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08/03/2024
“Todavia, nem o varão é sem a mulher, nem a mulher, sem o varão, no Senhor.” 1 Coríntios 11.11
PROVÉRBIOS 31.10,11,29.29
10 Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede o de rubis.
11 O coração do seu marido está nela confiável, e ela não tem fazenda faltara.
28 Levantam-se seus filhos, a chamam-na bem-aventurada, como também seu marido, que a louva, dizendo:
29 Muitas filhas trabalharam virtuosamente, mas tu a todas és superior.
CANTARES DE SALOMÃO 8.7
7 As muitas águas não poderiam apagar este amor nem os rios afogá-lo; ainda que alguém desse toda a fazenda de sua casa por este amor, certamente a desprezariam.
Olá, irmãos(ãs), paz do Senhor.
Começamos esta aula com a máxima: “Definitivamente, o homem foi feito para a mulher assim como a mulher para o homem.”
Toda estrutura física e emocional do homem está preparada para preencher a mulher e vice-versa e isso nos mostra a perfeição de Deus.
Como Deus criou os seres humanos para se completarem, o diabo, desde o princípio, desejou “bagunçar” todo o contexto.
O livro de Gênesis é claro quanto ao que Deus queria para os primeiros seres humanos.
“E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os crioulos. E Deus os abençoou e Deus lhes dizem: Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra.” (Gn 1.27,28 – ARC)
Deixando de lado as inúmeras questões relacionadas à homossexualidade, Deus criou a mulher para fazer companhia ao homem, dando a ele o que não possuía.
Deus criou seres humanos complementares, masculino e feminino para prazeres de intimidação sexual, que poderiam resultar em descendência, continuando assim o processo de criação, dentro da sagrada instituição do casamento (Gn 1.26-28; 2.18, 20-24).
A queda no pecado gerou afastamentos desse ideal de criação, incluindo a homossexualidade.
A Bíblia em nenhum lugar condena uma pessoa por ser homossexual, no sentido de que ela simplesmente se sente atraída por membros do mesmo sexo.
Por causa do pecado original, os seres humanos foram afetados em sua sexualidade, promovendo comportamentos que não fazem parte do propósito de Deus para eles, sendo a homossexualidade é um destes.
É importante destacarmos que o desejo pelo mesmo sexo seja algo real e não imaginário, porém, não faz parte do propósito da criação.
Como a lição sobre o relacionamento conjugal, é de suma importância mencionarmos que não existe, para Deus, relacionamento conjugal ou casamento entre pessoas do mesmo sexo e, em nenhum momento a Bíblia traz este tipo de relação como algo aprovado pelo Senhor, ainda que a a sociedade quer aprovar.
A título de curiosidade, não existe legislação sobre o casamento gay no Brasil – na verdade, desde 1988, nenhuma lei voltada ao público LGBT foi aprovada no Congresso.
Sua legalidade foi declarada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em maio de 2011, quando se alterou o entendimento do Código Civil de que a família só é formada por uma mulher e um homem.
A partir da jurisprudência, as uniões entre pessoas do mesmo sexo foram permitidas e devem seguir as mesmas regras e possuir os mesmos direitos das uniões entre casais heterossexuais.
Em 2013, em mais uma decisão importante à comunidade LGBTQIA+, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) publicou uma resolução que proibiu cartórios de se negarem a realizar casamentos homoafetivos.
Em relação às possíveis mudanças na legislação, um dos projetos há mais tempo em tramitação no Congresso sobre o tema é o PL 580/2007, que permite a união homoafetiva. Ele está parado, aguardando o parecer do Relator na Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF).
O PLS 612/2011 foi o que chegou mais longe no Parlamento. A então senadora Marta Suplicy propôs a alteração do texto do Código Civil que reconhece como entidade familiar a “união estável entre o homem e a mulher” para “união estável entre duas pessoas”. Porém, o projeto não foi analisado no plenário e acabou arquivado, em 2018.
Concluindo, ainda que o STF e o CNJ tenham criado uma brecha, não existe uma lei no CCB sobre este assunto.
Assim como temos comentado nas últimas lições, a escolha do conjugue deve ser pautada na direção de Deus, através da oração e da análise criteriosa do conjugue, através da observação das particularidades e similaridades e do comportamento.
O namoro serve para analisar todos estes detalhes e, após escolhido, o casamento deve ser pautado no amor, no respeito, no companheirismo e na fidelidade e o diálogo deve ser constante.
Se pautarmos nosso relacionamento nestas premissas, teremos uma vida conjugal abençoada e agradável.
O que é o amor? De forma clara e simples, é a manifestação de todo sentimento bom e puro, proveniente da alma do ser humano e demostrado através de atitudes e comportamentos que vão desde o cuidado e proteção até o carinho físico.
O Dicionário Priberam traz alguns conceitos interessantes sobre o amor.
É consenso entre muitos pesquisadores que o amor não é um sentimento, mas a expressão do mesmo e, se analisarmos o que Paulo escreve sobre o amor, chegaremos à conclusão de que realmente não é um sentimento.
Existe uma particularidade interessante na primeira carta de Paulo aos coríntios, que é o fato de existir uma pausa entre o capítulo 12 e 14 para falar sobre o amor.
Neste capítulo, Paulo fala sobre as características do amor verdadeiro, deixando claro que a existência de dons espirituais precisa ser acompanhada da manifestação do amor.
Infelizmente, as igrejas pentecostais confundem os exageros em nome da espiritualidade com a verdadeira manifestação dos dons e se esquece, quase completamente, da necessidade abordada por Paulo no tocante ao amor.
Um casal abençoado deve primar por uma vida pautada no amor e se esforçar por manifestar suas características.
Vamos relembrar as características citadas por Paulo:
Desta forma, devemos nos esforçar com todas as forças que possuímos para expressar este comportamento em nosso convívio marital.
É importante mencionarmos que os casamentos que não foram realizados com base no amor e não na paixão, tem uma chance muito maior de sucesso, pois a paixão é um estado de demência cerebral, onde a pessoa esquece de tudo, para dar vazão ao seu sentimento, chegando a ficar cego em relação ao que é correto.
É válido retornar ao que abordamos em outras lições sobre os conceitos apresentados no livro: As 5 linguagens do amor”, escrito por Gary Chapman, pois ele nos ensina como cada pessoa percebe o amor.
De acordo com Gary Chapman, existem linguagens básicas pelas quais o amor é expresso e compreendido.
Segundo o especialista, cada indivíduo nasce com uma maneira específica de identificar, receber e dar amor. Esse processo é chamado de linguagem, e as várias maneiras de expressá-la são chamadas de “dialetos”.
A tentativa de demonstrar o amor por meio de determinada linguagem para alguém que também carrega uma linguagem particular é a mesma coisa que fazer uma declaração em português para um americano que nunca teve contato com a língua portuguesa.
O primeiro passo para expressar o seu amor por outra pessoa, portanto, é identificar a sua linguagem do amor e também a linguagem que a pessoa amada utiliza para isso.
Essa “adequação de estilos” é o ponto de partida para uma conexão mais profunda e eficaz, não apenas no relacionamento amoroso, mas também em outros tipos de expressão do amor: pai-filho, avó-neta, irmão-irmão, entre amigos, e por aí vai.
As 5 linguagens do amor são:
Você já leu este livro? Se não, vale a pena comprá-lo e ler até que os conceitos sejam internalizados.
Aproveite para indicá-lo a seus alunos.
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Observe que o que importa não é como você expressa o amor, mas como o conjugue percebe o amor.
Existem inúmeros casais com problemas relacionais porque não aprenderam a alcançar seu conjugue da forma pela qual ele (a) percebe o amor e isto precisa ser mais bem trabalhado nos famosos cursos de casais, que em sua grande parte não agregam nada.
Se os casais trabalhassem seu relacionamento com base nestas características, teriam muito mais sucesso.
Então, eu lhes pergunto: “O que falta?” Falta conhecimento e compreensão bíblica, humildade e interesse em ser fiel aos ensinamentos da Palavra de Deus.
A confiança também é um dos pontos cruciais em um relacionamento conjugal e isto é tão importante que a quebra de confiança está elencada entre as causas de divórcio, pois na maioria das vezes, envolve adultério.
A confiança precisa ser total e isto envolve todas as áreas, desde a financeira até a emocional.
Os casais devem ter confiança a ponto de contar ao outro seus medos sem ter que medir as palavras, porém, isto é um processo conquistado.
O teólogo americano Norman Champlim nos traz um comentário interessantes sobre a palavra confiar.
“Nas Escrituras, o ato de confiar envolve dois aspectos básicos: a. entregar-se aos cuidados de outrem; e b. deixar-se persuadir. Essas ideias fundamentais aparecem tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, até mesmo no sentido das palavras hebraicas e gregas envolvidas. A moderna noção de «fé», apenas como crença na existência ou funcionabilidade de algo ou de alguém, é muito superficial. É extremamente comum alguém dizer que «crê em Deus», quando tudo que ele quer dizer é que sabe que Deus existe. Essas pessoas nunca se entregaram aos cuidados de Deus, quanto à segurança eterna de suas almas, nem jamais se deixaram persuadir pelas promessas e garantias dadas pela palavra de Cristo”
No casamento, os conjugues literalmente se entregam aos cuidados um do outro e isto é fantástico, pois abrange uma entrega total, que, se for quebrada, será muito difícil de ser retomada.
O adultério é a quebra da confiança que envolve a infidelidade, outro ponto crucial em todo relacionamento.
A Bíblia é clara sobre a mácula em um relacionamento conjugal.
“Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém aos que se dão à prostituição e aos adúlteros Deus os julgará.” (Hb 13.4 – ARC)
Em outras traduções:
“Honrem o seu casamento e os seus respectivos votos; honrem também o leito conjugal que é sem mácula; porque Deus julgará todos os que são imorais ou cometem adultério.” (NBV-P)
“Sejam honrados entre todos o matrimônio e a pureza do leito conjugal; pois Deus julgará os imorais e adúlteros.” (AS21)
É por isto que muitos casais que sofreram adultério não conseguem permanecer casados, pois a dúvida sobre outra possível traição é avassaladora.
O padrão de confiança nos relacionamentos deve ser total, pois não é possível viver com alguém em quem não podemos confiar.
Confiar no conjugue reforça a fidelidade e também proporciona mais segurança na relação.
A honestidade é muito importante nos relacionamentos. Ser verdadeiro, sincero e não omitir informações é, sem dúvidas, o que mais fortalece a confiança no relacionamento.
Mentir na relação pode até resolver o problema por um tempo, mas é apenas uma bola de neve que vai se acumulando, e quando a verdade aparecer, a reação do outro vai ser pior do que você gostaria que fosse.
Além disso, uma relação em que alguém sabe que a outra pessoa mente muito e não é sincera, dá abertura para um relacionamento tóxico e vários traumas ao longo do caminho. Por isso, não aceite mentiras e sempre fale a verdade, por mais dolorosa que seja. Isso faz parte da responsabilidade afetiva.
A falta de diálogo figura entre as principais causas de divórcio no Brasil.
Um casamento bem ajustado precisa levar em consideração que durante o processo de comunicação, o que importa não é o que falamos, desenhamos ou emitimos de alguma forma, mas, como a pessoa que está do outro lado ouve, escuta e assimila.
Com exceção das pessoas surdas, todos ouvem, pois esta é a função do ouvido.
Após ouvir, a pessoa começa a internalizar o que foi dito e passa por um processo de compreensão até que tenha assimilado tudo.
Se houver ruídos durante a comunicação, todo o processo pode ser prejudicado.
Existe uma técnica interessante para garantir que não houve falhas no processo que é perguntar à outra pessoa se tudo ficou claro.
Sendo assim, precisamos desenvolver uma comunicação assertiva com nosso conjugue e as orientações abaixo aso úmido úteis.
O diálogo é a ferramenta mais importante que o casal deve ter, sendo a melhor forma de resolver conflitos, tirar dúvidas ou planejar algo juntos é conversando.
Portanto, um casal que não se comunica e guarda tudo para si pode começar a alimentar os monstros da insegurança, da dúvida e do medo.
Por isso, conversem muito sobre tudo o que envolve o casal. Porém, não adianta querer “conversar” sendo agressivo, jogando verdades na cara do outro e pensando só em si mesmo.
Nas horas de conflito, o ideal é usar a comunicação não-violenta, que respeita e não causa mal ao outro, ao mesmo tempo em que se fala de uma maneira clara e bem explicada.
Desse modo, você se torna capaz de resolver conflitos e chegar a uma solução sem ficar estressado ou ansioso depois.
Dentro do processo de comunicação, é importante estabelecer limites, pois, toda pessoa tem coisas que aceita e que não aceita. Mas, para algumas delas, é muito mais fácil se impor para desconhecidos do que para pessoas com quem ela convive com frequência.
Mesmo assim, é importante pontuar, dentro da relação, quais são os seus limites. Alguns casais acham que ter um parceiro é ter “passe livre para tudo”, mas isso é errado.
Cada um tem sua individualidade. Por isso, pense: quais coisas você precisa deixar claro na relação?
Por exemplo, você pode falar que precisa de um tempo sozinho ao longo do dia, e que ser atrapalhado nessas horas te deixa magoado. Ou talvez, que não tolera gritos e xingamentos na hora que um problema surge. No sexo, você não aceita que o outro tente fazer alguma coisa, e por aí vai.
Nessas horas, é importante ter um bom autoconhecimento— para que você saiba dizer quais as coisas de que não gosta — e saber dialogar de uma forma clara e respeitosa, sem parecer que está brigando com o outro.
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Postado por ebd-comentada
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