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15/07/2023
“Santificai um jejum, apregoai um dia de proibição, congregai os anciãos e todos os moradores desta terra, na casa do Senhor, vosso Deus, e clamai ao Senhor.” Joel 1.14
JOEL 2.27-29,32
27 E vós sabereis que eu estou no meio de Israel e que eu sou o Senhor, vosso Deus, e ninguém mais; e o meu povo não será envergonhado para sempre.
28 E há de ser que, depois, derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos mancebos terão visões.
29 E também sobre os servos e sobre as servas, naqueles dias, derramarei o meu Espírito.
32 E há de ser que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo, porque no monte Sião e em Jerusalém haverá livramento, assim como o Senhor tem dito, e nos restantes que o Senhor chama.
Olá, irmãos(ãs), paz do Senhor.
O livro do profeta Joel é marcante e contém uma mensagem profética direcionada ao povo de Judá, abordando temas como o arrependimento, o Dia do Senhor e a restauração divina.
É importante lembrarmos que o profeta era uma atalaia ou arauto de Deus que levava até o povo uma mensagem do Senhor, ou seja, era o elo entre Deus e o povo.
Uma parte dos estudiosos acredita que Joel tenha profetizado por volta de 800 A.C., enquanto outros imaginam ser dos tempos pós-exílios. Isto acontece pelo fato de o livro não trazer nenhuma informação relevante que nos faça perceber o período em que Joel profetizou.
O teólogo americano Norman Champlim traz um comentário que nos ajuda neste assunto.
“Se aceitarmos a data mais antiga, então o seu ministério se deu durante o reinado de Joás (II Crô. 22—24). Assim sendo, é possível que tenha conhecido Elias, quando ainda era menino, e por certo era contemporâneo de Eliseu. Joel escreveu uma obra-prima poética, falando sobre a devastadora praga de gafanhotos que havia assolado a Palestina. Todavia, seu poema profético envolve quatro mensagens centrais. Além da espantosa devastação produzida pelos gafanhotos (símbolo da ira divina, além de poder predizer outros juízos divinos), Joel também falou sobre a frutificação renovada da terra, sob a condição de arrependimento; o dom do Espírito, nos últimos dias; e o julgamento final das nações que tinham perseguido ou causado dano à nação de Israel. Os estudiosos conservadores vêem sentidos escatológicos ainda mais profundos em seus escritos, afirmando que eles se aplicam ao final da nossa dispensação. De fato, o esquema profético de Joel é o mais completo do Antigo Testamento, embora o autor nos apresente esse esquema em largas pinceladas. Só o Novo Testamento vai mais longe na abrangência de sua visão. Naturalmente, em um livro pequeno como o de Joel, não há detalhes, que os demais livros proféticos se encarregam de preencher. Não foi à toa que Pedro, no primeiro sermão da igreja cristã, tenha citado diretamente somente Joel e Davi! Ver Atos 2.14-36.”
O livro começa com uma chamada à atenção, convocando o povo a despertar diante de uma praga de gafanhotos que assola a terra. Joel usa essa situação física para transmitir uma mensagem espiritual, relacionando-a à necessidade de arrependimento e retorno a Deus.
O profeta exorta o povo a jejuar, lamentar e buscar o Senhor de todo o coração. Ele destaca a importância de um arrependimento sincero e ressalta que Deus é gracioso e misericordioso, disposto a perdoar e restaurar aqueles que se voltam para Ele.
Joel fala sobre o “Dia do Senhor”, um conceito profético que descreve um evento futuro de juízo divino e restauração.
Ele descreve os sinais cósmicos e o temor que acompanharão esse dia. No entanto, Joel também oferece esperança, enfatizando que aqueles que invocarem o nome do Senhor serão salvos.
O profeta destaca a promessa de Deus em restaurar a terra e abençoar o seu povo, fala sobre a derramamento do Espírito Santo, que resultará em prodígios e maravilhas.
Joel também descreve a restauração física e espiritual de Israel, destacando que o Senhor habitará no meio deles e que eles desfrutarão de bênçãos abundantes.
O livro do profeta Joel é dividido em duas partes. A primeira parte do livro vai de 1.1 a 2.17, e a segunda parte de 2.18 a 3.21.
A primeira parte pode ser denominada: o pronunciamento da ira de Iavé, pela qual ele executa a maldição do pacto. Essa ira, entretanto, é atenuada pelo chamado ao arrependimento e pela garantia de que Iavé é misericordioso.
A segunda parte é introduzida pelo amor ativo de Iavé que o leva a procurar, defender e fazer prosperar o seu povo. Nessa segunda divisão da sua mensagem o profeta explica o derramamento do Espírito, os sinais do Dia do Senhor, o livramento dos fiéis de Jerusalém, o julgamento divino das nações e as bênçãos divinas de Judá. As bênçãos do pacto virão seguramente a um povo fiel, enquanto o juízo de Deus alcançará as nações.
Em resumo, o livro de Joel apresenta uma mensagem de arrependimento, esperança e restauração que nos lembra da importância de buscarmos a Deus de todo o coração e nos oferece a esperança de que Deus é capaz de trazer renovação e bênção em meio às dificuldades.
A mensagem de Joel pode e deve ser aplicada de forma prática aos nossos dias, haja vista, vivermos tempos difíceis onde as pessoas estão se esquecendo das verdades centrais do Evangelho em detrimento à uma vida de prosperidade e satisfação pessoal.
Durante os dias em que estivemos neste mundo, a mensagem do arrependimento e salvação deve ser ministrada com graça e amor, visando a restauração de todos.
O cenário em que o profeta Joel viveu e profetizou é um tanto incerto, uma vez que o livro de Joel não fornece informações claras sobre o período histórico específico em que ele ministrou, conforme mencionamos.
Não há referências explícitas a reis ou eventos históricos que permitam uma identificação precisa.
Com base em algumas pistas internas, estudiosos propõem que Joel tenha profetizado durante o período do Reino de Judá, em algum momento entre os séculos IX e V a.C. Sua mensagem pode ter sido dirigida a Jerusalém ou a Judá como um todo.
O professor americano Charles Feinberg é da opinião que Joel é um dos mais antigos profetas escritores do Antigo Testamento, uma vez que Amós e Oséias o citam (J1 3.16 e Am 1.2; J1 3.18 e Am 9.13).
O livro de Joel menciona a devastação causada por uma praga de gafanhotos, que é descrita em detalhes vívidos. Essa praga pode ter sido uma referência a um evento literal que ocorreu durante a vida de Joel, ou pode ter sido usado como uma metáfora para representar um desastre ou juízo iminente.
Grandes pragas de gafanhotos ocorriam periodicamente, no Oriente Próximo, até onde a história é capaz de registrar, pelo que é impossível identificar qualquer praga particular, como aquela mencionada por Joel.
O motivo imediato dos oráculos de Joel foi o incidente da severa praga de gafanhotos, porém não podemos deixar de comentar que Joel antevia um julgamento divino final, no dia do Senhor, sendo que alguns estudiosos associam as profecias de Joel ao Armagedom através da invasão da Palestina por parte de potências gentílicas do norte (Jl 2.1-10).
Todavia, devemos entender que, para Pedro, o início do cristianismo já marcava os “últimos dias” (At 2.16,17).
Outro ponto importante é que o retorno do Senhor Jesus ao mundo é visto em Joel 2.30-32, e o recolhimento do disperso povo de Israel, em sua própria terra, em Joel 3.1-16. Em seguida, aparecem as bênçãos do reino milenar (Joel 3.17-21).
Além disso, o profeta Joel faz alusões ao templo e às práticas de adoração, sugerindo que ele estava familiarizado com o culto religioso de Jerusalém. Ele convoca o povo a reunir-se no templo, a jejuar e a buscar a face do Senhor.
Apesar das limitadas informações históricas disponíveis, o livro de Joel oferece uma mensagem atemporal de arrependimento, restauração e esperança. Suas palavras têm relevância não apenas para o contexto em que ele viveu, mas também para o povo de Deus em todas as épocas.
A Bíblia não nos dá nenhum tipo de informação a respeito deste profeta.
Não existem notas históricas que nos digam alguma coisa sobre sua família e sua vida pessoal, nem mesmo sobre as condições de seu ministério.
A única coisa que sabemos é que seu pai se chamava Petuel, mas ele é igualmente desconhecido.
O nome do profeta é mencionado apenas duas vezes na Bíblia (J1 1.1; At 2.16).
O nome Joel (Yahweh é Deus) era muito comum nas páginas do Antigo Testamento, e existem 13 homens diferentes com este nome.
O reverendo Hernandes Dias Lopes traz uma informação interessante sobre este assunto.
“Na cultura hebraica o nome tinha uma conexão com a vida. Os pais escolhiam o nome dos filhos não pela beleza sonora, mas pelo significado espiritual. Joel significa “O Senhor é Deus”. Seu nome é uma confissão de fé que expressa duas verdades benditas. A primeira delas é a singularidade da pessoa de Deus. Não há vários deuses. O politeísmo é uma criação da mente humana e não uma revelação divina. E um engano e não uma expressão da verdade. A segunda verdade destacada pelo nome de Joel é que esse Deus único é o Deus soberano. Ele é o Criador do universo. Ele é o Senhor. Ele governa sobre tudo e sobre todos. Ele é o Deus que governa a natureza, as nações e tem em suas mãos as rédeas da História.”
Ainda que a Bíblia não nos dê muitas informações, sabemos que suas palavras proféticas foram inspiradas pelo Senhor e que ele recebeu importantes revelações a respeito da nação de Judá, tanto para os dias em que estavam vivendo como para o futuro.
Como já mencionamos, Joel foi um dos Profetas Menores, ou seja, daqueles que escreveram menos material que profetas chamados de “maiores”, como Isaias, Jeremias, Ezequiel e Daniel.
Esses quatro são chamados Profetas Maiores, por causa da extensão de material que escreveram.
No cânon das Escrituras hebraicas, Joel aparece em segundo lugar e na Septuaginta, o livro de Joel ocupa o quarto lugar.
Na Bíblia hebraica, os capítulos são quatro, mas na Septuaginta há apenas três capítulos. Na Septuaginta são combinados os capítulos 2 e 3 e foi esse o esquema seguido pelas versões subsequentes.
Os eruditos judeus chamavam os Profetas Menores de Livro dos Doze e, nos rolos, eles são agrupados formando um único volume.
O profeta Joel falou sobre uma terrível invasão de gafanhotos que assolou a terra de Judá. Ele descreveu essa praga de gafanhotos como um juízo de Deus sobre o povo devido à sua falta de arrependimento e fidelidade a Deus.
Joel usou a praga de gafanhotos como um chamado para o arrependimento, destacando a necessidade de voltar-se para Deus e abandonar os caminhos pecaminosos. Ele enfatizou que esse desastre natural era um aviso e um convite para que o povo se arrependesse de seus pecados e buscasse a restauração da comunhão com Deus.
Uma tempestade de gafanhotos, também conhecida como enxame de gafanhotos, geralmente envolve uma espécie específica de gafanhoto conhecida como gafanhoto migratório (Locusta migratória). Essa espécie tem a capacidade de se reproduzir rapidamente em condições favoráveis e formar grandes enxames que podem viajar longas distâncias em busca de alimentos.
Além do gafanhoto migratório, outras espécies de gafanhotos também podem participar de tempestades de gafanhotos, dependendo da região e das circunstâncias.
Essas tempestades de gafanhotos representam uma ameaça significativa para a agricultura, pois os enxames podem consumir grandes quantidades de plantas em um curto período de tempo.
Precisamos deixar claro que não existem quatro fases na vida dos gafanhotos e no contexto do livro do profeta Joel, os termos “cortador”, “migrador”, “destruidor” e “devorador” não se referem a diferentes tipos de gafanhotos, mas são metáforas usadas para descrever a natureza das consequências da praga de gafanhotos. Esses termos descrevem os efeitos destrutivos causados pelos gafanhotos na agricultura e na vegetação em geral.
Essas descrições são usadas pelo profeta Joel para ilustrar a severidade da praga de gafanhotos e seu impacto devastador sobre a terra.
No entanto, o livro de Joel também trouxe esperança ao falar sobre a restauração e a bênção que Deus prometia ao povo caso eles se arrependessem sinceramente. Joel encorajou o povo a jejuar, lamentar e clamar a Deus em busca de misericórdia, prometendo que Deus responderia e restauraria sua terra.
Assim, a associação entre a invasão de gafanhotos e a necessidade de arrependimento enfatiza a importância de reconhecer nossos erros, abandonar o pecado e buscar a reconciliação com Deus, confiando em Sua graça e misericórdia.
Hernandes Dias Lopes faz um comentário interessante sobre a maneira pela qual Joel escreve sobre este assunto.
“Joel escreve como um poeta lírico e dramático. Suas descrições do ataque dos gafanhotos são vividas, dramáticas e reais. Por exemplo, ele descreve os gafanhotos como exército, como nação e como povo. Eles marcham em ordem; têm os dentes de leão e os queixais de uma leoa. Eles se apresentam como cavalos de guerra, como o estrondo de carros militares. Joel revela profundo conhecimento da voracidade e destrutibilidade do ataque dos gafanhotos. Suas descrições são rigorosamente compatíveis com os detalhes científicos desses bandos avassaladores”
Biblicamente, o arrependimento é o primeiro passo em direção ao perdão, reconciliação e transformação espiritual.
O profeta Joel deixa claro no início de seu livro que nada do que estava falando procedia dele, pois era uma voz de Deus para aquele povo e, ainda que a mensagem fosse terrivelmente dolorida, ele foi fiel em transmiti-la.
A Bíblia fala sobre o arrependimento como um tema central em relação ao relacionamento entre Deus e a humanidade.
O arrependimento é um chamado para reconhecer e abandonar o pecado, voltando-se para Deus com um coração sincero, pois o arrependimento é descrito como uma mudança de mente e uma mudança de direção, sendo o termo grego “metanóia”.
A proposta é reconhecer nossos pecados, sentir pesar por eles e desejar sinceramente abandonar o caminho errado.
Outro ponto importante é que o arrependimento envolve uma transformação interior que leva a uma mudança de comportamento e isto só pode acontecer através da atuação do Espírito Santo de Deus.
O evangelista João nos mostra que um dos propósitos do Espírito Santo neste mundo é esta.
“E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça, e do juízo: do pecado, porque não creem em mim; da justiça, porque vou para meu Pai, e não me vereis mais; e do juízo, porque já o príncipe deste mundo está julgado.” (Jo 16.8-11 – ARC)
Sem a atuação do Espírito Santo, não teríamos condição de reconhecer que somos pecadores inveterados e que estamos completamente distanciados de Deus.
A mensagem promulgada pela Palavra de Deus e isto inclui os profetas do A.T. é que o Senhor é misericordioso e está disposto a perdoar aqueles que se arrependem.
O capítulo 2 do livro do profeta Joel traz um dos textos mais marcantes de toda a Bíblia a respeito da necessidade de arrependimento.
“Ainda assim, agora mesmo diz o Senhor: Convertei-vos a mim de todo o vosso coração; e isso com jejuns, e com choro, e com pranto. E rasgai o vosso coração, e não as vossas vestes, e convertei-vos ao Senhor, vosso Deus; porque ele é misericordioso, e compassivo, e tardio em irar-se, e grande em beneficência e se arrepende do mal. Quem sabe se se voltará, e se arrependerá, e deixará após si uma bênção, em oferta de manjar e libação para o Senhor, vosso Deus? Tocai a buzina em Sião, santificai um jejum, proclamai um dia de proibição. Congregai o povo, santificai a congregação, ajuntai os anciãos, congregai os filhinhos e os que mamam; saia o noivo da sua recâmara, e a noiva, do seu tálamo. Chorem os sacerdotes, ministros do Senhor, entre o alpendre e o altar, e digam: Poupa o teu povo, ó Senhor, e não entregues a tua herança ao opróbrio, para que as nações façam escárnio dele; porque diriam entre os povos: Onde está o seu Deus?” (Jl 2.12-17 – ARC)
Em outra tradução:
“É por isso que o Senhor diz: “Voltem-se para mim, enquanto ainda há tempo. Entreguem a Mim todo o seu coração. Venham chorando, jejuando e lamentando. O arrependimento deve rasgar seus corações e não apenas as suas roupas. Voltem para o Senhor seu Deus, pois Ele tem muito amor e misericórdia. Ele demora para perder a paciência. Ele é cheio de amor e não tem qualquer desejo de punir vocês. Quem sabe? Talvez Ele ainda decida deixá-los em paz e dar uma bênção, em vez dessa terrível maldição. Talvez Ele dê tantas coisas a vocês que será possível oferecerem ao Senhor os cereais e o vinho como faziam antes! Toquem a trombeta em Sião! Convoquem um jejum e reúnam todo o povo para uma reunião solene. Que venham todos: os velhos, as crianças e até mesmo os bebês. O noivo e a noiva devem deixar seus aposentos particulares. Os sacerdotes, ministros de Deus, ficarão entre o povo e o altar, chorando; e orarão, “Senhor, poupe o seu povo; não deixe que as nações pagãs o dominem porque ele pertence ao Senhor. Não deixe que os povos pagãos zombem dizendo: ‘Onde está esse Deus deles?’ “Ele deve ser um Deus fraco e inofensivo!” (BV)
Observemos que a mensagem inclui a todos, ou seja, não havia distinção, pois todos precisavam arrepender-se.
Estamos vivendo tempos difíceis, onde muitos líderes, pelo fato de não terem que prestar contas para ninguém, fazem o que desejam, ainda que isto prejudique outras pessoas e faça a obra do Senhor perecer.
A Bíblia nos mostra que João, o batista foi enviado para preparar as pessoas para receberem o Messias e o teor de sua mensagem era exclusivamente o arrependimento.
“Enquanto eles ainda estavam morando em Nazaré, João Batista começou a pregar no deserto da Judéia. Seu assunto constante era: “Abandonem os seus pecados… voltem-se para Deus… porque o Reino dos Céus está para chegar logo”. O profeta Isaías tinha falado sobre o ministério de João séculos antes! Ele tinha escrito: “Eu ouço um clamor que vem do deserto dizendo: ‘Preparem uma estrada para o Senhor – endireitem o caminho por onde Ele andará'”.” (Mt 3.1-3 – BV)
O livro de Atos, que nos mostra o início da Igreja e como foi a atuação dos apóstolos, deixa claro que o teor da mensagem que pregavam sempre continha o tema “arrependimento”.
Os versículos abaixo provam isto.
“Arrependam-se e sejam batizados, cada um de vocês, em nome de Jesus Cristo, para perdão dos seus pecados” – Atos 2:38 (Pedro)
“Arrependam-se, pois, e voltem-se para Deus, para que os seus pecados sejam cancelados.” – Atos 3:19 (Pedro)
“Estando Deus exaltado à sua direita como Príncipe e Salvador, ele deu a Israel o arrependimento e o perdão de pecados” – Atos 5:31 (Pedro)
“Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, e em todo o lugar, que se arrependam.” – Atos 17:30 (Paulo)
“Proclamei primeiro aos que estão em Damasco, depois aos que estão em Jerusalém e em toda a Judeia, e também aos gentios, para que se arrependessem e se voltassem para Deus, praticando obras que mostrassem o seu arrependimento” – Atos 26:20 (Paulo)
Jesus Cristo também enfatizou a importância do arrependimento em seu ministério, quando disse:
“Não vim chamar justos, mas pecadores, ao arrependimento” (Lc 5:32).
Sendo assim, Ele convidou as pessoas a se arrependerem de seus pecados e seguirem a Ele.
Hernandes Dias Lopes faz um apanhado geral sobre as características da mensagem do profeta Joel.
“Dentre as várias mensagens do profeta Joel, destacaremos quatro de suas ênfases: Em primeiro lugar, o pecado atrai o juízo divino. A praga de gafanhotos, a seca e o fogo são calamidades que atingem a terra, as plantas, as fontes, o gado, os homens e o culto. Essas calamidades não são apenas catástrofes ou tragédias naturais, mas o juízo de Deus sobre o seu povo. Clyde Francisco diz corretamente que os desastres físicos acompanham a desintegração moral. O modo como um homem vive em relação a seu Deus vitalmente influenciará as suas alegrias ou tristezas terrenas. David Hubbard diz que a causa principal da praga foi o culto degenerado, pervertido pelos excessos dos participantes embriagados e dos sacerdotes negligentes, que deixou as práticas pagãs diminuírem a pureza da adoração que devia ter se concentrado somente no nome de Iavé e em seu senhorio único e exclusivo sobre o povo. A resposta verdadeira para o culto errado não era a extinção do culto, mas o culto correto. A descrição final que Joel faz de Iavé, habitando em Jerusalém, no Monte Sião, o local dos templos de Salomão e Zorobabel, é uma prova clara disso. Em segundo lugar, quando o povo da aliança desobedece, Deus o disciplina. As calamidades naturais eram chicotes da disciplina de Deus ao seu próprio povo. O povo da aliança tinha desobedecido a Deus, e para trazê-lo de volta o Senhor enviou seus agentes disciplinadores. David Hubbard diz que o grito na adoração não era “Oh!”, mas “ai!” (1.15). As vítimas de Iavé na guerra santa não eram os gentios, mas o povo da aliança, que cercava o santo monte (2.1). Os grandes arcos da catedral da fé de Israel desabaram sobre o povo mediante a palavra profética: a celebração trans- formou-se em lamento; a confiança na inviolabilidade, em terror diante da destruição completa. Em terceiro lugar, o arrependimento sincero suspende o castigo e traz de volta a restauração. Se o pecado produz calamidade, o arrependimento é o portal da bênção (2.12- 27). Quando o povo se volta para Deus em lágrimas, Deus se volta para o povo com bênçãos materiais e espirituais. O chamado de Deus não é arrependimento e novamente arrependimento, mas arrependimento e frutos de arrependimento. Não é suficiente rasgar as vestes, é preciso rasgar o coração. Deus não aceita um ritual de quebrantamento; ele espera um choro sincero, cujas lágrimas, como torrentes, quebram a dureza do coração. Em quarto lugar, o Dia do Senhor será dia de trevas para os impenitentes e bênção indizível para o povo de Deus. O tema unificador de toda a profecia é “o Dia do Senhor”. Essa frase aparece cinco vezes no livro de Joel (1.15; 2.1, 11,31; 3.14). Essa frase constitui a chave para a compreensão da profecia de Joel, particularmente de seus aspectos escatológicos e messiânicos.”
Abrindo um parêntese, como tem sido a mensagem dirigida à igreja em que você congrega nestes últimos tempos? Seu ego está sendo massageado ou você tem sido exortado a arrepender-se e a viver uma vida dedicada a agradar ao Senhor? Quando foi que nos esquecemos da importância de nos arrependermos?
Que o Senhor tenha misericórdia de nós…
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Equipe EBD Comentada
Postado por ebd-comentada
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