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Betel Adultos – 2º Trimestre 2023 – 11-06-2023 – Lição 11 – Os planos de Deus na vida de José

10/06/2023

Evangelista Cláudio Roberto de Souza

TEXTO ÁUREO

Provérbios 14:30
30 O coração com saúde é a vida da carne, mas a inveja é a podridão dos ossos. (ARC)

TEXTOS DE REFERÊNCIA

Gênesis 37:2-4

2 Estas são as gerações de Jacó: Sendo José de dezessete anos, apascentava as ovelhas com seus irmãos; e estava este jovem com os filhos de Bila e com os filhos de Zilpa, mulheres de seu pai; e José trazia uma má fama deles a seu pai.
3 E Israel amava a José mais do que a todos os seus filhos, porque era filho da sua velhice; e fez-lhe uma túnica de várias cores.
4 Vendo, pois, seus irmãos que seu pai o amava mais do que a todos os seus irmãos, aborreceram-no e não podiam falar com ele pacificamente. (ARC) 

OBJETIVOS DA LIÇÃO

  • Mostrar diferença entre amor e afinidade. 
  • Ensinar que a vida é determinada por Deus. 
  • Conscientizar que José foi preservado por Deus.

INTRODUÇÃO

Olá, irmãos(ãs), paz do Senhor.

Neste estudo, iremos abordar uma das histórias mais dramáticas e emocionantes da Bíblia Sagrada. Iremos iniciar o estudo sobre a vida do personagem José. Filho de Jacó, neto de Isaque e bisneto de Abraão.

O teólogo e escritor Bräumer, afirma que o nascimento dos filhos de Jacó acontece sob os prenúncios do conflito entre as duas mulheres, Lia e Raquel. Lia se tornará mãe de sete filhos de Jacó, seis homens e uma mulher: Rúben, Simeão, Levi, Judá, Issacar, Zebulom e Diná; Bila, a serva de Raquel, mãe de dois: Dã e Naftali; Zilpa, serva de Lia, mãe de dois filhos: Gade e Aser; e Raquel, a mulher amada por Jacó, mãe de dois filhos: José e Benjamim. Jacó tem doze filhos e uma filha.

Raquel era o grande amor de Jacó, porém era estéril. Raquel de forma supersticiosa, recorreu a mandrágoras para que pudesse gerar filhos e deu o direito a Leia para deitar-se com Jacó em troca das mandrágoras que Rúben havia trazido do campo (Gn 30.14-16).

Hernandes Dias Lopes explica que a mandrágora, é conhecida como “fruto do amor”, era usada como um afrodisíaco no mundo antigo (Ct 7.13). Afrodite, deusa grega do amor, bela e sensual, era chamada “Dama da Mandrágora”. Cria-se que as mandrágoras davam fertilidade, daí a avidez de Raquel por elas. O resultado foi irônico: as mandrágoras nada fizeram por Raquel, ao passo que, utilizando-as, Leia teve outro filho (Gn 30.14-16). Raquel não é curada da esterilidade pelas mandrágoras, ou seja, os frutos mágicos de nada adiantaram, porém, ela é curada pelo Senhor: “Lembrou-se Deus de Raquel, ouviu-a e a fez fecunda” (Gn30.22). Raquel não recebe seu filho José por meio de seus recursos humanos, mas pela graça de Deus, e, assim, dá à luz dois filhos: José e Benjamim.

A família de Jacó era conflituosa e havia excessivo ciúme e inveja entra as mulheres (inclui-se as concubinas) de Jacó e os filhos gerados por elas. Se um lar constituído de um único casal e poucos filhos já ocorrem problemas, imagine um lar onde um homem possui duas mulheres (Raquel e Leia), duas concubinas (Bila e Zilpa) e doze filhos dessas diferentes mulheres! Era um ambiente familiar conturbado, mas que não conseguiu infringir qualquer alteração do bom caráter espiritual que José possuía.

José foi escolhido para um grande plano de Deus e mesmo diante de limitações e grandes adversidades, foi conduzido pelo Senhor até o final e prevaleceu sobre todos os obstáculos que se levantaram a sua frente.

Essa história está repleta de profundas implicações teológicas. A mão de Deus fica evidente em cada uma das cenas controlando e prevalecendo sobre as decisões das pessoas. No final, Deus constrói um herói, salva uma família e cria uma nação que será bênção para o mundo todo. Por trás dessa história está o Deus da aliança que sempre cumpre Suas promessas!

1 – JOSÉ: AMADO E ODIADO

Até o episódio em que José vivera na tenda de Jacó, ele era o filho mais novo, o caçula de doze filhos. José é o primeiro filho da esposa preferida de Jacó. Deus ouviu Raquel, dando-lhe José e tirando o seu vexame (Gn 30.23). O nome José significa “Que ele [Deus] ainda acrescente (outros filhos)”.

Durante o convívio em família, José era amado por seu pai Jacó e odiado pelos irmãos.

Jacó tinha predileção escancarada por José, pois este era o filho de Raquel, a mulher a quem amava. Tal preferência incitava nos demais filhos um ódio velado por José, um juvenil pastor de ovelhas (Gn 37.2).

Jacó era pai dos doze (filiação), mas tinha uma forte simpatia por José (afinidade). Tal afinidade era perceptível, pois o relacionamento entre José e Jacó era de acolhimento e proteção. Devemos ter o máximo cuidado no tratamento dos filhos para não causarmos ou sermos achados culpados pelas disfunções familiares provocadas por termos afinidades por um em detrimento de outros, pois todos são filhos (filiação) e devem receber a mesma dose de amor, dedicação e proteção (afinidade).

1.1 – O filho predileto

No contexto bíblico, o primogênito era o filho eleito para herdar as benesses incluídas na bênção da primogenitura e normalmente a atenção do pai era mais focada neste filho, no entanto, na casa de Jacó, não foi assim. O filho primogênito era Rúben, porém, este não honrou a sua posição de primeiro filho do patriarca Jacó. Leiamos:

Gênesis 35:22

22 E aconteceu que, habitando Israel naquela terra, foi Rúben e deitou-se com Bila, concubina de seu pai; e Israel soube-o. E eram doze os filhos de Jacó: (ARC)

Hernandes esclarece que com a morte de Raquel, Bila, sua serva, sente-se mais livre para se aproximar de Jacó novamente. Ao mesmo tempo, José, o filho primogênito de Raquel, ganha ainda mais atenção de Jacó. Rúben, o primogênito de Jacó, filho de Lia (Gn 29.31,32), quer demarcar seu espaço e reivindicar seu direito de primogenitura como o sucessor e o herdeiro do pai e o chefe do clã; com esse intuito, acaba cometendo incesto com Bila, concubina de seu pai.

Bruce Waltke diz que o vergonhoso ato de Rúben é motivado mais por política do que por concupiscência, porém, a intenção de Rúben de assumir a liderança da família torna seu ato ainda mais vil.

Nas palavras de Livingston, o incesto de Rúben não só era flagrante pecado contra a santidade do casamento, mas também desdenhoso desafio da autoridade tribal do seu pai.

Rúben escolhe o caminho errado para atingir o seu propósito, usando a ética de que os fins justificam os meios. Mais tarde, a lei determina que o contato sexual do filho com a mulher do pai deveria ser punido com a morte e os dois envolvidos, executados (Lv 18.8; 20.11). Jacó não pune Rúben no ato de seu delito, mas o pune em sua velhice, uma vez que expôs o pecado de Rúben e destituiu-o de seu direito de primogenitura, dando-o aos filhos de José (Gn 49.3,4;22-26; 1Cr 5.1,2).

Tal ato fez com que Rúben não somente perdesse o direito da primogenitura como também a predileção de Jacó. Óbvio que o próximo da fila seria Simeão, mas como visto no parágrafo anterior, na ocasião da morte de Jacó, é José representado pelos seus filhos Manassés e Efraim, quem recebem o direito da bênção da primogenitura.

A palavra predileto, segundo o dicionário Priberam é: “Que ou aquele que é amado com preferência; preferido; aquele que é a mais querido e amado em comparação com os demais: meu filho mais velho é o meu predileto”.

José, de fato era o filho predileto do pai. Leiamos:

Gênesis 37:3

3 E Israel amava a José mais do que a todos os seus filhos, porque era filho da sua velhice; e fez-lhe uma túnica de várias cores. (ARC)

O texto apresentado retrata José sendo alvo do amor preferencial de seu pai, predileção esta, que se transformou em favoritismo. José era o filho primogênito e favorito da esposa favorita de Jacó, além de ser o filho de sua velhice, é diferente de seus irmãos em caráter e atitude.

É certo que Jacó não agiu de forma prudente ao amar mais a José do que aos outros filhos, pois os pais não devem ter predileção por um filho em detrimento dos outros. Esse mesmo erro foi cometido por Isaque, seu pai, e de geração em geração essa mesma atitude vem sendo repetida, sempre gerando tensões na família.

1.2 – O irmão odiado

Hernandes confirma que José tinha dezessete anos e já trabalhava como pastor na companhia de seus irmãos, filhos de Bila e Zilpa. Nos altiplanos de Hebrom, sob o sol escaldante do dia e o frio gelado da noite, esse jovem começa sua história eivada de emoções conflitantes. José viveu com Jacó até os seus primeiros dezessete anos (Gn 37.2), e Jacó viveu com José os seus últimos dezessete anos no Egito (Gn 47.28).

Nos trabalhos desempenhados por José e seus irmãos no campo, ele tornou-se um delator de seus meio-irmão (Gn 37.2). Dã, Naftali, Gade e Aser não eram bons exemplos para ele, por isso trazia más notícias destes a seu pai. Embora José não fosse do mesmo estofo moral de seus irmãos, a postura de bisbilhotá-los e apresentar seus erros diante de Jacó era fruto de sua imaturidade juvenil, uma vez que o amor cobre todas as transgressões (Pv 10.12). Essa postura nada elogiável de José foi mais um componente para seus irmãos nutrirem por ele profunda aversão.

Warren W. Wiersbe explica que não era fácil para José trabalhar com seus meios-irmãos, pois o modo de vida deles era diferente do seu. Será que os rapazes estavam roubando o pai? Estariam envolvidos demais com o estilo de vida do povo daquela terra? Não sabemos quais eram as coisas perversas que faziam, mas, quaisquer que fossem seus pecados, José achou que era preciso que Jacó ficasse sabendo de tudo. José também sabia o que seus outros irmãos faziam e relatava tudo a Jacó.

Os acontecimentos subsequentes provaram que, por mais jovem que fosse, José tinha bom-senso e discernimento. Assim, aquilo que seus irmãos estavam fazendo devia ser terrivelmente perverso; do contrário, José não teria relatado ao pai. Talvez Jacó suspeitasse da maldade dos filhos e tivesse pedido a José que contasse o que sabia. Certamente, o menino não mentiria ao pai e, quando Jacó foi conversar com os filhos sobre seu comportamento, souberam na hora quem havia sido o informante.

Este fato criou muita animosidade entre José e seus irmãos e para apimentar ainda mais a relação familiar entre José e os irmãos, o pai Jacó presenteia o filho caçula com túnica de várias cores (Gn 37.3). O barril de pólvoras foi acesso!

Wiersbe afirma que não sabemos, ao certo, como era exatamente a famosa “túnica talar” de Gênesis 37.3, mas a definição mais plausível parece ser de “um manto ricamente colorido”. Exceto pelos versículos 23 e 33, o único texto em que encontramos esse termo hebraico é 2 Samuel 13:18, que descreve as vestimentas da filha de um rei. A “túnica” de José chegava aos calcanhares e tinha mangas longas. Era a vestimenta usada por governantes ricos, e nem o pastor mais bem-vestido precisaria de algo no gênero para trabalhar nos campos.

No entanto, Jacó tinha em mente algo mais importante do que a última moda quando deu a vestimenta especial a José. É bem provável que fosse a forma de dizer que havia escolhido José para ser seu herdeiro.

Norman Russel Champlin explica que “o favoritismo era parte da razão pela qual seus meios irmãos mostravam-se tão invejosos, e porque ele terminou no Egito, após ter sido vendido como escravo.” 

Sobre a túnica de várias cores, Champlin esclarece que “Jacó fez-lhe uma túnica talar de mangas compridas. Em lugar de “de mangas compridas”, algumas traduções dizem “de muitas cores”. Jerônimo ajunta que essa túnica chegava aos tornozelos. Mas alguns escritores judeus dizem até as palmas das mãos, dando a entender “mangas compridas”. Adam Clarke (in loc.) supõe que se tratava de uma túnica branca com fímbrias púrpura, como a toga paetexta dos jovens romanos. O texto hebraico é obscuro, como é óbvio. 

Outros pensam que essa túnica era mais do que uma peça especial do vestuário de José; pois, conforme explicam, Jacó tê-la-ia dado a José como emblema do ofício sacerdotal que José estaria destinado a exercer na família. A túnica era uma possessão preciosa, algo que os irmãos de José invejavam nele, por ser um sinal do favoritismo de Jacó (vs. 4).”

Entenda que José tornou-se odiado pelos irmãos tanto pela nítida predileção de Jacó, quanto por sua atitude em denunciar o mau comportamento dos irmãos.

Os irmãos de José sendo menos amados, eles odiavam. O ódio é um pecado de terríveis consequências, pois gera outros pecados. “O ódio excita contendas, mas o amor cobre todas as transgressões” (Pv 10:12). “Aquele que diz estar na luz e odeia a seu irmão, até agora, está nas trevas” (1 Jo 2:9). Em termos morais, o ódio no coração equivale ao homicídio (Mt 5:21-26). “Todo aquele que odeia a seu irmão é assassino; ora, vós sabeis que todo assassino não tem a vida eterna permanente em si” (1 Jo 3:15).

Champlin afirma que o amor é o poder maior, na terra ou no céu. Ser alguém menos amado pode levá-lo ao ódio e a atos de destruição. Jacó via Raquel em José. Ademais, desde a infância, sem dúvida, José era dotado de um caráter espiritual e moral superior. E isso fez Jacó ver nele o que ele mesmo gostaria de ser, mas que não era. E assim, fixou-se em José; e seus meios-irmãos tinham plena consciência do fato. E assim, todo sinal de favoritismo paterno só servia para aumentar mais ainda o ódio deles. Eles nunca falavam com José em termos pacíficos. A hostilidade era contínua. Nem ao menos tentavam disfarçar seu ânimo adverso. Isso transparecia na maneira de falar deles. Nem se mostravam corteses para com ele, nem o saudavam com o usual shalom (paz). Viviam esperando uma oportunidade para prejudicá-lo. E essa oportunidade não demorou muito…

1.3 – Um sonho intimidador

Champlin nos esclarece que a experiência psíquica mais comum é o sonho precognitivo.

Tais sonhos também são chamados de sonhos premonitórios que são denominados como sendo aqueles sonhos que são concretizados ou realizados na vida real!

Champlin reforça que as pesquisas modernas têm mostrado que todas as pessoas são capazes de prever, essencialmente, o seu futuro, nos sonhos, mas que a maioria das pessoas não se lembra de seus sonhos nem sabe interpretá-los corretamente. Como é claro, um sonho também pode ser um veículo espiritual, a exemplo da profecia (Joel 2.28; Atos 2.17). Assim, se todas as pessoas têm sonhos precognitivos, algumas pessoas têm sonhos precognitivos especiais que equivalem à profecia. Esses sonhos quase sempre envolvem outras pessoas, e não apenas o próprio indivíduo que sonha. O autor do livro de Gênesis mostrou ter grande respeito pelos sonhos espirituais. Ver Gên. 20.3,6;28.12;31.10;37.5,6,9,10;40.5,8,9,16;41.1,7,11,12,15,17,22,25, 26,32 e 42.9.

De acordo com Max Beerbohm, humorista britânico: “As pessoas que insistem em contar seus sonhos são um dos terrores à mesa do café da manhã”.

José teve dois sonhos bastante perturbadores e causou grande indignação a seus irmãos. Leiamos:

Gênesis 37:5-7,9

5 Sonhou também José um sonho, que contou a seus irmãos; por isso, o aborreciam ainda mais.

6 E disse-lhes: Ouvi, peço-vos, este sonho, que tenho sonhado:

7 Eis que estávamos atando molhos no meio do campo, e eis que o meu molho se levantava e também ficava em pé; e eis que os vossos molhos o rodeavam e se inclinavam ao meu molho.

9 E sonhou ainda outro sonho, e o contou a seus irmãos, e disse: Eis que ainda sonhei um sonho; e eis que o sol, e a lua, e onze estrelas se inclinavam a mim. (ARC)

Wiersbe questiona: será que José fez bem em contar seus sonhos para os familiares ou essa foi só outra demonstração de sua imaturidade adolescente? Os dois sonhos inevitavelmente irritaram a família e pioraram as coisas para ele. Afinal, como José poderia se tornar um governante e por que seus irmãos iriam prostrar-se diante dele? Era tudo muito absurdo. Quando José relatou o segundo sonho, até o pai ficou perturbado e o repreendeu. No entanto, quando estava sozinho, Jacó meditou sobre os sonhos. Afinal de contas, Jacó havia recebido mensagens de Deus em seus sonhos (ver Gn 28:12ss; 31:1-13), de modo que talvez fosse o Senhor que estivesse falando com José, como de fato, posteriormente se comprovou que sim, Deus estava antevendo o que aconteceria futuramente e mostrara a José através dos sonhos.

O resultado imediato de José ter compartilhado seus sonhos foi que seus irmãos passaram a odiá-lo ainda mais e, também, a invejá-lo secretamente. Ele era o predileto do pai, escolhido para receber as bênçãos do primogênito, usava vestimentas distintas e sonhava com coisas estranhas.

Os irmãos de José não tinham vida espiritual para compreenderem os propósitos de Deus, portanto para eles, os sonhos de José era apenas sinais evidentes de que o irmão caçula intencionava governar sobre os irmãos mais velhos, isto é, os sonhos de José não possuíam fundo espiritual, mas um mero desejo humano e carnal, assim como eles mesmos eram.

2 – SONHOS QUE PARECEM SE TORNAR PESADELOS

Evangelista Cláudio Roberto de Souza

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Equipe EBD Comentada

Postado por ebd-comentada


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