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Betel Adultos – 4 Trimestre 2020 – 27-12-2020 – Lição 13 – Vivendo a vida com Deus e o seu propósito

24/12/2020

Este post é assinado por Leonardo Novais de Oliveira

TEXTO ÁUREO

“Antes que te formasse no ventre, te conheci; e antes que saísses da madre, te santifiquei; às nações te dei por profeta.” Jeremias 1.5

TEXTOS DE REFERÊNCIA

1 PEDRO 4.7-11 

7 E já está próximo o fim de todas as coisas; portanto, sede sóbrios e vigiai em oração. 

8 Mas, sobretudo, tende ardente caridade uns para com os outros, porque a caridade cobrirá a multidão de pecados. 

9 Sendo hospitaleiros uns para com os outros, sem murmurações. 

10 Cada um administre aos outros o dom como o recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus. 

11 Se alguém falar, fale segundo as palavras de Deus; se alguém administrar, administre segundo o poder que Deus dá, para que em tudo Deus seja glorificado por Jesus Cristo, a quem pertence a glória e poder para todo o sempre. Amém

OBJETIVOS DA LIÇÃO

  • Refletir sobre o que tem dirigido a nossa vida. 
  • Apresentar as vantagens de uma vida com propósito. 
  • Mostrar os valores eternos de uma vida com propósito.

INTRODUÇÃO

Olá irmãos e irmãs, Paz do Senhor.

Estudaremos nesta lição a respeito do propósito, de uma forma mais específica e aprenderemos como um propósito pode influenciar a vida das pessoas.

De acordo com o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, a palavra propósito tem os seguintes significados:

  1. Aquilo que se pretende alcançar ou realizar. = INTENTO, PROJETO, TENÇÃO; 
  1. Finalidade, fim, mira.

Etimologicamente, a palavra propósito vem do latim “propositum” que, segundo o dicionário de etimologia, significa “lançar-se à frente”, pois surgiu do prefixo grego pró, “diante, à frente”.

No contexto teológico/filosófico, propósito é a razão de existir, aquilo que nascemos para fazer e que um dia encontramos, ou seja, um objetivo de vida baseado nos projetos de Deus.

O propósito é aquilo que faz nossos olhos brilharem, nossa vida se encher de alegria, que faz com que acordemos na segunda-feira radiantes e prontos para levantar.

O site riserh.com.br define propósito da seguinte forma:

“Propósito é a somatória de desejos e estratégias aplicadas no sentido de contribuir de maneira importante para a humanidade e para todas as espécies.”

Existem pessoas que não acreditam que Deus tem um propósito para o nascimento das pessoas e também existem pessoas que acreditam em destino, porém, de acordo com a Bíblia, tudo tem um propósito e, no mínimo, algumas pessoas têm propósitos específicos, como é o caso de Jeremias.

“E sabemos que tudo quanto nos acontece está operando para o nosso próprio bem, se amarmos a Deus e estivermos nos ajustando aos plano dele. (Rm 8.28 – BV) 

“Assim veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo: Antes que eu te formasse no ventre, eu te conheci; e, antes que saísses da madre, te santifiquei e às nações te dei por profeta”. (Jr 1.4,5 – ARC) 

Ainda que este seja um tema complexo para alguns, biblicamente é claro a ideia de Deus no tocante ao propósitos, pois, em sua onisciência, Ele sempre sabe o que acontecerá e, se decidirmos caminhar de acordo com Seus propósitos, teremos uma vida abençoada.

Geralmente as pessoas não enxergam o sentido da existência de um propósito porque estão focadas em si mesmas e nas coisas que querem fazer e não em conhecer a vontade de Deus para elas.

Bertrand Russel, matemático, filósofo, historiador e escritor ateu, escreveu: “A menos que se admita a existência de Deus, a questão que se refere ao propósito para a vida não tem sentido.”

Esta é a grande questão, realmente acreditamos em Deus e em sua Palavra?

O escritor Rick Warren, em seu livro “Uma vida com propósitos”, escreve:

“Ao contrário do que dizem muitos livros famosos, filmes e seminários, você não irá descobrir o significado de sua vida olhando dentro de si mesmo. É provável que você já tenha tentado isso. Você não criou a si mesmo, logo não há jeito de dizer a si mesmo para que foi criado! Se eu lhe entregar uma invenção desconhecida, você não terá como saber sua serventia nem a própria invenção terá a capacidade de lhe dizer. Somente o criador ou o manual do fabricante poderá mostrar sua utilidade”.

Todo cristão deve orar, pensar e descobrir qual é o seu propósito neste mundo e, ao descobrir, investir tudo o que for necessário para que este se cumpra.

1 – O QUE DIRIGE A SUA VIDA?

As pessoas que não foram alcançadas por Deus e não possuem o conhecimento da Palavra, vivem de acordo com seus próprios caminhos e vontade.

Não se preocupam em descobrir o que realmente acontece após a morte e fazem tudo para conquistar bens materiais nesta vida.

Aqueles (as) que pensam na vida após a morte, mas ainda não foram alcançados pelo Senhor, se dedicam a descobrir o caminho que os levará a ter uma vida espiritual convincente e que lhes traga paz, porém, a verdadeira paz só é encontrada em Jesus.

“Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize”. (Jo 14.27 – ARC) 

Para muitos, a busca pelo reconhecimento é o verdadeiro sentido da vida, para outros, é a busca pela aquisição de bens que lhe satisfaz o coração e, infelizmente para muitos, não existe motivos para viver, pois a vida se tornou um mar de amargura.

A Bíblia nos conta a história de um jovem que era muito rico e desejava conhecer a Deus verdadeiramente e, como Jesus conhecia o âmago de seu ser, fez lhe uma proposta intrigante.

“E eis que, aproximando-se dele um jovem, disse-lhe: Bom Mestre, que bem farei, para conseguir a vida eterna? E ele disse-lhe: Por que me chamas bom? Não há bom, senão um só que é Deus. Se queres, porém, entrar na vida, guarda os mandamentos. Disse-lhe ele: Quais? E Jesus disse: Não matarás, não cometerás adultério, não furtarás, não dirás falso testemunho; honra teu pai e tua mãe, e amarás o teu próximo como a ti mesmo. Disse-lhe o jovem: Tudo isso tenho guardado desde a minha mocidade; que me falta ainda? Disse-lhe Jesus: Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens, dá-o aos pobres e terás um tesouro no céu; e vem e segue-me. E o jovem, ouvindo essa palavra, retirou-se triste, porque possuía muitas propriedades”. (Mt 19.16-22 – ARC) 

Aparentemente, a intenção deste jovem era pura, porém, como foi mencionado, o Senhor o conhecia no íntimo e sabia que, apesar de ter um desejo real em conhecer a Deus e ter a vida eterna, seu desejo pelas coisas materiais era maior e, exatamente por isto, o Senhor lhe deu tal direcionamento.

Não existem nenhum problema em sermos ricos, mas, a partir do momento que tais riquezas tornam-se maiores do que o Senhor em escala de importância, estamos fora do foco principal.

1.1 – Muitos são dirigidos pela culpa

Proibida a cópia parcial ou total deste material – Sujeito a penas legais https://ebdcomentada.com 

O escritor e filósofo Mário Sérgio Cortela diz que “O retrovisor é sempre menor que o para-brisa porque passado é referência, não direção.” 

Quem vive ancorado no passado não conseguirá alçar voos em direção ao futuro e, infelizmente, existem pessoas que estão literalmente presos no passado e isto acontece na maioria das vezes devido ao fato dos erros cometidos serem; na mente das pessoas; maiores do que os acertos.

Tal situação traz inúmeros prejuízos e impede que as pessoas vivam o presente de forma próspera, pois, de alguma forma, não conseguem se libertar do que aconteceu no passado.

É verdade que algumas situações são terríveis, como é o caso do adultério, das perseguições, das decisões erradas que destruíram negócios e famílias, porém, independentemente da situação e de seu desfecho, o Senhor é poderoso para nos libertar da acusação relacionada à culpa.

Precisamos deixar claro que as consequências sempre existirão, porém, quando a pessoa deposita sua esperança no Senhor e se arrepende dos erros do passado, pedindo perdão a Deus, Ele nos limpa da acusação de satanás e da nossa consciência e nos ajuda a recomeçar.

O tempo de recomeçar é agora, mas para que isto aconteça, é necessário soltar a âncora que está presa no passado.

Existem pessoas que não conseguem experimentar o amor pelo fato de terem sido traídas e existem pessoas que não se permitem ter sucesso, por sentir-se culpada pelos fracassos do passado.

A Bíblia nos conta a história de Paulo de Tarso, que era um fariseu, ou seja, um judeu zeloso de forma exagerada pela Lei de Deus e pela tradição judaica. Este homem foi o responsável pela morte de no mínimo um cristão e foi um grande perseguidor dos cristãos até ser alcançado por Jesus.

“E Saulo, respirando ainda ameaças e mortes contra os discípulos do Senhor, dirigiu-se ao sumo sacerdote e pediu-lhe cartas para Damasco, para as sinagogas, a fim de que, se encontrasse alguns daquela seita, quer homens, quer mulheres, os conduzisse presos a Jerusalém”. (At 1.1,2 – ARC)

Em outra tradução:

“Enquanto isso, Saulo não parava de ameaçar de morte os seguidores do Senhor Jesus. Ele foi falar com o Grande Sacerdote e pediu cartas de apresentação para as sinagogas da cidade de Damasco. Com esses documentos Saulo poderia prender e levar para Jerusalém os seguidores do Caminho do Senhor que moravam ali, tanto os homens como as mulheres”. (NTLH)

Este homem acreditava que estava fazendo a obra de Deus, porém, quando foi alcançado por Jesus no caminho para Damasco, foi profundamente afetado e arrependeu-se de tudo o que havia feito, encontrando a salvação.

Paulo escreveu um texto extremamente marcante sobre o passado.

“Ainda que também podia confiar na carne; se algum outro cuida que pode confiar na carne, ainda mais eu: circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; segundo a lei, fui fariseu, segundo o zelo, perseguidor da igreja; segundo a justiça que há na lei, irrepreensível. Mas o que para mim era ganho reputei-o perda por Cristo. E, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas estas coisas e as considero como esterco, para que possa ganhar a Cristo e seja achado nele, não tendo a minha justiça que vem da lei, mas a que vem pela fé em Cristo, a saber, a justiça que vem de Deus, pela fé; para conhecê-lo, e a virtude da sua ressurreição, e a comunicação de suas aflições, sendo feito conforme a sua morte; para ver se, de alguma maneira, eu possa chegar à ressurreição dos mortos. Não que já a tenha alcançado ou que seja perfeito; mas prossigo para alcançar aquilo para o que fui também preso por Cristo Jesus. Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.” (Fp 3.4-14 – ARC) 

Existem duas maneiras de interpretarmos este texto, a primeira está associada ao passado de Paulo, ou seja, a fato dele ser um grande religioso, seguidor da Lei, fiel ao que acreditava e achava correto e, por isto, ter se tornado um grande perseguidor dos cristãos, pois tinha em mente que Jesus era um impostor que estava trabalhando contra os planos de Deus.

Por causa desta crença, conforme mencionado, Paulo cometeu inúmeras atrocidades e, certamente, após sua conversão começou a ser abalado pelas atitudes que tomara no passado.

A segunda está associada ao possível futuro que Paulo teria em sua vida, pois era um homem com inúmeras qualidades e qualificações, porém, ele deixou claro que tudo isto, ou seja, os erros do passado e os possíveis ganhos no futuro, foram considerados como esterco, ou como algo que não tinha nenhum valor se comparado àquilo que o Senhor o daria.

Ainda que Paulo pudesse se lembrar com tristeza do que havia feito, aquilo não se tornou um impeditivo para que ele vivesse os planos de Deus para sua vida e nós, da mesma forma, não podemos viver ligados ao passado.

Independentemente do que tenhamos feito no passado, em Cristo temos nova vida e o pecado não nos pode mais acusar.

O escritor Rick Warren, em seu livro “Uma vida com propósito”, escreve: “Somos produto de nosso passado, mas não temos de ser prisioneiros dele. O propósito de Deus não é restringido pelo seu passado.”

O apóstolo João escreve um texto marcante sobre os nossos pecados, ou seja, nossos erros diante de Deus.

“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça. (1 Jo 1.9 – ARC)

1.2 – Muitos são dirigidos pelo medo

Proibida a cópia parcial ou total deste material – Sujeito a penas legais https://ebdcomentada.com

A medicina chegou à conclusão, com base em vários estudos, que o que somos hoje (em todos os aspectos) é fruto da genética, da alimentação, do estilo de vida e das experiências do passado.

Crianças que sofreram abuso sexual no passado tem maior chance de tornarem-se homossexuais, aquelas que sofreram traumas emocionais tem maior chance de tornarem-se pessoas depressivas.

Aqueles (as) que foram maltratados tem uma maior possibilidade de tornarem-se medrosos, terem crises de pânico e depressão.

O medo, em algumas situações é paralisante, mas em outras é extremamente positivo.

Imagine se não tivéssemos medo e nos deparássemos com um leão ou um urso em nosso caminho. Nossa reação seria de curiosidade para tocá-los ou brincar com eles.

Por este e outros motivos, o medo é positivo em várias situações.

Entretanto, algumas pessoas perdem inúmeras oportunidades por terem medo de correr riscos, com base nas experiências negativas do passado.

Rick Warren escreve que “O medo é a auto imposição de um cárcere, que o impedirá de se tornar o que Deus pretende que você seja.”

Sabendo que o medo é natural e necessário, se ele se tornar patológico (doença), existem muitas maneiras de resolver. Em primeiro lugar devemos apresentá-lo ao Senhor em oração (Mt 6.6) e, se necessário for, procurar um psicólogo, mas, em hipótese alguma, viver uma vida escravizada pelo medo.

Uma das maiores causas do medo patológico é a preocupação excessiva com o futuro e a Bíblia trata isto de uma forma bem clara e instrutiva.

“Não estejais inquietos por coisa alguma; antes, as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus, pela oração e súplicas, com ação de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus”. (Mt 6.6,7 – ARC)

Se temos medo do futuro, provavelmente precisamos rever nosso conceito de fé, pois o medo; neste caso; é inversamente proporcional a ela.

“Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem”. (Hb 11.1 – ARC)

1.3 – Muitos são dirigidos pela necessidade de aprovação

Evangelista Leonardo Novais de Oliveira

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