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Betel Adultos – 4 Trimestre 2021 – 12-12-2021 – Lição 11 – A plenitude do Espírito Santo

09/12/2021

Este post é assinado por Leonardo Novais de Oliveira

TEXTO ÁUREO

“E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito.” Efésios 5.18

TEXTOS DE REFERÊNCIA

EFÉSIOS 5.1,2,8-10,15,16 

1 Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; 

2 E andai em amor, como também Cristo vos amou e se entregou a si mesmo por nós, em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave. 

8 Porque noutro tempo éreis trevas, mas agora sois luz no Senhor; andai como filhos da luz. 

9 (Porque o fruto do Espírito está em toda bondade, e justiça, e verdade), 

10 Aprovando o que é agradável ao Senhor. 

15 Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios, 

16 Remindo o tempo, porquanto os dias são maus.

OBJETIVOS DA LIÇÃO

  • Discorrer acerca da prática dos valores cristãos. 
  • Ensinar sobre o propósito divino para nossas vidas. 
  • Explicar o que é uma vida cheia do Espírito Santo

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Assista o vídeo clicando no link abaixo para aprender a usar o aplicativo NUTROR em seu dispositivo móvel. Não se preocupe; é mais fácil do que você imagina.

https://youtu.be/0aahDEeGIpQ

Assista este outro vídeo no link abaixo sobre como usar o ambiente NUTROR pelo computador (browser de internet).

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Deus abençoe!

Equipe EBD Comentada

INTRODUÇÃO

Olá, irmãos, Paz do Senhor.

Paulo começa o capítulo 5 de sua carta aos efésios dizendo que eles deveriam ser imitadores de Deus e, logicamente estava falando sobre Jesus, que é o Deus encarnado.

Nos versículos 3 a 5 ele exorta os crentes daquela região e a TODOS nós a vivermos uma vida santa e cita algumas práticas que devem ser evitadas.

Os pecados são sempre os mesmos e, como mencionamos, cada um de nós tem áreas a desenvolver, mas, neste caso, o apóstolo aborda as falhas sexuais que existiam.

“Mas a prostituição e toda impureza ou avareza nem ainda se nomeiem entre vós, como convém a santos; nem torpezas, nem parvoíces, nem chocarrices, que não convêm; mas, antes, ações de graças. Porque bem sabeis isto: que nenhum fornicador, ou impuro, ou avarento, o qual é idólatra, tem herança no Reino de Cristo e de Deus”. (Ef 5.3-5 – ARC)

Em outra tradução:

“Que não haja pecado sexual, impureza ou ganância entre vocês. Que ninguém seja capaz de acusá-los de qualquer dessas coisas. As histórias sujas, a conversa indecente e as brincadeiras inconvenientes – estas coisas não são para vocês. Ao invés disso, relembrem uns aos outros a bondade de Deus, e sejam agradecidos. Podem estar certos disto: o reino de Cristo e de Deus nunca será de ninguém que seja impuro ou ganancioso – pois a pessoa gananciosa, na realidade, é uma idólatra: ama e adora as coisas boas desta vida mais do que a Deus”. (BV) 

Observemos que o apóstolo fala sobre a prática dos atos sexuais e também sobre as conversas desordenadas sobre este assunto, o que nos lembra do Salmo 1 e nos mostra que ainda que algumas pessoas nos digam que podemos praticar ou não determinadas coisas (vv. 6,7), a nossa regra deve ser a Palavra de Deus.

De forma atualizada, a conduta dos filhos de Deus, ou seja, dos cristãos precisa ser pautada nos ensinos de Jesus, descritos na Bíblia e não em vídeos do Youtube ou livros que não são baseados na Bíblia.

A Bíblia nos mostra que Jesus, o Cristo, veio para os seus, ou seja, os judeus.

Quando Ele se fez carne e habitou entre nós (Jo 1.14), demonstrou aos judeus; que eram os detentores da Lei; que eles haviam se tornado pessoas religiosas e se esquecido do que o Senhor os havia ensinado.

Eles pareciam homens de Deus, porém, seu interior estava como sepulcros caiados.

“Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda imundícia. Assim, também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas interiormente estais cheios de hipocrisia e de iniquidade”. (Mt 23.27,28 – ARC) 

De forma simples, um sepulcro caiado é uma sepultura que possui uma bela aparência.

Ainda que as pessoas construam verdadeiras “palácios” para um corpo, o que está dentro é podre.

O evangelista João escreveu um texto importante à igreja que estava na cidade de Sardes, demonstrando o que o Deus onisciente estava dizendo.

“E ao anjo da igreja que está em Sardes escreve: Isto diz o que tem os sete Espíritos de Deus e as sete estrelas: Eu sei as tuas obras, que tens nome de que vives e estás morto” (Ap 3.1 – ARC) 

“Ao anjo da igreja em Sardes escreva: Estas são as palavras daquele que tem os sete espíritos de Deus e as sete estrelas. Conheço as suas obras; você tem fama de estar vivo, mas está morto” (NVI)

Observemos que tanto o texto de Mateus, como o texto de Apocalipse é dirigido aos líderes e isto torna nosso assunto mais marcante, pois, a cobrança começa pelos líderes que tem a função de instruir a Igreja e os judeus, no caso dos fariseus.

Uma liderança que não segue os princípios de Cristo contribuirá para a formação de discípulos que terão o mesmo comportamento.

A fama dos judeus e dos cristãos que estavam em Sardes era grande e talvez imponente, porém, aquele que julga os corações sabe o que realmente existe.

Como já estudamos em outras lições, a palavra hipocrisia tem origem grega e faz menção aos atores que fingiam ou interpretavam um personagem, demonstrando algo que era um tipo de ficção.

Da mesma forma, uma pessoa hipócrita demonstra ser algo que não é e isto não pode acontecer com um cristão.

Como o Senhor nos conhece por inteiro, Ele sabe realmente o que pensamos e como estamos agindo, ainda que ninguém nos veja.

Isto é algo que deve nos fazer pensar e uma pergunta interessante para se fazer em sala de aula é:

Jesus sabe exatamente o que somos, pois, Ele conhece o nosso caráter. Isto é motivo de alegria ou de tristeza para você? 

É de extrema importância que nos lembremos da lição de número 10, que nos ensinou que a santificação é um processo constante, realizado pelo Espírito Santo. 

Os judeus e os cristãos de Sardes se vangloriavam de seu comportamento aparentemente santo, porém, eles só aparentavam santidade, eram hipócritas e mentirosos.

Nós não podemos esconder de Deus quem realmente somos e o que preenche nossa vida, nossa mente, nossos sentimentos ou nossas atitudes longe da igreja ou longe da vista de outros cristãos. Se o que você parece ser não condiz com o que realmente é, você está vivendo em incoerência, e essa não é a vontade de Deus para nós.

Precisamos compreender que TODOS temos propensão ao pecado, porém, através da ação do Espírito Santo em nossa vida, podemos resistir às tentações e vencer as situações que querem nos afastar de Deus.

O apóstolo Paulo escreve um texto marcante à igreja que estava na Galácia.

“Por isso digo: vivam pelo Espírito, e de modo nenhum satisfarão os desejos da carne”. (Gl 5.16 – NVI)

Somente conseguiremos vencer a carne se vivermos em Espírito e esta tarefa é diária e contínua e, ainda que exista a possibilidade de incorrermos no erro e pecarmos, o Senhor Jesus está pronto para nos perdoar (1 Jo 2.1), para que recomecemos nossa trajetória.

1 – IMITANDO A DEUS COMO FILHOS AMADOS

A ciência nos mostra que as crianças aprendem pelo exemplo e agem exatamente como seus pais.

O link abaixo contém um vídeo interessante sobre a importância do exemplo que pode ser compartilhado em sala de aula.

https://www.youtube.com/watch?v=zRnJ84Cq6c8

O Reverendo Hernandes Dias Lopes nos traz uma palavra marcante sobre o exemplo neste link.

https://www.youtube.com/watch?v=ImfcmqE2y6U

Uma orientação é completamente diferente de uma determinação ou imposição.

De acordo com o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, a palavra orientação tem os seguintes significados.

  1. Dirigir, encaminhar. 
  1. Informar. 
  1. Inteirar-se. 

O Evangelho nunca se propõe a obrigar as pessoas a fazerem algo, haja vista, a santificação ser efetuada pelo Espírito Santo.

Em nenhum momento na Bíblia observamos Jesus obrigando algum ser humano a praticar determinada ação, pelo contrário, Ele sempre ensinou as pessoas sobre como elas deveriam proceder.

Existem líderes religiosos que acreditam que a proibição, a determinação e o ato de obrigatoriedade, farão com que as pessoas se mantenham longes daquilo que lhes afasta de Deus e, por este motivo, existe uma multidão de hipócritas dentro dos templos religiosos.

Paulo utiliza a palavra grega “mimeomai” significa seguidor ou imitador e em sua primeira carta aos coríntios ele utiliza a mesma expressão, porém, com outra palavra no grego.

“Sede meus imitadores, como também eu, de Cristo”. (1 Co 11.1 – ARC)

A ideia de seguir o mestre existe desde os primórdios e, tanto os judeus como os gregos estavam bem acostumados com ela.

A Bíblia utiliza esta ideia nos seguintes textos: 1 Co 4.16; Fp 3.17; Hb 6.12.

A palavra exortação nos uma ideia muito mais elaborada do que o apóstolo queria dizer.

O teólogo americano Norman Champlim nos traz uma rica contribuição sobre o que esta exortação significa.

“a.  Imitemos o seu exemplo moral,  cumprindo suas exigências  quanto  à santidade (ver Mat. 5:48). Quanto mais buscarmos a santidade, tanto mais imitaremos a Deus em sua natureza moral. b.  Busquemos  também  suas  virtudes  espirituais  positivas,  através  do Espírito (ver Gál.  5:22,23).  Assim avançaremos espiritualmente. c. Procuremos viver a lei do amor, pois Deus é, supremamente, amor.  O amor é a prova da espiritualidade, e o amor é implantado em nós quando do novo nascimento (ver  I João 4:7).  Deus amou de tal maneira,  que deu  o melhor que tinha (ver João 3:16). Se amarmos ao próximo, dando o melhor do que possuímos,  então seremos imitadores de Deus. d.  imitemos  a  Deus  mediante  a  afinidade  com  sua  própria  natureza. Conforme vamos sendo transformados  segundo  a imagem  do Filho, vamo-nos tornando filhos  a ele  semelhantes.  Compartilhando em algo  de sua natureza e de seus atributos, naturalmente o imitaremos (ver Efé. 3:19). e.  É o Espírito quem nos capacita a imitarmos o Pai.  Permitamo-lo em suas operações em nós. Vivamos de acordo com a lei do Espírito (ver Rom. 8:2),  e permitamos que ele nos transforme (ver II Cor.  3:18).f.  O  Filho  de  Deus  é  nosso  supremo  exemplo.  Se  imitarmos  o  Filho, automaticamente imitaremos o Pai. (Ver Heb.  12:2 e I Cor.  11:1)”.

Ralph Waldo Emerson escreveu: “Suas atitudes falam tão alto que eu não consigo ouvir o que você diz.”

O próprio Deus se encarnou e nos mostrou como devemos agir, porém, seus ensinos não foram aceitos pelos religiosos, pois, os contrariavam.

A ideia de exemplo é muito bem discutida em toda a Bíblia e a razão disto é que a ideia convence, mas, o exemplo arrasta.

Jesus deixa isto claro ao proferir um conselho descrito pelo evangelista João.

“Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no Reino dos céus”. (Mt 5.20 – ARC)

1.1 – Jesus, nosso supremo modelo

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Um modelo pode ser algo ou alguém utilizado como base para reprodução.

Existem milhares de estudos científicos demonstrando que os filhos repetem as ações dos pais e isto é demonstrado em toda a Bíblia.

De acordo com a psicóloga Monica Pessanha, para uma criança, a imitação é um marco importante. Agindo assim como você é um passo gigante para aprender tudo sobre si mesmo.

A imitação é vital para o desenvolvimento de capacidades que variam de linguagem para as habilidades sociais.

De acordo com um estudo realizado pela Fundação Kovacs, na Espanha, no qual participaram 4.019 adolescentes e 7.359 pais, a conduta deles influencia também o hábito dos filhos. Ou seja, pai e mãe que bebem e fumam provavelmente verão seus filhos fazerem o mesmo.

Segundo Francisco Kovacs, primeiro autor do estudo, os resultados refletem que o baixo nível sociocultural dos pais e o fato de a mãe beber têm efeito mais determinante sobre o consumo de álcool e tabaco por parte dos filhos. O fato de o pai beber não teria muita influência sobre os filhos. Mas, se a mãe o faz, praticamente dobra o risco de que os adolescentes o façam, especialmente as filhas, que geralmente fumam mais que os irmãos.

As descobertas indicam que o fato de a mãe beber aumenta em geral todos os hábitos tóxicos de seus filhos. O número de horas que os pais veem televisão por dia e que fazem esporte também influi nos hábitos dos filhos.

A maioria dos estudos tem provado o que a Bíblia ensina a milhares de anos e isto é mais um motivo para meditarmos sobre o que ela diz e praticarmos seus ensinamentos.

Quando Jesus escolheu os 12 discípulos para caminharem com Ele durante os 3,5 anos de seu ministério, o propósito principal era o ensino através do exemplo.

O Senhor demonstrou àqueles homens como deveriam agir, pois, seriam os duplicadores de tudo o que aprendessem e eles foram impactados pelo exemplo.

Quando as conversões começaram a acontecer, alguns doutores da Lei fizeram uma reunião para verificar o que estava acontecendo e ouviram o seguinte:

“Os guardas responderam: “Nunca ouvimos ninguém falar como este homem!” (Jo 7.46 – VPV)

Jesus não influenciava por palavras vãs, mas, pelo exemplo.

O apóstolo Tiago escreveu sobre a importância de seguir o exemplo através da ação.

“E lembrem-se: esta mensagem é para obedecer, e não apenas para ouvir. Portanto, não se enganem: pois se uma pessoa apenas ouvir e não obedecer, será como um homem que olha o seu próprio rosto num espelho; e logo que se afasta, ele não pode mais ver-se a si mesmo nem se lembrar de como é a sua aparência”. (Tg 1.22-24 – BV) 

A carta escrita por Tiago passou por inúmeras retaliações nos primórdios da Igreja, pois, existiam líderes que diziam que ela era contrária aos ensinos de Paulo sobre a fé e a ação, porém, o que Tiago escreve é sobre a prática da fé através da ação, afirmando que um verdadeiro crente não vive de palavras, mas, de ação.

Isto está perfeitamente correto e Jesus trabalhou durante todo seu ministério, demonstrando aos discípulos que eles deveriam produzir frutos.

Se somos cristãos, nosso modelo maior é Jesus e, sendo assim, precisamos ser parecidos com Ele, ou seja, ter os mesmos comportamentos que Ele teve.

A Bíblia nos mostra que na cidade de Antioquia, os seguidores de Jesus foram chamados de cristãos pela primeira vez.

“Quando o encontrou, levou o amigo na volta para Antioquia; os dois ficaram lá um ano inteiro, ensinando a grande número de novos convertidos. (Foi ali em Antioquia que os crentes foram chamados “cristãos” pela primeira vez)”. (At 11.26 – BV)

Isto aconteceu porque o comportamento dos discípulos fez com que os habitantes daquele local era igual ao de Jesus e não somente porque eles se vestiam como Ele, pois, naquela região, as roupas eram extremamente básicas.

As igrejas pentecostais; por muitos anos; priorizaram as chamadas “vestes cristãs”, porém, se alguém é um discípulo verdadeiro, TODO seu comportamento será espelhado em Cristo.

É de extrema importância nos lembrarmos que este “padrão” imposto por muitos líderes eclesiásticos entra no mesmo ciclo vicioso da obrigação, coação, imposição e opressão.

1.2 – Despojando-nos do velho homem

O velho homem representa a natureza pecaminosa e corrompida que habita os seres humanos desde o pecado original.

A única maneira de transformar tal natureza é através da ação do Espírito Santo e, somente os cristãos possuem a presença Dele.

Desta forma, não devemos esperar que aqueles que não se converteram tenham as atitudes de Jesus, porém, aqueles que se converteram precisam aprender da Palavra de Deus, como devem viver.

Este assunto está sendo reiteradamente ensinado nesta revista e a melhor forma de guardarmos e colocarmos em prática os ensinos de Jesus é lendo e meditando nos ensinos bíblicos e pedir ao Senhor em oração que nos santifique de forma contínua.

Como já aprendemos na lição passada, despojar é o mesmo que desapossar ou retirar e a Bíblia utiliza esta palavra para referir-se à mudança de vida daqueles que se convertem.

O foco do apóstolo Paulo neste capítulo são as questões sexuais, quer seja em atos ou pensamentos.

Precisamos orientar os alunos sobre a questão do pensamento, pois, não é possível deixar de pensar, pois, isto é o trabalho do cérebro.

Existem homens que se martirizam pelo simples fato de pensar em mulheres e isto precisa ser analisado sob diversos fatores.

O Senhor nos criou com desejos, sendo a atração sexual perfeitamente normal. O problema seria se não sentíssemos atração pelo sexo oposto.

O que devemos fazer é nos “alimentar” de coisas boas para que tenhamos condição de viver uma vida equilibrada.

O apóstolo Paulo nos mostra que somos feito de espírito, alma e corpo e que todas estas partes precisam ser santificadas pelo Deus de paz.

“E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo”. (1 Ts 5.23 – ARC)

Já estudamos que à medida que nos alimentarmos da Palavra de Deus, seremos santificados, sendo assim, quando algo está desiquilibrado, com absoluta certeza, está faltando alimento espiritual.

Vivemos em um país onde as pessoas têm dificuldades para ler e mais dificuldades para interpretar simples texto, desta forma, em sala de aula, precisamos estimular os alunos a lerem os textos bíblicos e não somente citá-los e auxiliá-los na interpretação destes.

Você já observou que muitos professores só citam os versículos? Não podemos agir assim, pois, a maioria dos alunos não lerá os textos em outro momento.

Além disto, se estimularmos os alunos a lerem no momento em que citarmos um texto, o nível de aprendizado aumentará.

Desta forma, se você tem facilidade com o uso dos celulares, tenha várias versões da Bíblia instalada e peça para seus alunos lerem em mais de uma versão.

Se desejamos contribuir para o crescimento do Reino de Deus, precisamos utilizar as ferramentas que estão à nossa disposição.

1.3 – Andando como filhos da luz

A palavra andando tem o sentido de caminhada contínua, demonstrada através de práticas de vida e, para facilitar a compreensão dos alunos, podemos utilizar a palavra VIVENDO.

Desta forma, o título deste subtópico seria: “Vivendo como filhos da luz”.

Porque devemos viver como filhos da luz? Porque Jesus nos transportou do reino das trevas para o reino da luz.

“Ele nos tirou da potestade das trevas e nos transportou para o Reino do Filho do seu amor…” (Cl 1.13 – ARC)

O apóstolo Pedro também escreve sobre este assunto em sua primeira carta.

“Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; vós que, em outro tempo, não éreis povo, mas, agora, sois povo de Deus; que não tínheis alcançado misericórdia, mas, agora, alcançastes misericórdia”. (1 Pe 2.9,10 – ARC)

Observemos que o enfoque de Pedro é semelhante ao de Paulo, afirmando que fomos resgatados da nossa vida pregressa, sem salvação e feito homens e mulheres de Deus.

Pedro nos ensina sobre a nova posição que temos em Cristo Jesus, de povo adquirido por Deus e sacerdotes Dele e também nos lembra que fomos resgatados de uma vida sem Deus, através de seu amor e misericórdia.

A Bíblia utiliza as palavras “luz” e “dia” para referir-se às coisas de Deus e “trevas” para referir-se às obras do diabo e do mundo.

Se somos filhos de Deus, devemos viver como Ele nos ensina.

Jesus nos ensina a respeito da importância de sermos luz para esta nação e deixa claro que nossa luz não é própria, mas, proveniente Dele.

“Vós sois o sal da terra; e, se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta, senão para se lançar fora e ser pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas, no velador, e dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai, que está nos céus”. (Mt 5.13-16 – ARC) 

O teólogo alemão Eberhard Hann nos traz um rico comentário sobre este texto.

“Se os discípulos devem ser a luz do mundo, está subentendido que o mundo é um único grande espaço escuro. Nessa escuridão as pessoas se batem, ferem-se no corpo e na alma. Quem traz luz para dentro dessas trevas, que significam noite e desesperança totais, é unicamente Jesus e sua turma de seguidores “iluminados” por ele! Assim como o sal se dissolve no serviço, também a luz se desgasta ao brilhar! Novamente enfatiza-se aqui a grande ideia de compromisso e sacrifício do serviço de discípulo. Singularmente a palavra de “não colocar debaixo do cesto” é dedicada a essa ideia de compromisso. Por isso Jesus não diz: Mostrem suas obras, exibam-nas a todos!, mas declara: Assim como a tarefa da luz é brilhar, assim o dever mais sagrado de vocês é praticar o amor e a correta conduta cristã. A palavra de Jesus está tão distante do exibicionismo com a obra de amor quanto do não-testemunho temeroso, do não querer testemunha! Há uma sutil diferença entre mostrar-se com sua “fé” e suas “experiências com Deus”, e testemunhara fé! A primeira é ação do “eu” religioso, a segunda é o agir de Deus! Somente por essa última o Pai no céu será glorificado. Nisso está o maravilhoso do testemunho, mas nisso reside também o perigo de se dar um relato de fé sobre suas experiências com o Senhor! O Senhor quer expressar com ela o seguinte: Não há como vocês, discípulos, possam ficar escondidos neste mundo. As pessoas vêem vocês! Reparam em vocês. Assim como não se pode passar ao largo de Jerusalém sem ter notado essa cidade sobre o monte, assim também não pode ser simplesmente ignorada a comunidade de Jesus na terra. Ela, enfim, está aí. Quer o mundo goste, quer não, precisa confrontar-se com ela”. 

De forma clara, o viver é maior do que o estar e é exatamente isto que Jesus disse neste texto.

2 – VIVENDO A NOVA VIDA COM SABEDORIA

Evangelista Leonardo Novais de Oliveira

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Equipe EBD Comentada

Postado por ebd-comentada


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