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09/05/2019
Este post é assinado por Leonardo Novais de Oliveira
“E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”. Rm 12.2
1 Tm 4.1; 2 Tm 3.1; 4.3-5
1 Tm 4.1 – Mas o Espírito expressamente diz que, nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios.
2 Tm 3.1 – Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos.
2 Tm 4.3 – Porque virá tempo em que não sofrerão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências.
2 Tm 4.4 – E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas.
2 Tm 4.5 – Mas tu sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério.
Caros irmãos (ãs), Paz do Senhor.
Uma das características mais marcantes presentes nos seres humanos é o processo cíclico. Este processo faz com que nós, independentemente da época, façamos as mesmas coisas.
Um exemplo disto envolve aquilo que motiva os seres humanos desde os tempos mais remotos, que está relacionado ao poder, fama, glória e satisfação sexual. Se os dividirmos teremos o dinheiro e a mulher ou o homem agregado ao processo.
Sendo assim, desde os meandros da sociedade, o homem é estimulado, motivado e preenchido pelo dinheiro (ou aquilo que era utilizado como tal), pelo poder, fama, glória, pelas mulheres e pelo sexo.
Como seres humanos, TODOS nós estamos sujeitos a estes fatores, independentemente do credo que professamos, ou seja, da nossa religião.
A Igreja, fundada por Jesus Cristo SEMPRE tem como instrumentos de Deus, nós, os seres humanos e, sendo assim, TODOS podemos ser afetados pelos fatores mencionados.
Um dos maiores desafios de cada crente, SENDO IGREJA, é vencer os desejos da carne e tornar-se exemplo para os fiéis.
Paulo teve um jovem chamado Timóteo como discípulo e cuidou dele como se fosse seu próprio filho. Vejamos o que Paulo escreve a Timóteo sobre este assunto:
“Ninguém despreze a tua mocidade; mas sê o exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, na caridade, no espírito, na fé, na pureza”. (1 Tm 4.12 – ARC).
Para ser exemplo, precisamos ter como alvo máximo o homem Jesus, chamado o Cristo, pois Ele é a perfeição encarnada e nos convida a sermos como Ele.
“Depois de lavar os pés dos seus discípulos, Jesus vestiu de novo a capa, sentou-se outra vez à mesa e perguntou: —Vocês entenderam o que eu fiz? Vocês me chamam de “Mestre” e de “Senhor” e têm razão, pois eu sou mesmo. Se eu, o Senhor e o Mestre, lavei os pés de vocês, então vocês devem lavar os pés uns dos outros. Pois eu dei o exemplo para que vocês façam o que eu fiz”. (Jo 13.12-15 – NTLH)
Os tempos mudaram e supostos novos desafios nos são apresentados diariamente e precisamos vencê-los com o objetivo de chegar até nosso alvo, o céu.
Veremos nesta lição, algumas particularidades da era atual e o que a Bíblia nos ensina sobre as mesmas.
Que o Senhor nos abençoe e tenha misericórdia de nós.
O autor da revista faz menção do período conhecido como pós modernidade para começar o estudo sobre os desafios da Igreja nos dias atuais.
O conceito de pós modernidade é amplo e abrange as mais diversas áreas que compõe a sociedade e traz em si, um perigo para o que o Evangelho nos ensina.
Aprenderemos no próximo tópico o que isto significa.
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De acordo com o site Wikipédia, a pós-modernidade é um conceito da sociologia histórica que designa a condição sociocultural e estética dominante após a queda do Muro de Berlim (1989), o colapso da União Soviética e a crise das ideologias nas sociedades ocidentais no final do século XX, com a dissolução da referência à razão como uma garantia de possibilidade de compreensão do mundo através de esquemas totalizantes.
Caracterizado pela disseminação dos meios de comunicação e da informática, além da influência do universo digital e do apelo consumista, o pós-modernismo é um processo ainda em desenvolvimento que cultua a individualização, a liberação dos medos e preconceitos, além da liberdade de expressão, da tecnologia e da facilidade da comunicação.
De acordo com a publicitária Natália Petrin, a essência da pós modernidade se dá por meio das cópias e imagens de objetos reais, apagando a diferença entre real e imaginário, ser e aparência. Como exemplo, para explicar melhor, pode-se citar a televisão que, unida aos computadores, cria um espaço hiper-real, espetacular que nos diverte diariamente. Com uma grande mistura de tendências e estilos, o pós-modernismo é aberto e muda de aspecto em cada um dos segmentos, podendo ser amplo e plural.
O individualismo, nascido com o Modernismo, foi acrescentado de um exagero narcisista que desfaz princípios, regras, valores, práticas e realidades, promovendo a desreferencialização e a dessubstancialização das pessoas. O hiper-real que caracteriza o pós-modernismo fascina, pois é o real, mas intensificado no que se trata de cores, tamanho e propriedades, exagerando expectativas e gerando imagens sedutoras, mas é um ambiente que não informa sobre o mundo, mas o refaz. Isso pode causar um choque e perturbação nos homens da atualidade, uma vez que torna, em determinado momento, difícil a diferenciação entre a realidade e a ficção (grifo nosso).
Segundo o sociólogo polonês Zigmund Bauman, o assunto é um pouco mais complexo e por isto, ele denomina esta era de “Modernidade Líquida”.
A Modernidade Líquida é o conjunto de relações e instituições, além de sua lógica de operações, que se impõe e que dá base para a contemporaneidade. É uma época de liquidez, de fluidez, de volatilidade, de incerteza e insegurança. É nesta época em que toda a fixidez e todos os referenciais morais da época anterior, denominada pelo autor como modernidade sólida, são retirados de palco para dar espaço à lógica do agora, do consumo, do gozo e da artificialidade.
O conceito de Bauman é extremamente real e nos mostra que o mundo que vivemos é baseado no relativismo e no consumismo, onde tudo tem pouca duração e não é capaz de satisfazer as pessoas, por isto é líquido, ou seja, escorre.
De acordo com o Dicionário Priberam, relativismo é:
De forma prática, relativismo é um conceito onde tudo é possível e não existe certo e errado, pois depende da opinião das pessoas envolvidas.
Vejamos o conceito de relativismo de forma completa, de acordo com o Novo Dicionário de Teologia Sinclair:
“Dizer que a verdade é relativa é alegar que varia com o tempo, o lugar ou de uma pessoa para outra e que depende das condições de mudança que isso possa trazer; que não há, enfim, verdade alguma universal, válida para todos os povos em todos os tempos e lugares. Essa alegação é repetida por toda a história. Protágoras, o sofista grego, asseverava que o homem é a medida de todas as coisas. O relativismo é hoje encontrado na maioria das áreas de pesquisa. Os relativistas éticos veem os padrões morais como culturalmente relativos. A ética situacional nega haver regras morais universalmente comuns e afirma que as decisões dependem de seus contextos peculiares. Os relativistas religiosos veem as diferentes crenças e práticas religiosas como produtos legítimos de diferentes ambientes históricos e culturais. O relativismo tem-se manifestado até nas ciências naturais, com a percepção de que o crescimento do conhecimento científico é, em parte, uma função de fatores pessoais e sociológicos, em vez de apenas fatores experimentais ou matemáticos. Onde quer que sejam admitidas influências subjetivas ou sociológicas distintas do que é objetivo e universal, eis o meio apropriado para o relativismo fazer sua aparição. Uma série de desenvolvimentos históricos tem estimulado essa tendência de pensamento. Estudos recentes na sociologia do conhecimento têm revelado influências sobre o aprendizado humano anteriormente desconhecidas. A extensão do emprego do conceito de evolução à história da religião e da ética tem popularizado a noção de que as ideias em mudança são historicamente dependentes. Todavia, em meio a esses desenvolvimentos ocorre um processo de ultrassecularização, que faz a cultura ocidental se voltar de sua maneira teísta de pensar para uma cosmovisão naturalista, sem nenhum ponto de referência transcendental. O teísmo oferecia um ponto transcendental para a validade universal da verdade na sabedoria do Deus eterno e revelador de si mesmo. Sem um substituto adequado para esse seu ponto de referência divina, a verdade ficou deslocada, tornando-se relativa quanto às condições naturais de mudança. Os críticos do relativismo, todavia, assinalam que mesmo que as crenças sejam tão diversificadas quanto os relativistas alegam, não significa que devam ser assim; na verdade, muitas de nossas diferenças fazem concessão à razão e à evidência. Além disso, a diversidade, no caso, parece grandemente exagerada, porque existem nítidas similaridades entre culturas diferentes; preocupações humanas comuns surgem de aspectos genéricos da natureza humana e do mundo em que todos vivemos. É exagerada também a suposta dependência das crenças humanas das condições culturais e históricas, porque o pensamento crítico e criativo transcende, em grande parte, as ideias que herdamos de outros. Na verdade, mesmo que todas as crenças humanas variassem e dependessem totalmente de condições locais, assim também se creria no relativismo. O relativismo total, por sua vez, não pode ser imutavelmente verdadeiro: esta é uma posição de autorrefutação. Se nem todas as crenças variam e nem todas são totalmente dependentes, conclui-se, então, que pelo menos algumas verdades universais sejam válidas para todas as épocas e lugares”.
Concluindo este tópico, a era em que estamos vivendo, que é defendida pelos liberalistas e socialistas nas universidades federais por todo país, afirma que o ser humano é livre para fazer o que quiser, se assim achar correto e que os referenciais éticos que abrangem todas as áreas do mundo, não devem ser levados à risca, pois tudo muda muito rápido.
Parece que estamos vivendo o que Paulo escreveu a Timóteo, leiamos:
“Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos; porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te”. (2 Tm 3.1-5 – ARC)
Será que estes pensamentos e conceitos que influenciam as ações de alguns, estão adentrando às igrejas? Será que os amantes de si mesmo, preocupados com seus “próprios umbigos” estão se proliferando em algumas denominações? Será que os relacionamentos líquidos tem se espalhado no meio da juventude cristã?
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O século XXI trouxe a nós, uma infinidade de possibilidades.
A internet aproximou as pessoas que vivem a milhares de quilômetros umas das outras, mas distanciou as que estão dentro da mesma casa.
A rede mundial de computadores contribuiu para o crescimento do consumismo de forma agigantada.
Empresas como o Ebay e Alibaba, que não possuem depósitos físicos, vendem bilhões através da rede.
A Netflix mudou o hábito dos seres humanos no mundo todo, pois, de forma imediata, podemos escolher entre milhares de filmes e seriados que estão extremamente “apetitosos” sem sair de casa. Desta forma, tudo é passível de ser comprado e ninguém acumula nada em suas casas.
Não existe mais volta para estas condições e, por isto, nós como igreja, precisamos ser sábios para utilizar o que existe sem prejudicar nossa relação com Deus e com o próximo e glorificar o Deus Todo Poderoso.
A fase de achar que tudo é pecado e proibir os fiéis de acessar tais coisas, FELIZMENTE já passou e hoje, os líderes espirituais precisam agir com sabedoria e completa direção do Espírito Santo para ensinar as pessoas sobre o que é certo ou errado, de acordo com a regra de fé do cristão, que é a Palavra de Deus.
Não existe mais espaço para proibições descabidas, pois o conhecimento está disponível para quem quiser obtê-lo.
Por Leonardo Novais de Oliveira
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