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04/02/2019
Esse post é assinado por Carlos Henrique Soares
40 Então Pedro pregou um longo sermão, falando a respeito de Jesus, procurando convencer todos os seus ouvintes a que se salvassem da maldade da sua nação.
41 E aqueles que acreditaram na pregação de Pedro foram batizados – ao todo uns 3. 000!
42 E uniram-se aos outros crentes na frequência regular às reuniões de ensino dos apóstolos, de Comunhão, e nas reuniões de oração.
43 Em todos eles havia um profundo respeito, e os apóstolos faziam muitos milagres.
44 Todos os crentes se reuniam constantemente e repartiam tudo uns com os outros,
45 vendendo suas propriedades e dividindo com os que tinham necessidade.
46 Regularmente eles adoravam juntos no templo todos os dias, reuniam-se em grupos pequenos nas casas para a Comunhão, e participavam das suas refeições com grande alegria e gratidão,
47 louvando a Deus. A cidade inteira tinha simpatia por eles, e cada dia o próprio Senhor acrescentava à igreja todos os que estavam sendo salvos. At 2.40-47
42 E uniram-se aos outros crentes na frequência regular às reuniões de ensino dos apóstolos, de Comunhão, e nas reuniões de oração. At 2.42
Consideremos algumas características da Igreja neste início:
Existem pessoas que estão longe de Deus e longe das pessoas. Outras estão perto de Deus e longe das pessoas. Outras estão longe de Deus e perto das pessoas. Devemos estar perto de Deus e perto das pessoas. Isto é Comunhão.
COMUNHÃO: – [do grego koinonia: ‘tendo em comum’ e do latim communione: ‘ter algo em comum’] Participação em comum; Participar das mesmas ideias, crenças e opiniões; Uniformidade (em ideias, opiniões, etc.); acordo, harmonia.
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Igualmente, porém, perseveravam “na comunhão”. Pedro havia falado somente da redenção e da conversão do indivíduo. De fato constitui um ato de cada pessoa dar meia-volta e deixar-se salvar, assumindo plena responsabilidade por sua decisão. Não se diz nenhuma palavra de que em seguida Pedro ainda teria falado a respeito de que agora tinham de permanecer juntos e ser bem fiéis comparecendo a todas as programações. Não se fazia campanha para fundar uma igreja nem havia sido deliberada a formação de uma associação dos que creem em Jesus. Tudo isso era desnecessário, porque “perseveravam na comunhão”. Com muita naturalidade eram atraídos uns pelos outros. Não havia quem quisesse ficar sozinho agora.
Essa comunhão não é apenas espiritual e edificante, mas uma comunhão de vida concreta. Isso se expressa no “partir do pão”. A princípio a palavra refere-se simplesmente à refeição conjunta, que segundo o costume judaico é iniciada com o partir e partilhar do pão (At 20.11; 27.35; Mt 14.19; 15.36; Lc 24.30,35).
Tomavam a refeição juntos, obviamente, como diz o v. 46, em grupos nas casas. Nesse contexto a comunhão podia tornar-se concreta na partilha e na doação. Contudo, segundo At 20.7 podemos pressupor que Lucas já via diante de si, no “partir do pão”, simultaneamente a celebração da ceia do Senhor.
Essa celebração resultava da refeição conjunta – exatamente como na instituição pelo próprio Jesus – e acontecia vivamente bem longe de altar, liturgia e sacerdócio, nas casas e refeições caseiras. Era assim que ainda acontecia até mesmo na igreja de gentios de Corinto, como mostra 1Co 11.17-34.
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Mas se estivermos vivendo na luz da presença de Deus, tal como Cristo, então temos alegria e uma comunhão maravilhosa uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado. 1 Jo 1.7
Agora se torna compreensível por que João afirma que nesse andar na luz também se obtém a “comunhão uns com os outros”. A princípio, de fato o oposto parece ser verdade. Será que não nos refugiamos na escuridão justamente para que os outros não se assustem com nossos pecados e nos repudiem? Acaso não se rompe a comunhão quando o pecado vem à luz? No entanto, quando ocultamos a verdade de nossa vida, a comunhão já está destruída. Estamos separados dos outros por temor e constrangimento, sensíveis e desconfiados em nossa conduta. Em contrapartida, quando temos a coragem de mostrar nossa vida sob luz total pode despertar em outros uma maravilhosa confiança. No entanto, notemos também que não se trata de exibir o pecado em si, mas de testemunhar da experiência do perdão purificador de Deus! Essa experiência abre corações e conduz para um convívio franco, livre e alegre.
Por Carlos Henrique Soares
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