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29/08/2019
Este post é assinado por Leonardo Novais de Oliveira
“Em verdade vos digo que qualquer que não receber o reino de Deus como menino, de maneira nenhuma entrará nele”. (Mc 10.15)
Lc 18.15-17
E traziam-lhe também crianças, para que ele as tocasse; e os discípulos, vendo isso, repreendiam-nos.
Mas Jesus, chamando-as para si, disse: Deixai vir a mim os pequeninos e não os impeçais, porque dos tais é o Reino de Deus.
Em verdade vos digo que qualquer que não receber o Reino de Deus como uma criança não entrará nele.
Mc 10.16
E, tomando-os nos seus braços e impondo-lhes as mãos, os abençoou.
Caros irmãos (ãs), Paz do Senhor.
Uma das coisas mais lindas nas crianças é a sinceridade.
Se trouxermos a memória alguns conceitos que foram aprendidos em lições passadas, nos lembraremos que a palavra “sinceridade” vem de um ditado oriental que significava “sem cera”, fazendo alusão aos vasos chineses que eram vendidos com maquiagem para parecer novos, pois por algum motivo estavam estragados, trincados ou quebrados e, sendo assim, seus donos utilizavam uma cera para esconder as imperfeições. Sendo assim, as pessoas perguntavam no momento da compra: “Este vaso é sem cera?”
Um vaso sem cera não tinha nada a esconder e assim são as crianças, são sem cera, ou seja, sinceras.
O capítulo 18 de Lucas nos mostra uma passagem em que os judeus, sabendo que Jesus estava na região, traziam seus filhos para que o Mestre os abençoasse, porém, aquela multidão de pessoas fez com que os discípulos se sentissem incomodados e de uma certa forma, acreditavam que assuntos de crianças não seriam tão importantes para Jesus, porém, no versículo 16, Jesus profere uma frase maravilhosa, vejamos:
“Mas Jesus, chamando-as para si, disse: Deixai vir a mim os pequeninos e não os impeçais, porque dos tais é o Reino de Deus”.
Você já pensou no(s) motivo(s) pelo (s) qual (is) Jesus proferiu esta frase?
Conforme estudamos acima, as crianças são sinceras, puras, honestas e até uma certa idade não mentem.
Quão maravilhoso seria se os seres humanos crescessem e mantivessem a pureza das crianças…
Pelo fato do ser humano estar contaminado com o pecado original (Rm 3.23) quanto mais perto do pecado e da influência da carne e do diabo, mais problemas ele tem.
Por isto é que o Espírito Santo atua na vida dos cristãos, para restabelecer a pureza.
A Bíblia nos mostra um versículo muito marcante sobre este tema, leiamos:
“Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca”. (Mt 26.41 – ARC)
A carne neste contexto é a natureza ruim e pecaminosa que temos e somente através da ação do Espírito Santo é que poderemos ser transformados.
Estudaremos nesta lição algumas características que as crianças tem e que fizeram com que Jesus proferisse estas palavras.
Que o Senhor nos abençoe ricamente.
Apesar do texto de Lucas não descrever, os originais gregos nos mostram que as crianças eram lactentes, ou seja, bebês que ainda estavam sendo amamentados, porém, alguns estudiosos acreditam que poderiam ser crianças maiores, pois o período de amamentação de uma criança judia era mais longo.
Um caso semelhante a este é o de Samuel (1 Sm 2.24-28) que nos mostra que assim que o menino foi desmamado, foi entregue ao sacerdote para que este o criasse.
Desta forma, poderiam ser desde bebês até crianças de três anos, pois o registro dos levitas começava nesta idade, vejamos o que a Bíblia nos mostra:
“E debaixo das suas ordens estavam Éden, e Miniamim, e Jesua, e Semaías, e Amarias, e Secanias, nas cidades dos sacerdotes, para distribuírem com fidelidade a seus irmãos, segundo as suas turmas, tanto aos pequenos como aos grandes; além dos que estavam contados pelas genealogias dos varões, da idade de três anos e daí para cima, a todos os que entravam na Casa do SENHOR, para a obra de cada dia no seu dia pelo seu ministério nas suas guardas, segundo as suas turmas.” (2 Cr 31.15,16 – ARC)
Independentemente de quantos anos tinham aquelas crianças, Jesus fez questão de ensinar de forma prática aos seus discípulos que os homens deveriam ser como crianças, puros.
Vejamos o que o Teólogo Alemão Fritz Rienecker nos diz:
“Na parábola anterior de Lc 18.9-14 há um nexo lógico natural com o presente relato dos v. 15-17. Acontecia repetidas vezes que familiares levavam a Jesus as crianças que ainda não conseguiam andar. Ao contrário de Mateus e Marcos, Lucas chama essas criancinhas, que lhe eram trazidas, de “lactentes”. Com certeza eram os bebês ainda completamente indefesos daquelas mães que escutavam os ensinamentos do Senhor. Desejavam que Jesus tocasse seus recém-nascidos. Os discípulos consideravam esse desejo das pessoas como uma importunação inútil de seu Mestre e uma interrupção de sua atividade de salvação e ensino. Apesar de que no geral fosse costume em Israel que se solicitasse tal benefício a rabinos e presidentes de sinagogas, os discípulos ameaçaram e criticaram as pessoas que apresentavam esse pedido. Enquanto os discípulos pensavam que as criancinhas não cabiam na proximidade do Senhor, Jesus comunicou-lhes que desejava ser rodeado justamente por elas. Os apóstolos pensavam que as crianças tinham de se tornar primeiramente aquilo que eles mesmos já eram a fim de obter o agrado do Senhor. Jesus, ao contrário, assegura que os discípulos deveriam tornar-se primeiramente aquilo que as crianças são, a fim de se participarem da graça dele. A exigência de Jesus de acolher o reinado de Deus como uma criancinha contém uma referência à receptividade que é própria da índole infantil. Somente quem for receptivo e confiante como uma criança consegue ingressar no reino de Deus. Quem despreza, aquela mentalidade, dos pequenos, corre o risco de perder o legado do reino de Deus. Carece de quaisquer justificativas exegéticas derivar dessa história o fundamento para o batismo de crianças. A presente história mostra que segundo a visão de Jesus é possível exercer influências intelectuais sobre a alma humana já nos primeiros estágios da vida. Os adultos precisam tornar-se primeiramente como crianças se pretendem entrar no reinado de Deus. Quando impedimos nossas crianças de aproximarem-se de Jesus? Quando rejeitamos conversões de crianças; quando lhes damos mau exemplo; quando julgamos o próximo com desamor. Como levamos nossos filhos a Jesus, à semelhança daquelas mães? Pela oração e palavra de Deus, por devoções na família, pela escola dominical e por um exemplo de santidade. Trabalho educativo continua sendo trabalho de joelhos (cf. as pregações de Arndt)”.
Isto é muito sério…
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Vocês já notaram que o ser humano tem uma tendência estranha em dar valor ao que possui em detrimento do que é? Não parece estranho?
Infelizmente é assim que acontece, pois somos propensos a valorizar as coisas e não as pessoas, porém, as pessoas são eternas e as coisas passageiras e a Bíblia possuí inúmeras passagens nos ensinando sobre este assunto.
Leiamos o que Mateus escreve:
“Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam. Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam, nem roubam. Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração.” (Mt 6.19-21 – ARC)
Aquelas crianças chamaram a atenção de Jesus, conforme estudamos acima, porque eram puras e não tinham interesses escusos. Na verdade, não tinham interesse nenhum, pois com toda certeza não tinham condições de discernir quem é que estava com eles.
Será que eu e você somos dignos da atenção de Jesus? Será que nossa oração é pura ou é eivada por interesses mesquinhos?
Esta lição nos fará pensar a respeito da pureza que as crianças tem e seguir o conselho de Paulo aos Filipenses, vejamos:
“E agora, irmãos, ao terminar esta carta, quero dizer-lhes mais uma coisa. Firmem seus pensamentos naquilo que é verdadeiro, bom e direito. Pensem em coisas que sejam puras e agradáveis e detenham-se nas coisas boas e belas que há em outras pessoas. Pensem em todas as coisas pelas quais vocês possam louvar a Deus e alegrar-se com elas”. (Fp 4.8 – BV)
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Desde os primórdios do povo hebreu a benção foi levada a sério. Os mais velhos abençoavam os mais novos como se fossem palavras proféticas.
O povo ocidental não tem tais tradições e o Brasil, por ter sido colonizado por pessoas distanciadas de Deus, carrega o fardo desta situação.
É muito comum ouvirmos as pessoas dizerem: “bença pai ou bença mãe”. A intenção é positiva, porém, ao longo dos anos o propósito se perdeu.
A começar pelo português incorreto; pois o correto deveria ser: “Me abençoe pai ou me abençoe mãe”; até chegar na repetição sem sentido do “Deus te abençoe”.
Vejamos alguns textos marcantes sobre este assunto:
“Melquisedeque, rei de Salém – futura Jerusalém – também foi ao encontro dele, levando pão e vinho. Melquisedeque era sacerdote do Deus dos mais altos céus. Ele abençoou Abrão “dizendo: “A bênção do Deus supremo, Senhor dos céus e da terra, seja sobre você, Abrão. E bendito seja o Deus supremo, que entregou os seus inimigos a você. ” Naquela hora Abrão deu a Melquisedeque a décima parte de tudo que tinha”. (Gn 14.18-20 – BV – grifo nosso)
O sacerdote Melquisedeque abençoou Abraão e o Senhor o ouviu.
“Então seu pai Isaque lhe pediu: “Aproxima-te e beija-me, meu filho!” Ele se aproximou e beijou seu pai que, ao sentir o cheiro das roupas de Esaú, abençoou Jacó, proferindo: “Ah, o cheiro de meu filho é como o cheiro de um campo fértil abençoado por Yahweh, o SENHOR! Que Deus te conceda, do céu, o orvalho, e, da terra, a riqueza, com muito cereal e muito vinho. Que as nações te sirvam e os povos se curvem diante de ti! Sê tu senhor dos teus irmãos; que se prostrem diante de ti os filhos de tua mãe! Maldito seja quem te amaldiçoar! Bendito seja quem te abençoar!” (Gn 27.26-29 – KJA)
A questão da benção de Deus através da imposição das mãos dos pais era tão respeitada que a Bíblia nos mostra que Jacó roubou a benção de seu irmão.
Desta forma, os pais que estavam naquela região com seus filhos, conhecendo que o Messias estava naquele lugar, queriam que Ele abençoasse seus filhos e assim Ele o fez.
Precisamos voltar a abençoar nossos filhos e filhas, precisamos ensinar a eles que a benção do Senhor enriquece e não acrescenta dores (Pv 10.22) e acima de tudo, precisamos ensiná-los a desejar o abençoador em detrimento das bençãos que podem ser concedidas.
Contextualizando, será que termos anelado pelas bençãos do Senhor em nossa vida e na vida de nossos filhos de um modo puro?
Pensemos nisto…
Evangelista Leonardo Novais de Oliveira
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Deus lhe abençoe ricamente!!!
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