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Betel Adultos – 4 Trimestre 2021 – 07-11-2021 – Lição 6 – A revelação do mistério chamado Igreja

04/11/2021

Este post é assinado por Leonardo Novais de Oliveira

TEXTO ÁUREO

“E demonstrar a todos qual seja a dispensação do mistério, que desde os séculos esteve oculto em Deus, que tudo criou.” Efésios 3.9

TEXTOS DE REFERÊNCIA

EFÉSIOS 3.3,5,10-12 

3 Como me foi este mistério manifestado pela revelação como acima em pouco vos escrevi; 

5 O qual noutros séculos não foi manifestado aos filhos dos homens, como agora tem sido revelado pelo Espírito aos seus santos apóstolos e profetas, 

10 Para que agora, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus seja conhecida dos principados e potestades nos céus, 

11 Segundo o eterno propósito que fez em Cristo Jesus, nosso Senhor, 

12 No qual temos ousadia e acesso com confiança, pela nossa fé nele.

OBJETIVOS DA LIÇÃO

  • Apresentar a nítida visão que Paulo tinha sobre os gentios. 
  • Explicar acerca do mistério revelado a Paulo. 
  • Mostrar que o plano divino não é desconexo.

INTRODUÇÃO

Olá, irmãos e irmãs, Paz do Senhor.

Estudaremos nesta lição a respeito da Igreja.

O apóstolo Paulo não está mencionando nenhuma denominação, até porque isto não existia no início do cristianismo.

Paulo está mencionando a Igreja como Corpo de Cristo (1 Co 12.27); Esposa do Cordeiro (Ap 21.9); Edifício de Deus (1 Co 3.9); a coluna e firmeza da verdade (1 Tm 3.15); casa espiritual (1 Pe 2.5); Israel de Deus (Gl6.16) e a morada de Deus (Ef 2.22).

Aleluia!!!

A Igreja foi fundada por Cristo (Mt 16.18) e edificada sobre Ele através do trabalho dos apóstolos e isto precisa ficar claro para nossos alunos.

Ainda que seja importante congregar e cultuar em uma igreja física e denominacional, NÓS SOMOS A IGREJA DE DEUS NA TERRA e, onde quer que estejamos, o Senhor está, pois, somos Templo do Espírito Santo.

Este parece ser um conceito estranho para muitos e isto acontece desde que os homens criaram o ensino que a Igreja foi fundada por Pedro, com base no que Lucas escreveu no livro de Atos 2.37-47.

“Louvando a Deus e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar’. (At 2.47 – ARC).

A primeira conversão em massa aconteceu com a primeira pregação realizada por Pedro, logo após a descida do Espírito Santo At 2.14-36).

O texto bíblico nos mostra que quase três mil almas se converteram naquele dia e foram batizadas (At 2.41).

Por orientação bíblica, o batismo nas águas é a manifestação física da fé que professamos em Cristo Jesus e, através dele, confessamos publicamente que somos de Deus.

O corpo de Cristo, ou seja, a Igreja, é formado pelos membros, e estamos ligados à cabeça que é o Senhor Jesus. O Corpo de Cristo não é formado pela soma das Igrejas, mas pelos membros. A Palavra diz que o Senhor conhece os que são dele. Uma pessoa pode estar na Igreja e não fazer parte do Corpo de Cristo. Pois o que leva uma pessoa a fazer parte da Igreja é o novo nascimento, a conversão. Quando ela aceita Jesus, como Senhor e Salvador, passa a fazer parte do Corpo de Cristo. Verso 5 de Romanos 12, diz assim: “[…] assim também nós, conquanto muitos, somos um só corpo em Cristo e membros uns dos outros […]”.

A Igreja Presbiteriana utiliza uma expressão interessante conhecida como “Profissão de Fé”, utilizada para designar um grupo de principiantes na vida cristã que se reúne para estudar a palavra de Deus com vista à pública profissão de Fé e, após isto, batizar-se nas águas.

A Igreja Assembleia de Deus utiliza a expressão “Discipulado” para fazer menção à mesma coisa.

Por convenção, os cristãos convertidos só podem fazer parte da Igreja denominacional após o batismo nas águas.

É de suma importância que TODO novo convertido seja ensinado sobre as doutrinas básicas do cristianismo e, após isto, tomar a decisão de descer às águas, ou seja, batizar-se.

Precisamos deixar claro que a pessoa se torna Igreja a partir do momento da conversão, porém, o batismo é um sacramento (ordenança) ensinado por Jesus.

“E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado”. (Mc 16.15,16 – ARC) 

“Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém!” (Mt 28.19,20 – ARC)

Também, por convenção, os cristãos devem participar da Ceia do Senhor após o batismo e é importante investir um tempo para explicar isto em sala de aula.

Se a participação na Santa Ceia implica também na comunhão do Corpo do Senhor, obviamente o batismo é uma condição elementar.

O livro de Atos dos Apóstolos nos mostra que essa era exatamente a sequência presente na Igreja Primitiva. As pessoas recebiam a mensagem do Evangelho, eram batizadas, perseveravam na doutrina dos apóstolos, na comunhão e no partir do pão.

“E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo”. (At 2.38 – ARC)

Jesus falou sobre a participação na Ceia enquanto estava com seus discípulos, prestes a ser crucificado.

Na noite em que nosso Senhor instituiu o sacramento da Ceia, Ele pegou o pão, o abençoou e disse: “Isto é o meu corpo oferecido em favor de vós; fazei isto em memória de mim” (Lucas 22.19). Depois, tomando o cálice, Ele deu graças e disse: “Este cálice é o novo testamento no meu sangue, que é derramado por vós” (Lucas 22.20).

Tudo isso significa que no momento em que a Ceia é celebrada, a Igreja está reunida em comunhão para celebrar a obra redentora de Cristo. Os elementos que fazem parte dessa ordenança simbolizam a carne e o sangue de Cristo. Além disso, Jesus foi claro ao dizer: “Fazei isto em memória de mim”.

De forma clara, como alguém que não tem consciência do sacrifício de Cristo, e que ao não discernir a comunhão em seu Corpo trata o próprio Senhor com indiferença, pode participar de uma celebração tão significativa?

O Senhor Jesus nos ordenou a respeito do batismo nas águas e da participação na Ceia como requisitos para mantermos nossa comunhão com Ele.

Desta forma, TODOS os seres humanos convertidos em Cristo fazem parte da Igreja, porém, se realmente desejarem manter-se em comunhão com Cristo, precisam tomar a decisão de descer às águas e participar da Ceia do Senhor.

A Igreja do Senhor existia antes mesmo da existência do universo, porém, foi manifesta em Cristo e continua sendo manifesta através da pregação do Evangelho de Cristo e da conversão das pessoas a Ele.

1 – A REVELAÇÃO DO MISTÉRIO

Paulo era um fiel judeu e fariseu, vivendo para agradar a Deus, com base no que acreditava.

“Ainda que também podia confiar na carne; se algum outro cuida que pode confiar na carne, ainda mais eu: circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; segundo a lei, fui fariseu, segundo o zelo, perseguidor da igreja; segundo a justiça que há na lei, irrepreensível. Mas o que para mim era ganho reputei-o perda por Cristo”. (Fp 3.4-7 – ARC)

De acordo com o texto, Paulo acreditava que estava servindo a Deus da melhor forma possível, pois, era um judeu por descendência, era fiel aos mandamentos e se baseava neles para se justificar.

Porém, o Senhor o encontrou no caminho de Damasco, enquanto perseguia, açoitava e prendia os cristãos.

Daquele momento em diante, o famigerado Saulo de Tarso foi transformado em uma nova criatura, tornando-se um salvo e começou a ser ensinado pelo Espírito Santo de Deus, que o comissionara para uma grande obra.

“Disse-lhe, porém, o Senhor: Vai, porque este é para mim um vaso escolhido para levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis, e dos filhos de Israel”. (At 9.15 – ARC)

O Senhor revelou-se a Saulo e lhe preparou para ser um apóstolo e levar a revelação a respeito da salvação em Cristo Jesus diante de milhares de pessoas.

Paulo recebeu do Senhor várias revelações a respeito da natureza da Igreja e da salvação operada através da graça de Deus e da fé, tendo escrito boa parte do que conhecemos como Novo Testamento.

“A mim, o mínimo de todos os santos, me foi dada esta graça de anunciar entre os gentios, por meio do evangelho, as riquezas incompreensíveis de Cristo e demonstrar a todos qual seja a dispensação do mistério, que, desde os séculos, esteve oculto em Deus, que tudo criou; para que, agora, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus seja conhecida dos principados e potestades nos céus…” (Ef 3.8-10 – ARC) 

Existe uma particularidade a respeito da palavra “dispensação” muito bem comentada pelo teólogo americano Norman Champlim.

“(Quanto  à  palavra  «dispensação»,  em notas expositivas, ver Efé. 1:10. Ver igualmente Efé. 3:2). No trecho de Efé. 1:10, porém, esse vocábulo tem o significado de «ordem social» ou governo, o  que  caracterizará  o  estado  eterno,  quando  o  Senhor  Jesus  tornar-se  o cabeça de todas as coisas. Já no  segundo versículo  deste  mesmo  capítulo, essa palavra assume o sentido de «mordomia»,  uma alusão direta ao ofício apostólico de Paulo.  Neste ponto parece significar o «plano» do mistério,  a saber,  o  caráter  que  esse  mistério  tomará,  o  seu  «arranjo»  ou «administração», como também  as condições  que produzirão tal estado de coisas. Tais significações, porém, não diferem grandemente da do trecho de Efé. 1:10, posto que esse «plano» provocará a inauguração da «ordem social da eternidade».  (Quanto  a  notas  expositivas  gerais  sobre  a ideia  de «mistério», ver os trechos de Rom.  11:25 e Mat.  13:13, onde os vários mistérios neotestamentários são alistados e discutidos.  Quanto ao «mistério da vontade  de Deus»,  que  é  focalizado  tanto  aqui  como  em  Efé.  1:10,  e acerca do «mistério da igreja», que é especialmente focalizado  aqui,  como aquela porção do mistério geral que se aplica aos remidos,  ver Efé.  3:3).Há um grande «plano» ou arranjo que o mistério trará,  uma nova «ordem social», uma «ordem e governo divinos»,  dentro do que todas as coisas serão restauradas, formando uma grande unidade em torno de Cristo,  que será o centro e o Cabeça de tudo. Isso era o que o apóstolo Paulo queria mostrar a seus leitores”.

Os apóstolos de Jesus, Paulo e TODOS aqueles que foram chamados para o ministério eclesiástico são partícipes da mordomia cristã com o objetivo de tornar o Reino de Deus conhecido dos homens, assim como Paulo escreveu aos efésios, no capítulo 3 e versículo 10.

“…para que, agora, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus seja conhecida dos principados e potestades nos céus…” 

Os responsáveis por fazer com que a Igreja seja conhecida de todos os povos, reinos e nações somos nós. 

Agora, que a Igreja foi revelada em Jesus, o Cristo, o mundo inteiro pode conhecer os desígnios de Deus sobre a salvação dos seres humanos.

É exatamente isto que Paulo escreve aos romanos, no capítulo 10 de sua carta àquela igreja.

1.1 – Paulo, o prisioneiro

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A revista Ultimato nos traz preciosas lições a respeito do uso que o apóstolo Paulo faz do termo “prisioneiro”.

“O apóstolo se chama de prisioneiro de Jesus pelo menos quatro vezes: duas na Epístola aos Efésios (3.1 e 4.1) e duas na Epístola a Filemon (1 e 9). Uma vez se apresenta como o “embaixador em cadeias” (Ef 6.20). Duas vezes se declara algemado por causa de Jesus (Cl 4.3 e 2 Tm 2.9). Quatro vezes menciona o nome dos que eram seus companheiros de prisão: Andrônico e Júnias (Rm 16.7), Aristarco (Cl 4.10), Onésimo (Fm 10) e Epafras (Fm 23). Na Segunda Epístola aos Coríntios, Paulo conta que esteve preso várias vezes, mais vezes que os demais apóstolos (2 Co 11.23). 

Era prisioneiro de Jesus quanto ao caráter: 

E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências. Gl 5.24 – “esmurrava” o seu corpo e o reduzia à escravidão, isto é, tratava duramente seu apetite pecaminoso e o obrigava a ser controlado ou subjugado (1 Co 9.27). 

Era prisioneiro de Jesus quanto à doutrina: 

Ele não queria saber de outro Cristo (2 Co 11.4), outro evangelho (Gl 1.6) nem outra doutrina (1 Tm 6.3). Ele cria no que havia recebido do Senhor e era exatamente isso que transmitia para os outros (1 Co 11.23; 15.3). 

Era prisioneiro de Jesus quanto à esperança: 

A escatologia de Paulo tinha como alicerce a morte e a ressurreição do Senhor: Como Cristo ressuscitou de entre os mortos, ao ressoar da última trombeta, num abrir e fechar de olhos, os mortos ressuscitarão incorruptíveis e os que estiverem vivos na ocasião serão transformados (1 Co 15.20 e 52)”.

Paulo foi extremamente útil para o Reino de Deus e Jesus deixou isto claro quando convenceu Ananias a ir até ele para que fosse curado da cegueira.

“Disse-lhe, porém, o Senhor: Vai, porque este é para mim um vaso escolhido para levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis, e dos filhos de Israel”. (At 9.15 – ARC) 

Em outra tradução:

“Porém o Senhor disse: “Vá fazer o que Eu digo, porque Saulo é o meu instrumento escolhido para levar a minha mensagem às nações e diante de reis, tanto como ao povo de Israel”. (BV)

Resumindo, Paulo era o melhor que existia para aquela tarefa, pois, além das características não declaradas que somente o Senhor conhecia (envolvendo o caráter), ele era poliglota, extremamente dedicado e trabalhador, cidadão romano, judeu e realmente convertido.

Em várias passagens, o apóstolo Paulo nos ensina sobre a importância de descansarmos em Deus, tendo a certeza de que Ele está cuidando de nós e que nossa vida está guardada Nele.

Em sua carta aos romanos, no capítulo 8 e versículo 28 ele nos mostra que TODAS as coisas cooperam para o nosso bem, pois amamos a Deus e fomos chamados pelo seu decreto.

Em sua carta aos filipenses, no capítulo 4 e versículo 13, ele escreve que podia TODAS as coisas naquele que lhe fortalecia, o Senhor Jesus.

Em ambos os textos, Paulo deixa claro que sua vida havia sido entregue ao Senhor e QUALQUER coisa que lhe acontecesse seria para a glória do Senhor.

Desta forma, apesar das muitas prisões e sofrimento, Paulo realmente foi extremamente útil para o Senhor.

Precisamos compreender que nossa vida está guardada no Senhor e Ele tem cuidado de nós diuturnamente e, ainda que sejamos provados, tentados e soframos terríveis danos, podemos ser úteis a Ele e a sua obra.

Infelizmente, muitos cristãos; incluindo obreiros; param no caminho por não suportarem o peso das tribulações, porém, precisamos nos lembrar que podemos ser úteis ao Senhor em qualquer lugar, desde que estejamos Nele e Ele em nós (Jo 15.7,8).

Na prisão,  o que Jesus disse a Ananias em At 9 se cumpriu, pois, o apóstolo foi colocado diante de reis.

Será que temos refletido sobre as oportunidades que nos aparecem? Será que temos sido úteis ao Senhor em todos os lugares em que estamos?

Convide seus alunos a refletir sobre isto.

1.2 – Paulo, o despenseiro

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A palavra “despenseiro” tem um significado extraordinário que precisa ser compartilhado em sala de aula.

Esta palavra só aparece no Novo  Testamento,  quando  o  original  grego  usa  a palavra “oikonómos” ,«gerente da casa»,  por 10 vezes (Lc  12.42;  16.1,3,8;  Rm  16.23;  1 Co 4.1,2; Gl 4.2; Tt 1.7; 1 Pe 4.10); ou quando usa a palavra “epítropos”, «encarregado»,  que  aparece  por três  vezes (Mt  20.8;  Lc  8.3;  Gl  4.2).

Champlim nos traz um rico comentário sobre a função dos despenseiros.

“O despenseiro era alguém que gerenciava uma casa ou  tomava  conta  da  propriedade  ou   negócio  de alguém.  Eliezer era  o despenseiro  da casa  de Abraão (Gên.  15:2), o que mostra que Abraão era uma pessoa de  muitas  posses  materiais.  No  Egito,  José  também tornou-se  um  administrador  (Gên.  43:18;  44:1,4), uma  posição  importante.   Os  reis,   naturalmente, tinham os seus administradores. Ver o caso de Davi (I Crô.  28:1),  de Tirza (I  Reis  16:9) e  de  Herodes (Luc. 8:3).  O  cargo envolvia  confiança  e  responsabilidade, porquanto  um  homem  sempre  se  mostra  cuidadoso acerca de suas possessões;  e,  quando  tem  muito para guardar,  quer  que  homens  de  plena  confiança o façam.  Um  auxiliar  assim  alivia  muito  o  trabalho administrativo  de  um  proprietário,  quando  faz  seu trabalho bem feito,  de  modo  apropriado. No  Novo  Testamento,   um oikonómos (palavra derivada de oíkos, «casa», e de nemo, «dispensar») era um  superintendente,  alguém  dotado  de  autoridade delegada para  dirigir,  como  se  vê  nas  parábolas  dos trabalhadores  da vinha  e  do  mordomo  infiel”.

o dom que recebemos não foi dado exclusivamente PARA nós, mas foi confiado A nós para o benefício de outros. É por isso que faz todo sentido estar escrito na Bíblia, em I Coríntios 3.10-15, e em outras passagens, que haverá uma prestação de contas de toda obra que fizemos aqui na Terra. Prestaremos contas acerca dos dons e talentos que foram confiados aos nossos cuidados.

O apóstolo Pedro utiliza esta palavra em sua primeira carta explicando como devemos servir a Igreja.

“Cada um administre aos outros o dom como o recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus”. (1 Pe 4.10 – ARC)

Os dons que recebemos, sejam eles espirituais, ministeriais ou naturais, nos foram dados por Deus para diversos fins, porém, os dons ministeriais possuem um peso maior de serventia, pois, a carta aos efésios nos mostra que o Senhor nos deu para a EDIFICAÇÃO DA IGREJA (Ef 4.12).

O comentarista Yago Calado nos traz um comentário importante sobre este assunto.

“Os dons que recebemos pertencem a Deus, e foi confiado a nós para nossa administração. Portanto, eu e você não temos o direito de fazer “o que bem entendermos” com aquilo que pertence ao Pai. Não temos o direito de esconder aquilo que não é nosso, muito menos de usar o dom da forma que quisermos. Não podemos dar um sentido ao dom que não faça parte do projeto original de Deus. Não é humildade esconder o que se tem, por timidez ou qualquer outro motivo, pelo contrário, grave coisa é. Pois, se o dom não é nosso, e nos foi dado para servir às outras pessoas, quando o enterramos, estamos privando pessoas de serem abençoadas”.

1.3 – Paulo, o embaixador

O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, conceitua a palavra embaixador da seguinte forma:

  1. Representante máximo do chefe de um Estado junto de um outro Estado. 
  1. [Figurado] Emissário, mensageiro. 
  1. Representante de um domínio, geralmente de âmbito cultural ou humanitário. 

Paulo foi um representante de grande valia para o “chefe” supremo do mundo, o Senhor Deus todo poderoso e de seu filho Jesus, o Cristo.

Através do Espírito Santo, presente em sua vida, o apóstolo evangelizou grande parte do mundo conhecido, treinou obreiros, ensinando-os a respeito de Jesus Cristo e de sua obra.

Ainda que ele se considerasse o “mínimo de todos os santos”, foi um grande homem de Deus.

Se Paulo; um dos homens mais usados por Deus em todas as épocas; se considerava desta forma, o que podemos dizer sobre nós?

Infelizmente, muitos cristãos estão deixando o chamado, os cargos e as responsabilidades serem pedras de tropeço para sua vida cristã e isto precisa ser comentado em sala de aula.

Um dos exemplos mais marcantes em Jesus foi a humildade e nós, seus discípulos precisamos seguir seus passos.

“Não será assim entre vós; mas todo aquele que quiser, entre vós, fazer-se grande, que seja vosso serviçal; e qualquer que, entre vós, quiser ser o primeiro, que seja vosso servo, bem como o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e para dar a sua vida em resgate de muitos”. (Mt 20.26-28 – ARC) 

Um embaixador de Deus, precisa representar Deus em TODOS os lugares em que estiver, já pensou sobre isto?

2 – PAULO, O MINISTRO DA REVELAÇÃO DIVINA

Evangelista Leonardo Novais de Oliveira

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Equipe EBD Comentada

Postado por ebd-comentada


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