Buscar no blog
21/12/2023
Hebreus 13:7
7 Lembrai-vos dos vossos pastores, que vos falaram a palavra de Deus, a fé dos quais imitai, atentando para a sua maneira de viver. (ARC)
3 João 1:9-12
9 Tenho escrito à igreja; mas Diótrefes, que procura ter entre eles o primado, não nos recebe.
10 Pelo que, se eu for, trarei à memória as obras que ele faz, proferindo contra nós palavras maliciosas; e, não contente com isto, não recebe os irmãos, e impede os que querem recebê-los, e os lança fora da igreja.
11 Amado, não sigas o mal, mas o bem. Quem faz bem é de Deus; mas quem faz mal não tem visto a Deus.
12 Todos dão testemunho de Demétrio, até a mesma verdade; e também nós testemunhamos; e vós bem sabeis que o nosso testemunho é verdadeiro. (ARC)
Olá, irmãos(ãs), paz do Senhor.
Como já vimos no início deste estudo, a 3ª carta de João é um texto bíblico muito rico e instrutivo, que nos traz importantes lições sobre o discipulado. Os três personagens destacados na carta, Diótrefes, Gaio e Demétrio, representam três tipos de líderes cristãos.
A palavra “discipulado” vem do latim “discípulus”, que significa “aluno” ou “seguidor”. A raiz verbal desse vocábulo vem do latim “discere”, que significa “aprender”.
No grego, a palavra correspondente a “discipulado” é “μαθητεία” (mathētia), que também significa “aprendizado” ou “seguimento”. A palavra “μαθητής” (mathētēs), que significa “discípulo”, é derivada de “μαθητεία”.
No contexto das Escrituras, o discipulado é um processo de aprendizagem e crescimento espiritual que ocorre sob a orientação de um mentor ou líder cristão. O objetivo do discipulado é ajudar os discípulos a se tornarem mais semelhantes a Cristo e a viver uma vida cristã autêntica.
No Novo Testamento, a palavra “discipulado” aparece mais de 80 vezes. Em geral, ela é usada para descrever o relacionamento entre Jesus e seus discípulos, mas também pode ser usada para descrever o relacionamento entre um mentor e seu discípulo.
Alguns exemplos de discipulado nas Escrituras incluem:
O discipulado é um elemento essencial da vida cristã. É através do discipulado que os cristãos aprendem a seguir a Cristo e a viver uma vida cristã autêntica.
Algumas características importantes do discipulado cristão incluem:
Relação pessoal: O discipulado é um relacionamento pessoal entre um mentor e seu discípulo.
Crescimento espiritual: O discipulado visa ajudar o discípulo a crescer espiritualmente.
Aprendizagem: O discipulado é um processo de aprendizagem, tanto para o mentor quanto para o discípulo.
Serviço: O discipulado é um processo de serviço a Deus e ao próximo.
O discipulado é um processo que dura a vida toda. É um processo de crescimento e transformação que nos ajuda a nos tornar mais semelhantes a Cristo.
Nesta carta, podemos nos inspirar na vida de Gaio e Demétrio para crescermos espiritualmente e nos tornarmos líderes exemplares, bem como, evitarmos o deplorável modelo de liderança praticado por Diótrefes.
Ao falarmos de Diótrefes e dos demais personagens da 3ª carta de João, podemos ser repetitivos e o que será escrito aqui, provavelmente já foi escrito em outros capítulos deste estudo bíblico. No entanto, o importante é a fixação das características que destacaram este mau exemplo de obreiro que mesmo tendo uma breve descrição de sua vida, o conteúdo é suficiente para traçarmos uma linha divisora de tudo o que devemos evitar para servimos a Deus em seu reino.
Diótrefes era um líder arrogante e dominador, que se recusava a receber os missionários enviados por João. Ele era um exemplo de liderança tóxica, que se caracteriza pelo abuso de poder, pela falta de humildade e pelo espírito de divisão.
As principais características de Diótrefes que o caracterizaram como sendo um mau obreiro foram:
Ambição: Diótrefes buscava a primazia, ou seja, ele queria ser o líder supremo da igreja.
Autopromoção: Diótrefes não recebia o apóstolo João, mas recebia bem as pessoas que o elogiavam.
Inveja: Diótrefes falava mal do apóstolo João e dos outros líderes da igreja.
Hostilidade: Diótrefes expulsava da igreja os que não concordavam com ele.
O comportamento de Diótrefes despertou em João a necessidade de escrever a epístola alertando a Gaio sobre Diótrefes. João estava preocupado com o impacto negativo que o comportamento de Diótrefes estava causando na igreja.
Diótrefes estava impedindo o trabalho dos missionários, que estavam sendo enviados por João para proclamar o evangelho. Ele também estava causando divisão na igreja, expulsando aqueles que não o apoiava em suas sandices.
João escreveu a epístola para encorajar Gaio e Demétrio a continuar a serem obreiros fiéis e hospitaleiros, mesmo diante da oposição de Diótrefes.
A palavra “legado” vem do latim “legatus”, que significa “enviado”, “delegado” ou “representante”. A raiz verbal desse vocábulo vem do latim “legere”, que significa “escolher” ou “decidir”.
No contexto da língua portuguesa, a palavra “legado” pode ter dois significados principais:
No primeiro significado, o legado é algo concreto, como uma propriedade, um dinheiro ou uma obra de arte. No segundo significado, o legado é algo mais abstrato, como uma ideia, um valor ou um exemplo.
A palavra “legado” também pode ser usada de forma figurada, para se referir a qualquer coisa que alguém deixa como influência ou impacto. Esta seria a definição que nos interessa por hora. Por exemplo, podemos dizer que Martin Luther King Jr. deixou um legado de luta pela igualdade racial.
Em resumo, a palavra “legado” pode ser definida como:
Leiamos o que João escreveu acerca de Diótrefes:
3 João 1:9-10
9 Tenho escrito à igreja; mas Diótrefes, que procura ter entre eles o primado, não nos recebe.
10 Pelo que, se eu for, trarei à memória as obras que ele faz, proferindo contra nós palavras maliciosas; e, não contente com isto, não recebe os irmãos, e impede os que querem recebê-los, e os lança fora da igreja. (ARC)
Leiamos na tradução da Bíblia, NVI:
3 João 1:9
Eu escrevi à igreja, mas Diótrefes, que gosta de ser o líder, não nos recebe. Portanto, se eu aí for, farei lembrar o que ele está fazendo, espalhando fofocas maldosas a nosso respeito. E, não satisfeito com isso, ele não recebe os irmãos e impede os que desejam fazê-lo e os expulsa da igreja.” (NVI)
Os versículos acima revelam a situação tensa entre o apóstolo João e Diótrefes. Vamos analisar esses versículos e abordar o contexto em que João censura o ministério de Diótrefes.
O termo-chave aqui é “espalhando fofocas maldosas” ou, em outras traduções como a Almeida Revista Corrigida, “palavras maliciosas.” A expressão no grego é “λαλῶν φλυαρίας” (lalōn phlyarias), que envolve o conceito de falar de maneira vazia, inútil, e frequentemente com intenção maliciosa ou prejudicial. Essa descrição sugere que Diótrefes estava disseminando informações prejudiciais ou caluniosas sobre João e seus associados.
A busca por impor-se sobre outros para aparentar força é uma característica marcante de um obreiro fraco. Este tipo de líder muitas vezes recorre a atitudes autoritárias e manipuladoras para consolidar seu poder e manter uma imagem de robustez, mesmo que, na realidade, seja espiritualmente frágil. Aqui estão algumas maneiras pelas quais essa característica pode se manifestar:
Atitudes Autoritárias: O obreiro fraco pode adotar uma abordagem autoritária, buscando controlar as decisões e ações dos outros na igreja, em vez de liderar com base na servidão e no exemplo.
Fofocas e Calúnias: O fato de Diótrefes estar espalhando fofocas maliciosas revela uma falta de integridade e um uso indevido da língua, o que é inapropriado para um líder cristão.
Manipulação: Recorrer à manipulação para obter o que deseja é outra estratégia comum. Isso pode envolver a distorção da verdade, o uso de chantagem emocional ou outras táticas manipuladoras para conseguir apoio ou submissão.
Busca por Reconhecimento: Um obreiro fraco muitas vezes anseia por reconhecimento e status, buscando ser admirado e respeitado pelos outros. Essa busca por aprovação pode levar a uma necessidade constante de impressionar e destacar-se, muitas vezes às custas da verdadeira humildade.
Além disso, a ganância, o egoísmo e a busca exclusiva por satisfação pessoal são características que podem acompanhar um obreiro fraco:
Ganância: A busca desenfreada por poder e riqueza pode ser um sinal de fraqueza espiritual. O obreiro fraco pode estar mais preocupado em acumular bens materiais do que em servir genuinamente à comunidade.
Egoísmo: A falta de consideração pelos outros e o foco excessivo nos próprios interesses revelam egoísmo. Em contraste, um líder forte estaria disposto a sacrificar seus próprios desejos em prol do bem-estar da comunidade.
Busca pela Satisfação Pessoal: Um obreiro fraco pode buscar apenas atividades e prazeres que satisfaçam seus próprios gostos e desejos, negligenciando as necessidades e interesses legítimos da congregação.
Tais comportamentos evidenciam a fraqueza espiritual e a falta de maturidade de Diótrefes como um líder cristão. O apóstolo João, ao censurá-lo, destaca a importância de uma liderança baseada no amor, humildade e submissão à autoridade apostólica. Essa passagem também serve como um alerta para a igreja sobre os perigos da busca pelo poder pessoal em detrimento do serviço e da edificação da comunidade.
Em contrapartida, um líder forte na fé cristã seria caracterizado por uma postura humilde, uma busca pelo bem comum e um compromisso genuíno com os valores do Evangelho.
No contexto da carta de 3 João, o legado de Diótrefes é um legado negativo. Ele deixou plantado na igreja um espírito de divisão, de hostilidade, de competição de inveja e de arrogância. Esse legado é uma herança que ainda hoje pode ser sentida em muitas igrejas.
O legado de Diótrefes é um alerta para todos os líderes cristãos. Repetimos que é importante que os líderes sejam humildes e que sirvam aos outros, não que busquem a sua própria glória.
A palavra “hipócrita” tem sua origem no grego antigo, onde “hypokritḗs” (ὑποκριτής) se referia a um ator, alguém que desempenha um papel ou representa um personagem. Essa raiz grega é composta por “hypo” (sob) e “krinomai” (escolher, decidir), denotando alguém que finge ou dissimula, especialmente em relação às suas verdadeiras crenças ou intenções.
No contexto atual, “hipócrita” não é diferente do que vimos acima. A palavra é utilizada para descrever alguém que simula virtude, sentimentos ou princípios que não possui, ou que age de maneira contraditória ao que professa.
No âmbito bíblico, a hipocrisia é condenada como uma forma de falsidade e falta de sinceridade. É usada para se referir a alguém que finge ser o que não é.
Na Bíblia, encontramos vários exemplos de hipocrisia. Um dos exemplos mais conhecidos é o dos fariseus. Os fariseus eram um grupo religioso judeu que se considerava superior aos outros. Eles se orgulhavam de sua observância da lei, mas, na verdade, eram hipócritas. Jesus repreendeu os fariseus por sua hipocrisia em várias ocasiões.
Em uma delas, Jesus disse aos fariseus:
Mateus 23:25-26
25 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que limpais o exterior do copo e do prato, mas o interior está cheio de rapina e de iniquidade.
26 Fariseu cego! Limpa primeiro o interior do copo e do prato, para que também o exterior fique limpo. (ARC)
Jesus diz que eles limpam o exterior do copo e do prato, mas o interior está cheio de ganância e maldade. Jesus está usando uma metáfora para dizer que os fariseus são muito preocupados com as aparências, mas não se preocupam com a verdadeira justiça e santidade.
Jesus estava confrontando os fariseus sobre sua hipocrisia. Ele estava lhes dizendo que eles precisavam mudar suas vidas e começar a viver de acordo com a verdade.
Jesus também disse aos fariseus:
Mateus 23:27
27 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda imundícia. (ARC)
Neste versículo, Jesus utiliza uma forte metáfora para ilustrar a hipocrisia dos líderes religiosos. Ele compara os escribas e fariseus a sepulcros caiados, ou seja, túmulos brancos que eram pintados externamente para parecerem limpos e veneráveis. A analogia ressalta a discrepância entre a aparência externa e a realidade interna.
A mensagem central desse versículo é um chamado à sinceridade e integridade. Jesus está denunciando a prática dos fariseus de focar apenas na aparência externa, enquanto negligenciavam a verdadeira pureza e retidão interior. Ele destaca a importância de uma fé genuína, que vai além das aparências e se manifesta em uma transformação interna verdadeira.
Essa passagem faz parte de um discurso mais amplo de Jesus contra a hipocrisia religiosa e é uma chamada à autenticidade, à sinceridade no relacionamento com Deus e ao cuidado com o coração, não apenas com a aparência exterior.
A hipocrisia está em desacordo com o caráter cristão. Os cristãos devem ser verdadeiros e honestos em suas palavras e ações. Eles devem viver de acordo com os princípios do evangelho, que são amor, justiça e verdade.
No contexto da Terceira Carta de João, Diótrefes é apresentado como alguém que prefere a hipocrisia à verdade. Ele não só se recusa a receber João e seus ensinamentos, mas também trava uma campanha ativa para impedir que as verdades apostólicas sejam disseminadas na igreja. A hipocrisia de Diótrefes é evidenciada por suas ações contraditórias; enquanto se declara membro da comunidade cristã, suas ações revelam uma motivação egoísta e um desejo de manter o controle.
A hipocrisia de Diótrefes é um dos motivos que levam João a escrever sua terceira carta àquela igreja. João está preocupado com a saúde espiritual da comunidade e a deturpação da verdade que Diótrefes está promovendo. A carta serve como um alerta contra a conduta hipócrita e exorta a igreja a rejeitar práticas que vão contra os princípios cristãos fundamentais, como a humildade, o amor e a verdadeira submissão à autoridade apostólica.
Em resumo, a hipocrisia, tanto nos ensinamentos de Jesus quanto nas atitudes de Diótrefes, é repreendida nas Escrituras como algo contrário ao caráter cristão, que busca sinceridade, amor genuíno e fidelidade à verdade.
Lucas 22:24-26
24 E houve também entre eles contenda sobre qual deles parecia ser o maior.
25 E ele lhes disse: Os reis dos gentios dominam sobre eles, e os que têm autoridade sobre eles são chamados benfeitores.
26 Mas não sereis vós assim; antes, o maior entre vós seja como o menor; e quem governa, como quem serve. (ARC)
Este é o famoso texto incluso no contexto do lava-pés promovido por Jesus.
Hernandes Dias Lopes explica que a pirâmide no reino de Deus está invertida; está de ponta-cabeça. Os reis e aqueles que exercem autoridade no mundo são chamados de benfeitores, mas, no reino de Deus, o maior deve ser como o menor e aquele que dirige deve ser como aquele que serve.
Lawrence Richards diz que, no primeiro século, euergetes, “benfeitor”, era um título, em vez de uma descrição. Os governantes antigos, que exploravam cruelmente seus súditos, queriam o nome de Benfeitor sem o custo de verdadeiramente servi-los. No reino de Deus, maior é o que serve. O que Jesus está dizendo é: No meu reino não é o rei, senão o servo quem recebe este título.
Morris tem razão ao dizer que o lava-pés que João registra foi uma ilustração notável da disposição de Jesus de tomar o lugar daquele que serve. Além do mais, todos os três exemplos da palavra “servir” traduzem diakonos, verbo que significa em primeiro lugar o serviço do garçom.
O comportamento de Diótrefes, conforme descrito na Terceira Epístola de João, contrasta diretamente com os ensinamentos de Jesus em Lucas 22:24-26, citado acima. Enquanto Jesus fala sobre a natureza do serviço no Reino de Deus, ao contrário desse ensinamento, Diótrefes busca holofotes, destaque no ministério e deseja ser servido pela igreja. Sua atitude revela uma busca pelo poder e reconhecimento pessoal, em desacordo com a humildade e serviço que Jesus exalta.
João repreende as atitudes egoístas e autoritárias de Diótrefes, que não só se recusa a receber os irmãos itinerantes, mas também impede aqueles que desejam fazê-lo, expulsando-os da igreja.
Ao mesmo tempo, João destaca exemplos positivos, como Gaio e Demétrio. Eles são exortados a não seguir o exemplo de Diótrefes, mas a imitar o bem. Gaio é elogiado por sua hospitalidade e apoio aos irmãos, enquanto Demétrio é atestado como um homem de bom testemunho por todos, incluindo a própria verdade.
O contraste entre Diótrefes, Gaio e Demétrio destaca a importância do serviço no Reino de Deus. Jesus ensinou que a grandeza é alcançada através do serviço humilde e amoroso aos outros. O exemplo negativo de Diótrefes serve como um lembrete de que o egoísmo e a busca pelo destaque pessoal são contrários aos princípios do Evangelho.
Ao finalizar, é fundamental reiterar que, no Reino de Deus, todos somos chamados a servir uns aos outros. O verdadeiro destaque e grandeza vêm da disposição de servir, seguindo o exemplo de Jesus. Como Jesus afirmou em Marcos 10:43-45. Leiamos:
Marcos 10:43-45
43 mas entre vós não será assim; antes, qualquer que, entre vós, quiser ser grande será vosso serviçal.
44 E qualquer que, dentre vós, quiser ser o primeiro será servo de todos.
45 Porque o Filho do Homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos. (ARC)
Portanto, no Reino de Deus, o maior será sempre aquele que mais se dedicar ao serviço amoroso e desinteressado aos outros. Não importa se somos ricos ou pobres, poderosos ou humildes. O que importa é que sirvamos aos outros. Quando servimos aos outros, estamos demonstrando o amor de Deus.
Para continuar lendo esse esboço CLIQUE AQUI e escolha um dos nossos planos!
É com muita alegria que nos dirigimos a você informando que a EBD Comentada já está disponibilizando os planos de assinaturas para que você possa continuar a usufruir dos nossos conteúdos com a qualidade já conhecida e garantida.
Informamos também que apoiamos o seguinte trabalho evangelístico:
CLIQUE AQUI para ser nosso parceiro missionário e continuar estudando a lição conosco…
Deus lhe abençoe ricamente!!!
Equipe EBD Comentada
Postado por ebd-comentada
Acesse os esboços por categorias
