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Betel Adultos – 4º Trimestre 2022 – 09-10-2022 – Lição 2 – A promessa da vinda do Espírito Santo

08/10/2022

Este post é assinado por Leonardo Novais de Oliveira

TEXTO ÁUREO

“Cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar”. (At 2.1)

TEXTOS DE REFERÊNCIA

At 2.14-17 

14 Pedro, porém, pondo-se em pé com os onze, levantou a voz e disse-lhes: Varões judeus e todos os que habitais em Jerusalém, seja-vos isto notório, e escutai as minhas palavras. 

15 Estes homens não estão embriagados, como vós pensais, sendo esta a terceira hora do dia. 

16 Mas isto é o que foi dito pelo profeta Joel: 

17 E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, que do meu Espírito derramarei sobre toda a carne; e os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, os vossos jovens terão visões, e os vossos velhos sonharão sonhos;

OBJETIVOS DA LIÇÃO

  • Ensinar sobre a promessa da vinda do Espírito Santo. 
  • Mostrar o cumprimento da promessa do Espírito Santo. 
  • Falar sobre o Espírito Santo prometido por Deus.

INTRODUÇÃO

Olá, irmãos. Paz do Senhor.

Compreender o motivo do batismo no Espírito Santo ocorrido no dia do Pentecostes é fundamental para a Teologia Pentecostal.

Existem teólogos que afirmam que não existe uma Teologia Pentecostal, porém, além de não ser verdade, este posicionamento demonstra um viés autoritário que despreza os acontecimentos profetizados no A.T. e ratificados por Jesus, além de desconsiderar o que tem ocorrido desde o início da Igreja.

Pelo fato do nível de conhecimento não ser uniforme, é importante mencionarmos que existe diferença entre receber o Espírito Santo na conversão e o Batismo no Espírito Santo.

Quando Jesus encontrou-se com os discípulos após sua morte e ressurreição, aconteceu um fato inédito na história do povo de Deus.

“Chegada, pois, a tarde daquele dia, o primeiro da semana, e cerradas as portas onde os discípulos, com medo dos judeus, se tinham ajuntado, chegou Jesus, e pôs-se no meio, e disse-lhes: Paz seja convosco! E, dizendo isso, mostrou-lhes as mãos e o lado. De sorte que os discípulos se alegraram, vendo o Senhor. Disse-lhes, pois, Jesus outra vez: Paz seja convosco! Assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós. E, havendo dito isso, assoprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo”. (Jo 20.19-22 – ARC)

Este é o cumprimento da promessa de Jesus a respeito do consolador que seria enviado e estaria no lugar de Jesus.

“E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre, o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê, nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco e estará em vós. Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós”. (Jo 14.16-18 – ARC)

A partir daquele momento, TODAS as pessoas que se converterem serão preenchidas pelo Espírito Santo e começarão a ser santificadas através de sua ação em consonância com a Palavra de Deus.

O batismo no Espírito santo é uma promessa para os cristãos, ou seja, aqueles que já foram salvos e possuem em si, o próprio Deus na pessoa do Espírito Santo.

Agostinho de Hipona disse algo importante e marcante a respeito deste assunto.

“O Espírito Santo é a pessoa que une o Pai e o Filho “em um vínculo de amor”. Em outras palavras, o amor entre o Pai e o Filho é tão grande que se revela na pessoa do Espírito Santo”.

Não existiria salvação sem o Espírito Santo, pois é Ele quem convence os seres humanos de que são pecadores e que precisam de Deus (Jo 16.8).

O Espírito Santo habita nos salvos, intercedendo por eles, ensinando-os através da Bíblia, capacitando-os, produzindo o Fruto do Espírito e distribuindo dons espirituais.

Martinho Lutero forneceu uma excelente resposta sobre quem é o Espírito Santo, ao dizer que por sua própria razão ou força ele jamais poderia crer em Jesus ou vir a Ele, mas o Espírito Santo o chamou pelo Evangelho, o iluminou com seus dons, o santificou e conservou na verdadeira fé.

TODOS os cristãos que estavam com Jesus foram orientados pelo Mestre a permanecer em Jerusalém até que fossem revestidos de poder e isto deixa claro que eles já eram convertidos e que já haviam recebido o Espírito Santo em suas vidas, porém, lhes faltava uma capacitação sobrenatural.

“E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder”. (Lc 24.49 – ARC)

Esta promessa cumpriu-se no dia de Pentecostes.

1 – A PROMESSA DA VINDA DO ESPÍRITO SANTO

O Espírito Santo sempre esteve presente em tudo o que está relacionado a Deus.

Na criação, Ele estava presente.

“No princípio, criou Deus os céus e a terra. E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas”. (Gn 1.1,2 – ARC)

No tempo dos juízes, Ele estava presente.

“E veio sobre ele o Espírito do SENHOR, e julgou a Israel e saiu à peleja; e o SENHOR deu na sua mão a Cusã-Risataim, rei da Síria; e a sua mão prevaleceu contra Cusã-Risataim”. (Jz 3.10 – ARC)

No tempo dos profetas não foi diferente e o próprio Espírito de Deus inspirou vários homens a escrever sobre aquilo que receberam do Senhor.

O profeta Joel recebeu do Senhor a revelação de que no futuro, o Espírito do Senhor seria derramado sobre toda carne e que alguns sinais seriam vistos.

1.1 – A promessa da vinda do Espírito Santo e sua importância

O profeta Joel escreveu o texto que está mais diretamente ligado ao derramamento do Espírito de Deus sobre toda carne.

“E há de ser que, depois, derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões. E também sobre os servos e sobre as servas, naqueles dias, derramarei o meu Espírito. E mostrarei prodígios no céu e na terra, sangue, e fogo, e colunas de fumaça. O sol se converterá em trevas, e a lua, em sangue, antes que venha o grande e terrível dia do SENHOR. E há de ser que todo aquele que invocar o nome do SENHOR será salvo; porque no monte Sião e em Jerusalém haverá livramento, assim como o SENHOR tem dito, e nos restantes que o SENHOR chamar”. (Jl 2.28-32 – ARC) 

Jesus foi categórico ao ordenar seus discípulos a ficar em Jerusalém até que do alto fossem revestidos de poder e isto nos mostra o principal propósito do batismo com o Espírito Santo.

“Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra”. (At 1.8 – ARC)

Em outra tradução: 

“Mas quando o Espírito Santo descer sobre vocês, então receberão poder para testemunhar com grande efeito ao povo de Jerusalém, de toda a Judéia, de Samaria, e até dos confins da terra, a respeito da minha morte e ressurreição”. (BV) 

Os discípulos estavam sem o líder do cristianismo, ainda que Ele tivesse se apresentado diante deles por um intervalo de 40 dias com muitas provas (At 1.3).

Era-lhes necessário receber uma capacitação sobrenatural para serem poderosamente usados na pregação do Evangelho, sendo este o principal motivo do batismo.

É muito importante reforçarmos este conceito, haja vista, existir um grande equívoco por parte dos pentecostais que não se dedicam ao estudo.

Muitos acreditam que o batismo no Espírito Santo acontece para que possamos falar em línguas estranhas e agir de uma forma aparentemente espiritual, porém, o propósito é ser testemunha de Jesus.

O texto escrito por Lucas no livro de Atos nos mostra isto claramente.

“Cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar; e, de repente, veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados. E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles. E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem. E em Jerusalém estavam habitando judeus, varões religiosos, de todas as nações que estão debaixo do céu. E, correndo aquela voz, ajuntou-se uma multidão e estava confusa, porque cada um os ouvia falar na sua própria língua. E todos pasmavam e se maravilhavam, dizendo uns aos outros: Pois quê! Não são galileus todos esses homens que estão falando? Como pois os ouvimos, cada um, na nossa própria língua em que somos nascidos? Partos e medos, elamitas e os que habitam na Mesopotâmia, e Judéia, e Capadócia, e Ponto, e Ásia, e Frígia, e Panfília, Egito e partes da Líbia, junto a Cirene, e forasteiros romanos ( tanto judeus como prosélitos ), e cretenses, e árabes, todos os temos ouvido em nossas próprias línguas falar das grandezas de Deus. E todos se maravilhavam e estavam suspensos, dizendo uns para os outros: Que quer isto dizer? E outros, zombando, diziam: Estão cheios de mosto. Pedro, porém, pondo-se em pé com os onze, levantou a voz e disse-lhes: Varões judeus e todos os que habitais em Jerusalém, seja-vos isto notório, e escutai as minhas palavras. (At 2.1-14 – ARC)

Aquele Pedro que estava sofrendo por ter traído Jesus agora estava cheio do Espírito Santo e foi usado para que aquelas milhares de pessoas que estavam em Jerusalém por ocasião da festa de Pentecostes fossem impactados pela pregação do Evangelho.

O texto bíblico nos mostra que foram salvas quase 3 mil almas (AT 2.41).

O sermão de Pedro deixa claro que o que havia acontecido naquele lugar era o cumprimento da profecia do profeta Joel.

“Mas isto é o que foi dito pelo profeta Joel: E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, que do meu Espírito derramarei sobre toda a carne; e os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, os vossos jovens terão visões, e os vossos velhos sonharão sonhos; e também do meu Espírito derramarei sobre os meus servos e minhas servas, naqueles dias, e profetizarão; e farei aparecer prodígios em cima no céu e sinais em baixo na terra: sangue, fogo e vapor de fumaça. O sol se converterá em trevas, e a lua, em sangue, antes de chegar o grande e glorioso Dia do Senhor; e acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo”. (At 2.16-21 – ARC)

Observe que o sermão de Pedro foi centrado na Bíblia Sagrada e não em histórias inventadas e isto trouxe crédito à sua pregação, haja vista, os judeus conhecerem muito bem os textos bíblicos.

Pedro cita o texto proferido por Joel e afirma que o cumprimento daquela profecia havia acontecido naquele momento.

“Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos e a todos os que estão longe: a tantos quantos Deus, nosso Senhor, chamar”. (At 2. 39 – ARC)

Nenhum ensino relacionado ao cristianismo terá sucesso se não estiver completamente embasado na Bíblia Sagrada e toda a Bíblia Sagrada faz menção ao Messias prometido.

A promessa no A.T. era específica para os judeus, porém, após este povo terem negado a Jesus como Messias (Jo 1.12), TODOS os que crerem podem recebê-la.

Se compreendermos que o Senhor derramou seu Espírito no dia de Pentecostes para que o Evangelho alcançasse os 4 cantos deste mundo, teremos mais vigor ao buscá-lo para nossa vida.

1.2 – A promessa da vinda do Espírito Santo nas palavras de João Batista

João era aquele que batizava e por isto recebeu o nome Batista, sendo que o correto é João, o batista.

A história deste personagem começa antes mesmo de Jesus nascer, haja vista, serem parentes (Lc 1.36).

João foi um poderoso profeta de Deus neste mundo, enviado para pregar aos judeus que haviam se desviado dos caminhos do Senhor.

“E, naqueles dias, apareceu João Batista pregando no deserto da Judéia e dizendo: Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos céus. Porque este é o anunciado pelo profeta Isaías, que disse: Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas. E este João tinha a sua veste de pêlos de camelo e um cinto de couro em torno de seus lombos e alimentava-se de gafanhotos e de mel silvestre”. (Mt 3.1-4 – ARC)

João foi enviado por Deus para preparar o caminho que seria percorrido por Jesus.

O teólogo americano Norman Champlim nos traz informações importantes a respeito deste assunto.

“Preparai  o  caminho  do  Senhor.  Mateus cita Is.  40:3 apenas;  porém. Marcos também  alude a Mal.  3:1.  Todos os  quatro evangelhos citam as palavras  de Is.  40:3.  A citação apresenta João como preceptor  que habilmente reúne a velha e a nova dispensações. Nem todos os obstáculos foram removidos do caminho do Senhor; sua glória foi parcialmente ofuscada.  Outros  preceptores  vieram  e  virão,  e,  finalmente,  seu conhecimento  será  universal,  quando  ele  tomar  posse da  soberania do governo universal.  Esse versículo faz  alusão à prática  dos reis  orientais. Muitas vezes arautos eram enviados a preparar as estradas para a chegada do rei. Os arautos «melhoravam» as estradas velhas e construíam estradas novas. As vezes era mister remover pedras que os agricultores jogavam nos caminhos, depois de arrancá-las da terra. Todos os arautos tinham a tarefa de elevar certas porções das estradas e rebaixar outras, isto é, aplainavam o terreno.  Lucas cita algo mais no seu versículo paralelo (3:5): «Todo vale será aterrado,  e nivelados todos os montes e outeiros;  os caminhos tortuosos serão retificados,  e  os escabrosos, aplainados». O resultado será: «…e toda a carne verá a salvação de Deus» (3:6)”.

João começara a batizar os judeus que se arrependiam nas águas e afirmava que ainda que batizasse desta forma, surgiria outro que batizaria com o Espírito Santo e com fogo.

“E eu, em verdade, vos batizo com água, para o arrependimento; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu; não sou digno de levar as suas sandálias; ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo”. (Mt 3.11 – ARC)

O ato batismal era conhecido pelos judeus assim como era pelos essênios, uma seita judaica que buscava a aproximação com Deus.

O batismo cristão tem algumas características diferentes, porém, o propósito é o mesmo e simbolizava o ato de arrependimento e desejo de viver uma vida na presença de Deus.

João, o batista deixa claro que não era o Messias e que o que seria feito por Ele era infinitamente maior do que estava fazendo.

O batismo mencionado por João e associado a Jesus é exatamente o batismo no Espírito Santo que teve seu início no Dia de Pentecostes.

Existem muitas discordâncias a respeito do que seria este “batismo de fogo” e Champlim nos dá um panorama geral sobre este assunto.

“Batizará  com  o  Espírito  Santo  e  com  fogo:.  Há várias  interpretações dessas palavras:  1.  Alguns acham  que aqui temos  dois batismos,  um  do Espírito e outro de fogo, e que este último fala de juízo,  provavelmente até do inferno.  Assim interpretaram  Orígenes e  outros pais  da  igreja, 2.  Outros  acham que o fogo, neste caso, significa o fogo que destruirá o mundo no último dia; 3.  Outros  relacionam  esse  fogo  com  o  purgatório.  Essas  interpretações falham ao considerar que o «fogo» dos vs. 11 e o  fogo  do vs. 12 não falam do mesmo ministério de Cristo. O ministério do Espírito seria com «fogo», assim como o ministério de João foi com  «água».  É verdade também  que Cristo julgará (vs.  12), e que o fogo é símbolo de juízo.  O Cristo tem por ministério limpar, purgar,  e isso será para aqueles que aceitarem o ministério do Espírito Santo; 4. A interpretação mais aceita é de que o fogo do vs. 11 indica o caráter do batismo  do  Espírito. Talvez o modo como ele veio (no Pentecoste) tenha sido como vento, dotado de poder, força, como se fora um fogo impelido pelo vento;  e  quanto  aos  seus efeitos  seria  isso  a purificação  do  povo  de  Deus  (na  qualidade  de  fogo  produziria  a purificação) e a transmissão de poder (usando a força do fogo). Temos, pois, uma dupla referência aos efeitos do fogo:  o primeiro,  de limpar,  de purgar o bem;  o outro,  de destruir o mal.  Marc.  9:49  contém  uma referência semelhante,  e  pode  ser  usada  como ilustração.  O  símbolo  do batismo do Espírito (fogo) e o caráter e os resultados  desse batismo mostram  a superioridade do ministério de Jesus,  em  contraste  com  o  de João”. 

Ainda que João, o batista tenha sido um grande profeta, aquele que viria após seria infinitamente maior.

Isto nos mostra que a humildade é uma característica muito importante na vida de um homem de Deus.

1.3 – A promessa da vinda do Espírito Santo nas palavras de Jesus

O Espírito Santo é Deus e isto está bem claro nas páginas da Bíblia Sagrada.

Além disto, os pais da Igreja estudaram diuturnamente até que a Doutrina do Espírito Santo fosse consolidada no Concílio de Nicéia, especialmente Atanásio.

Jesus foi concebido por atuação do Espírito Santo, haja vista, Maria não ter sido fecundada por José.

“E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; pelo que também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus”. (Lc 1.35 – ARC)

Todo o ministério de Jesus foi pautado pela ação do Espírito Santo e o Senhor nos deu o exemplo a respeito da importância do batismo nas águas e da ação do Espírito Santo.

“Então, veio Jesus da Galiléia ter com João junto do Jordão, para ser batizado por ele. Mas João opunha-se-lhe, dizendo: Eu careço de ser batizado por ti, e vens tu a mim? Jesus, porém, respondendo, disse-lhe: Deixa por agora, porque assim nos convém cumprir toda a justiça. Então, ele o permitiu. E, sendo Jesus batizado, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba e vindo sobre ele. E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo”. (Mt 3.13-17 – ARC)

A oposição de João, o batista sobre Jesus ter que se batizar é perfeitamente normal, haja vista, Ele ser o cerne de todo o cristianismo e o próprio Deus, porém, Jesus tornou-se nosso exemplo em tudo.

Após o ato batismal de Jesus, o evangelista Mateus descreve uma visão importante a respeito da capacitação exercida pelo Espírito Santo, deixando claro que o ministério de Jesus só começou a partir do momento em que o Espírito Santo veio sobre Ele.

Precisamos reforçar que o ponto mais importante deste texto é que Jesus precisou ser cheio do Espírito Santo porque era um ser humano e TODOS os que se convertem vivenciam esta experiência maravilhosa.

Jesus sabia como seria a vida de seus discípulos após sua morte e a presença do Espírito Santo lhes capacitaria a superar as dificuldades e continuar a pregar as boas novas.

A palavra poder usada em At. 1.8 vem do grego “dunamis” da qual deriva a palavra portuguesa dinamite e expressa uma autoridade proveniente de Deus.

De acordo com a Teologia Pentecostal, somente aqueles que estiverem dotados deste poder poderão manifestar os dons espirituais e os sinais mencionados por Jesus no Evangelho de Marcos.

Aqueles que não creem na continuidade do batismo no Espírito Santo afirmam que nenhuma igreja tradicional poderia ter crescido, pois eles não creem neste batismo, porém, o batismo no Espírito Santo não é uma condição única, mas uma condição que produz resultados extraordinários, sendo chamado por vários estudiosos de “Plenitude do Espírito”.

Biblicamente, o único que tem poder para convencer o homem de seu pecado é o Espírito Santo e aqueles que ministram a Palavra e são usados por Deus com os dons espirituais podem ministrá-la com mais poder e autoridade.

Muitos perguntam porque as igrejas tradicionais não vivenciam muitos milagres e a resposta está exatamente na efusão do Espírito Santo, pois, um povo que não crê nas manifestações espirituais e nos dons espirituais não poderá ver os milagres de uma forma rotineira.

Existem teólogos reformados como D.A. Carson, Grudem e o próprio John Piper que creem na operação dos dons e não são cessacionistas, porém, a grande parte dos teólogos reformados são cessacionistas.

2 – A PROMESSA SE CUMPRE

Evangelista Leonardo Novais de Oliveira

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Equipe EBD Comentada

Postado por ebd-comentada


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