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Betel Adultos – 4º Trimestre de 2019 – 08-12-2019 – Lição 10: Bíblia: Infalível revelação de Deus

06/12/2019

Este post é assinado por Mirtes Ester

TEXTO ÁUREO

“A tua palavra é a verdade desde o princípio, e cada um dos teus juízos dura para sempre”. (Salmo 119.160)

TEXTO DE REFERÊNCIA

Sl 119.97-102 

Oh Quanto amo a tua lei! É a minha meditação em todo o dia!  

Tu, pelos teus mandamentos, me fazes mais sábio que meus inimigos, pois estão sempre comigo.  

Tenho mais entendimento do que todos os meus mestres, porque medito nos teus testemunhos.  

Sou mais prudente do que os velhos, porque guardo os teus preceitos.  

Desviei os meus pés de todo caminho mau, para observar a tua palavra.  

Não me apartei dos teus juízos, porque tu me ensinaste. 

OBJETIVOS DA LIÇÃO

  • Contestar aparentes erros das Escrituras Sagradas; 
  • Refutar aparentes contradições da Bíblia; 
  • Enfatizar a linguagem bíblica.

INTRODUÇÃO

Queridos irmãos (ãs), Graça e Paz!

A Revista Ultimato Online, publicou em seu site, no dia 15 de junho de 2016, o resultado da 4ª edição da pesquisa “Retratos da Leitura no Brasil”, uma pesquisa realizada pelo Instituto Pró-Livro e Ibope Inteligência, onde “50% das pessoas que não estão estudando e 31% dos estudantes entrevistados no Brasil, citaram a Bíblia Sagrada como o “gênero” de livro mais lido”.

Destacando assim, “o Livro Sagrado em primeiro lugar nas listas entre os “livros mais marcantes” e os “últimos livros mais lidos”, no Brasil.

Segundo a publicação, “este é o terceiro ano consecutivo em que a Bíblia aparece nesta colocação”. (ULTIMATO, 2016)

Porém, apesar da importância que a Bíblia Sagrada tem na vida das pessoas, tanto no Brasil quanto em todo o mundo, ela é frequentemente alvo de críticas e questionamentos, principalmente quanto a sua inerrância, autoridade, veracidade e infalibilidade.

Na 10ª lição deste trimestre, abordaremos questões que nos farão compreender sobre a infalibilidade dos manuscritos originais e as possibilidades de erros humanos, nas traduções, de escrita e de impressão, das cópias destes manuscritos.

1 – APARENTES ERROS DA BÍBLIA

De acordo com Geisler (2002, p. 124) “os críticos afirmam que a Bíblia está cheia de erros. Alguns até mencionam milhares de erros”. “Mas cristãos ortodoxos de todas as eras afirmaram que a Bíblia é infalível no texto original”. 

“Se ficamos perplexos por qualquer contradição aparente nas Escrituras”, Agostinho observou sabiamente, “não se pode dizer: Ό autor desse livro está errado’, e sim que o manuscrito está errado, ou a tradução está errada, ou não foi entendida”. (GEISLER, 2002, p. 124) 

“Nenhum erro que se estenda até o texto original da Bíblia foi comprovado”. (GEISLER, 2002, p. 124). Segundo o autor, “a Bíblia não pode errar” e assim, “o argumento de uma Bíblia sem erros (infalível) pode ser colocado na seguinte forma lógica: Deus não pode errar. A Bíblia é a Palavra de Deus. Logo, a Bíblia não pode errar”. 

“Logicamente, o argumento é válido. Então, se as premissas são verdadeiras, a conclusão também é. Se o Deus teísta existe […], então a primeira premissa é verdadeira. Pois o Deus infinitamente perfeito é onisciente não pode errar. As Escrituras testificam isso, declarando enfaticamente que “é impossível que Deus minta” (Hb 6.18). Paulo fala do “Deus que não mente” (Tt 1.2). Ele é um Deus que, mesmo quando somos infiéis, “permanece fiel, pois não pode negar-se a si mesmo” (2Tm 2.13). Deus é a verdade (Jo 14.6), e sua palavra também”. (GEISLER, 2002, p. 124-125) 

Jesus disse ao Pai: “a tua palavra é a verdade”, como lemos em João, capítulo 17, versículo 17: 

“Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade”. 

Em Salmos 119, versículo 160, o salmista exclamou: 

“A tua palavra é a verdade desde o princípio, e cada um dos teus juízos dura para sempre”. 

“Jesus, que é o Filho de Deus […], referiu-se ao A.T. como a “palavra de Deus” que “não pode ser anulada”, como se lê em João, capítulo 10, versículo 35: 

“Pois, se a lei chamou deuses àqueles a quem a palavra de Deus foi dirigida (e a Escritura não pode ser anulada)”. 

Paulo acrescentou, em 2 Timóteo, capítulo 3, versículo 16, que “Toda Escritura é inspirada por Deus”: 

“Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça”. 

A Escritura procede da boca de Deus (Mt 4.4), “apesar de autores humanos registrarem as mensagens”:

“porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo”. (2 Pedro 1.21)

1.1 – Erros das cópias dos originais das Sagradas Escrituras

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O escritor Scholz (2008, p. 19) fez a seguinte ilustração:

“Um livro de nossos dias, caso tiver um erro de grafia em determinado lugar, mostrará esse erro em todas as cópias impressas. Caso se fizer uma segunda edição, será possível corrigir o erro e todas as cópias impressas apresentarão a referida correção. Com as cópias antigas da Bíblia a realidade é bem diferente. Acontece que cada cópia manuscrita era uma nova edição do texto. E como a cópia era feita à mão, por escribas ou copistas que eram seres humanos como nós (e, muitos deles, também teólogos), era inevitável que erros de cópia fossem entrando no texto durante o processo de transmissão do mesmo. Assim, no NT, existem milhares de pontos de variação, considerados todos os manuscritos”. (SCHOLZ, 2008, p. 19) 

Portanto, de todos as cópias dos manuscritos “não há dois manuscritos que sejam totalmente idênticos, salvo, talvez, os minúsculos fragmentos”. (SCHOLZ, 2008, p. 19)

Mas, segundo o autor “graças a Deus, a maioria dessas variações (seguramente mais de 95% dos casos) é irrelevante quanto à doutrina ou ensino do NT”. (SCHOLZ, 2008, p. 19) 

Em outras palavras, são fáceis de explicar e são corrigidos pela ciência da crítica textual”. (SCHOLZ, 2008, p. 19) 

E o autor cita alguns exemplos, como: a troca da ordem das palavras: Cristo Jesus ou Jesus Cristo, a “substituição de uma palavra por um sinônimo (louvando em lugar de cantando), da confusão entre nós e vós, e assim por diante”. (SCHOLZ, 2008, p. 19) 

“É claro que algumas dessas variações se refletem em traduções diferentes. Segundo os editores de O Novo Testamento Grego, 1438 variantes afetam a tradução, umas mais, outras menos. Entretanto, nenhuma doutrina cristã está em jogo ou é posta em dúvida por diferenças de texto. Qualquer que seja a linha seguida pelo intérprete, isto é, a adoção do texto crítico ou a preferência pelo ―texto recebido, essa decisão por si só não resulta numa teologia diferente”. (SCHOLZ, 2008, p. 19) 

O escritor Geisler (2002, p. 130) frisa que “Deus pronunciou apenas o texto original da Escritura, não as cópias. Então, apenas o texto original é livre de erros”. 

“A inspiração não garante que toda cópia seja infalível, principalmente cópias feitas de cópias feitas de cópias feitas de cópias (v. Novo Testamento, manuscritos do; Antigo Testamento, manuscritos do). Portanto, devemos esperar que erros pequenos sejam encontrados em cópias dos manuscritos”. (GEISLER, 2002, p. 130)

1.2 – Aparentes erros ao citar datas

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Segundo o comentarista Champlin (2001, p. 593), “todos os calendários dos povos antigos estavam baseados em observações astronômicas, embora os sistemas dai resultantes variassem”. 

“Os modernos calendários geralmente dependem do ano-solar, ou seja, o tempo em que a terra dá um giro completo em tomo do sol. Como esse tempo envolve um resto em horas, minutos e segundos, nosso ano solar precisa de um ajuste de quatro em quatro anos, em que um dia é acrescentado no mês de fevereiro, e também de um outro ajuste, mais raro, para compensar a defasagem”. (CHAMPLIN, 2001, p. 593) 

De acordo com o autor “houve um desses ajustes no tempo do imperador Júlio César, no ano de 46 A.C., com a intercalação de 67 dias, entre os meses de novembro e dezembro”.

Isso deu origem ao calendário juliano. Mas, no século XVI (582), houve um novo ajuste, começando então o calendário gregoriano, que foi adotado por países católicos e protestantes”. 

“Israel seguia e segue o sistema lunissolar, com um ano de doze meses, de 29 ou 30 dias, alternadamente, ‘e o acréscimo periódico de um mês. Todavia, ao que parece, Israel não desconhecia o ano solar. A comunidade de Qumran seguia um calendário de doze meses, de trinta dias, com um dia suplementar a cada três meses. Isso fazia com que os anos começassem sempre no mesmo dia da semana-talvez uma quarta-feira-e as próprias festas religiosas sempre caiam no mesmo dia do mês, e também no mesmo dia da semana. Há quem pense que Jesus seguia esse calendário, o que poderia explicar a diferença de data da última Ceia, entre os evangelhos sinôpticos e o de João. Jesus teria seguido esse calendário na observância da última páscoa, ao passo que as autoridades religiosas de Jerusalém seguiam o calendário lunissolar. Todavia, isso é pura especulação, nada havendo para provar tal assertiva”. (CHAMPLIN, 2001, p. 593) 

E assim, “o calendário judaico envolvia dois anos concorrentes, a saber”: 

“O ano religioso, que começava na primavera, com o mês de Nisã, e o ano civil, que começava no outono, com o mês de Tisri. O ano religioso foi instituído por Moisés, após o êxodo. Consiste em doze ou treze meses lunares de 29-112 dias cada. O ano civil é mais antigo, computado supostamente desde a criação, que tradicionalmente ocorreu no outono (3760 A.C.)”. (CHAMPLIN, 2001, p. 595) 

“Tornou-se popular a partir do século 111 D.e. que o ano civil era observado pelo antigo povo de Israel torna-se evidente no preceito mosaico, que diz”: 

“Guardarás a festa da sega dos primeiros frutos do teu trabalho, que houveres semeado no campo, e a festa da colheita, à saída do ano, quando recolheres do campo o fruto do teu trabalho” (Êxo. 23:16). Os babilônios e os egípcios criaram o mês intercalado, a fim de ajustar o ano solar ao ano lunar. Os anos bissextos dos judeus, com seu ciclo de 19 anos foram fixados, com adição de um décimo terceiro mês nos anos terceiro, sexto, nono, décimo primeiro, décimo quarto, décimo sétimo e décimo nono. (CHAMPLIN, 2001, p. 595)

1.3 – Aparentes erros ao mencionar números

Mirtes Ester

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