Buscar no blog

Betel Adultos – 2 Trimestre 2022 – 10-04-2022 – Aula 2 – Apocalipse: a revelação de Jesus Cristo

08/04/2022

Este post é assinado por Leonardo Novais de Oliveira

TEXTO ÁUREO

“E eu, quando o vi, caí a seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo-me: Não temas; eu sou o Primeiro e o Último”. (Ap 1.17)

TEXTOS DE REFERÊNCIA

Apocalipse 1.3-6 

3 Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo. 

4 João, às sete igrejas que estão na Ásia: Graça e paz seja convosco da parte daquele que é, e que era, e que há de vir, e da dos sete Espíritos que estão diante do seu trono; 

5 e da parte de Jesus Cristo, que é a fiel testemunha, o primogênito dos mortos e o príncipe dos reis da terra. Àquele que nos ama, e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados, 

6 e nos fez reis e sacerdotes para Deus e seu Pai, a ele, glória e poder para todo o sempre. Amém!

OBJETIVOS DA LIÇÃO

  • Despertar para a brevidade do tempo. 
  • Mostrar as características que identificam a Igreja. 
  • Destacar a pessoa de Cristo e sua posição soberana.

INTRODUÇÃO

Olá, irmãos. Paz do Senhor.

Se compararmos a nossa percepção do tempo com a proposta da eternidade, não teremos condições de realizar uma mensuração, haja vista, termos corpos finitos, ainda que tenhamos uma parte imaterial que é infinita.

O plano de salvação de Deus através de Jesus Cristo envolve a eternidade e o apóstolo João teve um vislumbre do que nos aguarda.

Você já percebeu o quanto o assunto morte e vida eterna é abordado na Bíblia?

De Gênesis a Apocalipse este assunto é trazido à tona de várias formas e, em todas elas, a salvação dos seres humanos é mencionada.

Isto acontece porque o Senhor sempre desejou viver em comunhão com sua criação, porém, o pecado nos afastou do Senhor.

O rev. Hernandes Dias Lopes traz um texto muito rico sobre este assunto.

“A morte é descrita, na Bíblia, como o rei dos terrores e o último inimigo a ser vencido. Ela traz dor e sofrimento a todos. Suas mãos álgidas apanham a todos. Por causa do pecado, ela entrou no mundo e passou a todos os homens, porque todos pecaram. A morte é o sinal de igualdade na equação da vida. Ela bate à porta de grandes e pequenos, ricos e pobres, intelectuais e indoutos, velhos e crianças. Ninguém escapa à sua caçada implacável. Os mais ricos palácios não conseguem esconder o homem de sua visita perturbadora. A grande notícia que ecoou do túmulo de Cristo é que a morte foi tragada pela vitória. Jesus entrou nas entranhas da morte, arrancou seu aguilhão, matou-a e triunfou sobre ela. Se a morte é o rei dos terrores, Jesus é o Rei dos reis. Se pelo primeiro Adão a morte arvorou sua bandeira para todos os homens, pelo segundo Adão, Jesus Cristo, nosso Senhor, a imortalidade desfralda seu estandarte. Jesus é a ressurreição e a vida. Aquele que nele crê nunca morrerá eternamente, mas passou da morte para a vida. A morte não tem mais a última palavra. A morte não assusta mais aqueles que estão em Cristo. Por isso, para aquele que está em Cristo, morrer é deixar o corpo e habitar com o Senhor (2Co 5.8). Morrer é lucro (Fp 1.21). Morrer é partir para estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor (Fp 1.23). A Palavra de Deus chega a dizer que preciosa é aos olhos do Senhor a morte dos seus santos (Sl 116.15). A Palavra de Deus chama de bem-aventurados aqueles que desde agora morrem no Senhor, para que descansem de suas fadigas (Ap 14.13). No dia final, quando Jesus vier em glória, os mortos em Cristo sairão do túmulo e ressuscitarão primeiro e, só então, os vivos serão transformados. Oh, quão glorioso será esse dia! “

O profeta Isaías escreveu sobre este assunto, deixando claro que o pecado trouxe a morte e a separação entre os seres humanos e o Senhor.

“Eis que a mão do SENHOR não está encolhida, para que não possa salvar; nem o seu ouvido, agravado, para não poder ouvir. Mas as vossas iniquidades fazem divisão entre vós e o vosso Deus, e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça”. (Is 59.1,2 – ARC) 

Acredita-se que Adão e Eva foram criados para serem eternos e, ainda que isto seja somente uma conjectura, faz muito sentido.

Por causa do pecado, a comunhão foi perdida e a morte reinou e continuou reinando até que Jesus cumpriu o plano de redenção na cruz do Calvário. Aleluia.

O apóstolo Paulo escreveu sobre este assunto em sua primeira carta aos coríntios.

“E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então, cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória. Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória? Ora, o aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. Mas graças a Deus, que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo”. (1 Co 15.54-57 – ARC).

Desta forma, TODOS os salvos em Cristo Jesus estão aguardando o soar da trombeta (1 Ts 4.16) para ressuscitarem e receberem seus corpos glorificados e morar eternamente com o Senhor.

Ainda que os seres humanos sejam dotados de uma grande capacidade de adquirir conhecimento, não temos condições de compreender a morte e sua relação com a eternidade, a não ser que tenhamos a Bíblia como nossa bússola.

O livro do Apocalipse tem o papel de nos mostrar o que acontecerá no tempo do fim e como a Igreja fará parte deste tempo.

Através de visões, o Senhor mostrou ao apóstolo João como seria este tempo e nossa tarefa como professores de EBD é compreender as visões e ensiná-las aos alunos da melhor maneira.

1 – A REVELAÇÃO DO APOCALIPSE

 

Imaginem a situação dos discípulos após a morte e ressurreição de Jesus.

Eles sabiam que Ele estava vivo, pois, lhes havia aparecido por um intervalo de 40 dias (At 1), havia dito a eles para esperar em Jerusalém, até que fossem revestidos de poder (Lc 24.49) e haviam presenciado a descida do Espírito Santo.

O livro de Atos nos mostra o início da Igreja e o livro do Apocalipse nos mostra seu destino.

A história nos conta que a perseguição contra a Igreja foi terrível e muitos cristãos foram mortos pelo império romano.

Em 64 d.C. houve um terrível incêndio em Roma e sabemos que o imperador Nero fez dos cristãos o bode expiatório para esta tragédia. Por isto, a opressão se espalhou. Aqueles que professavam o cristianismo eram torturados e queimados.

Era o começo da perseguição por todo o Império, que acabou por alcançar a igreja em todos os cantos.

Como consequência da perseguição, grande parte do Novo Testamento foi escrito na prisão.

No século 2 a perseguição aos cristãos era uma realidade e aqueles que desejassem servir ao Cristo, teriam tal experiência.

Um cristão do primeiro século, cujo nome era Diogneto escreveu uma célebre frase ao mencionar os discípulos da religião que mais crescia naquele tempo: “amam a todos, mas são perseguidos por todos. São desconhecidos e condenados, recebem a pena de morte e ganham a vida”.

O imperador Tertuliano cunhou uma terrível frase que marcou todo o século: “Os cristãos aos leões!”.

Tudo o que acontecia de ruim naquela época era associado aos cristãos e isto trouxe uma perseguição sem igual.

Em 250 d.C., durante a mais violenta perseguição que a igreja já enfrentara, o imperador determinou que todos os cidadãos fizessem sacrifícios aos deuses romanos. Eram entregues certificados aos que obedeciam; os que não o faziam, eram presos ou executados.

Em 303 d.C., o imperador romano Diocleciano ordenou a destruição de todas as igrejas, o confisco dos livros cristãos, a demissão de todos os cristãos do exército e do governo e a prisão do clero.

Durante esse mesmo período, Eusébio relatou casos de muitas cidades cristãs que foram arrasadas na Ásia Menor. Essa é considerada a última e “Grande Perseguição”, talvez a mais sangrenta aos cristãos no Império Romano.

Estas perseguições só terminaram quando Constantino adotou o cristianismo como religião oficial no ano de 313 d.C.

Uma paz incerta reinou no período que se seguiu e durante quase 200 anos, a ordem do dia era constituída de certa tolerância, pelo menos dentro das fronteiras da “civilização”.

Os fiéis missionários que se atreveram a levar o evangelho às tribos bárbaras fora do mundo “civilizado” – isto é, fora do Império Romano –, os principais povos germânicos, como os hunos, vândalos, visigodos, ostrogodos, francos, lombardos e anglo-saxões, continuaram a enfrentar perseguições.

Durante o início destas perseguições, João foi condenado a morar na Ilha de Patmos e lá teve experiências maravilhosas com o Senhor que lhe revelou o futuro da humanidade.

1.1 – A autoria do livro

É amplamente aceito que o apóstolo João foi quem escreveu o livro do Apocalipse.

Além da declaração presente no próprio livro de que o nome de seu autor é João, o testemunho dos pais da Igreja também indica isto. Policarpo (que possivelmente foi discípulo de João), Ireneu (que pode ter sido discipulado por Policarpo), Clemente de Alexandria, Tertuliano, Eusébio e Jerônimo, declaram que o apóstolo João foi exilado em Patmos por volta de 90 d.C. sob o governo do imperador romano Domiciano.

No período de governo de Domiciano houve intensa perseguição aos cristãos, tal como havia sido no governo de Nero. Essas perseguições eram ocasionadas principalmente pela ambição do imperador em restaurar e preservar a religião romana. Durante esse período houve um enorme número de mártires cristãos. Acredita-se que antes de ser levado à Ilha de Patmos, João vivia em Éfeso. Depois de sair de ser libertado de seu exílio em Patmos, o apóstolo provavelmente voltou a Éfeso.

Foi na Ilha de Patmos que João teve as revelações que compõe o livro do Apocalipse. Existe um debate se João de fato escreveu o livro na ilha ou apenas teve as revelações na Ilha de Patmos. Neste último caso, então ele teria escrito o livro após terminar seu exílio.

De qualquer forma, tudo o que se sabe nesse sentido é o que o próprio apóstolo João informou no capítulo 1 do livro do Apocalipse.

“Eu, João, que também sou vosso irmão e companheiro na aflição, e no Reino, e na paciência de Jesus Cristo, estava na ilha chamada Patmos, por causa da palavra de Deus e pelo testemunho de Jesus Cristo. Eu fui arrebatado em espírito, no dia do Senhor, e ouvi detrás de mim uma grande voz, como de trombeta, que dizia: O que vês, escreve-o num livro e envia-o às sete igrejas que estão na Ásia: a Éfeso, e a Esmirna, e a Pérgamo, e a Tiatira, e a Sardes, e a Filadélfia, e a Laodiceia”. (Ap 1.9-11 – ARC)

1.2 – A tríplice bem aventurança

O número três está presente em grande parte da Bíblia Sagrada e, ainda que não sejamos cartomantes ou astrólogos, precisamos compreender que isto é no mínimo interessante.

O uso do número três começa no Velho Testamento, aparecendo nos primeiros relatos da história registrada. Aparece 467 vezes na Bíblia.

Veja alguns exemplos importantes sobre este assunto:

  • As três pessoas de Deus: Pai, Filho e Espírito Santo 
  • Noé teve três filhos 
  • Houve três pais de Israel: Abraão, Isaque e Jacó 
  • A Arca da Aliança tinha três objetos: jarra de ouro com maná, o cajado brotado de Aarão, as tábuas com os Mandamentos 
  • Daniel orava três vezes ao dia 
  • Jonas ficou três dias na barriga do grande peixe 
  • De acordo com a Lei, os homens tinham que se apresentar no Templo três vezes por ano na Festa dos Pães Ázimos, na Festa das Semanas e na Festa dos Tabernáculos 
  • Satanás tentou Jesus três vezes no deserto 
  • Pedro negou Jesus três vezes 
  • Jesus esteve no túmulo três dias 

A palavra tríplice quer dizer 3 vezes ou multiplicado por três e o texto do capítulo 1 do Apocalipse, versículo 3, nos mostra o seguinte:

“Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo”. (Ap 1.3 – ARC)

Em outra tradução:

“Feliz quem lê este livro, e felizes aqueles que ouvem as palavras desta mensagem profética e obedecem ao que está escrito neste livro! Pois está perto o tempo em que todas essas coisas acontecerão”. (NTLH)

João escreve sobre o que viu através das visões e deixa claro que aqueles que existe uma benção ou bem-aventurança para aqueles que praticarem estas três coisas.

Ler, ouvir e guardar. 

Como este assunto foi abordado na lição passada, não entraremos em pormenores neste subtópico, porém, em toda a Bíblia fica evidente que devemos ser praticantes daquilo que o Senhor nos ensinou e não somente conhecedores.

A Palavra é poderosa para transformar nossas vidas de várias formas, vejamos algumas.

  • Nos tornar pessoas melhores (2 Tm 3.16,17)
  • Nos limpar espiritualmente (Jo 15.3)
  • Nos santificar (Jo 17.17)
  • Nos libertar (Jo 8.32)

O apóstolo Tiago escreve sobre isto em sua carta.

“E sede cumpridores da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos com falsos discursos”. (Tg 1.22 – ARC) 

O teólogo e professor Joe Rigney nos dá um panorama sobre este assunto. 

“O praticante do evangelho olha para o espelho da lei régia da liberdade. Ele se vê refletido na Palavra viva e perene de Deus. Praticar a Palavra, ou “praticar o evangelho”, significa que você olha para Jesus e para si mesmo em Jesus para obter a força e provisão para todos os seus atos. Você foi ressuscitado com Cristo. Você está assentado com ele nos lugares celestiais (Ef 2.5-6). Sua vida está oculta com Cristo em Deus. Um dia, quando ele se manifestar, você também será manifestado com ele em glória. Seu verdadeiro eu, a plenitude de quem você é e o que Deus o fez para ser, será revelada e manifestada. Mas por enquanto está oculta (Cl 3.1–3)”.

1.3 – A brevidade do tempo

A última parte do versículo 3 faz menção a um tempo que está próximo.

A palavra tempo no grego é «kairos», e  aponta  para  um tempo  fixo  ou  definido,  como  uma  «estação  festiva»,  assinalada  e  bem conhecida. Também pode estar em foco um tempo favorável. Essa palavra é usada  em  sentido  escatológico  a fim  de indicar um  «tempo  de  crise»;  e algumas vezes,  especificamente,  aponta para  os  «últimos  dias»,  com sua tremenda crise,  como aqui.  Certamente esse é seu uso,  no presente contexto. Portanto, para o autor sagrado, os «últimos dias» era a sua própria época, e ele esperava ver em sua própria vida carnal os tremendos acontecimentos preditos. Assim também,  hoje em dia, esperamos tal ocorrência.

Este assunto sempre foi estudado pelos seres humanos e existem verdadeiros tratados filosóficos e teológicos sobre tal.

O filósofo Sêneca tem reflexões interessantes sobre essa questão:

“Quantos não terão esbanjado tua vida, sem que percebesses o que estavas perdendo; o quanto de tua vida não subtraíram sofrimentos desnecessários, tolos contentamentos, ávidas paixões, inúteis conversações, e quão pouco não te restou do que era teu! Compreendes que morres prematuramente. Qual é, pois, o motivo? Vivestes como se fósseis viver para sempre, nunca vos ocorreu que sois frágeis, não notais quanto tempo já passou; vós o perdeis, como se ele fosse farto e abundante.”

Louis Lavelle, também escreveu sobre o tempo:

“Só temos consciência de haver sido felizes quando já não mais o somos.”

E isso também pode ser aplicado a nossa vida. Só temos consciência de quanto desperdiçamos nosso tempo, quando estamos próximos a perdê-lo por completo, e aí, pode ser tarde demais.

Podemos não saber muito sobre o que é o tempo, mas de uma coisa com certeza sabemos, o tempo foi criado por Deus para sua glória. Somente aquele que é eterno e fora do tempo teria o poder de cria-lo.

Deus nos presenteou com essa dádiva do tempo. É muito comum associarmos tempo a vida, geralmente dizemos que a vida é curta, pois nosso tempo é de fato limitado, e quando nosso tempo acabar, significa nosso fim.

Isso é uma coisa sobre a qual nem sempre refletimos. Sabemos que nosso tempo é curto e a vida breve, mas nem sempre de fato encaramos a vida com isso em mente. A Bíblia nos diz que somos “como a neblina que aparece por um pouco de tempo e depois se dissipa. Mostrando o quão breve nosso tempo de vida pode ser. O versículo seguinte nos diz como deveríamos fazer, temos que entregar nossos caminhos a Deus, pois ele é o Senhor do tempo, pois somente se “o Senhor quiser, faremos isso ou aquilo.”

E o que temos feito com esse tempo? Deus nos abençoou com um recurso maravilhoso e escasso, algo precioso, que precisa ser muito bem cuidado. Por mais rica que uma pessoa possa ser, se existe uma coisa que ela não pode comprar é o tempo. Esse bem tão valioso que não pode nem mesmo ser comprado, foi concedido gratuitamente a cada pessoa, de modo único, para ser usufruído com bastante sabedoria.

Por este motivo o salmista nos aconselha sobre a importância de administrarmos nosso tempo da melhor forma possível.

“A duração da nossa vida é de setenta anos, e se alguns, pela sua robustez, chegam a oitenta anos, o melhor deles é canseira e enfado, pois passa rapidamente, e nós voamos. Quem conhece o poder da tua ira? E a tua cólera, segundo o temor que te é devido? Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos coração sábio”. (Sl 90.10-12 – ARC)

Como temos preenchido nosso tempo? Muitas vezes temos a sensação de que aproveitar o tempo é ter muitos compromissos, é estar com a agenda cheia e só ter um descanso quando for dormir. Temos uma falsa sensação de produtividade! Ou, como também acontece com frequência, procrastinamos nossas atividades, desperdiçamos tempo com coisas banais, jogamos horas e mais horas no lixo de forma displicente.

Nos sentimos sufocados, ou pela quantidade de compromissos, ou pela ansiedade ao procrastiná-los, pois sabemos que estamos agindo errado. Gastamos tanto tempo com nossas agendas, ou o desperdiçamos em nossas trivialidades, mas o quanto temos usado desse tempo em nossa vida espiritual? O quanto do nosso tempo temos entregado de volta ao doador do tempo? O quanto demos usado do nosso tempo para glorificar o nome de Deus?

Não se trata de passar 24h lendo a Bíblia ou cantando os Salmos, mas apenas de mensurar o quanto o reino de Deus ocupa em nossa vida. O Reino de Deus tem feito parte dos nossos compromissos?

Sabemos da limitação do nosso tempo, mas mesmo assim o desperdiçamos, e um bom exemplo disso são as redes sociais. Nos perdemos em vãs discussões, olhando a vida de outras pessoas, ou querendo construir uma imagem daquilo que não somos, para impressionar quem não conhecemos. Quanta vaidade! E ainda nos queixamos de falta de tempo.

Precisamos ter sabedoria para administrar o nosso tempo. Se temos consciência de quão breve é a nossa vida, devemos ter também a consciência de que desperdiçá-la é um grave erro.

E um fato não menos importante, também precisamos de um tempo de solidão, um tempo de silêncio, onde podemos refletir sobre a vida e pensar sobre as questões últimas. É um tempo para contemplarmos a Deus, ouvir a sua voz, e estar com os pensamentos somente Nele. Jesus sempre se retirava da multidão para orar, buscava um lugar de silêncio para ouvir a voz do Pai e estar em sua Presença.

Às vezes é preciso desacelerar, contemplar os lírios do campo, e as aves do céu. Pois de que adianta pensar que estamos ganhando a vida, quando de fato estamos perdendo-a, vivendo de maneira displicente. É preciso lembrar que a neblina logo se dissipará.

O salmista escreve um texto abordando este assunto de uma forma muito esclarecedora.

“Faze-me conhecer, SENHOR, o meu fim, e a medida dos meus dias qual é, para que eu sinta quanto sou frágil. Eis que fizeste os meus dias como a palmos; o tempo da minha vida é como nada diante de ti; na verdade, todo homem, por mais firme que esteja, é totalmente vaidade. ( Selá ) Na verdade, todo homem anda como uma sombra; na verdade, em vão se inquietam; amontoam riquezas e não sabem quem as levará”. (Sl 39.4-6 – ARC).

2 – A VISÃO DA IGREJA

Evangelista Leonardo Novais de Oliveira

Para continuar lendo esse esboço CLIQUE AQUI e escolha um dos nossos planos!

É com muita alegria que nos dirigimos a você informando que a EBD Comentada já está disponibilizando os planos de assinaturas para que você possa continuar a usufruir dos nossos conteúdos com a qualidade já conhecida e garantida.

Informamos também que apoiamos o seguinte trabalho evangelístico:

  • SENAMI (Secretária Nacional de Missões) – Através de parceria auxiliamos o pastor/missionário Osvair Braga, família e sua equipe de missionários na Venezuela;

CLIQUE AQUI para ser nosso parceiro missionário e continuar estudando a lição conosco…

Deus lhe abençoe ricamente!!!

Equipe EBD Comentada

Postado por ebd-comentada


Acesse os esboços por categorias


Copyright Março 2017 © EBD Comentada