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Betel Adultos – 4º Trimestre 2023 – 29-10-2023 – Lição 5 – O verdadeiro discípulo depende inteiramente de Cristo

29/10/2023

Evangelista Leonardo Novais de Oliveira

TEXTO ÁUREO

“Temos, porém, esse tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós.” (2 Co 4.7)

TEXTOS DE REFERÊNCIA

Josué 7.2-5 

2 Enviando, pois, Josué, de Jericó, alguns homens a Ai, que está junto a Bete-Áven, da banda do oriente de Betel, falou-lhes, dizendo: Subi e espiai a terra. Subiram, pois, aqueles homens e espiaram a Ai. 

3 E voltaram a Josué e disseram-lhe: Não suba todo o povo; subam alguns dois mil ou três mil homens a ferir a Ai; não fatigues ali a todo o povo, porque poucos são os inimigos. 

4 Assim, subiram lá do povo alguns três mil homens, os quais fugiram diante dos homens de Ai. 

5 E os homens de Ai feriram deles alguns trinta e seis, e seguiram-nos desde a porta até Sebarim, e feriram-nos na descida; e o coração do povo se derreteu e se tornou como água. 

OBJETIVOS DA LIÇÃO

  • Ensinar que as qualidades humanas são insuficientes. 
  • Expor o conceito bíblico de autoridade. 
  • Mostrar que fraco é quem não se submete a Deus.

INTRODUÇÃO

Olá, irmãos(ãs), paz do Senhor.

Os seres humanos são diferentes dos outros mamíferos em um aspecto interessante, pois quando nascemos somos completamente dependentes de nossos pais ao contrário de outros animais que já nascem com um instinto de sobrevivência.

Em se tratando de dependência de Deus, precisamos compreender que, de certa forma, todos somos completamente dependentes dele, haja vista, não termos condição de criar nossa vida e fazer com que nosso organismo funcione sozinho, porém o Senhor nos criou com uma capacidade de desenvolvimento que nenhum outro ser possui.

Outro ponto importante que merece destaque é que nosso cérebro possui uma característica chamada neuroplasticidade, que é uma capacidade do sistema nervoso de  modificar sua estrutura e função em decorrência dos padrões de experiência, ou seja, não há limites para nosso cérebro assimilar o aprendizado.

Desta forma, somos uma máquina de aprender que depende inteiramente da nossa vontade e dedicação.

No cenário pentecostal existe uma confusão sobre a necessidade de nos prepararmos para a obra do Senhor, haja vista, muitos acreditarem que o Senhor não precisa daquilo que temos.

Ainda que os dons naturais presentes nos seres humanos tenham sido dados por Deus, o desenvolvimento destes é de nossa total responsabilidade.

O Senhor nos usa com aquilo que temos, quer seja pouco ou muito.

A Parábola dos Talentos expressa isto com muita praticidade.

“Porque isto é também como um homem que, partindo para fora da terra, chamou os seus servos, e entregou-lhes os seus bens, e a um deu cinco talentos, e a outro, dois, e a outro, um, a cada um segundo a sua capacidade, e ausentou-se logo para longe. E, tendo ele partido, o que recebera cinco talentos negociou com eles e granjeou outros cinco talentos. Da mesma sorte, o que recebera dois granjeou também outros dois. Mas o que recebera um foi, e cavou na terra, e escondeu o dinheiro do seu senhor. E, muito tempo depois, veio o senhor daqueles servos e ajustou contas com eles. Então, aproximou-se o que recebera cinco talentos e trouxe-lhe outros cinco talentos, dizendo: Senhor, entregaste-me cinco talentos; eis aqui outros cinco talentos que ganhei com eles. E o seu senhor lhe disse: Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor. E, chegando também o que tinha recebido dois talentos, disse: Senhor, entregaste-me dois talentos; eis que com eles ganhei outros dois talentos. Disse-lhe o seu senhor: Bem está, bom e fiel servo. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor. Mas, chegando também o que recebera um talento disse: Senhor, eu conhecia-te, que és um homem duro, que ceifas onde não semeaste e ajuntas onde não espalhaste; e, atemorizado, escondi na terra o teu talento; aqui tens o que é teu. Respondendo, porém, o seu senhor, disse-lhe: Mau e negligente servo; sabes que ceifo onde não semeei e ajunto onde não espalhei; devias, então, ter dado o meu dinheiro aos banqueiros, e, quando eu viesse, receberia o que é meu com os juros. Tirai-lhe, pois, o talento e dai-o ao que tem os dez talentos. Porque a qualquer que tiver será dado, e terá em abundância; mas ao que não tiver, até o que tem ser-lhe-á tirado. Lançai, pois, o servo inútil nas trevas exteriores; ali, haverá pranto e ranger de dentes.” (Mt 25.14-30 – ARC)

As parábolas são histórias contadas para exemplificar uma realidade espiritual e, neste caso, o Senhor a utiliza para ensinar que aquilo que recebemos como talentos ou dom natural foi dado por Deus para diversos propósitos e que a tarefa de cuidar ou fazer com que eles se multipliquem é de nossa inteira responsabilidade, além disto, aprendemos que o Senhor requererá de nós a correta utilização daquilo que recebemos.

Cada um dos discípulos de Jesus possuía capacitações diferentes e quando lemos a história contada pela Bíblia isto fica patente.

Paulo era poliglota, possuía um nível de conhecimento teológico amplo e uma capacidade de escrita avançada e por isso, escreveu 13 cartas, Pedro não tinha tanto conhecimento e por isso escreveu 2 cartas.

Paulo foi usado para alcançar os gentios e dentre eles, reis e governadores, pois sabia conversar e portar-se diante destas autoridades.

Sendo assim, a desculpa de que não precisamos investir no crescimento pessoal, profissional ou eclesiástico cai por terra e não deve ser utilizada.

Ainda que estejamos em pleno século XXI, ainda existem pessoas que acreditam que o obreiro não precisa se empenhar para conquistar conhecimento e nós, como professores de EBD, precisamos corrigir isto em sala de aula.

Então, por que a lição desta semana aborda a necessidade de dependermos do Senhor?

Porque precisamos aprender que devemos ser submissos e obedientes a Ele em tudo o que fizermos, deixando a arrogância e a prepotência que é comum àqueles que alcançam níveis muito altos de conhecimento e sucesso.

Um alto nível de conhecimento aliado à humildade e submissão, pode nos transformar em homens e mulheres tremendamente usados nas mãos do Senhor.

O apóstolo Paulo escreveu um texto sublime a respeito deste assunto em sua carta aos filipenses.

“Resta, irmãos meus, que vos regozijeis no Senhor. Não me aborreço de escrever-vos as mesmas coisas, e é segurança para vós. Guardai-vos dos cães, guardai-vos dos maus obreiros, guardai-vos da circuncisão! Porque a circuncisão somos nós, que servimos a Deus no Espírito, e nos gloriamos em Jesus Cristo, e não confiamos na carne. Ainda que também podia confiar na carne; se algum outro cuida que pode confiar na carne, ainda mais eu: circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; segundo a lei, fui fariseu, segundo o zelo, perseguidor da igreja; segundo a justiça que há na lei, irrepreensível. Mas o que para mim era ganho reputei-o perda por Cristo. E, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas estas coisas e as considero como esterco, para que possa ganhar a Cristo e seja achado nele, não tendo a minha justiça que vem da lei, mas a que vem pela fé em Cristo, a saber, a justiça que vem de Deus, pela fé; para conhecê-lo, e a virtude da sua ressurreição, e a comunicação de suas aflições, sendo feito conforme a sua morte; para ver se, de alguma maneira, eu possa chegar à ressurreição dos mortos.” (Fp 3.1-11 – ARC)

A explicação simples e direta deste texto é: “Tenho muita coisa, provavelmente estou entre os melhores da minha nação, mas vou colocar tudo nas mãos de Deus, depender Dele e me deixar ser guiado por onde Ele quer me levar”.

1 – A ILUSÃO DA FORÇA HUMANA

O apóstolo Paulo nos ensina que o corpo é tricotômico, ou seja, possui três partes.

“E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.” (1 Ts 5.23 – ARC) 

Temos um espírito e uma alma, que são as partes imateriais e um corpo que é a parte material e a medicina descobriu que as três partes precisam ser cuidadas para que tenhamos uma vida equilibrada e saudável.

Todas as vezes que nos dedicamos ao desenvolvimento anormal de uma só parte, teremos problemas, pois somos um conjunto.

Diferentemente do que muitos cristãos acreditam, usando erroneamente o texto de 1 Tm 4.8, o exercício físico é de extrema importância para alcançarmos o equilíbrio e aqueles que não se dedicam a ele, terão problemas de saúde de forma precoce.

O texto utilizado pelo autor da revista faz menção à conquista de Canaã e a derrota do povo de Deus após uma grande vitória, deixando claro que não fora o exército de Israel que vencera os habitantes de Jericó, mas a mão poderosa do Senhor e, ainda que algumas pessoas tenham dificuldades de interpretação, a leitura do capítulo 6 do livro de Josué deixa claro que a destruição da cidade começou com um milagre e não com a atuação dos guerreiros.

“Gritou, pois, o povo, tocando os sacerdotes as buzinas; e sucedeu que, ouvindo o povo o sonido da buzina, gritou o povo com grande grita; e o muro caiu abaixo, e o povo subiu à cidade, cada qual em frente de si, e tomaram a cidade.” (Js 6.20 – ARC)

É sobre este ponto que estudaremos nos subtópicos abaixo.

1.1 – Corpo físico

A história de Israel é repleta de ocasiões em que a força física daquele povo não seria suficiente para derrotar seus inimigos, além disso, em outros textos, a Bíblia nos mostra que o Senhor fez questão de usar situações para demonstrar claramente ao povo que a guerra não seria vencida com a força humana.

1 – GEDEÃO E A GUERRA DOS 300: Nos capítulos 6 a 8 do livro de Juízes, a Bíblia nos conta a história de Gideão e os 300 homens, ensinando-nos sobre o poder de Deus sobre qualquer tipo de ocasião. 

O exército de Gideão possuía 32 mil homens, mas o Senhor o exorta a escolher somente 300 para guerrear contra um exército de 135 mil soldados.

A Bíblia nos mostra que Gideão separou os 300 homens em três grupos. Depois, ele liderou um súbito ataque noturno que deixou os midianitas confusos e apavorados. Os israelitas faziam grande barulho tocando suas buzinas e gritando o famoso grito de guerra: “Espada do Senhor e de Gideão” (Juízes 7:20).

Com o exército inimigo desestabilizado e em fuga, Gideão o perseguiu e matou seus líderes e libertou Israel de seus opressores.

Não foi o físico quem ganhou esta batalha, mas foi o “braço de Deus”.

2 – A GUERRA DE JOSAFÁ CONTRA OS MOABITAS E OS AMONITAS E OS MORADORES DE SEIR: Josafá era um homem temente a Deus que promovera uma  grande reforma espiritual no meio do povo de Deus, exortando-os a buscar somente a Deus e a destruir os ídolos que outrora adoravam.

“E sucedeu que, depois disso, os filhos de Moabe, e os filhos de Amom, e, com eles, alguns outros dos amonitas vieram à peleja contra Josafá. Então, vieram alguns que deram aviso a Josafá, dizendo: Vem contra ti uma grande multidão dalém do mar e da Síria; e eis que já estão em Hazazom-Tamar, que é En-Gedi. Então, Josafá temeu e pôs-se a buscar o Senhor; e apregoou jejum em todo o Judá.” (2 Cr 20.1-3 – ARC)

O texto subsequente nos mostra que Josafá se prostrou diante de Deus em um lindo clamor, fazendo menção das promessas do Senhor aos antepassados e da confiança que possuía em Deus e, deixa claro que o Senhor o respondeu prontamente, usando um profeta.

“Então, veio o Espírito do Senhor, no meio da congregação, sobre Jaaziel, filho de Zacarias, filho de Benaías, filho de Jeiel, filho de Matanias, levita, dos filhos de Asafe, e Jaaziel disse: Dai ouvidos todo o Judá, e vós, moradores de Jerusalém, e tu, ó rei Josafá. Assim o Senhor vos diz: Não temais, nem vos assusteis por causa desta grande multidão, pois a peleja não é vossa, senão de Deus. Amanhã, descereis contra eles; eis que sobem pela ladeira de Ziz, e os achareis no fim do vale, diante do deserto de Jeruel. Nesta peleja, não tereis de pelejar; parai, estai em pé e vede a salvação do Senhor para convosco, ó Judá e Jerusalém; não temais, nem vos assusteis; amanhã, saí-lhes ao encontro, porque o Senhor será convosco.” (2 Cr 20.14-17 – ARC)

Fica evidente que o Senhor deu a eles as coordenadas para que conseguissem vencer a batalha, porém, as coordenadas diziam que eles não teriam que fazer nada.

A continuação deste texto nos mostra que o Senhor, de alguma forma, fez com que houvesse uma confusão e que os exércitos guerreassem contra eles mesmos e que se autodestruíssem.

“E aconselhou-se com o povo e ordenou cantores para o Senhor, que louvassem a majestade santa, saindo diante dos armados e dizendo: Louvai o Senhor, porque a sua benignidade dura para sempre. E, ao tempo em que começaram com júbilo e louvor, o Senhor pôs emboscadas contra os filhos de Amom e de Moabe e os das montanhas de Seir, que vieram contra Judá e foram desbaratados. Porque os filhos de Amom e de Moabe se levantaram contra os moradores das montanhas de Seir, para os destruir e exterminar; e, acabando eles com os moradores de Seir, ajudaram uns aos outros a destruir-se. Entretanto, chegou Judá à atalaia do deserto; e olharam para a multidão, e eis que eram corpos mortos, que jaziam em terra, e nenhum escapou.” (2 Cr 20.21-24 – ARC) 

Nesse outro caso, a força física de nada adiantaria, pois o exército era muito mais poderoso, por isso, o “braço do Senhor” lutou por Josafá.

É possível vencer uma batalha contra satanás com força física?

É claro que não e por isso, nunca podemos esquecer que muitas das guerras que enfrentamos é de cunho espiritual.

1.2 – A alma

De forma simples, a alma é a sede das emoções, ou seja, o lugar onde estão alojados nossas emoções e sentimentos.

As emoções são um padrão reativo complexo de curta duração pelo qual uma pessoa tenta lidar com uma situação que a afeta significativamente. Elas envolvem elementos comportamentais, experienciais, sociais e fisiológicos.

Do ponto de vista fisiológico, a emoção é a expressão de reações intensas e breves do organismo em resposta a um acontecimento. Essa reação foge ao controle do indivíduo, ou seja, ela não é intencional nem premeditada.

Existem emoções “básicas” ou fundamentais que abarcam a diversidade humana que são: raiva;  nojo; medo; alegria; tristeza; surpresa; desejo e esperança.

A classificação das emoções ocorre de acordo com o nível de consciência em que atuam e quão identificáveis são, tanto em relação a quem as sente quanto a quem está ao redor. Assim, seus tipos são:

  • Primárias: facilmente perceptíveis por aqueles ao redor — como nojo, surpresa, alegria;
  • Secundárias: menos visíveis, mas não passando completamente desapercebidas — ciúme, culpa, admiração;
  • De fundo: difíceis de detectar e identificar — tensão, angústia, calma, por exemplo.

Os sentimentos são uma experiência puramente mental e independente, caracterizada pela subjetividade e possibilidade de ser avaliada como prazerosa ou não. Eles são independentes de sensações, pensamentos ou imagens que os evocam.

Os sentimentos se referem à manifestações de nossos sentidos quando um órgão receptor recebe um estímulo interno ou externo.

Os sentimentos implicam em uma tentativa de encaixe de um acontecimento específico em um conjunto de experiências anteriores do sujeito. Ou seja, há um esforço de compreensão e integração por parte da pessoa.

O sentimento depende de uma construção mental complexa para existir, enquanto a emoção é completamente involuntária e imediata.

Sendo assim, emocionar-se é um processo desprovido da necessidade de haver um esforço cognitivo. Por outro lado, a base para sentir inclui a ativação de recursos, como memória, valores sociais e pessoais, raciocínio, imaginação e elaboração.

Concluindo, são as emoções que desencadeiam os sentimentos que, por sua vez, podem gerar outras reações emocionais, gerando um ciclo psicológico em que um origina o outro.

Quando a Bíblia cita o termo alma, ela está se referindo à condição humana relacionada à mente, à vontade e às emoções.

Como estudamos no tópico anterior, o Senhor deseja que todo o nosso ser (espírito, alma e corpo) seja controlado pelo Espírito Santo e santificados.

Os distúrbios emocionais que podem existir tem o poder de nos afetar por completo, ou seja, nas três partes que compõe nosso ser.

Desta forma, precisamos desenvolver a capacidade de deixar o Senhor controlar nossas emoções, levando-nos a um nível de crescimento extraordinário e a melhor maneira de fazê-lo é crescendo na graça e no conhecimento e permitindo que o Espírito Santo produza em nós o Fruto do Espírito.

É importante reforçarmos em sala de aula que a Bíblia menciona UM FRUTO, pois a palavra está no singular.

O fruto do espírito é uma manifestação espiritual que se traduz em vários tipos de comportamentos emocionais.

“Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.” (Gl 5.22 – ARC) 

Essas manifestações são opostas ao que a Bíblia chama de obras da carne ou concupiscências e deixa claro que os filhos de Deus devem manifestá-las. 

“Digo, porém: Andai em Espírito e não cumprireis a concupiscência da carne. Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne; e estes opõem-se um ao outro; para que não façais o que quereis.” (Gl 5.16,17 – ARC) 

Uma alma tomada pelo Senhor manifestará o fruto do Espírito e produzirá os mesmos comportamentos de Jesus.

Uma pergunta simples que fará muita diferença em sala de aula é: Por que não observamos as manifestações deste fruto em nossa vida com frequência?

Como cristãos pentecostais, deveríamos nos dedicar à produção do fruto do Espírito em nossa vida da mesma forma que buscamos os dons espirituais.

1.3 – O espírito

O espiritismo utiliza uma expressão interessante conhecida como “espírito evoluído”, para demonstrar que uma pessoa está em “um alto grau de desenvolvimento” e, de acordo com sua doutrina, as experiências de vidas passadas fazem com que o ser alcance tal nível.

Não existe esta teoria na Bíblia, haja vista, não existir a reencarnação, pois só morremos fisicamente uma vez (Hb 9.27).

A Bíblia nos mostra que existem três fases no processo de salvação, que são:

1 – Justificação: Fomos salvos da penalidade do pecado (Rm 8.1,2). 

2 – Santificação: Estamos sendo salvos do poder do pecado (2 Co 1.20-22). 

3 – Glorificação: Seremos salvos da presença do pecado (1 Co 15.51-53). 

A partir do momento em que aceitamos a Jesus como nosso Senhor e Salvador, o Espírito Santo passa a morar em nosso ser e por isso somos chamados filhos de Deus em um processo de adoção (1 Jo 3.1) e nossa natureza começa a ser transformada.

Desta forma, nos tornamos o templo do Espírito, conforme Paulo escreveu aos coríntios.

“Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?” (1 Co 3.16 – ARC)

É este Espírito que fará em nós a transformação mencionada na Bíblia Sagrada, ou seja, o Espírito de Deus age em nosso ser (espírito, alma e corpo) e nos transforma diuturnamente à imagem e semelhança moral de Jesus.

É de suma importância compreendermos que este crescimento se dará em consonância com a nossa dedicação a Deus, através da leitura e meditação na Bíblia e da oração e o Salmo 1 nos ensina exatamente isto.

“Bem-aventurado o varão que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes, tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite. Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria, e cujas folhas não caem, e tudo quanto fizer prosperará.” (Sl 1.1-3 – ARC)

Por que existem crianças espirituais nas igrejas? Porque elas não estão se alimentando da Palavra de Deus. 

O apóstolo Paulo, dirigindo-se aos crentes de Corinto, exorta-os sobre a necessidade de haver crescimento espiritual, pois estavam discutindo sobre questões sem importância. 

“E eu, irmãos, não vos pude falar como a espirituais, mas como a carnais, como a meninos em Cristo. Com leite vos criei e não com manjar, porque ainda não podíeis, nem tampouco ainda agora podeis; porque ainda sois carnais, pois, havendo entre vós inveja, contendas e dissensões, não sois, porventura, carnais e não andais segundo os homens?” (1 Co 3.1-3 – ARC) 

Precisamos deixar o Espírito do Senhor tomar conta do nosso espírito e nos fazer semelhantes a Jesus.

2 – AUTORIDADE E AUTORITARISMO

Evangelista Leonardo Novais de Oliveira

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Postado por ebd-comentada


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