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02/12/2021
Este post é assinado por Leonardo Novais de Oliveira
E vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade.” Efésios 4.2
EFÉSIOS 4.17-20,25
17 E digo isto, e testifico no Senhor, para que não andeis mais como andam também os outros gentios, na vaidade do seu sentido,
18 Entenebrecidos no entendimento, separados da vida de Deus pela ignorância que há neles, pela dureza do seu coração,
19 Os quais, havendo perdido todo sentimento, se entregaram à dissolução, para, com avidez, cometerem toda impureza.
20 Mas vós não aprendestes assim a Cristo,
21 Pelo que deixai a mentira e falai a verdade cada um com o seu próximo; porque somos membros uns dos outros
IMPORTANTÍSSIMO – MUDANÇA DE PLATAFORMA – NÃO DEIXE DE LER
Olá professores(as), Paz do Senhor.
Queremos agradecer o interesse e o amor envolvido com o ensino bíblico e a obra missionária por cada um de vocês.
A EBD Comentada está em processo de mudanças e a nossa atual plataforma será descontinuada em breve. Se tudo correr conforme previsto, pretendemos estar na nova plataforma a partir da próxima lição. A nova plataforma será muito mais intuitiva e fácil de utilizar. Mas para isso, precisaremos de um pequeno favor de você assinante.
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A nova plataforma possibilitará que acesse os nossos esboços através do aplicativo para celular ou tablet. O aplicativo Nutror poderá ser baixado para o seu dispositivo através da Play Store (android) ou Apple Store (ios – iphone, ipad). Caso o seu acesso seja pelo browser de um computador tradicional (google chrome por exemplo), não tem problema, é só clicar no mesmo link acima, depois clicar no botão ENTRAR e utilizar os dados que inseriu no seu cadastro.
Estamos preparando um vídeo tutorial que lhe ensinará como extrair o máximo da nova plataforma, mas como dissemos acima, ela é tão intuitiva que o tutorial será apenas um detalhe.
Para saber mais sobre a mudança, gentileza nos chamar no WhatsApp através dos números 34-34 99230-2795 ou 34-99707-0770.
Veja algumas telas da nova plataforma (versão desktop):
Veja algumas telas da nova plataforma (versão celular):
Tudo muito melhor e mais moderno para você professor(a) sentir-se mais a vontade na EBD Comentada.
Vamos a aula desta semana…
Olá, irmãos, Paz do Senhor.
O novo nascimento é o maior milagre que acontece na vida de um ser humano.
A Bíblia nos mostra que só existe um Deus e um caminho para nos achegarmos a Ele e, aqueles que estão longe de Cristo, automaticamente, estão separados de Deus.
“E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos”. (At 4.12 – ARC)
“Porque há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem, o qual se deu a si mesmo em preço de redenção por todos, para servir de testemunho a seu tempo”. (1 Tm 2.5,6 – ARC)
Desta forma, a salvação é algo que NENHUM ser humano consegue realizar, ou seja, não existe nada que possamos fazer, a não ser crer, para sermos salvos.
O evangelista João deixou isto claro.
“Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que creem no seu nome, os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus”. (Jo 1.11-13 – ARC)
“Vede quão grande caridade nos tem concedido o Pai: que fôssemos chamados filhos de Deus. Por isso, o mundo não nos conhece, porque não conhece a ele”. (1 Jo 3.1 – ARC)
A salvação é algo espiritual que faz com que o próprio Deus nos receba como filhos e habite em nós, através do Espírito Santo.
Conforme estudamos, na salvação; que ocorre pela graça, por meio da fé (Ef 2.8,9); ocorrem alguns processos espirituais descritos abaixo.
Nesta lição, estudaremos o ponto 3, a santificação, que é um processo que transforma diuturnamente os cristãos em pessoas melhores, à medida que se aproximam de Deus.
A tarefa do aperfeiçoamento também é uma obra espiritual, realizada pelo Espírito Santo através da Palavra de Deus, que tem como principal objetivo nos tornar parecidos com Cristo.
Definitivamente, tal transformação não é algo que acontece por vontade ou determinação humana, pois, a natureza carnal que habita em nós não tem este desejo e, mudamos porque somos transformados pelo Senhor.
Tal transformação é evidenciada através da manifestação do FRUTO DO ESPÍRITO.
Observe que a palavra NÃO está no plural, pois, é um fruto com várias manifestações.
De acordo com o que o apóstolo Paulo escreveu aos gálatas, o Espírito Santo produz em nós este fruto que se manifesta da seguinte forma:
“Mas o fruto do Espírito é: caridade, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança”. (Gl 5.22 – ARC)
Em outra tradução:
“Mas quando o Espírito Santo controlar as nossas vidas, Ele produzirá em nós esta espécie de fruto: amor, alegria, paz, paciência, bondade, retidão, fidelidade, mansidão e domínio próprio; e aqui não há conflito algum com as leis judaicas”. (Gl 5.22,23 – BV)
TODOS os cristãos devem manifestar este fruto, porém, ele é produzido pelo Espírito Santo.
Desta forma, quanto maior for nossa comunhão com Ele, mais parecidos com Jesus seremos.
Infelizmente, este ensino não é fortemente explorado nos púlpitos, porém, como professores de EBD, temos a obrigação de fazê-lo da melhor forma possível.
Você pode colocá-los no quadro, flip chart, telão ou em uma folha e instruir seus alunos sobre cada um deles e estimulá-los a pedir ao Espírito Santo que os transforme de forma contínua.
O teólogo americano Norman Champlim nos traz um rico comentário sobre cada uma destas manifestações.
“ ‘Amor’… Um desejo intenso de agradar a Deus e de fazer o bem à humanidade; a própria alma e o espírito de toda a verdadeira religião; o cumprimento da lei e aquilo que dá energia à fé». (Adam Clarke, in loc.). ‘alegria’…(Quanto a notas expositivas completas sobre a «alegria», ver João 15:11 e 17:13). No original grego é «chara». E o termo «charis», traduzido em português por «graça», vem da mesma raiz. Trata-se daquela qualidade de vida que é graciosa e bondosa, caracterizada pela boa vontade, generosa nas dádivas aos outros, resultante de um senso de bem-estar, sobretudo de bem-estar espiritual, por causa de uma correta relação com Deus; é o «regozijo» no Espírito Santo. ‘Paz’… (Quanto a notas expositivas completas sobre a «paz», ver João 14:27 e 16:33. Essas notas expositivas oferecem-nos poemas de ilustração). Deus é a fonte da verdadeira paz (ver Rom. 1:7 e 15:33), pois isso requer uma harmonia que não é possível sem o favor divino e sem o seu impulso. A queda do homem no pecado destruiu a paz, a paz com Deus, com outros homens, com o próprio ser, com a própria consciência. E assim se estabelece a alienação entre o indivíduo e Deus, entre o indivíduo e os outros homens, e entre o indivíduo e ele mesmo. Por conseguinte, a paz deve incluir a restauração. (Ver as notas expositivas a esse respeito em Rom. 5:1, onde se lê: «Justificados, pois, mediante a fé, tenhamos paz com Deus, por meio de nosso Senhor Jesus Cristo»). ‘longanimidade’ … (no grego, «makrothumia»), quando é uma qualidade atribuída a Deus, significa que ele tolera pacientemente todas as iniquidades do homem, não se deixando arrebatar por explosões de ira e furor, o que só poderia significar a destruição do homem. Nisso se manifesta o amor de Deus, como também a sua bondade e gentileza. Os homens cometem pecados, falhas, provocam desordens. ‘benignidade’…, no original grego, é «ckrestotes», que significa «gentileza», «bondade». Esse termo grego também indica «excelência de caráter», «honestidade». Deus é a sua fonte originária, e Cristo foi quem melhor exemplificou essa qualidade, passando a ser o nosso modelo, tal como no caso de todos os aspectos do fruto do Espírito Santo. O crente que possui essa qualidade é «gracioso», e «gentil» para com seus semelhantes, não se mostrando inflexível e exigente. ‘bondade’ … Retidão», «prosperidade», «gentileza», são outros sentidos possíveis do termo grego «agathosune». O uso que Paulo faz desse termo, nos trechos de Rom. 15:14 e II Tes. 1:11, mostra-nos que o sentido geral por ele dado à palavra é «bondade», isto é, aquela qualidade de generosidade e de ação gentil para com outras pessoas, tudo se originando, naturalmente, de um caráter intimamente bondoso. ‘fidelidade’ …, no original grego, é «pistis», que pode significar tanto «confiança» quanto «fidelidade»; e ambas essas facetas dessa virtude certamente procedem do Espírito de Deus, embora a «fé» seja o principal aspecto destacado aqui. O justo vive pela fé, e de fé em fé. A fé é posta em contraste com o princípio legalista, que não pode ser frutífero, antes, é estéril. ‘mansidão’… é tradução do vocábulo grego «prautes», que significa «placidez», «modéstia», «gentileza», «cortesia», como traduções possíveis. Essa é a qualidade exaltada na terceira bem-aventurança, uma qualidade de caráter daqueles que haverão de herdar a terra. (Ver Mat. 5:5). No trecho de Mat. 11:29 vemos que Cristo se refere a si mesmo como aquele para quem os homens devem achegar-se e em quem devem confiar, para que ele lhes tire suas cargas, por ser ele manso e humilde de coração. ‘domínio próprio’… No grego é egkrateia», «autocontrole». Na passagem de I Cor. 7:9, essa palavra é usada em relação ao controle do impulso sexual; mas, em I Cor. 9:25, refere-se a toda a forma de autocontrole e autodisciplina que um atleta precisa exercer para ser bem sucedido em suas tentativas de obter a coroa da vitória”.
No meio pentecostal, os dons espirituais são extremamente valorizados e o fruto do Espírito não, sendo assim, precisamos investir no ensino deste importante tema.
Como já mencionamos, a santificação é um processo promovido pelo Espírito Santo na vida dos cristãos que se dedicam à comunhão com Cristo através da leitura da Bíblia, oração, jejum e trabalho cristão.
Precisamos lembrar aos alunos que as igrejas estão cheias de religiosos, que são as pessoas que querem viver uma vida cristã com base em seus próprios méritos e, Jesus chamou este tipo de pessoa de mentirosos, hipócritas e filhos do diabo (Mt 23.27,28).
Os fariseus eram um grupo religioso extremamente radical, que exigia que os mandamentos da Lei fossem seguidos à risca, porém, Jesus deixou claro que eles não praticavam os mandamentos como exigiam das pessoas.
Eles dizimavam de tudo, faziam orações nas praças, andavam com roupas exclusivas, não comiam determinados tipos de comida, porém, estavam distantes de Deus.
Eles eram os homens que conheciam a Lei, mas, não a praticavam.
Por este motivo, a religiosidade vem trazendo prejuízos para a humanidade desde os primórdios.
Novamente eu lhes digo que as igrejas estão lotadas de religiosos que querem forçar os cristãos a não comer determinados alimentos, não beber determinadas bebidas e não praticar determinados atos, porém, seu coração está inundado de pecados.
Você conhece alguém assim?
A palavra religião é proveniente do latim “religare” e tem o sentido de religar o homem com Deus, ou seja, prover um meio de fazer com que o homem se relacione com o Senhor, porém, sabemos que só existe uma maneira de fazê-lo, que é através de Jesus, o Cristo.
Desta forma, Jesus demonstrou que deseja que as pessoas se aproximem dele com um coração quebrantado e contrito.
O capítulo 5 do evangelho escrito por Mateus nos traz o melhor comentário de Jesus a respeito dos fariseus, ou seja, dos religiosos e o versículo 20 é fundamental para compreendermos o que Ele quis dizer.
“Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no Reino dos céus”. (Mt 5.20 – ARC)
Como seria possível conseguirmos exceder a justiça de homens que aparentemente eram exemplares? A resposta para esta pergunta é simples, precisamos ser transformados pelo Espírito Santo.
Se a Palavra de Deus estiver em nosso coração, desejaremos agradar a Deus em tudo o que fizermos.
A proposta de Jesus é de sermos NOVA CRIATURA, gerada pelo Espírito Santo e santificada diuturnamente.
O apóstolo Paulo escreve aos efésios sobre a importância de vivermos uma vida baseada nos princípios de Cristo, que são completamente diferentes dos costumes pagãos, ou seja, do modo de vida daqueles que não conhecem a Cristo.
Precisamos reforçar em sala de aula que antes de nos convertermos não possuíamos as condições para viver desta forma, porém, agora que temos, precisamos utilizar os recursos que nos foram dados para lutarmos contra a natureza ruim que está em nós.
Continuamos sendo propensos a pecar, mas, agora temos o Espírito Santo que nos ajuda em nossas fraquezas.
“E da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis. E aquele que examina os corações sabe qual é a intenção do Espírito; e é ele que segundo Deus intercede pelos santos”. (Rm 8.26,27 – ARC)
A carta de Tiago nos deixa um ensino tremendo sobre este assunto (Tg 1.12-18)
A trajetória começou no momento em que fomos salvos e terminará no momento em que formos para o céu.
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No capítulo 4 da carta aos efésios, a partir do versículo 17, Paulo relembra os cristãos sobre algumas práticas que são comuns aos não convertidos, chamados de pagãos.
Ele trata de assuntos como a falsidade, a ira violenta, a desonestidade, as palavras torpes, a amargura, a malícia, a fornicação, a concupiscência, a negligência e as práticas derivadas do uso do álcool.
A tradução utilizada pela Bíblia Viva nos dá uma visão mais atualizada do texto e vocês podem ler no link abaixo.
https://www.bibliatodo.com/pt/a-biblia/biblia-viva/efesios-4
O termo pagão vem do latim paganus, “o que mora no pagus”, o “interiorano”, em oposição ao urbanus, “o que mora na cidade”, de urbs, “cidade”. E pagus quer dizer “distrito rural”, originalmente “área demarcada”, relacionada com pangere, “apertar, colocar no lugar”, que veio do Indo-Europeu pag-, “colocar no lugar, unir, tornar firme”.
Após a cristianização do Império Romano, a Igreja passou a designar “pagão” todos àqueles que não haviam sido batizados.
O conceito simplificado da palavra grega “Eclésia”; que é traduzida para o português como igreja; é chamados para fora e, tal conceito está intimamente ligado ao que Paulo escreve no texto mencionado, ou seja, a Igreja foi chamada para viver uma vida fora daquilo que é praticado pelos não convertidos, que são guiados pela natureza pecaminosa e pelo diabo.
Paulo aborda este assunto em outras cartas e deixa claro que os cristãos realmente foram chamados para fora do mundo.
No capítulo 12 de sua carta aos romanos ele escreve um texto muito conhecido, mas, pouco explicado.
“Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”. (Rm 12.1,2 – ARC)
No versículo 2, a frase “não vos conformeis” tem o sentido de não seja colocado na fôrma que modela o mundo, ou seja, em um padrão pecaminoso.
Paulo faz um apelo aos cristãos de Roma para que não continuem vivendo de acordo com a natureza pecaminosa, mas, que sejam guiados pelo Espírito de Deus.
O apóstolo João também escreveu sobre isto de uma forma bem clara em sua primeira carta, capítulo 2, versículos 15 a 17.
É importante lembrarmos que TODOS os seres humanos normais, ou seja, que não possuem transtornos psiquiátricos ou neurológicos sentem desejos diversos, porém, João está se referindo aos desejos desenfreados.
Muitos jovens se desviam dos caminhos do Senhor pelo fato de alguns líderes religiosos afirmarem que eles não podem ter desejos sexuais e isto é impossível.
A proposta do Espírito Santo é nos dar condições espirituais de dizer não aos desejos e não deixar de tê-los.
Precisamos ter uma conversa franca com os alunos sobre esta questão, pois, a religiosidade faz com que pessoas sofram sem necessidade.
Se foi o Senhor quem nos criou, Ele sabe exatamente como nos sentimos e, além disto, Jesus viveu como homem para nos dar o exemplo (Hb 4.15).
Paulo nos mostra em sua carta aos romanos que o que a natureza pecaminosa que habita em nós deseja continuar fazendo o que é mal diante de Deus (Rm 7.18-24)
De acordo com o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, a palavra despojar tem os seguintes significados:
A tradução KJA utiliza a palavra despir e NTLH utiliza abandonar e a tradução utilizada pela Bíblia Viva utiliza desfazer.
Paulo está exortando os crentes de Éfeso a viverem uma vida que agrada a Deus, deixando-se ser completamente guiados pelo Espírito Santo, pois, somente assim, teriam uma vida espiritual frutífera.
No Antigo Testamento, o Senhor usa o profeta Ezequiel para dizer aos judeus que chegaria um tempo de restauração para eles e que colocaria neles um coração de carne, haja vista, eles estarem com o coração endurecido, não vivendo uma vida na presença de Deus.
“E vos darei um coração novo e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei o coração de pedra da vossa carne e vos darei um coração de carne. E porei dentro de vós o meu espírito e farei que andeis nos meus estatutos, e guardeis os meus juízos, e os observeis”. (Ez 36.26,27 – ARC)
Os religiosos querem “enfiar goela abaixo” o comportamento cristão nas pessoas, porém, esta tarefa é do Espírito Santo que não usa força física e sabe o que é necessário fazer para que cresçamos espiritualmente.
A mudança de comportamento NUNCA deve ser exigida e sim estimulada e, para isto, faz-se necessário que exista um ensino profundo das Escrituras Sagradas, dando ênfase no comportamento, da mesma forma que Paulo escreve em suas cartas, dando o exemplo para que as pessoas; se espelhando em Jesus; vejam que é possível viver uma vida santa, pois, você conseguiu.
Vale a pena relembrarmos a etimologia de duas palavras que estão intimamente ligadas a este assunto, a hipocrisia e a sinceridade.
De acordo com o site https://etimologia.com.br/hipocrisia/ , a palavra é derivada do grego “hypokrisía”, associado ao verbo hipócrita como hypokrités. A desconstrução proporciona os elementos hypo, que se refere a debaixo, krinein, em alusão a tomar um rumo, tendo uma raiz no indo-europeu *krei-, com relação a discernir. Do contexto teatral, na prática da interpretação, dentro da qual os gregos eram verdadeiros arquitetos da comédia e da tragédia, evolui ao comportamento do indivíduo que finge e pretende ser alguém diferente do que realmente é. Em nosso idioma há diferentes sinônimos, como falsidade (em latim falseĭtas), cinismo (em latim cynismus, sobre o grego kynismós.), ou dissimulo (observado no latim pelo verbo dissimulāre).
De forma simples, hipócrita é alguém que finge ser algo que não é.
A palavra sinceridade, de acordo com o Dicionário Etimológico, a palavra sincero(a), semelhante em várias línguas, provavelmente vem do latim sincerus, cujo significado é limpo ou puro. Há quem acredite, entretanto, que a palavra originou-se num antigo hábito de passar cera nas esculturas em mármore para esconder as imperfeições. O senado romano teria decretado, então, que toda a escultura deveria ser entregue sine cera, ou seja, sem cera. A partir daí, a o termo teria assumido o significado de “sem trapaça”, e posteriormente, sincero.
O que Jesus deseja de nós é que sejamos verdadeiros e sinceros.
Além de nos despojar do velho homem, ou seja, do homem do pecado e da natureza pecaminosa, o apóstolo Paulo exorta a nos revestirmos do novo homem, que é o homem espiritual.
Viver uma vida de piedade e santidade deve ser um de nossos alvos e isto será alcançado se nos esforçarmos para crescer de forma constante, sabendo que, é possível e perfeitamente normal, que tenhamos momentos de dificuldades e, possivelmente retrocessos.
Precisamos deixar de exigir que os cristãos sejam perfeitos, pois, isto só acontecerá no céu, porém, devemos continuar exortando e ensinando sobre a importância de desejar revestir-se de uma natureza espiritual compatível com os ensinos de Cristo.
Devemos viver um dia após o outro com a consciência de que estamos sendo aperfeiçoados pelo Espírito Santo.
“Mas todos nós, com cara descoberta, refletindo, como um espelho, a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória, na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor”. (2 Co 3.18 ARC)
A melhor maneira de vivermos desta forma, é seguindo o conselho de Paulo aos gálatas, crendo que a obra que o Senhor começou em nós está sendo aperfeiçoada (Fp 1.6).
“Digo, porém: Andai em Espírito e não cumprireis a concupiscência da carne”. (Gl 5.16 – ARC)
Paulo aborda este mesmo tema em sua carta aos colossenses, no capítulo 3, dos versículos 5 a 16).
Existe um exemplo interessante que pode ser compartilhado em sala de aula, que é o do copo com água suja até a metade. Você começa a colocar água limpa até que a água suja saia.
A ação do Espírito Santo ocorre de forma parecida, pois, vai preenchendo a natureza pecaminosa que habita em nós, com a Palavra de Deus, até que nosso comportamento e aparência seja de santidade.
É importante destacarmos que não podemos ter somente a aparência de santos, mas, o comportamento, para que não sejamos hipócritas.
Evangelista Leonardo Novais de Oliveira
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Equipe EBD Comentada
Postado por ebd-comentada
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