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Betel Adultos – 1º Trimestre de 2019 – 17-03-2019 -Lição 11: Esgotamento físico e mental: prevenção e tratamento

13/03/2019

Este post é assinado por Leonardo Novais de Oliveira

TEXTO ÁUREO

Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem. (1 Tm 4.16)

TEXTO DE REFERÊNCIA

Não sabes, não ouviste que o eterno Deus, o Senhor, o Criador dos confins da terra, não se cansa nem se fatiga? E inescrutável o seu entendimento. Ele dá força ao cansado, e aumenta as forças ao que não tem nenhum vigor. Os jovens se cansarão e se fatigarão, e os mancebos cairão, mas os que esperam no Senhor renovarão as suas forças subirão com asas como águias correrão, e não se cansarão andarão, e não se fatigarão. (Is 40.28-31)

OBJETIVOS DA LIÇÃO

  • Explicar o conceito da Síndrome de Burnout;
  • Revelar como os professores adoecem;
  • Ensinar como os pastores são atingidos pela Síndrome de Burnout.

INTRODUÇÃO

Caros (as) irmãos (ãs), Paz do Senhor.

Existe um comentário muito comum afirmando que os dias estão mais curtos e, ainda que a ciência afirme que na verdade, eles estão mais longos, algumas pessoas insistem no mesmo, pois sua percepção sobre a passagem do tempo está alterada.

A verdade é que, nos dias hodiernos, uma grande parte das pessoas está extremamente atarefada.

No passado as crianças dedicavam boa parte do dia para brincar e dormir, porém, hoje dedicam-se às mais diversas atividades de ensino.

As crianças estudam, fazem aulas de outros idiomas, praticam esportes não como hobby, mas para ocupar seu tempo e isto tem feito com que os pequenos vivenciem situações estranhas no tocante ao stress.

Os adultos querem possuir mais bens e gastam mais do que podem e nem todos conseguem usufruir daquilo que obtiveram.

Desta forma, este acúmulo de tarefas faz com que os seres humanos adoeçam mais facilmente, a ponto de desistir de tudo o que fazem.

Nos idos de 1970, foi diagnosticado pela primeira vez a hoje conhecida, Síndrome de Burnout pelo psicanalista alemão Freudenberger.

Tal síndrome tem afetados milhões de pessoas ao redor de mundo e trazido prejuízos incalculáveis.

A Bíblia nos mostra em Daniel 12.4 o seguinte: “E tu, Daniel, fecha estas palavras e sela este livro, até ao fim do tempo; muitos correrão de uma parte para outra, e a ciência se multiplicará”.

Isto tem acontecido e, com o desenvolvimento da ciência, várias doenças estão sendo corretamente diagnosticadas.

Estudaremos nesta lição esta síndrome e os males que ela provoca.

1 – CONCEITUANDO A SÍNDROME DE BURNOUT 

A Síndrome de Burnout é o resultado de um prolongado processo de tentativas de lidar com determinadas condições de estresse (Rabin, Feldman, & Kaplan, 1999).

O estresse pode ser visto como seu determinante, mas não coincide com o mesmo. Farber (citado em Roazzi, Carvalho, & Guimarães, 2000) explora a ideia de que burnout não resulta só do estresse em si (que pode ser inevitável em profissões assistenciais), mas do estresse não mediado, do estresse não moderado, sem possibilidade de solução. Assim, Burnout não é um evento, mas sim um processo como um quadro clínico mental extremo do estresse ocupacional.

Freudenberger e Richelson (1991) descreveram um indivíduo com burnout como estando frustrado ou com fadiga desencadeada pelo investimento em determinada causa, modo de vida ou relacionamento que não correspondeu às expectativas. Em 1977, Maslach empregou o termo publicamente para referir-se a uma situação que afeta, com maior frequência, aquelas pessoas que, em decorrência de sua profissão, mantêm um contato direto e contínuo com outros seres humanos.

1.1 – Apresentando a enfermidade

Na nova versão do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais – DSM V, publicado em 2014 pela Associação Americana de Psiquiatria e adotada como guia para o diagnóstico das doenças mentais, o Burnout não é reconhecido como uma doença, porém é citado pela Organização Mundial de Saúde na Classificação Internacional das Doenças- CID 10 como uma “Sensação de Estar Acabado” ou “Síndrome do Esgotamento Profissional”.

Assim como aconteceu com outras patologias mentais, à medida em que os estudos científicos se avolumarem e mais pessoas apresentam os sintomas, é bem provável que esta síndrome seja caracterizada como doença mental.

O fato dos sintomas envolvendo o estresse e a Síndrome serem parecidos, o termo Burnout é utilizado quando o motivo primário do esgotamento está correlacionado com a atividade/ambiente profissional. Já o estresse pode aparecer em vários contextos. O termo vem do idioma inglês: burn (queimar) out (por inteiro).

Muitas vezes, se faz confusão entre Síndrome de Burnout e estresse. O que acontece, na verdade, é que os sintomas do estresse estão presentes na Síndrome de Burnout.

As publicações científicas mostram que os profissionais que lidam com problemas de outrem em sua profissão estão mais fadados a serem acometidos por tal síndrome.

1.2 – O perigo da síndrome nos médicos

Conforme mencionamos no tópico anterior, profissionais que recebem uma carga emocional advinda de outras pessoas, tais como médicos, em especial os psiquiatras, enfermeiros, professores e também pastores, estão mais sujeitos a serem afetados por tal síndrome.

Atualmente as pessoas estão tão ocupadas com seus afazeres que se esquecem de que existem muitas outras ocupações além do trabalho.

De acordo com Ana Merzel, coordenadora da psicologia Einstein, estima-se que 40% dos profissionais apresentam sintomas envolvidos com o Burnout.

Imaginem o perigo que tais profissionais estão correndo, bem como seus pacientes e clientes, pois, como a revista nos mostra, os portadores de tal síndrome, tendem a comportar-se como máquinas, isentas de emoções.

É importante nos lembrarmos que os médicos, ao se formarem, fazem um juramento criado originalmente por Hipócrates, grego considerado o pai da medicina e modificado em 1948 pela Declaração de Genebra, vejamos:

“Prometo solenemente consagrar a minha vida ao serviço da Humanidade. Darei aos meus Mestres o respeito e o reconhecimento que lhes são devidos. Exercerei a minha arte com consciência e dignidade. A Saúde do meu Doente será a minha primeira preocupação. Mesmo após a morte do doente respeitarei os segredos que me tiver confiado. Manterei por todos os meios ao meu alcance, a honra e as nobres tradições da profissão médica. Os meus Colegas serão meus irmãos. Não permitirei que considerações de religião, nacionalidade, raça, partido político, ou posição social se interponham entre o meu dever e o meu Doente. Guardarei respeito absoluto pela Vida Humana desde o seu início, mesmo sob ameaça e não farei uso dos meus conhecimentos Médicos contra as leis da Humanidade. Faço estas promessas solenemente, livremente e sob a minha honra”.

Os profissionais da medicina levam muito a sério tal juramento, pois trabalham com vidas e não com máquinas.

Como cristãos, quando tivermos oportunidade para falar de Jesus, não devemos negar às pessoas a oportunidade da salvação, pois a Bíblia nos mostra que somos sal da terra e luz do mundo, e Jesus nos salvou para proclamarmos Sua verdade.

1.3 – A síndrome e outros profissionais

Por Leonardo Novais de Oliveira

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Postado por ebd-comentada


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