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01/01/2020
Este post é assinado por Leonardo Novais de Oliveira
“E disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele.” Gn 2.18
GÊNESIS 2.21
Então o Senhor Deus fez cair um sono pesado sobre Adão, e este adormeceu; e tomou uma das suas costelas e cerrou a carne em seu lugar. E da costela que o Senhor Deus tomou do homem formou uma mulher; e trouxe-a a Adão. E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos e carne da minha carne; esta será chamada varoa, porquanto do varão foi tomada. Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne. E ambos estavam nus, o homem e a sua mulher, e não se envergonhavam.
Olá irmãos e irmãs, Paz do Senhor.
Que 2020 seja um ano de bençãos em nossa vida.
É com imenso prazer e muita responsabilidade que volto a comentar a lição adulto da Editora Betel.
Quero parabenizar a referida editora, bem como o comentarista, Bispo Abner Ferreira, pela escolha do assunto do trimestre.
Acredito que nunca se fez tão necessário estudarmos sobre tal assunto e creio que o Senhor nos abençoará grandemente durante o estudo das 13 lições.
Como dizem muitos líderes religiosos, a família é algo que está no coração de Deus e, sabendo que esta frase tem um conteúdo antropomórfico (linguagem humana para descrever algo relacionado a Deus), acreditamos que o significado da frase está correto.
O Senhor criou os seres humanos segundo sua imagem e semelhança e deu um ao outro, o homem para a mulher e a mulher para o homem, para que os dois produzissem outros seres humanos.
O conceito tradicional de família abrange 1 (um) homem, 1 (uma) mulher e seus filhos (as).
Um casal não é uma família, pois não teve filhos (as) e isto é claríssimo.
Satanás tem tentado destruir com todas as suas forças o conceito tradicional de família, pois sabe que fazendo isto, a sociedade entrará em colapso, pois perderá sua identidade e propósito e, por isto, investe muito para deturpar todos os conceitos que estão ligados à Palavra de Deus.
Como cristãos, precisamos nos blindar através do conhecimento da Palavra de Deus e ensinar de forma clara porque devemos proteger o casamento monogâmico e heterossexual, bem como a família tradicional.
Não podemos deixar de falar a verdade para nossos alunos e confrontá-los com a verdade, caso existam pessoas com pensamentos diferentes.
Em um país democrático, eu posso pensar o que quiser, porém, em se tratando de cristianismo, ainda que tenhamos liberdade de escolha, a Bíblia é o norte, a bússola e o mapa para fazermos tudo de acordo com o que o Senhor ensinou.
Que o Senhor nos ajude a sermos fiéis aos conceitos bíblicos no decorrer deste trimestre.
De acordo com o Dicionário Priberam, a palavra “matrimônio” tem o seguinte significado:
“União entre duas pessoas, legalizada por meio de cerimônias e formalidades religiosas ou civis”.
A palavra matrimônio deriva do latim “matris” que significa mãe e o significado está intimamente ligado ao conceito bíblico, vejamos:
“Então, o SENHOR Deus fez cair um sono pesado sobre Adão, e este adormeceu; e tomou uma das suas costelas e cerrou a carne em seu lugar. E da costela que o SENHOR Deus tomou do homem formou uma mulher; e trouxe-a a Adão. E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos e carne da minha carne; esta será chamada varoa, porquanto do varão foi tomada. Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne”. (Gn 1.21-24 – ARC)
Casamento e matrimônio são sinônimos. O Dicionário da Língua Portuguesa 2008, da Porto Editora, chama a casamento “acto ou efeito de casar-se; contrato celebrado entre duas pessoas que pretendem constituir família em conjunto; matrimônio”. Quanto a matrimônio, trata-se de “união legítima, de carácter civil ou religioso, entre duas pessoas; casamento; união conjugal” e, em direito, “contrato perante a lei para um homem e uma mulher viverem em comum e beneficiarem de certos privilégios legais”.
É importante mencionarmos que a Bíblia cita a palavra “matrimônio” somente em Hb 13.4:
“Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém aos que se dão à prostituição e aos adúlteros Deus os julgará”.
Diferentemente do que alguns pensam, o matrimônio é diferente de família, pois um casal pode contrair matrimônio e não ter filhos (as), sendo desta forma um casal.
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Biblicamente, o homem foi criado por Deus (Gn 1.26) para lavrar e guardar o jardim do Éden (Gn 1.15), bem como para povoar a Terra e a única maneira de povoá-la seria através da procriação, ou seja, através da relação sexual entre 1 (um) homem e 1 (uma) mulher.
Vamos ler o texto:
“E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se move sobre a terra. E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou. E Deus os abençoou e Deus lhes disse: Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra”. (Gn 1.26-28 – ARC)
É importante salientarmos que um casal humano bíblico é a união entre homem e mulher, porém, a sociedade moderna, usada por satanás, deturpou o conceito da Bíblia.
Os dicionários tradicionais mantêm o conceito correto, vejamos:
Casal: (latim casalis, -e, relativo à quinta, à casa)
substantivo masculino.
Vejamos o que o Teólogo Americano Norman Champlin comenta sobre o assunto:
“Adão e Eva. A história desse primeiro casal é apresentada no Antigo Testamento como o começo do casamento. A mulher foi feita por Deus para ser a ajudante do homem; a instituição do casamento teve origem divina; a propagação da raça humana é o seu propósito central; um homem, sozinho, está por demais solitário, e precisa de uma mulher. O casal, sim, toma-se instrumento do propósito de Deus. Esse primeiro matrimônio tornou-se o ideal monogâmico (ver Mat. 19:3 ss). Naquele texto neotestamentário também é enfatizada a origem divina e a estruturação correta do casamento”.
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“O termo família, que provém do latim famulus (criado, servidor), aplicava-se originalmente ao conjunto de empregados de um senhor e, mais tarde, passou a ser utilizado para denominar o grupo de pessoas que vivem numa casa, unidas por laços de sangue e submetidas à autoridade de um chefe comum (PRADO, 1986).
Por essa razão, a família é representada, tanto popularmente como em dicionários, como grupo de pessoas aparentadas, que vivem, em geral, na mesma casa, particularmente o pai, a mãe e os filhos.
Da mesma forma, pode significar pessoas unidas por laços de parentesco, linhagem, ascendência, estirpe, sangue e por adoção.” (A família como foco da Atenção Primária à Saúde, p. 26).
A família pode ser, ainda, compreendida nas perspectivas:
Desde os primórdios existem estudos psicossociais demonstrando que filhos criados em um ambiente familiar estável tem mais probabilidades de se tornarem adultos bem-sucedidos.
De acordo com Biasoli-Alves, “A família, desde os tempos mais antigos, corresponde a um grupo social que exerce marcada influência sobre a vida das pessoas, sendo encarada como um grupo com uma organização complexa, inserido em um contexto social mais amplo com o qual mantém constante interação” (Biasoli-Alves, 2004).
Os responsáveis por ensinar os filhos (as) a saber o que é certo e o que é errado, em primeira instância é a família.
Ainda, de acordo com Drummond & Drummond Filho, “O grupo familiar tem um papel fundamental na constituição dos indivíduos, sendo importante na determinação e na organização da personalidade, além de influenciar significativamente no comportamento individual através das ações e medidas educativas tomadas no âmbito familiar” (Drummond & Drummond Filho, 1998).
Os pais preparam as crianças para serem adultos, pois o lar, como o comentarista da lição escreve, é o primeiro meio social que o ser humano conhece e é através dele que as principais interações acontecem.
De acordo com Osório, 1996, “A família possui um papel primordial no amadurecimento e desenvolvimento biopsicossocial dos indivíduos, apresentando algumas funções primordiais, as quais podem ser agrupadas em três categorias que estão intimamente relacionadas: funções biológicas (sobrevivência do indivíduo), psicológicas e sociais” (Osório, 1996).
Desta forma, a responsabilidade que os pais tem no tocante à educação das crianças é enorme.
Os pais ensinam aos filhos que existem limites e que a sociedade é regida por um código de regras universal e, ainda que existam leis que se divergem de país para país, os fundamentos são os mesmos.
Um exemplo clássico disto é o conceito de verdade/mentira que é ensinado pelos pais.
As crianças que não são ensinadas e, se necessário, corrigidas sobre a importância de falar a verdade, poderão trazer prejuízos para si própria e para a sociedade.
Precisamos deixar claro que independentemente do conceito de família aplicado (família tradicional – homens e mulheres com papeis definidos e diferentes x família igualitária – homens e mulheres com papeis iguais), as percepções sobre a influência desta na sociedade são as mesmas.
Infelizmente após a metade do século XX para frente, o conceito de família está sendo muito distorcido e isto está afetando o desenvolvimento das crianças de acordo com os estudos.
Observa-se um conflito constante entre os valores assimilados pelos indivíduos nas etapas iniciais da vida (no caso, valores incutidos pelos pais) com aqueles que eles adquiriram no decorrer do seu processo de transição adolescente e na sua juventude (Nicolaci-da-Costa, 1985). Portanto, no momento que o adulto, agora pai ou mãe, vê-se envolvido com o processo educativo dos filhos, esses valores entram em choque, o que leva tais indivíduos a se perceberem destituídos de um referencial para seguir. Muitas vezes se mostram contraditórios na educação dos filhos, resultando em práticas educacionais inconsistentes que influenciam no desenvolvimento destes.
Sigmund Freud, conhecido como “pai da psicanálise” disse: O caráter de um homem é formado pelas pessoas que ele escolheu para conviver”, porém, as crianças não escolhem os pais e por isto, precisam ter pais que primam pelo que é correto.
As famílias compõem a sociedade e, se tivermos famílias saudáveis, teremos uma sociedade saudável.
Neste momento é importante introduzirmos o conceito de caráter, vejamos:
“Caráter é um conjunto de características e traços relativos à maneira de agir e de reagir de um indivíduo ou de um grupo. É um feitio moral. É a firmeza e coerência de atitudes”.
O caráter é moldado pelo ambiente e determinará o comportamento do ser humano.
O Antigo Testamento criou um código ético moral para os judeus viverem neste mundo.
Em Abraão, o Senhor chamou um povo para viver um padrão de vida separado daquilo que existia na sociedade e Moisés foi o responsável por receber o padrão (10 mandamentos) e orientar o povo sobre a vontade de Deus.
Vejam que o interesse de Deus sempre foi baseado em princípios corretos.
Adão e Eva viviam em um lugar chamado Éden (lugar de delícias), onde não existia nenhum tipo de mal, porém, após a desobediência, o mal passou a fazer parte de sua existência.
Os mandamentos de Deus foram feitos para que este homem que é mal, aprenda o que é certo, de acordo com os padrões de Deus e viva neste mundo.
É importante reforçar que a Bíblia orienta como a criança deveria ser criada e ensinada, vejamos:
“Estes, pois, são os mandamentos, os estatutos e os juízos que mandou o SENHOR, vosso Deus, para se vos ensinar, para que os fizésseis na terra a que passais a possuir; para que temas ao SENHOR, teu Deus, e guardes todos os seus estatutos e mandamentos, que eu te ordeno, tu, e teu filho, e o filho de teu filho, todos os dias da tua vida; e que teus dias sejam prolongados. Ouve, pois, ó Israel, e atenta que os guardes, para que bem te suceda, e muito te multipliques, como te disse o SENHOR, Deus de teus pais, na terra que mana leite e mel. Ouve, Israel, o SENHOR, nosso Deus, é o único SENHOR. Amarás, pois, o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu poder. E estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração; e as intimarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te, e levantando-te. Também as atarás por sinal na tua mão, e te serão por testeiras entre os teus olhos. E as escreverás nos umbrais de tua casa e nas tuas portas”. (Dt 6.1-9 – ARC, grifo nosso)
Os ensinamentos de Jesus Cristo são padrões éticos e morais, para que o homem viva de acordo com o que Deus, o criador, tem como correto e aqueles que os seguem, aprendem como Deus quer que vivamos neste lugar.
Vamos ler o que Paulo escreveu aos Filipenses:
“Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai”. (Fp 4.8 – ARC)
O início do aprendizado deve ser feito no seio familiar e, se a família foi destruída, os prejuízos virão.
É interessante observarmos como os filhos de pais verdadeiramente cristãos, que se empenham em ensinar o que a Bíblia tem como regra para seus filhos, se comportarem na escola em comparação àqueles que não foram criados com princípios éticos e morais bem definidos. A diferença é gritante…
Vamos ler o que Paulo escreve aos Efésios sobre a maneira que devemos nos portar:
“E digo isto e testifico no Senhor, para que não andeis mais como andam também os outros gentios, na vaidade do seu sentido, entenebrecidos no entendimento, separados da vida de Deus, pela ignorância que há neles, pela dureza do seu coração, os quais, havendo perdido todo o sentimento, se entregaram à dissolução, para, com avidez, cometerem toda impureza. Mas vós não aprendestes assim a Cristo, se é que o tendes ouvido e nele fostes ensinados, como está a verdade em Jesus, que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do engano, e vos renoveis no espírito do vosso sentido, e vos revistais do novo homem, que, segundo Deus, é criado em verdadeira justiça e santidade”. (Ef 4.17-24 – ARC)
Aqueles que defendem que o modelo familiar não interfere no futuro da sociedade, basta fazer um simples retrospecto nos últimos 50 anos e analisar os problemas sócio comportamentais daquela época com o que estamos vivenciando atualmente.
Finalizando, o caráter é moldado em primeiro lugar pelos pais e feliz é a criança que tem uma família estruturada de acordo com padrões bíblicos para os ensinar como devem proceder em todas as questões que lhe serão propostas pela vida.
Evangelista Leonardo Novais de Oliveira
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Postado por ebd-comentada
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