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Betel Adultos – 2º Trimestre 2024 – 19-05-2024 – Lição 7 – Ordenança para uma vida de fidelidade e lealdade

17/05/2024

Evangelista Leonardo Novais de Oliveira

TEXTO ÁUREO

“Além disso, exija-se nos despenseiros que cada um se ache fiel.” (1 Co 4.2 – ARC)

TEXTOS DE REFERÊNCIA

Lc 16.10-12

10. Quem é fiel no mínimo também é fiel no muito; quem é injustiça no mínimo também é injustiça no muito. 

11. Pois, se as riquezas são justas, não são verdadeiras, quem você confiará como verdadeiras? 

12. E, se no alheio não fostes fidelidade, quem vos dará o que é vosso? 

1 Co 4.1,2 

1. Que os homens nos consideram ministros de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus. 

2. Além disso, exija-se nos dispenseiros que cada um se sinta fiel.

OBJETIVOS DA LIÇÃO

  • Destacar a importância da fidelidade a Deus.
  • Ressaltar que devemos ser fiéis aos líderes eclesiásticos.
  • Mostre a necessidade de ser fiel à igreja e ministério.

INTRODUÇÃO

Olá, irmãos(ãs), paz do Senhor.

Este é um assunto que merece destaque em nossos estudos e, na minha opinião, está entre os 10 assuntos mais importantes, tratados na Bíblia.

Tanto no AT como no NT o Senhor é louvado por sua fidelidade e isto nos dá uma noção sobre o quanto este assunto é importante.

Infelizmente, não vimos muitas pregações a respeito deste tema e isso me preocupa muito.

A fidelidade e a lealdade estão intimamente ligadas à natureza de Deus e é algo que tem sido esquecido pelos seres humanos.

Os cristãos deveriam ter-se mais ao que significa estas duas palavras e lutar para que sejam conhecidos como pessoas fiéis e leais.

A palavra fidelidade vem do Latim FIDELITAS, que significa “fé, adesão”, de FIDELIS, “fiel, verdadeiro”, de FIDES, “fé” e, desta palavra se origina a palavra portuguesa “fiel”.

Ser “fidelis” é ter uma atitude de compromisso com aquilo que assume.

Também é uma característica leal, confiável, honesta e verdadeira.

O fiel é feito como alguém constante naquilo que acredita, ou seja, que não é abalado por nada, mantendo-se íntegro a seus preceitos e conceitos.

Fidelidade é também uma observância rigorosa da verdade, ou seja, da exatidão na reprodução de um texto, de uma entrevista ou de uma narração.

O termo grego πίστις (PISTIS) ocorre 243 vezes no Novo Testamento, além de suas variações ou variações.

Na carta de Paulo às gálatas, é descrita como uma das manifestações do Fruto do Espírito e a palavra é exatamente esta, mas também pode ser traduzida como fé, sendo que os dois termos em português possuem a mesma raiz “fides”, que é o termo latino cognato de pistis.

O escritor Carlito Paes nos fornece algumas informações interessantes sobre este assunto.

“Pistis indica tanto a confiança que se deposita em alguém que é fidedigno, quanto a característica desse alguém digno de confiança, além da fé que resulta dessa relação. Nesse sentido, é a garantia da confiabilidade de Deus que gera a nossa fé nEle. Somos persuadidos de que assim como é o caso com todos os outros frutos do Espírito, a pistis só é gerada em nós a partir do trabalho do Espírito. A fé verdadeira é dom de Deus. Só Aquele que é verdadeira e integralmente fiel pode nos inspirar a sermos fiéis. A fidelidade, portanto, assim como o termo pistis é multifacetado, é tanto demonstrada por aqueles que são cheios de fé, quanto pelos que não renunciam a ela em momento algum. Os termos para os frutos do Espírito normalmente descendem de adjetivos ou de verbos porque são disposições de caráter e demonstrações públicas da transformação da vida do cristão a partir do Espírito, então, é melhor exemplificar com estas palavras. Assim como Deus coloca para nós o exemplo a ser seguido (Deus é fiel, πιστὸς [pistos]: 1 Co. 10:13, 1Jo. 1:9, Hb. 10:23), nós podemos e devemos ser também fiéis, da mesma forma: “Muito bem, servo bom e fiel [πιστέ, pisté] Você foi fiel [πιστός, pistos] no pouco; eu o porei sobre o muito” (Mt. 25:21). A fidelidade, e mesmo a fé em si, é dom de Deus. Mesmo sendo uma ordenança, Deus não depende de sermos fiéis para com Ele para que Ele demonstre seu favor para conosco, senão Ele mesmo não poderia ser esse exemplo. Sua fidelidade está acima de nós, e nós mesmos só podemos ser fiéis porque Ele o é.”

A Bíblia é repleta de personagens que foram considerados fiéis e que marcaram sua geração.

  • José (Gn 39.22,23);
  • Moisés (Nm 12.7; Hb 4.2);
  • Davi (1 Sm 22.14);
  • Hananias (Ne 7.2);
  • Abraão (Ne 9.8; Gl 3.9);
  • Daniel (Dn 6.4);
  • Paulo (At 20.20,27);
  • Timóteo (1 Co 4.17);
  • Tíquico (Ef 6.21);
  • Epafras (Cl 1.17);
  • Onésimo (Cl 4.9);
  • Silvano (1 Pe 5.12);
  • Antípas (Ap 2.13)

As epístolas pastorais contêm cinco declarações que são chamadas de fiéis.

  • 1 Tm 1.15, 3.1,4.9
  • 2 Tm 3.11
  • Tt 3.8

O teólogo americano Norman Champlim traz algumas informações importantes sobre este assunto.

“A fidelidade é caracterizada pela firmeza e pela certeza de propósitos, por uma atitude e uma conduta justas, pela devoção de alguém a uma pessoa ou a uma causa, pela incorruptibilidade, pela sinceridade, pela confiabilidade, pelo cumprimento das promessas e votos feitos e pela lealdade sincera. As ideias contrárias à fidelidade são a infidelidade, a falsidade, a volubilidade, a duplicidade, a indignidade etc.”

A palavra fé tem a mesma etimologia da palavra fidelidade, ou seja, a palavra “fides” do latim.

A Bíblia conceitua a fé da seguinte forma:

“Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem.” (Hb 11.1 – ARC)

Em outras traduções:

“A fé mostra a realidade daquilo que esperamos; ela nos dá convicção de coisas que não vemos.”  (NVT)

“QUE É A FÉ? É a convicção segura de que alguma coisa que nós queremos vai acontecer. É a certeza de que o que nós esperamos está nos aguardando, ainda que o não possamos ver adiante de nós.” (BV). 

A palavra lealdade, ainda que alguns a conceituem como sinônimo de fidelidade, não é.

Lealdade tem por origem o adjetivo leal, que por sua vez provém do vocábulo latino “legale”. O adjetivo leal significa: «conforme com a lei; que não falta às suas promessas; sincero; franco; honesto; fiel; dedicado». Lealdade significa: «qualidade de quem é leal; fidelidade; sinceridade; ação leal». 

Com o intuito de ampliar o vosso conhecimento, assista o vídeo contido no link abaixo para compreender a diferença entre fidelidade e lealdade.

https://www.youtube.com/watch?v=hTEqHEJE68A

1 – A FIDELIDADE A DEUS

 

Sabemos que, como seres humanos, possuímos inúmeras fragilidades, sendo uma delas a possibilidade de sermos infiéis, porém, é nossa obrigação pautarmos nossa vida com uma atitude vigilante, para que não incorramos em erros perante o Senhor.

A Bíblia nos mostra que o Senhor não pode ser infiel, pois não pode negar a si mesmo.

“Palavra fiel é esta: que, se morrermos com ele, também com ele viveremos; se sofrermos, também com ele reinaremos; se o negarmos, também ele nos negará; se formos infiéis, ele permanece fiel; não pode negar-se a si mesmo.” (2 Tm 2.11-13 – ARC)

Ser e permanecer fiel a Deus requer uma vida de constante vigilância e oração, porém, é   necessário deixarmos claro que isto só é possível através da ação do Espírito Santo, pois nossa carne deseja satisfazer os desejos que nela habitam.

É muito comum vermos pessoas falando a respeito de santidade, porém, a manifestação desta, acontece através do Fruto do Espírito, desta forma, não existe santidade sem a ação do Espírito em nossa vida, e isto acontece através da Palavra de Deus.

Se você quer saber se uma pessoa está sendo santificada, observe a manifestação do Fruto do Espírito em sua vida.

“Digo, porém: Andai em Espírito e não cumprireis a concupiscência da carne. Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne; e estes opõem-se um ao outro; para que não façais o que quereis. Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais debaixo da lei. Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o Reino de Deus. Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra essas coisas não há lei.” (Gl 5.16-23 – ARC)

Em outra tradução:

“Mas eu afirmo: Andai pelo Espírito e nunca satisfareis os desejos da carne. Porque a carne luta contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne. Eles se opõem um ao outro, de modo que não conseguis fazer o que quereis. Mas, se sois guiados pelo Espírito, já não estais debaixo da lei. As obras da carne são evidentes, a saber: imoralidade, impureza e indecência; idolatria e feitiçaria; inimizades, rivalidades e ciúmes; ira, ambição egoísta, discórdias, partidarismo e inveja; bebedeiras, orgias e coisas semelhantes a essas, contra as quais vos previno, como já vos preveni antes: Os que as praticam não herdarão o reino de Deus. Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade, amabilidade e domínio próprio. Contra essas coisas não existe lei.” (AS21)

O mundo carece de crentes que manifestem o bom perfume de Cristo através do Fruto do Espírito e fidelidade está nele.

1.1 – Fidelidade ao tratar das coisas de Deus

Se analisarmos e aplicar os o conceito de fidelidade, chegaremos à conclusão que ser fiel ao tratar com as coisas de Deus envolve gratidão por aquilo que temos recebido de Deus, firmeza para assumir responsabilidades, constância para lutar contra as dificuldades e fé para crer que o Senhor conta conosco.

Precisamos nos lembrar que o ministério é dado ou outorgado por Deus a algumas pessoas que posteriormente são reconhecidas pelos líderes e convocadas ao exercício deste.

Ninguém recebe um dom ministerial de um pastor ou bispo, pois isto vem do Senhor.

O apóstolo Paulo deixa isto bem claro em sua carta aos Efésios.

“E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo, até que todos cheguemos à unidade da fé e ao conhecimento do Filho de Deus, a varão perfeito, à medida da estatura completa de Cristo, para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo vento de doutrina, pelo engano dos homens que, com astúcia, enganam fraudulosamente.” (Ef 4.11-14 – ARC)

Outro ponto importante, digno de destaque, é que cargos eclesiásticos não são ministérios e que estes são outorgados pelo pastor ou líder responsável.

Às vezes eu ouço pessoas dizerem que cargos são dados por Deus, porém, isto não está correto, haja vista, existir uma administração eclesiástica local, ainda que o próprio Deus possa orientar a liderança através de sonhos, visões ou profecias.

Sendo assim, é necessário que o líder saiba escolher as pessoas para trabalhos específicos e é de extrema importância que aqueles que recebem a oportunidade para trabalhar em algum setor na igreja, tenha conhecimento e sabedoria para exercê-lo.

Como existe uma escassez de “mão de obra”, é comum a escolha de pessoas que não possuem a qualificação necessária para exercer algumas funções e isto ocasiona alguns problemas.

Se este for o caso, faz-se necessário investir de forma urgente na qualificação.

Às vezes eu ouvi algumas pessoas proferirem a famosa frase: “Deus não chama os capacitados, mas capacita os que chama”.

Esta frase, ainda que tenha uma certa verdade, não pode ser utilizada para justificar o serviço malfeito ou um serviço feito de qualquer forma.

A Bíblia é clara quanto a distribuição de dons e talentos e também sobre a responsabilidade de desenvolvê-los.

“Que os homens nos considerem como ministros de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus. Além disso, requer-se nos despenseiros que cada um se ache fiel.” (1 Co 4.1,2 – ARC)

Em outra tradução:

“ASSIM, EU e Apolo devemos ser encarados como servos de Cristo que distribuem as bênçãos de Deus explicando os segredos de Deus. Agora, a coisa mais importante a respeito de um servo é que ele faça exatamente o que seu dono mandar.” (BV)

Precisamos falar sobre um assunto minucioso, que em grande parte das vezes é tratado de uma forma completamente equivocada, que é a questão da entrega de um cargo.

Existem muitas pessoas que afirmam que o cristão não pode entregar cargos que lhe foram confiados, independentemente do motivo, porém, isto não é verdade, haja vista, existirem situações insustentáveis.

Entregar cargos que lhe foram confiados não se enquadra na questão de tratar a obra do Senhor de forma desleal, pois pode ser que você não tenha nenhum talento para exercer tal cargo e que esteja trazendo mais prejuízos do que benefícios.

A “culpa”, se é que podemos usar esta palavra, pela escolha de alguém que não possui condições de exercer uma atividade, é totalmente do líder, pois, antes da escolha é necessário fazermos uma análise apurada da capacitação e disponibilidade da pessoa, para que a obra não sofra.

Em alguns casos, ao invés de motivar alguém para o trabalho, o líder prejudica quem foi escolhido e também as pessoas que serão impactadas.

Um exemplo disto é a escolha de pessoas que nunca ensinaram e não possuem conhecimento para ministrar em uma classe de EBD.

Outro ponto que merece destaque é que muitos ensinam que não podemos rejeitar cargos, insistindo que a capacitação vem do Senhor.

Vocês se lembram da escolha de Davi como rei de Israel? Ele foi escolhido por Deus, recebeu a unção através de Samuel, mas só tomou posse do trono após 13 anos de preparação.

É claro que o jovem não possuía as condições necessárias para reinar sobre o povo e teve que ser preparado através destes longos anos, para então tornar-se rei.

Devemos agir de forma racional para evitar problemas.

1.2 – Fidelidade é fruto do novo nascimento

Conforme mencionamos no tópico anterior, o que chamamos de santificação na verdade é o processo de manifestação do Fruto do Espírito na vida do cristão.

A manifestação do Fruto do Espírito é gradual e precisa ser constante até o fim de nossa vida.

Quanto mais nos dedicamos à busca pelo Senhor, através da leitura da Bíblia, da oração, do jejum e da adoração, mais parecidos com Ele nos tornaremos.

À medida em que nos tornarmos mais parecidos com o Senhor, nossas atitudes refletirão seus ensinamentos e nosso conduta ou comportamento estará pautada em seus ensinamentos.

É importante mencionarmos que a caminhada cristã começa à partir do momento em que nos arrependemos e somos salvos e só terminará com nossa morte ou arrebatamento.

Por este motivo, TODOS estamos em um processo de santificação e é por isto que existem diversos tipos de crentes nas igrejas, pois cada um está em um estágio no processo de santificação.

Precisamos tomar cuidado para não confundir um processo de santificação em andamento com a ausência de conversão.

Você se lembra que Jesus chamou os fariseus de hipócritas por várias vezes? Isto aconteceu porque eles faziam questão de demonstrar uma suposta religiosidade, mas seu interior não tinha nada de Deus, pois haviam substituído os mandamentos por seus próprios preceitos.

Ao contrário disto, os seguidores de Jesus foram chamados pelos romanos de cristãos, pois seu comportamento se distinguia dos judeus e eram mais parecidos com o comportamento de Jesus.

“Se, pelo nome de Cristo, sois vituperados, bem-aventurados sois, porque sobre vós repousa o Espírito da glória de Deus. Que nenhum de vós padeça como homicida, ou ladrão, ou malfeitor, ou como o que se entremete em negócios alheios; mas, se padece como cristão, não se envergonhe; antes, glorifique a Deus nesta parte.” (1 Pe 4.14-16 – ARC) 

Ser um seguidor de Cristo nos dias de Jesus estava associado a viver uma vida baseada na própria vida do Mestre e isto incluía ser morto em prol do Evangelho.

Atualmente, o significado deste termo é bem diferente daquele que fora utilizado nas Escrituras Sagradas, pois qualquer pessoa que afirma acreditar na existência de Jesus pode ser chamado de cristão.

Em termos estatísticos, todos os que frequentam uma igreja, quer seja católica ou protestante, é chamado de cristão, porém, o termo tinha uma conotação que envolvia o comportamento.

Sabemos que o comportamento é a expressão do caráter e da personalidade. Também sabemos que o caráter é moldado pelas circunstâncias e que a personalidade é imutável. Também sabemos que a santificação, que é fruto do novo nascimento, transforma o caráter do cristão.

A história da Inquisição nos mostra que a igreja romana obrigava as pessoas a afirmarem que estavam se convertendo para que elas não fossem mortas e isto contribuiu para misturar o joio e o trigo.

Desta forma, não podemos almejar, nem tampouco exigir, das pessoas que não se converteram, um comportamento parecido com o de Jesus.

1.3 – Fidelidade às doutrinas cristãs

Definitivamente, a Bíblia é um livro doutrinário, ou seja, um compêndio de diretrizes que devem ser seguidas pelos cristãos.

Precisamos reforçar aos alunos que existem leis e preceitos que foram exclusivos para os judeus, nos idos do AT, pois eram leis cerimoniais e sociais, que tinham o objetivo de conduzir o povo à adoração ao Senhor através dos sacrifícios e de protegê-los dos problemas de uma sociedade pouco organizada.

Um exemplo disto é a proibição de comer certos tipos de alimentos, guardar o sábado e realizar sacrifícios de animais.

O NT traz uma reformulação ao sistema de sacrifícios, pois Jesus cumpriu tudo o que os sacrifícios resolviam de forma temporária e aproximou os seres humanos de Deus.

“Então, disse: Eis aqui venho, para fazer, ó Deus, a tua vontade. Tira o primeiro, para estabelecer o segundo. Na qual vontade temos sido santificados pela oblação do corpo de Jesus Cristo, feita uma vez. E assim todo sacerdote aparece cada dia, ministrando e oferecendo muitas vezes os mesmos sacrifícios, que nunca podem tirar pecados; mas este, havendo oferecido um único sacrifício pelos pecados, está assentado para sempre à destra de Deus, daqui em diante esperando até que os seus inimigos sejam postos por escabelo de seus pés. Porque, com uma só oblação, aperfeiçoou para sempre os que são santificados.” (Hb 10.9-14 – ARC)

O Salmo 1 nos mostra que aqueles que se dedicam a conhecer, meditar e colocar em prática, os ensinamentos da Lei do Senhor, alcançarão uma vida abençoada.

“Bem-aventurado o varão que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes, tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite. Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria, e cujas folhas não caem, e tudo quanto fizer prosperará.” (Sl 1.1-3 – ARC)

Conhecer as doutrinas básicas que pautam o cristianismo é de fundamental importância para o desenvolvimento da fé daqueles que foram salvos.

As principais doutrinas cristãs são:

  • Hamartiologia: Doutrina do pecado. 
  • Soteriologia: Doutrina da salvação. 
  • Cristologia: Doutrina de Cristo. 
  • Pneumatologia: Doutrina do Espírito Santo. 
  • Eclesiologia: Doutrina da Igreja.

É importante mencionarmos que estes são termos teológicos que não aparecem na Bíblia, mas estão pautados nos ensinamentos de Cristo.

Outro ponto importante é que nem todos os cristãos alcançarão um nível alto de conhecimento bíblico e que isto não afetará sua salvação, pois a salvação depende de ouvir a respeito do pecado, de reconhecermos que somos pecadores, do arrependimento e do perdão que Deus nos deu através de Jesus e é o Espírito Santo que opera em nós a salvação.

“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie.” (Ef 2.8,9 – ARC)

O Brasil apresenta, infelizmente, um percentual assustador de analfabetos funcionais, que são as pessoas que conseguem ler e escrever, mas não conseguem interpretar um simples texto.

Dentre este percentual, encontramos-se cristãos que não conseguem compreender o básico a respeito do que a Bíblia ensina e isto é preocupante, sendo este o principal motivo para termos tantas atualizações neste país e algumas delas não podendo ser chamadas de cristãos modernos.

Talvez algum aluno pergunte se há necessidade de estudar Teologia, pois é uma dúvida comum. A resposta a esta pergunta deve ser baseada no fato de que quando estudamos a Bíblia, estamos estudando sobre Deus, através da perspectiva judaica cristã e isto é estudar Teologia, porém, se pudermos e desejarmos ampliar nosso conhecimento, recomendamos nos esforçar para estudar e a formação teológica nos trazem um alto nível de informações, que serão transformadas em conhecimento.

Em suma, ser fiel às Escrituras consiste em conhecê-las e colocá-las na prática em nossa vida e através dela.

2 – A FIDELIDADE AOS LÍDERES ECLESIÁSTICOS

Evangelista Leonardo Novais de Oliveira

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Postado por ebd-comentada


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