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02/01/2019
Este post é assinado por Cláudio Roberto de Souza
3 João 1:2
2 Amado, desejo que te vá bem em todas as coisas e que tenhas saúde, assim como bem vai a tua alma. (ARC)
Salmos 13:1-5
1 Até quando te esquecerás de mim, SENHOR? Para sempre? Até quando esconderás de mim o teu rosto?
2 Até quando consultarei com a minha alma, tendo tristeza no meu coração cada dia? Até quando se exaltará sobre mim o meu inimigo?
3 Atenta em mim, ouve-me, ó SENHOR, meu Deus; alumia os meus olhos para que eu não adormeça na morte; 4 para que o meu inimigo não diga: Prevaleci contra ele; e os meus adversários se não alegrem, vindo eu a vacilar. 5 Mas eu confio na tua benignidade; na tua salvação, meu coração se alegrará. (ARC)
Paz seja convosco nobres leitores(as) do nosso site.
Com satisfação iniciamos um novo ano e trimestre. Aproveito mais uma vez para lhes desejar um Feliz Ano Novo e que os desejos acalentados em seu coração, possam ser cumpridos pelo nosso bom Deus!
Trazemos até vocês uma série de estudos bíblicos acerca de um tema pouco explorado ou familiar no meio cristão – As enfermidades da alma!
Durante alguns anos, tais moléstias foram completamente ignoradas pelo simples fato de nos faltar conhecimento de como olhar para este problema que aflige inclusive, nossos irmãos.
O pastor Israel Maia, psicanalista e pós-graduado em psicopedagogia, portanto, competente e habilitado para falar com propriedade sobre o assunto, nos apresenta subsídios significativos em seu livro “Enfrentando as Enfermidades da Alma II” para abordagem do problema.
É sabido que o advento da tecnologia, a correria do dia a dia, a cobrança excessiva por resultados, o acúmulo de afazeres, o ativismo, as mudanças sociais do nosso mundo pós-moderno, além de outros fatores tais como biológicos e psicológicos, tem sido preponderantes para o surgimento de doenças que até então eram consideradas diminutas ou mesmo inexistentes pela OMS (Organização Mundial da Saúde).
O assunto é sério e já alarmou a comunidade científica que busca meios de minimizar o impacto destas mudanças sociais que tanto tem afetado a vida humana.
Por se tratar de uma adversidade que abrange a todos e que está em franco crescimento, até mesmo nos arraiais cristãos, a igreja obrigatoriamente necessita buscar entendimento e instrução seguras para se ocupar desta questão, a fim de aliviar ou mesmo sanar os efeitos deste mal entre os seus membros.
Proibida a cópia parcial ou total deste material – Sujeito a penas legais
Por se tratar de um problema situado mais destacadamente na era da pós-modernidade da história, é notável que alguns líderes tenham saído na frente para tratar de um tema tão delicado e grave no meio eclesiástico.
O pastor Israel Maia, escreveu o primeiro livro sobre o assunto em 2004 intitulado: “Enfermidades da Alma” e agora nos presenteia com o volume dois da obra: “Enfermidades da Alma – II”, fornecendo auxílio e assistência pedagógica para todos aqueles que desejam conhecer mais sobre o tema.
É considerável dizer que houve um tempo que a ignorância da maioria dos cristãos quanto a matéria, levaram a desconhecer a seriedade das enfermidades que atua na alma do homem (gênero humano), que além dos prejuízos de caráter psicológico e emocional, também lesavam a comunhão entre irmãos e com o próprio Deus.
Nosso corpo sofre as consequências do pecado original e por isso está suscetível as diversas enfermidades que tanto podem atingir a nossa composição física como a nossa composição psíquica, isto é, tudo que se relaciona a alma que é intangível, porém está associada ao corpo (Hb 4.12).
Quando Jesus realizou a sua intercessão, orando em favor dos seus discípulos ele disse:
João 17:15
15 Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal. (ARC)
Em sua oração ao Pai, Jesus declara nas entrelinhas de suas palavras que o mundo em que habitamos é imperfeito, cruel, impiedoso, degenerado, traiçoeiro, mas que os discípulos fossem resguardados das impiedades deste mundo, e que, dessa forma, viessem a cumprir com pleno êxito as missões de que haviam sido incumbidos a realizar aqui; e isso não por serem tirados do mundo, mas antes, deixados no mundo, para cumprirem suas respectivas tarefas. Neste texto a Sua proteção, apesar de estar implícita, abrange a totalidade do nosso ser, isto é, nossa composição (espírito, alma e corpo – 1Ts 5.23).
O salmista afirma primeiramente que a proteção divina nos guardará de todo o mal que há neste mundo e enfatiza que tal proteção contemplará também a nossa alma.
Salmos 121:7
7 O SENHOR te guardará de todo mal; ele guardará a tua alma. (ARC)
Vale ressaltar o que Norman Russell Champlin explica sobre o texto acima. “O que está em foco é a vida física e não a alma imaterial que sobrevive após a morte biológica do corpo físico. Os peregrinos não temiam os perigos da vida pós-túmulo, a qual ainda não havia penetrado na teologia dos hebreus”.
O nosso bem-estar físico não depende apenas de estamos livres de enfermidades de caráter físico, mas também de estarmos livres de enfermidades de caráter emocional e psicológico. O que Deus está garantindo ao Salmista e depois ratificado na oração de Cristo, é que Ele é suficiente para nos livrar de ambas as enfermidades segundo a sua vontade.
Proibida a cópia parcial ou total deste material – Sujeito a penas legais
Durante este estudo sobre as enfermidades da alma, serão apresentadas as perturbações, o conjunto de sinais e sintomas que definem uma determinada patologia que geram instabilidade emocional e psíquica em alguns indivíduos abalando o convívio social de uma forma geral, mas que também afeta o relacionamento da pessoa enferma com Deus.
Eu costumo sempre dizer que a vida é dramática. Há algumas experiências que podemos ter e que são consideradas traumáticas e impactantes. São tão poderosas que podem causar abalos em nossa estrutura emocional.
O pastor Israel Maia afirma que as enfermidades da alma podem originar-se de diversos fatores, são eles:
Seja lá qual for a origem deste tipo de problema, as consequências sempre serão devastadoras na vida do indivíduo acometido por estes tipos de enfermidades, pois elas tem capacidade de alterar o seu humor, sua personalidade, seu comportamento social, ou seja, seu relacionamento com outros e consigo mesmo, por isso deve ser tratado urgente e adequadamente.
O grande problema é: Estamos aptos a lidar com pessoas que atravessam este tipo de adversidade? Somos a igreja do Senhor e dEle recebemos “a sabedoria que vem do alto é, primeiramente, pura, depois, pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade e sem hipocrisia” (Tg 3.17).
É lamentável constatar que no passado, a igreja não enfrentava de forma correta algumas das enfermidades da alma, pois lhes faltava discernimento correto.
Israel Maia cita que algumas enfermidades da alma que eram tratadas como possessões demoníacas, ocasionando terríveis embaraços e mal-estar entre os envolvidos. A situação causava tanta vergonha que era comum o afastamento da família da igreja.
Como resultado deste tamanho equivoco, almas se perderam, seja pela enfermidade que as vencera ou pela debilidade da fé por não mais se achar no aprisco do Senhor.
Que o estudo de cada enfermidade da alma proposto neste tempo possa nos enriquecer em conhecimento e principalmente no discernimento correto das coisas a fim de fazermos as aplicações assertivamente.
Por Cláudio Roberto de Souza
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