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25/12/2019
Este post é assinado por Mirtes Ester
“Disse-lhe Natanael: Pode vir alguma coisa boa de Nazaré? Disse-lhe Filipe: Vem e vê”. (João 1.46)
João 9.9-11; 24,25
Uns diziam: É este. E outros: Parece-se com ele. Ele dizia: Sou eu.
Diziam-lhe, pois: Como se te abriram os olhos?
Ele respondeu e disse-lhes: O homem chamado Jesus fez lodo, e untou-me os olhos, e disse-me: Vai ao tanque de Siloé e lava-te. Então, fui, e lavei-me, e vi.
Chamaram, pois, pela segunda vez o homem que tinha sido cego e disseram-lhe: Dá glória a Deus; nós sabemos que esse homem é pecador.
Respondeu ele, pois, e disse: Se é pecador, não sei; uma coisa sei, e é que, havendo eu sido cego, agora vejo.
Queridos irmãos (ãs), Graça e Paz!
Após 3 meses de estudos científicos, filosóficos e teológicos, chegamos ao final desta revista.
E finalizamos este trimestre, abordando um tema de suma importância para a apologética cristã, a “experiência cristã”.
“Não é raro escutar de ateus e cristãos a mesma confusão quando o assunto é espiritualidade”. (ULTIMATO, 2017)
“Do ambiente de trabalho às aulas de ioga, confundimos intimidade com intimismo, espiritualidade com espiritualização e falamos na busca pelo “transcendente”, seja lá o que isso signifique”. (ULTIMATO, 2017).
Porém, não existe espiritualidade cristã sem cruz.
“A espiritualidade verdadeira, bíblica, reconhece a centralidade da cruz e é bem diferente da espiritualidade narcisista do “bem-estar consigo mesmo”. (ULTIMATO, 2017).
Ao analisarmos o cristianismo nestes dois últimos milênios, veremos todas as mudanças sociais, econômicas e espirituais que o cristianismo trouxe para a humanidade.
“Os surgimentos dos hospitais e das universidades na Idade Média, a maioria fundados por cristãos com propósitos cristãos; a alfabetização e o ensino para o povo; […] os direitos civis e a abolição da escravatura”. (INSTITUTO CRISTÃO DE PESQUISAS)
As contribuições foram imensas na valorização da mulher, na luta contra o infanticídio, contra a escravidão, e em tantos outros setores. Mas em especial, e logicamente, na salvação e transformações de incontáveis vidas.
“Encontros com Jesus são transformadores. Constatamos isso não só pela experiência e testemunho pessoal de tantas pessoas que relatam como suas vidas mudaram completamente depois de conhecerem a Jesus e se converterem, mas também pelos relatos bíblicos de pessoas que abandonaram tudo para seguir a Jesus. Embora todo aquele que crê em Jesus tenha tido, de algum modo ou outro, um encontro com Jesus, sua palavra, sua igreja ou seus ensinamentos, é verdade que alguns desses encontros ou conversões são mais dramáticos – muitas vezes, pelo fato de a pessoa ter vivido em deliberada rebeldia contra Deus, religião, igreja e a Bíblia, e depois do encontro sua vida ter mudado radicalmente”. (LANE, 2017)
“Porém, nem todo seguidor de Jesus passou por um divisor de águas tão nítido e marcante em sua vida”.
“Outros tantos também não tiveram uma transição muito tranquila – talvez, esses passaram por muitas lutas até finalmente encontrar a paz no relacionamento com Jesus”. (LANE, 2017)
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Em Mateus, capítulo 13, versículos 3 ao 9, lemos:
“E falou-lhe de muitas coisas por parábolas, dizendo: Eis que o semeador saiu a semear. E, quando semeava, uma parte da semente caiu ao pé do caminho, e vieram as aves e comeram-na; e outra parte caiu em pedregais, onde não havia terra bastante, e logo nasceu, porque não tinha terra funda. Mas, vindo o sol, queimou-se e secou-se, porque não tinha raiz. E outra caiu entre espinhos, e os espinhos cresceram e sufocaram-na. E outra caiu em boa terra e deu fruto: um, a cem, outro, a sessenta, e outro, a trinta. Quem tem ouvidos para ouvir, que ouça”.
“O solo pedregoso, raso representa algumas “pregações evangelísticas, que não consistem em outra coisa senão em um apelo para decisão com pouquíssima, ou nenhuma pregação do evangelho e pouca, ou nenhuma, argumentação com o povo a respeito das Escrituras, à maneira dos apóstolos”. (MOISÉS – CPAD, grifo nosso)
“A mesma tendência é evidente na atual busca de experiências emocionais, vividas de primeira mão, e na exaltação da experiência como critério da verdade, ao passo que a verdade deveria ser sempre o critério da experiência”. (MOISÉS – CPAD)
“A verdade é que Deus nos fez criaturas, tanto emocionais, como racionais”.
“Não somos apenas mamíferos de sangue quente, mas seres humanos, capazes de sentimentos profundos de amor e de ira, de compaixão e de temor”. (MOISÉS – CPAD)
“Esta combinação verdadeira de intelecto e emoção deveria ser visível, tanto na pregação como na compreensão da Palavra de Deus”.
“Ninguém expressou isto melhor do que o Dr. Martyn Lloyd Jones, que bem define o que é pregação: “Lógica em fogo! Razão eloquente! São contradições?? Claro que não! Razão acerca da verdade tem de ser poderosamente eloquente, como você pode verificar no caso do apóstolo Paulo e de outros. É teologia em fogo. E uma teologia que não traz fogo (eu afirmo), é uma teologia defeituosa. Pregação é teologia vinda através de um homem em fogo” (Preaching and Preachers, Hodder & Stoughton 1971, p. 97)”. (MOISÉS – CPAD)
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Cristianismo não é uma religião, é um relacionamento.
“Religião se trata de homens e mulheres tentando abrir caminho até Deus por meio de boas ações e rituais religiosos”.
“Cristianismo é Deus vindo até nós por intermédio de Jesus Cristo nos oferecendo um relacionamento”.
E a ausência deste relacionamento tem sido uma triste realidade na vida de muitos que frequentam as igrejas nos dias atuais.
As razões são as mais diversas, tema este, porém, para uma outra lição.
São tempos de grandes colheitas, mas também de grandes perdas. Enquanto muitos entram pelas portas da frente, outros saem pelas portas do fundo.
São tantas pessoas que permanecem dentro de nossas igrejas doentes, enfermas, infrutíferas, traumatizadas, morrendo espiritualmente e por fim, desistindo da fé.
O fato de terem nascido dentro de um lar cristão, condicionados a frequentarem os cultos, os eventos, os ritos, não faz muita diferença no momento de decidirem a abandonar a igreja, principalmente os adolescentes e jovens.
Em uma pesquisa realizada pela Barna Group, concluíram que “a maioria dos jovens que foram criados na igreja não permanecem e isso tem sido encarado como uma “epidemia” por líderes religiosos”. (MUNDO CRISTÃO, 2019)
“De acordo com dados do Barna Group, 59% da geração Y (pessoas que nasceram entre 1980 e 1990) criados em uma igreja desistiram de continuar frequentando”. (MUNDO CRISTÃO, 2019)
Triste realidade.
E assim, alguns novos convertidos entregam suas vidas a Jesus, decidem se relacionar com Ele, e vivenciam chamados que muitos cristãos que estiveram naquela igreja ou ainda permanecem, nunca tiveram e certamente não terão.
Mirtes Ester
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