Buscar no blog

Betel Adultos – 4º Trimestre 2024 – 24-11-2024 – Lição 8 – Não adulterarás: uma obrigação moral para a santidade e a preservação da família

22/11/2024

Evangelista Cláudio Roberto de Souza

TEXTO ÁUREO

Mateus 5:28 

28 Eu porém, vos digo que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar já em seu coração cometeu adultério com ela. (ARC)

TEXTOS DE REFERÊNCIA

Deuteronômio 22:22-24 

22 Quando um homem for achado deitado com mulher casada com marido, então, ambos morrerão, o homem que se deitou com a mulher e a mulher; assim, tirarás o mal de Israel.

23 Quando houver moça virgem, desposada com algum homem, e um homem a achar na cidade e se deitar com ela,

24 então, trareis ambos à porta daquela cidade e os apedrejareis com pedras, até que morram; a moça, porquanto não gritou na cidade, e o homem, porquanto humilhou a mulher do seu próximo; assim, tirarás o mal do meio de ti. (ARC) 

OBJETIVOS DA LIÇÃO

  • Mostrar aspectos essenciais do sétimo mandamento; 
  • Expor a abordagem feita por Jesus acerca do adultério; 
  • Explicar o objetivo do sétimo mandamento.

INTRODUÇÃO

Olá, irmãos(ãs), paz do Senhor.

Hoje iremos estudar o sétimo mandamento, que diz: “Não adulterarás” (Êxodo 20:14). Este mandamento reflete a santidade e a aliança que Deus estabeleceu para o casamento, um relacionamento que simboliza a fidelidade do próprio Deus ao Seu povo. Em contraste com a cultura atual, que frequentemente banaliza o casamento e normaliza a infidelidade, este mandamento age como um freio contra o adultério, uma das principais causas do divórcio. Este pecado não apenas destrói lares, mas é profundamente repudiado por Deus, pois fere os valores de fidelidade, amor e compromisso que são a base de um casamento saudável e de uma sociedade ordenada. Entender e aplicar este mandamento é essencial para resgatar a visão divina para a família e para a santidade relacional.

Vamos ao estudo…

1 – ASPECTOS DO SÉTIMO MANDAMENTO

O sétimo mandamento, “Não adulterarás” (Êxodo 20:14), é uma expressão clara do desejo de Deus em proteger a santidade do casamento, que é a base do equilíbrio da família e, por consequência, da sociedade. O mandamento não apenas proíbe o adultério, mas também aponta para um compromisso de fidelidade entre os cônjuges, refletindo a aliança de Deus com Seu povo. Ao salvaguardar o casamento, como mencionado pelo bispo Samuel Ferreira, este mandamento promove um ambiente de confiança, estabilidade e amor, essencial para o crescimento saudável dos filhos e para a harmonia social. Além disso, ao chamar os indivíduos à santidade, ele nos lembra de que a fidelidade conjugal não é apenas um pacto humano, mas um reflexo da fidelidade divina, um modelo a ser seguido em todas as nossas relações.

1.1 – Uma definição de adultério

O Significado de Adulterar

Adulterar significa corromper ou alterar algo puro e original, deturpando seu propósito. No contexto conjugal, refere-se à quebra do voto de fidelidade matrimonial ao envolver-se em relações extraconjugais. Segundo Wayne Grudem, no livro Ethics for a Brave New World (Crossway, 1995), o adultério é mais do que um ato físico; é uma transgressão espiritual que quebra a aliança estabelecida por Deus no casamento. Ele afirma que “o adultério não apenas destrói a confiança entre cônjuges, mas também despreza a fidelidade de Deus, que deve ser refletida na união matrimonial” (p. 145). Assim, adulterar é um ato que destrói a essência da aliança e ofende o propósito divino para o matrimônio.

Exemplos de Adulteração e a Comparação com o Adultério

Adulteração ocorre quando algo é falsificado ou corrompido, como alimentos misturados com substâncias impróprias, combustíveis adulterados com solventes ou medicamentos falsificados. Esses produtos perdem sua pureza e causam prejuízo ao consumidor. De forma análoga, o adultério é a falsificação do relacionamento matrimonial, que deveria ser exclusivo e santo. John Stott, em As Mensagens do Sermão do Monte (Vida Nova, 1984), compara a adulteração no casamento com o desvio moral que trai a essência do amor verdadeiro. Ele escreve: “Assim como um alimento adulterado pode ser venenoso, o adultério é uma corrupção que envenena a alma, a família e a sociedade” (p. 105).

O Adultério no Contexto Bíblico-Espiritual

Biblicamente, adulterar não se limita a traições conjugais, mas também inclui a corrupção da verdade divina. Em 2 Coríntios 4:2, Paulo afirma: “Antes, renunciamos às coisas ocultas e vergonhosas, não andando com astúcia, nem falsificando a palavra de Deus…”. A adulteração espiritual ocorre quando a doutrina é distorcida para justificar práticas erradas, substituindo a pureza do Evangelho pela mentira. Comentando este texto, Charles Hodge, em Commentary on the Second Epistle to the Corinthians (Eerdmans, 1980), enfatiza que “falsificar a Palavra é prostituir a verdade divina para ganhos pessoais ou conveniências culturais” (p. 75).

Pedro também condena tal prática em 1 Pedro 2:2, ao instruir os cristãos a desejarem o leite puro da Palavra para o crescimento espiritual. Ao adulterar a doutrina, a essência da verdade é comprometida, levando as pessoas à perdição. Segundo Matthew Henry, em seu comentário bíblico (Matthew Henry’s Commentary on the Whole Bible, Hendrickson, 1991), “quando adulteramos a Palavra de Deus, tornamo-nos culpados de desonrar o Deus que é a fonte de toda verdade” (p. 1356). Assim, o adultério espiritual é um pecado contra a pureza da doutrina e a santidade de Deus.

O Adultério e a Santidade do Casamento

O adultério é um ataque direto à santidade do casamento, uma instituição estabelecida por Deus. Quando consumado, ele quebra o laço sagrado que une os cônjuges, comprometendo a confiança e o amor. Dietrich Bonhoeffer, em Ethics (Simon & Schuster, 1995), explica que “o adultério não é apenas um pecado contra o cônjuge, mas também contra Deus, que santificou a união matrimonial” (p. 135). Isso reflete a gravidade do pecado, pois a infidelidade simboliza o desprezo pelo modelo de aliança e fidelidade que Deus deseja.

A Importância do Sétimo Mandamento

O sétimo mandamento é vital porque protege os valores fundamentais da família e da sociedade. Em uma cultura marcada pela perversidade, ele nos chama à fidelidade e à pureza. Conforme Philip Graham Ryken afirma em Written in Stone (Crossway, 2002), “quando o adultério é permitido ou tolerado, a desintegração social inevitavelmente segue, pois a família é a base de toda a ordem social” (p. 102). Este mandamento mantém os alicerces do casamento e combate as forças destrutivas da imoralidade.

Consequências da Infidelidade Conjugal

A infidelidade conjugal é um dos principais fatores do divórcio. Segundo dados do IBGE de 2023, aproximadamente 40% dos divórcios no Brasil estão associados à traição. Além disso, a infidelidade está ligada ao aumento de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), que crescem em 5% ao ano, conforme relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS). Mais que consequências físicas e legais, a infidelidade destrói famílias, desestabiliza comunidades e afronta a Deus. Segundo John Piper, em This Momentary Marriage (Crossway, 2009), “a traição conjugal é uma afronta ao caráter fiel de Deus e uma rejeição de Seu plano para o casamento” (p. 128). Assim, a infidelidade não apenas afeta indivíduos, mas também reflete a decadência moral de uma sociedade que se distancia de Deus.

1.2 – A natureza do mandamento

A Natureza do Sétimo Mandamento para Israel

O sétimo mandamento, “Não adulterarás” (Êxodo 20:14), foi dado a Israel como uma forma de preservar a santidade do casamento e proteger a aliança divina que sustentava a sociedade. Para os israelitas, o casamento não era apenas uma relação humana, mas uma instituição sagrada estabelecida por Deus. Conforme Levítico 20:10, tanto o homem quanto a mulher, envolvidos no adultério eram condenados à morte, porque o ato era considerado uma violação direta da lei de Deus e um desprezo pela aliança com Ele. Segundo John Oswalt, em Theology of the Pentateuch (IVP, 2009), “o adultério era uma quebra da ordem divina, desrespeitando o pacto que Deus tinha com Seu povo, sendo um pecado com implicações sociais e espirituais” (p. 85). 

Contraste com Outras Civilizações Orientais

Em muitas civilizações do Oriente Médio antigo, como na Babilônia e na Assíria, o adultério era tratado de maneira desigual. Na maior parte dos casos, apenas a mulher era punida, geralmente com a morte, pois era vista como propriedade do marido. O Código de Hamurabi, por exemplo, estabelecia penas severas para mulheres adúlteras, enquanto os homens eram frequentemente isentos de punição. Em contraste, no sistema de justiça israelita, baseado nos princípios de Deus, a sentença de morte era aplicada tanto ao homem quanto à mulher, como está escrito em Levítico 20:10: “Se um homem adulterar com a mulher do seu próximo, serão mortos, tanto o adúltero como a adúltera”. Esse tratamento equitativo refletia a visão de que ambos tinham responsabilidade moral diante de Deus. Segundo Walter Kaiser, em Toward Old Testament Ethics (Zondervan, 1991), “o sétimo mandamento não apenas preservava a instituição familiar, mas também reafirmava a igualdade moral de todos diante da lei de Deus” (p. 210).

O Adultério como Desacato a Deus

Como vimos, em Israel, o adultério não era apenas uma violação do cônjuge traído, mas um desacato direto a Deus, que havia instituído a família como base da sociedade. Ezequiel 16:38-40 utiliza imagens vívidas para descrever o julgamento de Deus contra o adultério, comparando-o à infidelidade espiritual de Israel. A severidade da punição enfatizava que o casamento era uma aliança sagrada que refletia o relacionamento entre Deus e Seu povo. Segundo Christopher Wright, em Old Testament Ethics for the People of God (IVP, 2004), “o adultério era visto como uma ofensa contra a santidade de Deus, comprometendo a aliança divina e trazendo julgamento não apenas ao indivíduo, mas à comunidade como um todo” (p. 120). Assim, a legislação de Israel transcendia as normas culturais da época, elevando o casamento a uma posição de honra e santidade.

Costumes e Tratamento do Adultério

Os costumes da época reforçavam a ideia de que o adultério era uma violação grave não apenas pessoal, mas comunitária. Enquanto outras culturas tratavam o adultério como uma questão de propriedade, a legislação israelita o considerava um pecado contra Deus. A sentença igual para homens e mulheres demonstrava a justiça divina e visava preservar a pureza da comunidade. Além disso, a prática de apedrejamento, descrita em Levítico e Deuteronômio, servia como um ato público que reforçava a seriedade do mandamento. Segundo Gordon Wenham, em The Book of Leviticus (Eerdmans, 1979), “a execução pública enfatizava a necessidade de purgar o mal do meio do povo de Deus, protegendo a comunidade da corrupção moral” (p. 275).

O Sétimo Mandamento e o Juízo Divino sobre Israel

A quebra do sétimo mandamento era vista como uma ofensa contra toda a nação de Israel porque o pacto com Deus era comunitário. Quando um indivíduo pecava, especialmente em questões morais, toda a comunidade ficava exposta ao juízo divino. Este princípio está implícito em textos como Josué 7, que relata o pecado de Acã e as suas consequências para Israel. Assim, a liderança tratava o adultério com celeridade e urgência, sabendo que a pureza da nação estava em jogo. Segundo Bruce Waltke, em An Old Testament Theology (Zondervan, 2007), “a aliança de Israel era um pacto corporativo, e qualquer violação moral ameaçava a santidade do povo como um todo” (p. 515). Desta forma, a aplicação rigorosa da lei era essencial para manter a aliança com Deus e evitar o juízo sobre a nação inteira.

1.3 – A punição do mandamento

A Família na Época da Lei Mosaica

A sociedade israelita durante a Lei Mosaica era predominantemente patriarcal, onde a figura masculina exercia autoridade sobre a família, e os laços familiares estavam profundamente conectados à herança e à preservação da linhagem. A poligamia era uma prática aceita, embora fosse contrária ao plano original de Deus descrito em Gênesis 2:24, onde “um homem deixará seu pai e sua mãe, e se unirá à sua mulher, e eles se tornarão uma só carne”. Essa prática refletia mais as concessões culturais da época do que o ideal divino. Segundo Gordon Wenham, em Word Biblical Commentary: Genesis (Zondervan, 1987), “a poligamia era tolerada como uma forma de proteção social, mas frequentemente resultava em conflitos e divisões familiares, revelando suas consequências negativas” (p. 100).

Apesar disso, a família israelita era uma unidade central para a sociedade e para o relacionamento com Deus. A Lei Mosaica enfatizava o papel da família como guardiã da fé e da moralidade, transmitindo os mandamentos de Deus às gerações futuras (Deuteronômio 6:6-7). A organização familiar era também uma expressão do pacto de Israel com Deus, funcionando como base para a estrutura social e religiosa. Segundo Christopher Wright, em The Mission of God (IVP Academic, 2006), “o modelo familiar israelita visava refletir a aliança com Deus, em que a fidelidade e a ordem eram essenciais para a estabilidade da nação” (p. 230).

O Sétimo Mandamento como Limitador na Poligamia

Mesmo em um contexto em que a poligamia era permitida, o sétimo mandamento agia como um limitador para os impulsos sexuais, estabelecendo que as relações conjugais deveriam ser mantidas dentro do respeito e da fidelidade, conforme explica o bispo Samuel Ferreira. Embora um homem pudesse ter várias esposas, cada relacionamento devia ser baseado em compromisso e responsabilidade. Essa restrição impunha limites à licenciosidade, preservando a dignidade de todas as partes envolvidas. Walter Kaiser, em Toward Old Testament Ethics* (Zondervan, 1991), aponta que “o sétimo mandamento não legitimava a poligamia, mas impunha responsabilidades éticas aos relacionamentos existentes, protegendo as mulheres da exploração” (p. 240).

O respeito às esposas era garantido por leis específicas, como em Êxodo 21:10, onde é ordenado que um homem não negligencie as necessidades de sua esposa, mesmo que se case com outra. Este princípio mostrava que, embora o ideal divino fosse o casamento monogâmico, Deus estabeleceu diretrizes para proteger a mulher em contextos culturais adversos. John Goldingay, em Old Testament Theology: Israel’s Life (IVP Academic, 2009), afirma que “Deus trabalhou com a realidade social de Israel, mas sempre apontando para um padrão mais elevado de relacionamento” (p. 345).

Casamento como Condição para Relações Permitidas

Mesmo em um contexto poligâmico, um homem deveria formalizar um casamento para que o relacionamento fosse permitido. Essa prática se baseava na ideia de que as uniões precisavam ser legitimadas, o que contrastava com outras culturas orientais, onde a mulher era tratada como propriedade. Em Israel, no entanto, o casamento era uma expressão da aliança com Deus, sendo regulamentado por princípios morais elevados. Conforme já vimos, Levítico 20:10 reforça que a infidelidade no casamento não era apenas um crime contra o cônjuge, mas uma ofensa à aliança divina. Segundo Gordon J. Wenham, em The Book of Leviticus (Eerdmans, 1979), “o casamento em Israel era um reflexo da fidelidade de Deus ao Seu povo, e a poligamia regulamentada era uma concessão à dureza do coração humano” (p. 125).

A Punição para a Quebra do Sétimo Mandamento

A punição para a quebra do sétimo mandamento era severa, visando erradicar a perversão do meio do povo. Tanto o homem quanto a mulher pegos em adultério eram condenados à morte por apedrejamento, como descrito em Levítico 20:10 e Deuteronômio 22:22. O objetivo dessa punição era preservar a pureza moral da comunidade e servir como um alerta público contra a transgressão. Segundo Bruce Waltke, em An Old Testament Theology (Zondervan, 2007), “o apedrejamento não era apenas um ato de justiça, mas também uma declaração da santidade de Deus e da seriedade do pecado” (p. 400).

Exemplos como o caso de Davi e Bate-Seba (2 Samuel 11) mostram como o adultério não apenas viola a lei divina, mas também causa destruição social e espiritual. Embora Davi tenha sido poupado da pena de morte, as consequências de seu pecado afetaram gravemente sua família e seu reinado. Esse relato sublinha a gravidade do adultério e a necessidade de santidade no casamento. Walter Kaiser observa que “a misericórdia de Deus no caso de Davi destaca o equilíbrio entre justiça e graça no coração da lei” (Toward Old Testament Ethics, p. 245).

A Abrangência do Sétimo Mandamento

O sétimo mandamento não se limita a proibir apenas o adultério, mas se estende a toda forma de imoralidade sexual. A fornicação, ou relações sexuais fora do casamento, é igualmente condenada, pois viola o plano de Deus para a pureza (1 Coríntios 6:18). A pornografia, embora não mencionada diretamente na Bíblia, é um ataque à santidade e à dignidade humanas, promovendo desejos pecaminosos e distorcendo a visão de Deus sobre a sexualidade (Mateus 5:28). A devassidão sexual, incluindo práticas imorais e licenciosas, é consistentemente repudiada como uma afronta à santidade divina (Efésios 5:3).

Segundo Christopher Wright, em Old Testament Ethics for the People of God (IVP, 2004), “o sétimo mandamento reflete o caráter santo de Deus, exigindo que Seu povo viva em conformidade com padrões de pureza e fidelidade” (p. 135). Assim, a abrangência do mandamento reforça a necessidade de combater todas as formas de imoralidade, promovendo uma vida que glorifique a Deus em todos os aspectos.

2 – A ABORDAGEM DE JESUS ACERCA DO ADULTÉRIO

Evangelista Cláudio Roberto de Souza

Para continuar lendo isso, clique em CLIQUE AQUI e escolha um dos nossos planos!  

É com muita alegria que nos dirigimos a você informando que a EBD Comentada já está disponibilizando os planos de assinaturas para que você possa continuar a usufruir de nossos conteúdos com a qualidade já conhecida e garantida.

Informamos também que apoiamos o seguinte trabalho evangelístico:

  • SENAMI (Secretária Nacional de Missões)  – Por meio de parceria auxiliamos o pastor/missionário Osvair Braga, família e sua equipe de missões na Venezuela;

CLIQUE AQUI  para ser nossa parceria e continuar consultando a lição conosco…

Deus lhe abençoe ricamente!!!

Equipe EBD Comentada

Postado por ebd-comentada


Acesse os esboços por categorias


Copyright Março 2017 © EBD Comentada