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28/03/2018
Este post é assinado por Cláudio Roberto de Souza
TEXTO ÁUREO
Efésios 1:3
3 Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo, (ARC)
TEXTO DE REFERÊNCIA
Gênesis 12:2-3
2 E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome, e tu serás uma bênção.
3 E abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra. (ARC)
Números 6:24
24 O SENHOR te abençoe e te guarde; (ARC)
Salmos 67:1,7
1 Deus tenha misericórdia de nós e nos abençoe; e faça resplandecer o seu rosto sobre nós. (Selá)
7 Deus nos abençoará, e todas as extremidades da terra o temerão. (ARC)
Lucas 24:50
50 E levou-os fora, até Betânia; e, levantando as mãos, os abençoou. (ARC)
INTRODUÇÃO
Paz do Senhor professores, professoras, vocacionados e até alunos da Escola Bíblica Dominical que nos acompanha.
Louvamos ao Senhor pela conclusão do primeiro trimestre e renovados em força iniciamos o segundo!
Nesta oportunidade nos debruçaremos sobre o tema: Aperfeiçoamento Cristão.
Nossa jornada rumo ao céu de luz é uma escola pedagógica cujo Mestre é Jesus. O livro que utiliza para a nossa catequese é a Bíblia. Através dela melhoramos o nosso caráter, o nosso comportamento, relacionamento e atitudes, removemos os empecilhos que nos impede de crescermos em direção a Deus e acrescentamos as virtudes necessárias para uma vida cristã sadia, vitoriosa e abundante.
O comentarista desta revista é o pastor Marcos Sant’Anna da Silva (leia sobre o seu perfil na página que antecede a primeira lição).
A primeira lição destacaremos o interesse divino pela humanidade refletido em Sua bondade em nos abençoar, mesmo sem merecer, mesmo sem direitos!
1 – O DEUS ABENÇOADOR
Deus é o autor de toda a criação (visível e invisível – Hb 11.3) e desde o princípio, a Sua interação com a obra criada é de bondade. Tudo que Ele criou, recebeu a Sua perfeita avaliação de que “era bom” (Gn 1.10;12;18;21;25) e a consideração final se acha na expressão “E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom” (Gn 1.31).
Tal afirmação significa que tudo o que foi criado, o foi debaixo da benção do Altíssimo e tudo que está sob a Sua benção não pode ser considerado ruim ou mal, pois tem a chancela da aprovação divina. Seria como dizer “E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom, pois estava a sombra da benção do Criador”.
Interessa dizer que tudo quanto Deus faz, visam objetivos próprios que tanto abençoa o homem como glorifica o Seu nome.
Romanos 8:28
28 Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. (RA)
Champlin explica o termo “… para o bem… “. Este versículo tem sido largamente usado para proclamar que todos os incidentes da vida, por pequenos que sejam contribuem para o nosso bem; e com razão é essa uma famosa declaração que dá apoio ao conceito que a vida inteira se reveste de desígnio. Assim sendo, a futilidade ou “vaidade” sentida no mundo é anulada, visto que descobrimos que o desígnio controla e governa a todas as coisas, até mesmo a suposta futilidade que é usada como lição objetiva que nos faz voltar a Deus, em quem toda a nossa existência se reveste de propósito. Porém, apesar de ser legítimo aplicarmos este versículo a todas as circunstâncias da vida, incluindo as pequenas provas aparentemente inconsequentes e os acontecimentos desagradáveis, bem como os pequenos prazeres da existência, declarando que todas essas ocorrências e circunstâncias têm o seu devido propósito, contudo, o verdadeiro bem que é aqui mencionado é o alvo de todas as coisas, a plena redenção dos filhos de Deus, conforme a definição do versículo seguinte.
Esse é o “bem” que é ordenado e controlado por Deus, o “elevado destino” dos homens. Portanto, em nossa popularização do versículo, não devemos omitir que o contexto se refere, especificamente, à glória celeste, pois esse é o “grande bem” para todos os homens que creem.
Quanto ao propósito de Deus, também podemos compreender como a sua “vontade”; este não visa dar a entender especificamente o tipo de vida que ele quer que cada crente tenha, sua escolha de profissão, e nem a Sua vontade no que diz respeito às muitas vicissitudes da vida, mas visa, mas especificamente, ao “grande Propósito” divino da redenção humana, o qual é expandido e definido no versículo seguinte que diz: “Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos.” (Rm 8.29).
O Deus abençoador auxilia, ampara e favorece o homem com intuito de cumprir nele os seus sublimes propósitos!
1.1 – Abençoando desde o início
O pastor Marcos Sant’Anna expõe muito bem que na Bíblia encontramos no livro de Gênesis 1.22, Deus abençoando os primeiros seres viventes – “E Deus os abençoou, dizendo: Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei as águas nos mares; e as aves se multipliquem na terra”.
Logo adiante encontramos o registro de Deus criando o homem:
Gênesis 1:27-28
27 E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou.
28 E Deus os abençoou e Deus lhes disse: Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra. (ARC)
Note que a criação vivente (animálias), recebeu a mesma benção do Senhor – “E Deus os abençoou”. Não há diferença de significação aqui. Tudo recebeu a benção de Deus e tudo recebeu a mesma instrução do Criador: “Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei…”:
“as águas”:
Os seres viventes da água (peixes – Gn 1.21-22).
“a terra”:
Os seres viventes do céu (pássaros – Gn 1.21-22);
Os seres viventes da terra (gado, répteis, bestas-feras (Gn 1.24) e o próprio homem (Gn 1.27);
Deus criou e estabeleceu propósitos. Resumidamente encontramos:
Nos parece que de toda a criação, o homem foi o único que se desviou do propósito inicial determinado por Deus, pois as árvores e ervas continuam produzindo sementes e frutos; o sol continua a iluminar o dia e a lua a noite, as alimárias marinhas, os pássaros, os répteis, os gados e as bestas feras continuam reproduzindo segundo a sua espécie, mas o homem, devido a sua desobediência se afastou dos propósitos originais de Deus. O seu deslize se acha no fato de terem se alimentada da árvore do conhecimento.
Nota-se claramente que a instrução sucede a benção, isto é, Deus abençoa e transmite o conhecimento da Sua vontade!
O Dicionário Enciclopédico da Bíblia diz que a força da bênção é considerada como manifestação do poder da divindade (Gn 12.3). No AT é só Deus quem dá a bênção, como já se pode ver nas fórmulas mais antigas (Gn 27.28s; 48.15-20; 49.25s); quando o servo de Deus impetrava a benção, o fazia em nome do Senhor (acréscimo meu).
Toda bênção vem de Deus (Gn 49.25s). A bênção de Deus domina toda a criação; dela depende toda fertilidade, tanto do homem (Gn 1.28; 12.2; 13.16), como do animal (Gn 1.22) e do campo (Dt 28.3-5.8). O homem desenvolve, pesquisa e inventa métodos para fertilizar animais, homens e o próprio campo, mas ao final, segundo a Palavra, é Deus quem ordena a bênção e vida para sempre (Sl 133.3)!
Não há vida independente de Deus. O menor ser que respira e se move, mesmo os seres microscópicos tiveram a sua origem em Deus e dEle dependem para continuar a existir, logo a vida é uma benção e a sua continuidade é uma determinação divina, isto é, de Deus que a criou, aleluia!
O Salmos 104 é a expressão perfeita do poder criador e mantenedor de Deus sobre a sua criação.
A providência aqui citada por Keeley é o cuidado de Deus para com todas as coisas existentes e criadas por Ele. Portanto, seu alcance e profundidade são imensos. Ele está por detrás do surgimento das aves do céu e dos lírios dos campos; mas também, está presente em sua manutenção, pois aos pássaros alimenta, e os lírios são vestidos por Ele (Mt 6.26,28-29)! Nisto também a benção está revelada!
Deste modo, se Deus abandonasse Sua criação apenas por um único instante, tudo seria extinto, inclusive os anjos!
Então, precisamos compreender que não fomos feitos para nós mesmos e que o dom da vida é uma bênção de Deus, e ela possui nobres propósitos que Ele mesmo determinou e que se revela em Sua maravilhosa Palavra!
Por Cláudio Roberto de Souza
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