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12/11/2020
Este post é assinado por Leonardo Novais de Oliveira
“Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te perturbas dentro de mim?” Salmo 42.11a
SALMO 18.2,6
2 O Senhor é o meu rochedo, e o meu lugar forte, e o meu libertador; o meu Deus, a minha fortaleza, em quem confio; o meu escudo, a força da minha salvação e o meu alto refúgio.
6 Na angústia, invoquei ao Senhor e clamei ao meu Deus; desde o seu templo ouviu a minha voz, e aos seus ouvidos chegou o meu clamor perante a sua face.
SALMO 40.1,2
1 Esperei com paciência no Senhor, e ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor.
2 Tirou-me de um lago horrível, de um charco de lodo; pôs os meus pés sobre uma rocha, firmou os meus passos.
Olá irmãos e irmãs, Paz do Senhor.
Nesta lição, abordaremos um tema de enorme importância que é a depressão.
A depressão é uma DOENÇA TERRÍVEL, muita das vezes confundida com fraqueza, frescura, falta de fé, falta de iniciativa, dentre outras coisas.
A Bíblia não faz referência direta a este tipo de doença; como não faz de inúmeras outras; pois naquele tempo não existia o diagnósticos delas, sendo assim, nesta aula, não teremos muitas referências bíblicas, porém, destacamos que é de suma importância que os irmãos e irmãs sejam ensinados sobre esta terrível doença que pode afetar qualquer tipo de pessoa e sobre como devemos agir em relação aos depressivos.
Entre os gregos, os chamados loucos eram considerados porta voz dos deuses e, por volta do século 4 a.C. Hipócrates propôs uma teoria que ligava transtornos mentais a questões fisiológicas. Acreditava-se que o funcionamento de órgãos como o fígado influenciava diretamente no estado mental das pessoas.
A crença na relação entre corpo e mente permaneceu em voga por muito tempo, até que, na Idade Média, os conceitos cristãos passaram a dominar o Ocidente e, com isso, promover uma mudança radical do conceito de loucura. Qualquer comportamento fora do normal era compreendido como resultado de pecado ou possessão demoníaca; e a solução era a morte ou o exílio.
O fenômeno do encarceramento em massa dos diagnosticados como loucos teve início no século XVII, quando os renascentistas substituíram tanto a visão fisiológica quanto às explicações religiosas por um racionalismo extremista e igualmente perigoso. Os “loucos” eram vistos como incapazes de pensar, equivalentes aos animais e, portanto, deveriam viver à parte.
Com o desenvolvimento das pesquisas médicas, tais conceitos foram substituídos por explicações mais próximas da realidade e muitos tratamentos surgiram.
Como pessoas que possuem um contado mais próximo com o Deus todo poderoso, através de Seu Espírito, devemos ter sabedoria para abordar qualquer assunto relacionado a doenças mentais e devemos estudar tudo o que tiver base científica comprovada para, no mínimo, compreendermos o que está acontecendo.
Algumas doenças têm causas espirituais, outras emocionais e outras físicas e, de uma certa forma, a depressão pode ter sua casa baseada nas três.
O psiquiatra Antônio Geraldo da Silva, presidente da Apal (Associação Psiquiátrica da América Latina) e diretor da Associação Brasileira de Psiquiatria, mostra que menosprezar doenças psiquiátricas e, consequentemente, o tratamento contribui para o aumento de casos de suicídio e, por isto, os cristãos precisam ser alertados sobre esta doença e compreender que não se trata de um probleminha.
Silva afirma: “Depressão é uma doença como qualquer outra, como diabetes, hipertensão, pneumonia… portanto, pode acometer qualquer pessoa em qualquer idade. Ninguém fala para uma pessoa com câncer deixar a doença de lado, mas há quem fale isso para quem sofre de depressão, o que é um erro”, completa. O psiquiatra explica existem componentes genéticos ligados ao desenvolvimento de doenças psiquiátricas, mas que também os fatores estressantes estão mais presentes na sociedade de hoje”.
Os números sobre a depressão são assustadores e demonstram que vivemos em uma sociedade problemática, que está sob a influências de uma inversão de valores, colocando mais importância nas coisas do que em Deus e nas pessoas e isto tem nos causado sérios problemas.
O site www.paho.org, nos mostra dados alarmantes sobre a depressão.
Como cristãos, temos por obrigação cuidar das pessoas e auxiliá-las a crer que o Senhor é poderoso para nos libertar de todas os tipos de situações, incluindo a ação do diabo, as fraquezas da alma e a falibilidade do corpo.
De acordo com o site de notícias R7 a situação no Brasil não é diferente dos demais países no mundo e mostra que o Brasil tem números alarmantes de indivíduos com depressão e transtornos de ansiedade, o que, acende um alerta, principalmente se for considerado que os casos de suicídio têm subido no país.
Dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) mostram que 5,8% dos brasileiros (cerca de 12 milhões de pessoas) sofrem de depressão. É a maior taxa da América Latina e a segunda maior das Américas, atrás apenas dos Estados Unidos.
Estima-se que entre 20% e 25% da população teve, tem ou terá depressão, sendo essa a doença psiquiátrica com maior prevalência no Brasil.
Na época em que a Bíblia foi escrita, não existia o diagnóstico que temos hoje e muitos eram tratados como loucos ou possessão demoníaca.
Existem alguns personagens bíblicos que, pela descrição; possivelmente foram afetados pela depressão, como é o caso de Elias.
O primeiro livro dos Reis nos mostra que; mesmo após ter presenciado um poderoso milagre na questão envolvendo os profetas de Baal e de Azera; ao ser perseguido por Jezabel, Elias pede a morte ao Senhor.
“E ele se foi ao deserto, caminho de um dia, e veio, e se assentou debaixo de um zimbro; e pediu em seu ânimo a morte e disse: Já basta, ó SENHOR; toma agora a minha vida, pois não sou melhor do que meus pais”. (1 Rs 19.4 – ARC).
Parece-nos que Elias chegou ao limite do suportável e, se desmontou diante de mais uma perseguição.
Não sabemos quanto tempo duraram estes sintomas, mas sabemos que ele desabafou perante o Senhor, porém, nem sempre este desabafo acontece e, infelizmente, muitos tiram a própria vida.
De acordo com o site www.paho.org a depressão tem algumas características:
“A depressão é um transtorno comum em todo o mundo: estima-se que mais de 300 milhões de pessoas sofram com ele. A condição é diferente das flutuações usuais de humor e das respostas emocionais de curta duração aos desafios da vida cotidiana. Especialmente quando de longa duração e com intensidade moderada ou grave, a depressão pode se tornar uma crítica condição de saúde. Ela pode causar à pessoa afetada um grande sofrimento e disfunção no trabalho, na escola ou no meio familiar. Na pior das hipóteses, a depressão pode levar ao suicídio. Cerca de 800 mil pessoas morrem por suicídio a cada ano – sendo essa a segunda principal causa de morte entre pessoas com idade entre 15 e 29 anos”.
Um episódio depressivo pode ser categorizado como leve, moderado ou grave, a depender da intensidade dos sintomas. Um indivíduo com um episódio depressivo leve terá alguma dificuldade em continuar um trabalho simples e atividades sociais, mas sem grande prejuízo ao funcionamento global. Durante um episódio depressivo grave, é improvável que a pessoa afetada possa continuar com atividades sociais, de trabalho ou domésticas.
Uma distinção fundamental também é feita entre depressão em pessoas que têm ou não um histórico de episódios de mania. Ambos os tipos de depressão podem ser crônicos (isto é, acontecem durante um período prolongado), com recaídas, especialmente se não forem tratados.
É de suma importância que saibamos diferenciar os sintomas da tristeza com a depressão.
A tristeza é algo que TODOS temos em alguns momentos da vida, é uma emoção comum, associada a qualquer situação negativa que vivenciamos.
Muitas pessoas utilizam o termo ‘depressão’ ou ‘estar depressivo’ a estados emocionais passageiros de tristeza. No entanto, essa expressão é inadequada tendo em vista a seriedade do transtorno depressivo e tudo o que ele representa.
Ao contrário da depressão, a tristeza é natural, através do qual sentimos as perdas ou sofrimentos e resinificamos determinadas memórias, a fim de superar algum episódio específico.
Ou seja, no caso da tristeza existe uma causa, como uma perda importante para a gente, como alguém que amamos ou até mesmo o emprego. Sobre isso, há um processo de luto que é natural, em que se misturam boas lembranças às tristezas em ondas de sentimentos que vão e vem e que passam após algum tempo.
Além disso, a tristeza parece ser o sentimento mais duradouro, pois quando algo nos deixa feliz, rapidamente voltamos ao estado natural, mas quando ficamos tristes, levamos mais tempo para superar.
Justamente por isso, devemos entender que a tristeza é um sentimento passageiro, ou seja, sua duração deve ser de dias e não semanas, caso contrário, acende-se um sinal de alerta, onde a apatia, desesperança, indiferença e desgosto podem surgir e permanecer de modo a que surja uma depressão.
Cabe a nós, como cristãos, buscarmos o dom do discernimento de espírito, para que saibamos se a causa de algum transtorno é de origem espiritual e, caso seja, saibamos combatê-la com as ferramentas corretas.
“Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas, sim, poderosas em Deus, para destruição das fortalezas” (2 Co 10.4 – ARC)
Proibida a cópia parcial ou total deste material – Sujeito a penas legais https://ebdcomentada.com
De acordo com o Instituto Paulista de Psiquiatria, os sintomas de depressão podem ser bem variados e podem se apresentar da seguinte forma:
De modo geral, a depressão é caracterizada quando dois ou mais desses sintomas persistem por mais de duas semanas, acendendo um alerta para a busca imediata de ajuda, no caso, um psiquiatra.
Vejamos que existem parâmetros bem definidos a respeito da maneira de diagnosticar a depressão e, os médicos são as pessoas corretas para fazê-lo.
Precisamos aprender a observar as pessoas a nos interessar verdadeiramente por elas, pois o Senhor nos ensinou sobre isto de forma clara.
“E os fariseus, ouvindo que ele fizera emudecer os saduceus, reuniram-se no mesmo lugar. E um deles, doutor da lei, interrogou-o para o experimentar, dizendo: Mestre, qual é o grande mandamento da lei? E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Desses dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas”. (Mt 22.34-40 – ARC)
De uma forma geral, nosso próximo são todas as pessoas que estão à nossa volta, porém, em ordem de importância temos: esposa, filhos e filhas, pai e mãe.
Devemos amar as pessoas com inteireza de coração, sem esperar nada em troca, assim como Cristo amou o mundo e por ele se entregou.
Quando verificarmos que alguma pessoa não está bem e está agindo de forma diferente, não hesitemos em conversar com estas para compreender se está tudo bem.
O apóstolo João, conhecido como “apóstolo do amor” nos ensina como devemos amar.
“Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade”. (1 Jo 3.18 – ARC)
Precisamos exercitar o amor, que não é simplesmente um sentimento, mas algo prático, e realmente nos preocupar com aqueles que estão próximos a nós.
Esta é a primeira coisa que devemos fazer como cristãos.
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A depressão é resultado de uma complexa interação de fatores sociais, psicológicos e biológicos. Pessoas que passaram por eventos adversos durante a vida (desemprego, luto, trauma psicológico) são mais propensas a desenvolver depressão. A depressão pode, por sua vez, levar a mais estresse e disfunção e piorar a situação de vida da pessoa afetada e o transtorno em si.
Há relação entre a depressão e a saúde física; doenças cardiovasculares, por exemplo, podem levar à depressão e vice e versa.
Um ponto importante que precisa ser explicado para a Igreja é que, aqueles que se desviam dos caminhos de Cristo, claramente tem uma maior chance de entrar em depressão, pois seu espírito e alma são profundamente abalados.
“Quando o espírito imundo tem saído do homem, anda por lugares secos, buscando repouso; e, não o achando, diz: Tornarei para minha casa, de onde saí. E, chegando, acha-a varrida e adornada. Então, vai e leva consigo outros sete espíritos piores do que ele; e, entrando, habitam ali; e o último estado desse homem é pior do que o primeiro”. (Lc 11.24-26 – ARC)
Sabemos que as parábolas são histórias que refletem uma realidade espiritual, sendo assim, precisamos de cautela para interpretá-las, mas, de forma prática, o que acontece com as pessoas que se desviam dos caminhos do Senhor é terrível e realmente o estado deles é pior do que o que existia antes da conversão.
Geralmente, a tristeza que toma conta de um “desviado” é tamanha, que muitos cometem suicídio e é aí que precisamos colocar em prática o amor e NUNCA desistirmos de falar de Jesus para NINGUÉM, incluindo aqueles que por algum motivo acreditamos que não há o que fazer.
Jesus é poderoso para fazer muito mais do que pedimos ou pensamos (Ef 3.20).
Evangelista Leonardo Novais de Oliveira
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