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06/08/2020
Este post é assinado por Leonardo Novais de Oliveira
“Então caiu fogo do Senhor, e consumiu o holocausto, e a lenha, e as pedras, e o pó, e ainda lambeu a água que estava no rego.” 1Reis 18.38
1REIS 18.22-24,39
22 Então disse Elias ao povo: Só eu fiquei por profeta do Senhor, e os profetas de Baal são quatrocentos e cinquenta homens.
23 Dêem-se-nos, pois, dois bezerros, e eles escolham para si um dos bezerros, e o dividam em pedaços, e o ponham sobre a lenha, porém não lhe metam fogo, e eu prepararei o outro bezerro, e o porei sobre a lenha, e não lhe meterei fogo.
24 Então invocai o nome do vosso deus, e eu invocarei o nome do Senhor; e há de ser que o deus que responder por fogo, esse será Deus. E todo o povo respondeu, e disse: É boa esta palavra.
39 O que vendo todo o povo, caíram sobre os seus rostos, e disseram: Só o Senhor é Deus! Só o Senhor é Deus!
Olá irmãos e irmãs, Paz do Senhor.
Estudaremos sobre a história de Elias e os profetas de Baal nesta lição.
O capítulo 18 do primeiro livro dos reis de Israel nos mostra o que houve e é extremamente importante que você conheça o que aconteceu, e a melhor maneira de fazer isto, é lendo a Bíblia. Aproveite para ler em diferentes versões para que você consiga compreender o texto na íntegra. O contexto vai do versículo 22 até o versículo 40.
Elias “apareceu do nada” no capítulo 17 do livro em questão e, de forma diferente da tradição judaica, sua genealogia não é mencionada e mais, não sabemos quase nada sobre ele, porém, sabemos que foi um homem extremamente usado pelo Senhor.
Geralmente os profetas no A.T. surgiam quando o povo de Israel estava vivendo momentos difíceis e geralmente trazia uma mensagem dura, que falava sobre a necessidade de arrependimento e mudança de vida.
Com Elias não foi diferente, pois sua primeira mensagem narrada pela Bíblia era contra o rei da nação do norte, Israel, com capital em Samaria.
É importante lembrarmos que após a morte de Salomão, o povo de Deus foi dividido em duas partes com seus próprios reinos. A nação do sul foi chamada de Judá e tinha como capital, a cidade de Jerusalém e a nação do norte foi chamada de Israel e tinha como capital a cidade de Samaria.
O nome do rei era Acabe, filho de Onri, um terrível rei, de acordo com o que o escritor do livro dos Reis nos mostra.
“E fez Onri o que era mal aos olhos do SENHOR; e fez pior do que todos quantos foram antes dele”. (1 Rs 16.25 – ARC)
Na verdade, a nação de Israel começou mal e terminou terrivelmente mal a ponto de ser levada para o cativeiro na Assíria, no reinado de Oseias.
Acabe seguiu os passos de seu pai e ainda fez pior, pois casou-se com uma mulher pagã, filha do rei Etbaal, que era um homem extremamente idólatra, chamada Jezabel e, com isto, trouxe prejuízos irreparáveis para a nação de Israel.
Se lermos a Bíblia, observaremos que Jezabel mandava mais do que seu marido e sua vontade era uma lei no reino.
O Teólogo Americano Norman Champlim nos mostra alguns pontos importantes sobre o início da trajetória de Elias, vejamos:
“O nome desse profeta é composto por dois nomes divinos: El e Yah. O primeiro significa “poder”; e o segundo é uma abreviação de Yahweh (o Deus eterno). Obtém-se assim a ideia de Deus Eterno e Todo-poderoso. Deus era a força por trás de Elias, bem como o mentor de sua missão. O próprio nome de Elias era uma espécie de proclamação de sua mensagem. Sua tarefa era restaurar o yahwismo e pôr fim à adoração a Baal. Tesbita poderia ser uma menção a uma cidade em Naftaii (Tobias 1.2), conforme a indicação do texto massorético. A maioria dos eruditos, porém, segue aqui a Septuaginta, que faz o lugar pertencer a Gileade. Mas ninguém tem mesmo certeza de onde se localizava essa cidade. Conspícua por sua ausência é a genealogia de Elias, tão importante para os hebreus. A seca é uma das armas de Yahweh para punir um povo desviado. A natureza volta-se contra os homens rebeldes. Yahweh-Elohim proclamava, através de Seu profeta, que o castigo da seca já estava a caminho e perduraria por três anos (I Reis 18.1), tempo suficiente para espalhar uma fome generalizada, enfermidades e morte. Josefo (Antiq. V III.13.2) informa-nos que Menandro falou de um ano inteiro de seca no tempo de Etbaal, pai de Jezabel, mas, supostamente, as orações daquele homem trouxeram novamente a chuva. Bem pelo contrário, eram as orações de Elias que tinham esse poder. Portanto, as orações de Elias fizeram as chuvas cessar e, três anos e meio mais tarde, trouxeram-nas de volta”.
Não sabemos como Elias recebeu o chamado do Senhor, mas é visível que o Senhor estava com ele.
Sua primeira aparição foi para profetizar contra Acabe, sua esposa e a nação de Israel, dizendo que a partir de sua profecia, não choveria mais naquela nação.
Imagine o grau de prejuízo que isto trouxe e, por causa das consequências desta profecia vinda diretamente de Deus como juízo para a nação, Elias foi terrivelmente perseguido.
Estudaremos nesta lição algumas particularidades sobre a vida e ministério do profeta Elias, o Tesbita.
Geralmente as provações acompanham a vida de um homem ou uma mulher de Deus.
É verdade que a Bíblia é clara sobre o fato de que o sol nasce para todos (Mt 5.46), porém, ao analisarmos a vida de TODOS aqueles (as) que resolveram viver uma vida devotada ao Senhor e a Seu serviço; nos fica claro que existem inúmeras aflições para os verdadeiros servos de Deus.
Isto acontece por vários motivos, porém, vamos ficar com o que Paulo escreve aos Romanos:
“E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações, sabendo que a tribulação produz a paciência; e a paciência, a experiência; e a experiência, a esperança. E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nosso coração pelo Espírito Santo que nos foi dado”. (Rm 5.3-5 – ARC)
Paulo ficou “expert” em tribulações até chegar ao ponto de expressar um dos textos mais marcantes do N.T. em se tratando de vida cristã.
“Sei estar abatido e sei também ter abundância; em toda a maneira e em todas as coisas, estou instruído, tanto a ter fartura como a ter fome, tanto a ter abundância como a padecer necessidade. Posso todas as coisas naquele que me fortalece”. (Fp 4.12,13 – ARC)
E o mesmo apóstolo Paulo nos ensina o seguinte sobre as tribulações:
“Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada”. (Rm 8.18 – ARC)
A vida de Elias foi recheada de tudo, inclusive de tribulações.
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Logo após a profecia que fez os céus fecharem e não chover por um longo período em Israel, a Bíblia nos mostra que veio a palavra do Senhor a Elias e lhe disse o seguinte:
“Vai-te daqui, e vira-te para o oriente, e esconde-te junto ao ribeiro de Querite, que está diante do Jordão. E há de ser que beberás do ribeiro; e eu tenho ordenado aos corvos que ali te sustentem”. (1 Rs 17.3,4 – ARC)
Imagine você começar uma obra para o Senhor em uma cidade e após a realização do primeiro culto, o Senhor lhe aparecer e dizer: “Se esconda, porque o prefeito e o sacerdote religioso da cidade virão lhe matar”. Foi exatamente isto que aconteceu com Elias.
Conforme estudamos na introdução, não sabemos de onde Elias veio, porém, é certo que o Senhor o havia preparado para aquela obra, mas, mesmo assim, é importante reforçarmos que Elias era um homem como qualquer um de nós, sujeito a todo tipo de situações, conforme nos mostra Tiago.
“Elias era humano como nós. Ele orou fervorosamente para que não chovesse, e não choveu sobre a terra durante três anos e meio”. (Tg 5.17 – NVI)
O texto nos mostra que Elias era um ser humano normal, que possuía um relacionamento muito importante com o Senhor.
A preparação de Deus para usar o homem de uma forma gloriosa é interessante, pois geralmente Ele nos prepara no campo de batalha.
É bem provável que o Senhor havia dado algumas experiências para Elias antes dele profetizar contra Acabe, porém, a grande preparação aconteceria dali para frente.
Algumas pessoas oram e pedem a Deus para usá-lo com poder e autoridade, porém, quando as provações começam a aparecer, elas desistem.
Não podemos, nem tampouco devemos criticar alguém sobre este assunto, pois não sabemos o que ela está vivenciando, porém, se realmente quisermos viver uma vida de completa entrega nas mãos Dele, estejamos dispostos a aprender para depois crescer e aparecer.
O processo de crescimento é similar ao surgimento de um dente em um bebê, pois ninguém está vendo o dente que está nascendo, porém, os sintomas do surgimento deste é vivenciado muito antes de seu aparecimento. Vem a febre, as dores, o choro, a vermelhidão na gengiva, o sangramento e, somente após isto, surge o dentinho.
O capítulo onze da carta aos Hebreus nos conta algumas situações vivenciadas pelos conhecidos “heróis da fé”, vejamos:
“Alguns foram escarnecidos e suas costas foram dilaceradas com chicotes, e outros foram acorrentados em masmorras. Alguns morreram apedrejados e outros serrados ao meio; a outros foi prometido e liberdade se renegassem a fé, e depois foram mortos a espada. Passaram fome, ficaram doentes e foram maltratados. Bons demais para este mundo, alguns andaram de um lado para outro em peles de ovelhas e de bodes, vagando pelos desertos e montanhas, escondendo-se em covas e cavernas”. (Hb 11.36-38 – NVI)
Alguns estudiosos dizem que o sofrimento é pedagógico e, no caso de Elias, foi exatamente isto que aconteceu.
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