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16/12/2021
Este post é assinado por Leonardo Novais de Oliveira
“Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa.” Efésios 6.2
EFÉSIOS 5.22,25
22 Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao Senhor;
25 Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela.
EFÉSIOS 6.1-4
1 Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo.
2 Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa,
3 Para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra.
4 E vós, pais, não provoqueis à ira vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor.
Olá, irmãos, Paz do Senhor.
A família é algo especial e biblicamente criada por Deus, para manifestar o amor.
Apesar dos conceitos modernos sobre família terem sido distorcidos, uma família é composta pela união de um homem e uma mulher (casal) e sua prole.
“E Deus os abençoou e Deus lhes disse: Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra”. (Gn 1.28 – ARC)
Enquanto não nos casamos, pertencemos a família de nossos pais.
A expressão do amor de Deus é manifesta através da família e do amor dos pais para com os filhos.
Ainda que a teoria seja maravilhosa, ter um filho é algo sublime e aqueles que receberam esta benção de Deus, podem vivenciar experiências sublimes.
Por isto, o salmista escreve sobre a benção de ter filhos.
“Eis que os filhos são herança do SENHOR, e o fruto do ventre, o seu galardão. Como flechas na mão do valente, assim são os filhos da mocidade. Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem com os seus inimigos à porta”. (Sl 127.3-5 – ARC)
Em outra tradução:
“Os filhos são herança do Senhor, uma recompensa que ele dá. Como flechas nas mãos do guerreiro são os filhos nascidos na juventude. Como é feliz o homem cuja aljava está cheia deles! Não será humilhado quando enfrentar seus inimigos no tribunal”. (NVI)
É no ambiente familiar que as crianças aprendem o valor da amizade, confiança, verdade e os valores que são importantes para o desenvolvimento do caráter.
É de suma importância, reforçarmos que a obrigação de ensinar os filhos é dos pais e não da igreja, nem tampouco da escola.
Salomão escreveu sobre isto no livro de Provérbios.
“Instrui o menino no caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer, não se desviará dele”. (Pv 22.6 – ARC)
Filhos bem criados possuem maior probabilidade de serem bem sucedidos e contribuírem para o bem estar da sociedade.
Grande parte dos problemas sociais existentes no mundo, acontece devido à quebra das relações familiares e isto é algo que não está no centro da vontade do Senhor.
Infelizmente, devida às más escolhas, o divórcio é uma realidade e, ainda que não queiramos, ele existe.
Quando um casal se separa, todos sofrem, porém, não podemos esquecer que os filhos continuam sendo parte da família da mãe e do pai.
Isto precisa ser ensinado em sala de aula, pois, existem vários casos de divórcio e muitas pessoas sem o conhecimento necessário.
Os valores essenciais para uma vida próspera e agradável a Deus, estão descritos na Bíblia Sagrada e, as crianças que são ensinadas desde cedo com base na Palavra de Deus, desenvolverão um caráter saudável.
Através da leitura, meditação e prática dos ensinos da Palavra de Deus, as famílias contribuirão para o desenvolvimento de uma sociedade pautada em valores corretos.
No link abaixo você encontrará uma entrevista abordando o impacto da leitura da Bíblia na vida das pessoas.
https://www.facebook.com/watch/?v=820019931793591
Paulo escreve sobre estes valores em sua carta aos filipenses.
“Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai. O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso fazei; e o Deus de paz será convosco”. (Fp 4.8,9 – ARC)
As crianças judias estudam a Torá assim que começam a falar e a obrigação dos pais é fazer com que isto seja uma realidade. Caso não consiga cumprir com esta obrigação, é necessário que seja indicado um substituto para o ensino.
As escolas ortodoxas ainda mantém a tradição de dedicar-se horas a fio ao estudo da Palavra de Deus, pois, além de ser uma ordenança de Deus, eles sabem que os resultados são transformadores.
Os judeus utilizam a palavra hebraica Chinuch, que significa transmissão e é muito mais do que simplesmente educação no sentido de dar à criança fatos e números para serem assimilados. Chinuch significa moldar o caráter da criança e guiá-la, passo a passo, pelos caminhos que a ajudarão a torná-la uma pessoa íntegra e um bom judeu em sua totalidade.
No texto escolhido como base para esta lição, o apóstolo Paulo ensina claramente qual deve ser o papel de cada membro da família, pai, mãe e filhos e ensina sobre a importância de honrarmos nossos pais, que é o único mandamento com promessa.
Se não interpretada à luz do contexto, a palavra submissão pode parecer estranha, porém, ela é perfeitamente aplicável.
Desde a época do Antigo Testamento, o Senhor tem ensinado o povo sobre a importância da obediência.
“Agora, pois, ó Israel, que é o que o SENHOR, teu Deus, pede de ti, senão que temas o SENHOR, teu Deus, e que andes em todos os seus caminhos, e o ames, e sirvas ao SENHOR, teu Deus, com todo o teu coração e com toda a tua alma, para guardares os mandamentos do SENHOR e os seus estatutos, que hoje te ordeno, para o teu bem”? (Dt 10.12,13 – ARC)
O princípio da obediência está alicerçado em Deus e em sua palavra e aqueles que não observam os mandamentos do Senhor são considerados rebeldes.
No mundo atual, estamos presenciando uma geração rebelde, em que não há mais respeito e obediência a qualquer tipo de autoridade: filhos não obedecem aos seus pais, alunos enfrentam seus professores, empregados não respeitam seus patrões, , os idosos são desprezados e marginalizados. Quando meditamos sobre a obediência, necessitamos nos voltar para os princípios da Palavra de Deus que nos mostra o caminho para o respeito e obediência àqueles que foram estabelecidos como autoridade sobre nós.
A Bíblia fala de obediência a Deus, aos pais, às autoridades constituídas e aos líderes da Igreja.
Paulo aborda este assunto no capítulo mencionado e faz menção ao tipo de obediência que se espera do marido, da esposa e dos filhos.
De acordo com o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, a palavra submissão tem os seguintes significados:
Um dos textos mais marcantes sobre submissão foi escrito por Paulo aos filipenses.
“De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus. Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte e morte de cruz”. (Fp 2.5-8 – ARC)
Se Cristo se humilhou em obediência a Deus, como podemos agir de forma diferente?
A sociedade moderna; em especial; o feminismo, tentou deturpar o conceito bíblico de submissão, porém, para que possamos compreender o que o Senhor nos ensina em sua Palavra, precisamos compreender a etimologia da palavra submissão e entender o contexto em que Paulo escreve:
A história nos mostra que o conceito judaico de submissão foi sendo deturpado com o passar do tempo, a ponto de tornar-se insustentável.
O teólogo americano Norman Champlim traz um comentário importante sobre este assunto.
“As ideias exageradas de subordinação feminina, levaram os judeus a não permitir que suas mulheres participassem de formas religiosas de sua fé. Um menino ou mesmo um escravo podia ler as Escrituras na sinagoga, mas isso não era permitido às mulheres. Muitos judeus chegavam mesmo a decretar: «Melhor é queimar os livros da lei do que permitir que uma mulher aprenda a lei». Esse ponto de vista extremado, uma desgraça para a humanidade, influenciou o apóstolo Paulo em suas regulamentações acerca da adoração cristã, já que às mulheres crentes foi ordenado estarem em total subordinação, sem falarem na igreja. (Ver I Cor. 14:34,35). Se porventura Paulo tivesse vivido em nossa época, provavelmente teria modificado sua posição; e, de fato, a igreja cristã a tem modificado por ele, pois muitas mulheres recebem ativo ministério de ensino, o que teria sido reputado um opróbrio ante a mentalidade judaica”.
A Bíblia trabalha com alguns tipos de linguagem e interpretação e uma delas é chamada literal.
Muitos textos bíblicos não devem ser interpretados literalmente, pois, incorreríamos em erros grosseiros.
Por isto, é necessário que conheçamos os diversos contextos existentes, para que nossa interpretação leve em consideração o que o autor quis escrever e consigamos aplicar à nossa sociedade.
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Princípio é conceituado como sendo aquilo que regula o comportamento ou a ação de alguém e, desta forma, a Bíblia é um livro de princípios.
Tudo o que nela está; observando-se corretamente sua interpretação; deve servir de base para nossa conduta.
A palavra utilizada por Paulo “sujeitar” no original grego, é upotasso, que na voz ativa significa «sujeitar», «subordinar», e que na voz passiva quer dizer «ser sujeito», «ficar subordinado», «ser submetido».
Esta submissão dentro do contexto cristão é baseada em voluntariedade e não em obrigação, sendo motivada pelo amor e respeito.
“Semelhantemente vós, jovens, sede sujeitos aos anciãos; e sede todos sujeitos uns aos outros e revesti-vos de humildade, porque Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes”. (1 Pe 5.5 – ARC)
Muitos podem alegar que isto é algo ultrapassado e que vai contra os limites do bom senso e do direito próprio, porém, trata-se de um princípio bíblico como já mencionamos.
A sujeição pressupõe respeito e liberdade e não opressão e imposição.
Jesus falou sobre este princípio quando estava ensinando os discípulos sobre a importância de guardar os mandamentos.
“Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, este é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei e me manifestarei a ele”. (Jo 14.21 – ARC)
Observemos que o contexto fala sobre cuidado e amor, demonstrando que Jesus iria para o Pai, mas, voltaria para buscar seu povo.
Sendo assim, precisamos compreender e ensinar aos alunos, que devemos obedecer e ser submissos por amor e não por conveniência ou por interesse e é isto que o Espírito Santo faz em nós, transformando-nos de seres rebeldes em cristãos amorosos e obedientes.
Jesus deixou claro a todos os que o ouviram que ele obedecia aos mandamentos do Pai por amor.
“Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, do mesmo modo que eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai e permaneço no seu amor”. (Jo 15.10 – ARC)
Quebrar um princípio bíblico é o mesmo que desobedecer a Deus e muitas pessoas fazem isto da forma mais natural, pois, colocam toda a sua atenção nos pecados sexuais e esquecem do restante.
Saul foi um rei escolhido pelo povo e aceito por Deus para governar seu povo, porém, aquele homem era extremamente desobediente, tendo sido rejeitado como rei de Israel pelo próprio Deus.
“Porém Samuel disse: Tem, porventura, o SENHOR tanto prazer em holocaustos e sacrifícios como em que se obedeça à palavra do SENHOR? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar; e o atender melhor é do que a gordura de carneiros. Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e o porfiar é como iniquidade e idolatria. Porquanto tu rejeitaste a palavra do SENHOR, ele também te rejeitou a ti, para que não sejas rei”. (1 Sm 15.22,23 – ARC)
Já comentamos várias vezes que nossa atitude deve ser guiada e transformada pelo Espírito Santo e, mais uma vez precisamos falar sobre o FRUTO DO ESPÍRITO que é dividido em 9 partes, começando com o amor, sendo este amor o motivo para obedecermos ao Senhor.
“Mas o fruto do Espírito é: caridade, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança”. (Gl 5.22 – ARC)
Se fizesse uma avaliação sincera sobre seu comportamento, você observaria alguma parte deste fruto?
De forma clara, obedecemos e seguimos a Cristo de forma consciente, sabendo o que estamos fazendo e decidindo fazê-lo, pois, somos guiados pelo Espírito Santo.
O teólogo americano Owen Strachan nos traz um rico comentário sobre este assunto.
“A submissão não é mero acordo no ponto final de um processo de tomada de decisão. Tampouco é uma carta de trunfo que os maridos e os mais velhos podem jogar quando quiserem. É uma realidade para toda a vida, uma postura, uma abordagem e um privilégio fantástico. Se o próprio Jesus alegremente se submeteu a seu Pai, mesmo quando a submissão exigia que ele morresse pela igreja, como poderíamos não seguir contentes o exemplo? Como não se submeter a Deus e honrar a dinâmica de autoridade e submissão de sua Palavra ao longo de nossas vidas? O lar e a igreja são campos feitos por Deus em que a submissão pode florescer. No lar, os homens devem liderar, e as mulheres devem compreensivamente incentivar e acolher esta liderança. Submissão não começa apenas quando uma decisão é tomada, mas muito antes. Na igreja, os membros devem se submeter aos mais velhos, abraçando essa liderança de bom grado”.
Como a família é uma estrutura para o bom desenvolvimento da sociedade, aquela que vive de acordo com princípios bíblicos, terá uma vida que agrada a Deus.
Ainda que a sociedade judaica fosse extremamente machista, precisamos deixar claro que Paulo escreveu o texto referência desta lição com base no amor.
De forma triste, os judeus tornaram-se religiosos e amantes de si mesmo, deixando de agradar a Deus para agradar a si próprio.
Por isto, precisamos reforçar em sala de aula que os seres humanos obedecem a Deus por duas formas, através do medo de perder ou receber um castigo e através da ajuda do Espírito Santo.
Por isto, todas as vezes que tivermos que decidir algo, devemos lembrar que Deus habita em nós e fala diretamente conosco.
“E da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis. E aquele que examina os corações sabe qual é a intenção do Espírito; e é ele que segundo Deus intercede pelos santos”. (Rm 8.26,27 – ARC)
Quando o povo hebreu era escravo no Egito eles viviam de acordo com as leis daquele país e, ainda que tivessem alguma liberdade, não podiam decidir o que seria de suas vidas e, literalmente eram propriedades de Faraó.
Desta forma, o Senhor escolhe Moisés para ser o libertador daquele povo e os livra da escravidão de uma forma miraculosa.
Dalí para frente, eles aprenderiam a obedecer a Deus e, de forma inacreditável, alguns queriam voltar ao Egito e continuar sendo escravos.
Isto nos mostra que existem situações em que os seres humanos fazem escolhas horríveis, colhendo seus frutos.
Sabendo que o povo não estava acostumado a ter liberdade, o Senhor providenciou uma maneira de ensiná-los, ditando qual era sua vontade diretamente a Moisés.
O livro do Êxodo é praticamente um livro sobre ensinamentos divinos sobre conduta, abordando o relacionamento vertical (seres humanos e Deus), o relacionamento horizontal (entre seres humanos) e o relacionamento pessoal.
Se lermos atentamente este livro, veremos que por diversas vezes a Bíblia repete a frase: “E ordenou o Senhor”.
Isto aconteceu porque o Senhor queria ensinar ao povo como servir com alegria, prazer e não por obrigação, porém, por diversas vezes, a natureza humana desobedeceu ao Senhor, como no caso do bezerro de ouro (Ex 32).
O Senhor deseja que o obedeçamos em tudo o que fizermos, pois, existem princípios e propósitos envolvendo a obediência.
De forma simples e matemática, se obedecermos a Deus, prosperaremos, se não obedecermos, desfaleceremos.
“Vês aqui, hoje te tenho proposto a vida e o bem, a morte e o mal; porquanto te ordeno, hoje, que ames o SENHOR, teu Deus, que andes nos seus caminhos e que guardes os seus mandamentos, e os seus estatutos, e os seus juízos, para que vivas e te multipliques, e o SENHOR, teu Deus, te abençoe na terra, a qual passas a possuir. Porém, se o teu coração se desviar, e não quiseres dar ouvidos, e fores seduzido para te inclinares a outros deuses, e os servires, então, eu te denuncio, hoje, que, certamente, perecerás; não prolongarás os dias na terra a que vais, passando o Jordão, para que, entrando nela, a possuas. Os céus e a terra tomo, hoje, por testemunhas contra ti, que te tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua semente”. (Dt 30.15-19 – ARC)
Evangelista Leonardo Novais de Oliveira
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