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04/07/2024
Apocalipse 3:8
8 Eu sei as tuas obras; eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém pode fechar; tendo pouca força, guardas a minha palavra e não negues o meu nome. (ARCO)
Salmos 119:97-103
97 Ah! Quanto amo a sua lei! É a minha meditação em todo o dia!
98 Tu, pelos teus mandamentos, fazes-me mais sábio que meus inimigos, pois estão sempre comigo.
99 Tenho mais entendimento do que todos os meus mestres, porque meditamos nos teus testemunhos.
100 Sou mais prudente do que os velhos, porque guardo os teus preceitos.
101 Desviei os meus pés de todo caminho mau, para observar a tua palavra.
102 Não me apartei dos teus juízos, porque tu me ensinaste.
103 Ah! Quão doces são as tuas palavras ao meu paladar! Mais doces do que o mel à minha boca. (ARCO)
Olá, irmãos(ãs), paz do Senhor.
Neste trimestre abordaremos a importância da Palavra de Deus nos diversos contextos que envolvem o papel da Igreja.
A Palavra de Deus é o alicerce fundamental sobre o que a Igreja se edifica. Ela não é apenas um conjunto de textos antigos, mas sim a viva e efetiva revelação de Deus para a humanidade. Por meio das Escrituras, geralmente a vontade de Deus, entendemos Seus propósitos e recebemos orientação para nossa vida cotidiana. A Palavra de Deus é o meio pelo qual somos edificados, corrigidos e preparados para toda boa obra, sendo essencial para o crescimento espiritual individual e coletivo. Mais do que um mero conjunto de textos antigos, a Bíblia se revela como a voz viva e poderosa de Deus, capaz de transformar vidas, direcionar decisões e fortalecer a fé.
Neste estudo, vamos nos ajudar nas Escrituras para entender os fundamentos que demonstram a importância vital da Palavra de Deus para a vida da Igreja.
A palavra “aprender” vem do latim “aprender”, que significa “agarrar, tomar posse, compreender”. Essa raiz etimológica já nos convida a refletir sobre a natureza do aprendizado como um processo ativo, onde o indivíduo se envolve em busca de conhecimento, tomando posse dele e incorporando-o em sua vida, ou seja, o termo sugere um ato de se apropriar de um conhecimento ou criatividade, envolvendo tanto a mente quanto a prática!
No processo de aprendizado, há uma satisfação mútua: quem aprende experimenta a alegria de adquirir novos conhecimentos, enquanto quem ensina sente a realização de cumprir seu dever de transmitir conhecimento e instrução.
No contexto do aprendizado da Palavra de Deus, essa busca se torna ainda mais significativa, pois se entrelaça com a satisfação de adquirir conhecimento espiritual e a alegria de compartilhar esse conhecimento com outros. Para quem aprende, a jornada pelas Escrituras é um encontro com a verdade salvadora, um mergulho em sabedoria divina que transforma a vida e traz paz ao coração. Já para quem ensina, a oportunidade de transmitir a Palavra de Deus gera um sentimento de dever cumprido, a alegria de contribuir para o crescimento espiritual de seus irmãos e a certeza de estar colaborando na obra do Senhor.
O aprendizado da Palavra de Deus se destaca de qualquer outro conhecimento porque, através das Escrituras, encontramos a revelação da salvação em Jesus Cristo. Diferente de outros tipos de conhecimento que podem ser temporários ou limitados, a Palavra de Deus é eterna e transforma vidas de maneira profunda e duradoura. A Bíblia não apenas informa, mas também transforma, guiando-nos à verdade que liberta e proporciona vida abundante.
Conforme pontuado pelo pastor Josué Rodrigues de Gouveia, o ciclo do aprendizado da Palavra de Deus se fundamenta em três pilares essenciais:
1 – Ouvir: O primeiro passo nessa jornada é ouvir atentamente a mensagem das Escrituras. A Bíblia nos convida a “inclinar os ouvidos” à sabedoria divina (Pv 4:20), a “ouvir com atenção” os ensinamentos de Jesus (Mc 4:3) e a “prestar atenção” à leitura da Palavra (Ne 8:1). Ouvir com o coração aberto e receptivo é fundamental para que a semente da fé possa germinar e crescer em nossas vidas.
2 – Guardar: Depois de ouvir atentamente, é fundamental guardar a Palavra de Deus em nossos corações. Isso significa internalizar seus ensinamentos, memorizá-los e meditá-los com frequência. O Salmo 119:11 nos ensina: “Em meu coração escondi a tua palavra, para não pecar contra ti”. Guardar a Palavra em nosso interior nos fortalece contra as tentações, nos guia em nossas decisões e nos capacita a viver de acordo com a vontade de Deus.
3 – Praticar: O aprendizado da Palavra de Deus não se limita ao conhecimento intelectual. É essencial colocar em prática os ensinamentos bíblicos em nosso dia a dia. Tiago 1:22 nos adverte: “Tornem-se praticantes da palavra, e não apenas ouvintes, enganando-se a si mesmos”. Colocar a Palavra em prática demonstra nosso amor a Deus e nossa disposição em seguir seus mandamentos. Através da prática, experimentamos o poder transformador da fé e contribuímos para a construção de uma vida autêntica e frutífera.
A jornada nas Escrituras é um convite à constante busca por conhecimento, sabedoria e crescimento espiritual, conduzindo-nos a uma vida plena e abundante em Cristo Jesus e ao seguirmos esse ciclo de aprendizado, ouvir, guardar e praticar a Palavra de Deus, nos aprofundamos em nosso relacionamento com o Senhor, fortalecemos nossa fé e nos tornamos instrumentos afiados e afinados para o uso do Senhor.
No âmago da fé cristã, reside a compreensão de que o aprendizado da Palavra de Deus se configura como pilar fundamental na jornada rumo à salvação. Essa verdade se revela de maneira contundente em Romanos 10.17, onde o apóstolo Paulo declara: “Portanto, a fé vem por ouvir, e o ouvir pela palavra de Cristo“. Este versículo enfatiza que a fé salvadora em Jesus Cristo surge ao se ouvir a pregação da Palavra de Deus. Sem ouvir a mensagem do evangelho, não há como acreditar em Cristo e, consequentemente, não há como experimentar a salvação.
Para entendermos melhor o texto de Romanos 10.17, precisamos entender o contexto e o Reverendo Hernandes Dias Lopes nos explica:
“Paulo escreve: “Mas nem todos obedeceram ao evangelho; pois Isaías diz: Senhor, quem acreditou na nossa pregação? E, assim, a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo. Mas pergunto: Porventura, não ouviram? Sim, por certo: Por toda a terra se fez ouvir a sua voz, e as suas palavras, até aos confins do mundo”. Assim como os judeus não creram na pregação de Isaías, os judeus também não obedeceram ao evangelho. E, porque se recusaram a obedecer, fecharam a porta da salvação, uma vez que a fé salvadora vem pela pregação da palavra de Cristo. O reformador Calvino alerta: “O apóstolo Paulo não afirma que a fé nasça de qualquer doutrina, ao invés disso, a limita propriamente à Palavra de Deus (Rm 10.17). Esta limitação seria absurda se a fé pudesse ser fundada sobre as determinações humanas. Por esta razão, é preciso deixar para trás todas as fantasias dos homens, quando se trata da certeza da fé”.
Deus se revela na criação (SI 19.1-6) e em sua Palavra (SI 19.7-10). O livro da natureza e o livro da revelação são constantes proclamações tanto da glória quanto da graça de Deus.886 Charles Erdman diz que, da mesma maneira que as silenciosas vozes dos céus proclamam ao mundo inteiro o poder do Criador, as vozes dos arautos cristãos estão a declarar em todas as terras a glória do Cristo redentor.
Partindo da revelação natural para a revelação especial, Paulo usa aquela como símbolo desta, para afirmar que Israel ouviu o evangelho e, por isso, sua incredulidade é indesculpável. John Stott diz que, se Deus deseja que a revelação geral de sua glória seja universal, quanto mais deve almejar que a revelação específica de sua graça seja igualmente universal. F. F. Bruce chama esse testemunho do evangelho no contexto judaico de “universalismo representativo”,889 isto é, onde quer que exista judeus ou uma comunidade judaica, ali o evangelho já foi pregado. Os judeus já ouviram. São indesculpáveis.”
A fé em Jesus Cristo, como Paulo nos ensina, brota da semeadura da Palavra de Deus em nosso interior. Através do estudo diligente das Escrituras, somos expostos à mensagem do evangelho, à revelação do amor incondicional de Deus pela humanidade e ao sacrifício redentor de Jesus em favor da nossa salvação. Ao ouvirmos atentamente a Palavra, somos convidados a crer em suas promessas, a entregar nossas vidas a Cristo e a aceitar o presente da salvação.
Essa conexão intrínseca entre o aprendizado da Palavra e a fé em Cristo encontra eco em 2 Timóteo 3.15, onde Paulo exorta seu discípulo: “Desde a infância você está conhecendo as sagradas escrituras, que podem torná-lo sábio para a salvação, por meio da fé que está em Cristo Jesus”. No caso de Timóteo, essa familiaridade com as Escrituras desde tenra idade, fruto da instrução materna (2 Tm 1.5), o q preparou para receber a mensagem do evangelho pregada por Paulo e crer em Jesus Cristo como Salvador. A Palavra de Deus, portanto, se torna o instrumento divino para despertar a fé e conduzir o indivíduo à salvação.
É importante ressaltar que, mesmo entre os estudiosos da Lei, como escribas, fariseus e doutores da lei, o conhecimento das Escrituras não garantia, por si só, a compreensão da mensagem salvadora. Em João 5.39, Jesus os confronta: “Examinai as Escrituras, porque vós julgais ter nelas a vida eterna; e são elas mesmas que testificam de mim”. Apesar de dominarem a Lei de Moisés, falhavam em reconhecer que as Escrituras apontavam para Jesus como o Messias prometido, aquele que viria para redimir a humanidade do pecado e conceder a vida eterna.
Esse episódio serve como um lembrete crucial: o estudo da Palavra de Deus deve ser guiado por uma hermenêutica adequada, a fim de evitar interpretações equivocadas e distorções da mensagem original. É fundamental buscar uma compreensão contextualizada das Escrituras, levando em consideração o autor, o público-alvo, a época e o contexto histórico em que o texto foi escrito. Ao nos dedicarmos ao estudo diligente da Palavra de Deus, munidos de uma hermenêutica sadia, trilhamos um caminho seguro rumo à salvação. Conforme aprofundamos nosso aprendizado, a sabedoria divina se revela em nossas vidas, guiando-nos em direção à verdade, à justiça e à vida eterna. A Palavra se torna, assim, a bússola que nos direciona na jornada da fé, conduzindo-nos à plenitude da vida em Cristo Jesus.
Lembre-se: o aprendizado da Palavra de Deus não é um mero acúmulo de conhecimento intelectual, mas sim um encontro transformador com o Deus vivo. Através do estudo diligente das Escrituras, somos convidados a crer em Jesus Cristo como Salvador, a desenvolver uma fé autêntica e a viver uma vida em consonância com os ensinamentos divinos. É na Palavra de Deus que encontramos a sabedoria que nos torna sábios para a salvação.
O aprendizado das Escrituras não apenas nos torna sábios para a salvação, mas também nos dota de sabedoria para a vida. A sabedoria divina, emanada da fonte inesgotável do conhecimento de Deus, se distingue da sabedoria humana por sua natureza eterna, imutável e perfeita. Em contraste, a sabedoria humana, limitada pelas experiências e perspectivas finitas do ser humano, está sujeita a erros, distorções e mudanças ao longo do tempo.
A Bíblia, como fundamento de toda a sabedoria verdadeira, oferece princípios e valores eternos que servem como bússola para a vida. Ignorar esse conhecimento divino, como fazem muitos intelectuais, é negar-se a um tesouro inestimável de sabedoria que pode transformar vidas e conduzir à realização plena.
Muitos intelectuais modernos ignoram o conhecimento de Deus e alguns até sugerem que Ele sequer exista. Alguns exemplos dessa postura podem ser observados em figuras como Sergio Sacani, que defende uma visão ateísta da realidade. Sacani, com seu foco em ciências naturais e explicações físicas do universo, geralmente deixa de lado a consideração da intervenção divina na criação. O filósofo Luiz Felipe Pondé, que questiona a existência de Deus e propõe uma ética humanista secularizada, é conhecido por sua análise crítica da modernidade e da religião, muitas vezes apresentando uma visão cética sobre a existência de Deus e a aplicação da sabedoria bíblica no mundo contemporâneo. Ao desprezarem o conhecimento divino, esses pensadores limitam-se a uma sabedoria humana falha e incompleta, incapaz de responder às questões mais profundas da existência humana.
O Salmo 119.99-100 ilustra com maestria a superioridade da sabedoria divina. O salmista declara: “Da tua lei sou mais sábio do que meus inimigos, porque os teus testemunhos são a minha meditação. Sou mais entendido que os anciãos, porque guardo os teus preceitos”. Este trecho destaca que o salmista considera que o aprendizado da Palavra de Deus o coloca em vantagem e superioridade até mesmo em relação aos mestres e anciãos de seu tempo. A meditação e a obediência aos preceitos divinos lhe proporcionam um entendimento e uma sabedoria que ultrapassam a dos pseudo-mestres e dos mais experientes. Esta superioridade não é uma questão de arrogância, mas de reconhecimento da fonte verdadeira e inabalável da sabedoria, que é Deus. A lei de Deus se torna a fonte de sua sabedoria, discernimento e sucesso na vida.
Para que a igreja cresça de forma saudável, é essencial investir no ensino da Palavra de Deus. Somente através do ensino consistente e profundo das Escrituras é que “seremos capazes de crescer no conhecimento da Palavra de Deus e no relacionamento com o Deus da Palavra”, como foi dito pela escritora Sarah Cavalcanti. Esta frase enfatiza que o conhecimento das Escrituras é inseparável do relacionamento com Deus. À medida que entendemos mais sobre a Palavra de Deus, crescemos não apenas em conhecimento teológico, mas também em nossa comunhão e intimidade com o próprio Deus. Assim, o ensino da Bíblia é crucial para o desenvolvimento espiritual e para a maturidade da igreja, permitindo que os crentes vivam vidas que refletem a sabedoria e a vontade de Deus em todas as áreas.
Etimologicamente, o termo “heresia” vem do grego “hairesis” (αἵρεσις), que significa “escolha”, “opção”, “tomar partido” ou “seita.” No Novo Testamento, “heresia” refere-se a divisões ou doutrinas que desviam da verdade bíblica. Trata-se de um ensinamento ou doutrina que se desvia dos princípios fundamentais da fé cristã, representando uma grave distorção da verdade revelada nas Escrituras. Um exemplo bíblico onde o termo é encontrado é em 2 Pedro 2:1: “Assim como no meio do povo surgiram falsos profetas, assim também haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão encobertamente heresias destruidoras, negando até o Soberano que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição”. No contexto grego, “hairesis” indica uma escolha ou partido que causa divisão, em contraste com a verdadeira doutrina apostólica. Essa passagem nos alerta para a presença de falsos ensinamentos que podem corromper a fé e desviar os crentes do caminho reto.
Na atualidade, presenciamos uma proliferação de heresias que se infiltram nas igrejas e comunidades cristãs, muitas vezes disfarçadas de mensagens atraentes e promessas enganosas. O acesso fácil a diversos ensinamentos através da internet e a busca por mensagens agradáveis e convenientes têm contribuído para a disseminação dessas heresias. Essas falsas doutrinas exploram os anseios e fragilidades humanas, oferecendo soluções fáceis para problemas complexos e prometendo bênçãos terrenas em troca da fé.
O estudo diligente da Palavra de Deus é fundamental para munir os cristãos com o discernimento necessário para identificar e combater as heresias. Através do aprendizado contínuo, aprofundamos nosso conhecimento das Escrituras, desenvolvemos uma mente crítica e nos tornamos mais resistentes às manipulações dos falsos mestres.
Vamos considerar alguns exemplos específicos de heresias bastante comuns em nossos dias:
Teologia da Prosperidade: Este falso ensino prega que a vontade de Deus é que todos os crentes sejam financeiramente prósperos e saudáveis. Essa heresia prega que a riqueza e o sucesso material são sinais da bênção divina, incentivando os fiéis a buscarem a prosperidade financeira como um objetivo principal da fé. No entanto, essa doutrina distorce a mensagem bíblica, que enfatiza a importância da fé, da justiça e da caridade, e não das riquezas terrenas. Em 1 Timóteo 6:10, lemos: “Pois o amor ao dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores”. Este versículo desconstrói a Teologia da Prosperidade ao mostrar que o amor ao dinheiro é prejudicial à fé.
Teologia Triunfalista: Esta teologia ensina que os cristãos nunca devem experimentar sofrimento ou derrota, prometendo uma vida de vitória constante. No entanto, essa visão distorcida da vida cristã ignora os ensinamentos de Jesus sobre as tribulações e perseguições que os fiéis enfrentariam. Jesus disse em João 16:33: “Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo”. Aqui, Jesus reconhece que teremos aflições, desconstruindo a ideia triunfalista de que a vida cristã está isenta de dificuldades.
Teologia Judaizante: Este ensino promove a necessidade de observar as leis e costumes judaicos como requisito para a salvação, ou seja, essa heresia defende a necessidade de seguir as leis e rituais do Antigo Testamento para alcançar a salvação, negando a suficiência da graça de Deus revelada em Jesus Cristo. No entanto, essa doutrina contradiz a mensagem central do evangelho, que proclama a salvação pela fé, sem a necessidade de obras meritórias. Paulo confronta este falso ensino em Gálatas 5:4: “Vocês que procuram ser justificados pela lei separaram-se de Cristo; caíram da graça”. Este versículo enfatiza que a justificação vem pela graça através da fé em Cristo, e não pela observância da lei.
Jesus confrontou os judeus em Mateus 22:29, dizendo: “Vocês estão enganados porque não conhecem as Escrituras nem o poder de Deus”. Jesus afirmou que o conhecimento inadequado das Escrituras e a falta de compreensão do poder de Deus levam ao erro. Essa crítica aponta para a importância do estudo correto da Bíblia, pois o conhecimento superficial ou distorcido das Escrituras pode levar a interpretações que culminarão em heresias. Isto se harmoniza com Oseias 4:6: “Meu povo foi destruído por falta de conhecimento”. Tanto Jesus quanto Oseias enfatizam que a ignorância das Escrituras resulta em destruição e erro.
A Bíblia nos adverte sobre o aumento de falsos profetas, heresias e doutrinas enganosas nos últimos dias. Mateus 24.11, 1 Timóteo 4.1 e 2 Pedro 2.1 são apenas alguns exemplos que nos alertam para essa realidade. Essas manifestações podem ser sutis e se infiltram sorrateiramente nas igrejas, disfarçadas de ensinamentos piedosos ou promessas atraentes. Para combater essas heresias e defender a verdade bíblica, é fundamental que a igreja se fortaleça em três pilares:
Conhecimento da Palavra: O estudo diligente e aprofundado das Escrituras é a base para discernir os falsos ensinamentos. Através do aprendizado contínuo, os cristãos desenvolvem uma mente crítica e se tornam mais resistentes às manipulações dos falsos mestres.
Discernimento pelo Espírito Santo: O Espírito Santo concede aos crentes o dom do discernimento, capacitando-os a identificar o que é verdadeiro e o que é falso, de acordo com a vontade de Deus. Buscar a orientação do Espírito Santo em oração e na leitura da Palavra é essencial para evitar heresias.
Vigilância e Oração: A igreja deve estar vigilante e em constante oração, buscando discernimento para identificar e combater qualquer tipo de heresia que possa surgir. A comunidade cristã unida em oração e na busca pela verdade é uma força poderosa contra as heresias.
Uma igreja vitoriosa é aquela que se fundamenta na verdade da Palavra de Deus, depende do Espírito Santo para se desenvolver e combater os inimigos da fé. Por meio do conhecimento bíblico, do discernimento espiritual e da vigilância constante, a igreja estará preparada para enfrentar os desafios dos últimos dias e defender a verdade do evangelho de Jesus Cristo.
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Equipe EBD Comentada
Postado por ebd-comentada
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