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11/08/2023
“Eu, porém, esperarei no Senhor; esperei no Deus da minha salvação; o meu Deus me ouvirá.” Miquéias 7.7
MIQUÉIAS 1.1-3,5
1 Palavra do Senhor, que veio a Miquéias, morastita, nos dias de Jotão, Acaz e Ezequias, reis de Judá, a qual ele viu sobre Samaria e Jerusalém.
2 Ouvi, todos os povos, presta atenção, ó terra, em tua plenitude; e seja o Senhor Jeová testemunha contra vós, o Senhor, desde o templo da sua santidade.
3 Porque eis que o Senhor sai do seu lugar, e descerá, e andará sobre as alturas da terra.
5 Tudo isto por causa da prevaricação de Jacó e dos pecados da casa de Israel. Qual é a transgressão de Jacó? Não é Samaria? E quais os altos de Judá? Não é Jerusalém?
Olá, irmãos(ãs), paz do Senhor.
O profeta Miqueias, uma figura proeminente do Antigo Testamento, deixou um legado significativo através de suas profecias e mensagens.
Sua história é encontrada no livro que leva seu nome e descreve os acontecimentos de sua época e as palavras que ele proclamou com coragem e fervor.
Viveu durante o século VIII a.C., uma época de tumulto político, injustiça social e corrupção religiosa, Miqueias emergiu como uma voz poderosa, denunciando os males que afligiam a sociedade de seu tempo.
No cenário socioeconômico, cultural e religioso de seu período, Israel e Judá enfrentavam divisões internas e ameaças externas. Uma crescente disparidade entre ricos e pobres, a opressão dos mais fracos e a corrupção dos líderes dominavam a paisagem social.
A religião também estava em declínio, com práticas pagãs e idolatria se infiltrando na vida do povo, enfraquecendo a verdadeira adoração a Deus.
Em meio a esse contexto desafiador, Miqueias ergueu sua voz para proclamar uma mensagem inspirada pelo próprio Deus.
Com ousadia, ele denunciou a opressão dos desfavorecidos, condenou os líderes corruptos e expôs a hipocrisia religiosa que prevalecia.
Sua missão era clara: chamar o povo ao arrependimento e à busca da justiça, misericórdia e retidão.
No âmago de sua mensagem, Miqueias trouxe esperança ao povo ao profetizar sobre a vinda do Messias, aquele que traria redenção e estabeleceria um reino de justiça e paz.
Suas palavras ecoaram ao longo dos séculos, servindo como lembrete constante da importância de viver em harmonia com Deus e com nossos semelhantes.
Miquéias profetizou a milhares de anos, mas sua mensagem continua exortando-nos a buscar a justiça, a misericórdia e a verdade, e a encontrar esperança na promessa do Messias, que traz consigo a redenção e a renovação espiritual para todos os que buscam a Deus de todo o coração.
O profeta Miquéias ministrou durante os reinados de Jotão (742— 735 A.C.), o décimo a reinar sobre Judá; sendo substituído por Acaz (735-715 A.C.) e Ezequias (715-687 A.C.), ou seja, por cerca de cinquenta anos.
O texto bíblico é claro sobre este período.
“Palavra do Senhor que veio a Miqueias, morastita, nos dias de Jotão, Acaz e Ezequias, reis de Judá, a qual ele viu sobre Samaria e Jerusalém.” (Mq 1.1 – ARC)
O trecho de Jeremias 26.18 refere-se a isso.
“Miqueias, o morastita, profetizou nos dias de Ezequias, rei de Judá, e falou a todo o povo de Judá, dizendo: Assim disse o Senhor dos Exércitos: Sião será lavrada como um campo, e Jerusalém se tornará em montões de pedras, e o monte desta casa, como os altos de um bosque.” (ARC)
Visto que o sexto capítulo de seu livro foi dirigido a “Israel” (Mq. 6.2) e visto que o primeiro capítulo de seu livro alude queda de Samaria (Mq. 1.5 ss.), é evidente que sua carreira começou antes de 722 A.C., quando Samaria caiu, pois Miquéias profetizou sobre essa queda bem antes de ela ter ocorrido.
Também existe uma similaridade entre trechos dos livros de Isaías e Miquéias.
“E acontecerá, nos últimos dias, que se firmará o monte da Casa do Senhor no cume dos montes e se exalçará por cima dos outeiros; e concorrerão a ele todas as nações. E virão muitos povos e dirão: Vinde, subamos ao monte do Senhor, à casa do Deus de Jacó, para que nos ensine o que concerne aos seus caminhos, e andemos nas suas veredas; porque de Sião sairá a lei, e de Jerusalém, a palavra do Senhor. E ele exercerá o seu juízo sobre as nações e repreenderá a muitos povos; e estes converterão as suas espadas em enxadões e as suas lanças, em foices; não levantará espada nação contra nação, nem aprenderão mais a guerrear.” (Is 2.2-4 – ARC)
“Mas, nos últimos dias, acontecerá que o monte da Casa do Senhor será estabelecido no cume dos montes e se elevará sobre os outeiros, e concorrerão a ele os povos. E irão muitas nações e dirão: Vinde, e subamos ao monte do Senhor e à Casa do Deus de Jacó, para que nos ensine os seus caminhos, e nós andemos pelas suas veredas; porque de Sião sairá a lei, e a palavra do Senhor, de Jerusalém. E julgará entre muitos povos e castigará poderosas nações até mui longe; e converterão as suas espadas em enxadas e as suas lanças em foices; uma nação não levantará a espada contra outra nação, nem aprenderão mais a guerra.” (Mq 4.1-3 – ARC)
A grande potência mundial e a constante ameaça a segurança do povo hebreu, na época de Miquéias, era a Assíria, governada, sucessivamente, por Tiglate-Pileser III (745—727 A.C,), Salmaneser V (727—722 A.C.), Sargão II (722—705 A.C.) e Senaqueribe (705— 681 A.C.).
Durante a primeira parte da vida de Miquéias ocorreu a guerra siro-efraimita, que teve, como contendores, por um lado, Judá, e, por outro lado, a coligação de Israel (nação do norte) com a Síria.
Parte da razão desse conflito foi a recusa de Acaz de juntar-se na aliança ocidental contra Tiglate-Pileser III.
Miquéias, foi testemunha da derrota do reino do norte e da queda de sua capital, Samaria, diante da Assíria, em 722/721 A.C.
É provável que o fim de seu ministério tenha ocorrido antes da invasão encabeçada por Senaqueribe (ver II Reis 18.13 ss.), que cercou Jerusalém, reino do sul, em 701 A.C., dando motivos para a construção do túnel de Siloé, por parte do rei Ezequias.
De fato, até mesmo isso, e o futuro exílio babilónico, foram preditos por Miquéias, quando ele disse: as suas feridas são incuráveis; o mal chegou até Judá; estendeu-se até à porta do meu povo, até Jerusalém” (Miq. 1.9).
O teólogo e professor inglês Samuel Schultz narra o tempo em que Miquéias profetizou da seguinte forma:
“O sol estava se pondo sobre a era de prosperidade e de prestígio internacional de Judá, quando Miqueias apareceu. Uzias, cujos interesses comerciais penetravam na Arábia e cujo poder militar poderia desafiar os exércitos assírios que avançavam do norte, morreu em 740 a.C. Jotão manteve o status quo por diversos anos mais, enquanto Peca desenvolvia uma política contra a Assíria em Samaria. Por volta de 735 a.C., o partido pró-assírio, em Jerusalém, instalara Acaz no trono davídico. No espaço de poucos anos, esse jovem rei havia firmado uma aliança com a Assíria, o que, em essência, reduzia-o à posição de um rei vassalo de Tiglate-Pileser III. Durante as duas décadas desse relacionamento judeu-assírio, os reinos da Síria e de Israel entraram em colapso sob as forças assírias que avançavam.”
O nome Miquéias vem de uma palavra hebraica que significa “Quem é como Yahweh?”.
O nome do autor do livro de Miquéias aparece na Septuaginta (tradução do A.T. hebraico para o grego) como Michaías e na Vulgata Latina como Michaeas.
Ele é chamado de “morastita”, provavelmente em alusão à cidade de Moreste-Gate ou Moresete-Gate, que significa “dependência de Gate”.
Alguns estudiosos identificam esse lugar com o antigo nome locativo no grego, Marissa.
O local fica na área em redor de Beit Jibrin, cerca de quarenta quilômetros a sudoeste de Jerusalém.
Jerônimo a localizava imediatamente a leste de Jibrim; mas outros a têm situado em Tell el-Judeideh, ou em Tell el-Menshiyeh, cerca de dez quilômetros e meio a oeste de Beit Jibrin.
Moresete é mencionada por nome no livro de Josué, capítulo 15.44; II Cr 11.8; 14.9,10 e 20.37.
Sua localização geográfica fazia da cidade um posto avançado de fronteira, de onde era possível observar facilmente quaisquer movimentos militares na região.
Miquéias foi o autor do livro que figura em sexto lugar na disposição dos profetas menores, segundo o nosso cânon do Antigo Testamento.
No texto do cânon hebraico, aparece no “livro dos doze profetas”; e, na Septuaginta, aparece em terceiro lugar entre esses profetas.
O reverendo Hernandes Dias Lopes traz algumas informações importantes a respeito do profeta Miquéias.
“O nome “Miqueias” era muito comum em Israel. O Antigo Testamento faz referência a cerca de doze pessoas que receberam nomes análogos. Esse Miqueias é distinguido dos demais pela sua procedência geográfica, bem como pelo tempo preciso de sua profecia. O hebraico é Miqayah, composto de três palavras: Mi qah yah, cujo significado é: “Quem é como Iavé”. O nome do profeta é uma indagação exclamativa, como se fosse uma espécie de desafio. Seu nome, na verdade, era um constante desafio à nação que abandonara sua fidelidade a Deus para flertar com as divindades pagãs de outros povos. George Robinson diz que o nome do profeta: “Quem é como lavé”, era em si mesmo um credo ortodoxo num tempo de apostasia (1.1; 7-18; Jr 26.18).”
Miquéias foi homem corajoso, dotado de fortes convicções e de rara fé pessoal.
O profeta era proveniente de uma família pobre e por isso, tinha consciência das injustiças praticadas pelos ricos e da avareza que os dominava.
Apesar de estar vivamente interessado nas condições políticas da nação, Miquéias só fez comentários a esse respeito naquilo em que essas condições estavam vinculadas à situação moral e religiosa do povo.
A convicção de Miquéias sobre seu chamado e responsabilidade em ser um arauto de Deus é patente no livro.
“Mas, decerto, eu sou cheio da força do Espírito do Senhor e cheio de juízo e de ânimo, para anunciar a Jacó a sua transgressão e a Israel o seu pecado.” (Mq 3.8 – ARC)
As características de Miquéias eram moralidade estrita, inflexível devoção à justiça tanto na lei quanto nas ações práticas, e grande simpatia para com os pobres, sendo que o que mais o perturbava eram as injustiças sociais prevalentes em seus dias.
Tais injustiças, segundo ele ensinou claramente, só poderiam ser apagadas mediante o reavivamento religioso.
Estas características servem de modelo para os servos de Deus em todo tempo e devem ser levadas a sério, reforçando que o Senhor sempre pode trazer renovo para nossa vida.
Para Miquéias, entretanto, isso só ocorreria, para valer, por ocasião da restauração futura do povo de Israel, por obra e graça do Messias.
Essa é a mensagem central dos capítulos quarto a sétimo do livro.
“Naquele dia, diz o Senhor, congregarei a que coxeava e recolherei a que eu tinha expulsado e a que eu tinha maltratado. E da que coxeava farei a parte restante, e da que tinha sido arrojada para longe, uma nação poderosa; e o Senhor reinará sobre eles no monte Sião, desde agora e para sempre. E a ti, ó torre do rebanho, monte da filha de Sião, a ti virá; sim, a ti virá o primeiro domínio, o reino da filha de Jerusalém.” (Mq 4.6-8 – ARC)
Isto posto, se os israelitas não se voltassem de todo o coração para o Senhor, Deus haveria de visitar a nação com açoites (Assíria e Babilônia).
O profeta deixou claro que a possível invasão seria consequência de uma vida de rejeição à Palavra do Senhor e resultado do abandono de tudo aquilo que Deus fez por eles.
O livro de Miquéias contém uma importante profecia a respeito do nascimento do Messias.
“E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre milhares de Judá, de ti me sairá o que será Senhor em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade.” (Mq 5.2 – ARC)
A mensagem de Miqueias era uma mistura de advertência, repreensão e esperança. Ele condenou a opressão dos pobres pelos ricos, a corrupção dos líderes e a falsa religiosidade do povo.
Miqueias denunciou especialmente os líderes religiosos que deveriam ser exemplos de retidão, mas estavam envolvidos em práticas injustas.
Além das críticas, Miqueias também ofereceu esperança de redenção e restauração. Ele profetizou sobre a vinda do Messias, aquele que traria salvação e justiça verdadeira ao povo.
Sua mensagem enfatizava a importância de viver em obediência a Deus, praticando a justiça e demonstrando misericórdia para com os outros.
O teólogo americano Norman Champlim nos mostra uma divisão interessante sobre o livro do profeta Miquéias.
“A maioria dos estudiosos divide o livro de Miquéias em três seções principais, a saber: a. Julgamentos de Yahweh contra Israel e Judá (caps. 1—3) b. Visão de um futuro glorioso (caps. 4 e 5) c. Controvérsia de Yahweh com seu povo e promessa de bênçãos futuras (caps. 6 e 7). Essa é uma divisão do livro da maneira mais simples, sem entrar em detalhes. Se preferirmos um esboço do conteúdo mais pormenorizado, poderíamos pensar em algo como damos abaixo: 1. Juízo vindouro contra Israel e Judá (1.1 -16) 2. Israel será restaurado, depois de ser castigado (2.1-13) 3. Denúncias contra os príncipes e os falsos profetas (3.1-12) 4. A paz e a glória vindouras de Jerusalém (4.1-13) 5. Sofrimentos de Sião e sua restauração (15.1-15) 6. Contraste entre a religião profética e a religião popular (6.1-16) 7. Corrupção social; declaração final de fé em Deus (7.1-20)”
O profeta Miquéias denuncia vigorosamente os falsos profetas em suas profecias e os identifica como uma parte do problema que aflige a sociedade de sua época, contribuindo para a corrupção religiosa e a decadência moral.
Se os profetas eram tidos como oráculos de Deus e mensageiros de sua vontade, as palavras de um falso profeta que não é desmascarado pode trazer prejuízos irreparáveis.
Várias passagens do livro de Miquéias contêm críticas diretas e condenatórias aos falsos profetas e líderes religiosos que levavam o povo para longe da verdadeira adoração a Deus.
“Se um homem que anda cheio de vento e mentira quisesse enganar o povo, ele diria: ‘Vou profetizar a você a respeito de vinho e bebida forte.’ Seria, com efeito, o profeta deste povo.” (Mq 2.11 – NVI)
Nesta passagem, Miquéias critica a atitude dos falsos profetas que estão dispostos a profetizar apenas o que o povo quer ouvir, mesmo que sejam mentiras e enganos. Eles estão preocupados com sua própria popularidade e ganho pessoal, em vez de falar a verdade e trazer a mensagem de Deus.
“Assim diz o Senhor a respeito dos profetas que fazem errar o meu povo, que, mordendo com os seus dentes, clamam: Paz; mas, contra aquele que nada lhes mete na boca, preparam guerra. Portanto, de noite vos será tirada a visão, e, escuramente, não tereis adivinhação; e o sol se porá sobre os profetas, e o dia se escurecerá sobre eles. Então, os videntes ficarão envergonhados, e os adivinhadores, confundidos; sim, todos eles cobrirão os lábios, porque não há resposta de Deus.” (Mq 3.5-7 – ARA)
Neste trecho, Miquéias denuncia os falsos profetas por enganarem o povo com mensagens de paz e prosperidade, enquanto conspiram e atacam aqueles que não lhes dão presentes e subornos. Eles estão usando suas habilidades de manipulação para obter benefícios pessoais, levando o povo ao erro e afastando-os de Deus.
Miquéias profetiza que a falsa visão dos profetas será removida, e a escuridão cairá sobre eles, mostrando que sua adivinhação não é de Deus.
“Os seus líderes dão sentenças por suborno, os seus sacerdotes ensinam por lucro, e os seus profetas adivinham por dinheiro. E ainda ousam apoiar-se no Senhor, dizendo: ‘O Senhor está no meio de nós; não nos acontecerá nenhum mal.'” (Mq 3.11 – NVI)
Nesta passagem, Miquéias critica a corrupção generalizada entre os líderes religiosos da época.
Os sacerdotes, profetas e líderes estavam envolvidos em práticas injustas e mercenárias, usando sua posição para obter ganhos pessoais e favorecer aqueles que lhes davam subornos.
Mesmo assim, eles tentavam justificar suas ações, afirmando que Deus estava com eles e que nada de mal aconteceria ao povo. Miquéias os expõe como hipócritas que estão usando o nome de Deus em vão para encobrir suas más ações.
A Bíblia aborda os falsos profetas em várias passagens, enfatizando a importância de discernir entre os verdadeiros mensageiros de Deus e aqueles que se apresentam como profetas, mas promovem engano e falsidade.
O apóstolo João alertou os crentes em sua primeira carta a respeito destes falsos profetas.
“Amados, não creiais em todo espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo. Nisto conhecereis o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; e todo espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne não é de Deus; mas este é o espírito do anticristo, do qual já ouvistes que há de vir, e eis que está já no mundo.” (1 Jo 4.1-3 – ARC)
Estes enganadores sempre existiram e continuarão a existir e, por isto, devemos ter o dom de discernimento de espíritos para saber quem está “por trás” dos profetas.
2 – A GANÂNCIA E A INSENSIBILIDADE
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Equipe EBD Comentada
Postado por ebd-comentada
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