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24/03/2023
“E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.” Marcos 16.15
MARCOS 16.15-18,20
15 E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.
16 Quem crer a for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.
17 E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas.
18 Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não Ihes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos e os curarão.
20 E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. Amém.
Olá, irmãos. Paz do Senhor.
A ordem dada por Jesus aos discípulos a respeito do trabalho que deveriam realizar é chamada de Grande Comissão.
Não existe este termo na Bíblia, mas ele reflete o ordem de Jesus para que o trabalho de evangelismo e treinamento seja realizado por TODOS os cristãos, formando um grande exército de evangelizadores.
Os textos que abordam claramente a ordem de Jesus encontram-se no Evangelho escrito por Marcos, no capítulo 16 dos versículos 15 ao 20 e Mateus, no capítulo 28, versículos 19 e 20.
“E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado. E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome, expulsarão demônios; falarão novas línguas; pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão. Ora, o Senhor, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu e assentou-se à direita de Deus. E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. Amém!” (Mc 16.15-20 – ARC)
“Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém!” (MT 28.19,20 – ARC)
Outro texto importante a respeito deste assunto que é pouco explorado foi escrito por Lucas e deixa claro que a pregação do Evangelho deve ser uma tarefa importante na vida de TODOS os cristãos.
“E disse-lhes: Assim está escrito, e assim convinha que o Cristo padecesse e, ao terceiro dia, ressuscitasse dos mortos; e, em seu nome, se pregasse o arrependimento e a remissão dos pecados, em todas as nações, começando por Jerusalém. E dessas coisas sois vós testemunhas. E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder.” (Lc 24.46-49 – ARC)
Para finalizarmos, o mesmo escrito do primeiro tratado, escreveu o livro de Atos (segundo tratado) para descrever como os trabalhos de evangelismo, realizados pelos discípulos diretos de Jesus, ocorreu.
“Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra. (At 1.8 – ARC)
Quando analisamos os 4 textos através da inferência bíblica, ou seja, da análise dos textos que abordam os mesmos assuntos, observamos que Jesus utilizou seus 3,5 anos de ministério neste mundo para preparar aqueles que lhe seguiam para continuar seu trabalho de pregar as Boas Novas, servindo a população e treinando novos discípulos.
Sendo assim, a tarefa da Grande Comissão é tripla e envolve pregação, servidão e treinamento.
O pastor e teólogo britânico John Stott traz um rico comentário a respeito deste assunto:
“Dessa forma, há outro aspecto da missão do Filho que deve ser comparado com a missão da igreja: ele foi enviado ao mundo a fim de servir. Ele não desceu como visitante de outro planeta nem chegou como estrangeiro trazendo consigo sua própria cultura. Ele tomou sobre si nossa humanidade, nossa carne e sangue, nossa cultura. Na verdade, ele se tornou um de nós e experimentou nossa fragilidade, nosso sofrimento e nossas tentações. Ele até assumiu nosso pecado e morreu nossa morte. Agora ele nos envia “ao mundo” para nos identificarmos com os outros assim como ele se identificou conosco (ainda que sem perder nossa identidade cristã), para nos tornarmos vulneráveis assim como ele se tornou. Certamente, essa é uma das falhas mais características que temos como cristãos, especialmente os que se chamam cristãos evangélicos — raramente parecemos levar a sério esse princípio da encarnação. “Assim como nosso Senhor assumiu nossa carne”, discorre o relatório da Cidade do México em 1963, “ele também chama sua Igreja para se envolver com o mundo secular. Isso é ao mesmo tempo fácil de dizer e sacrificial de se fazer”.1 Para nós, é mais natural gritarmos o evangelho às pessoas a certa distância do que nos envolvermos com elas de forma profunda, pensarmos dentro de sua cultura e de seus problemas e sentirmos suas dores com elas. Entretanto, essa implicação do exemplo do nosso Senhor é inescapável. Como o Pacto de Lausanne declara: “Nós afirmamos que Cristo envia o seu povo redimido ao mundo como o Pai o enviou e isto conclama para um envolvimento profundo e dispendioso no mundo”
No meio pentecostal existe um certo tipo de preconceito quando falamos em “trabalho social”, porém, quando lemos a respeito do trabalho realizado por Jesus, chegamos facilmente à conclusão de que Ele fez um belíssimo trabalho social.
A história do evangelismo brasileiro nos mostra que no as igrejas tradicionais utilizavam a obra social como pilar do evangelismo e isto lhes abriu as portas do país.
A Igreja Evangélica de Confissão Luterana desembarcou no Brasil em 1824 para acompanhar os imigrantes alemães. Na segunda metade do século XIX, os missionários americanos da Igreja Evangélica Luterana vieram ao Brasil e criaram escolas para divulgar o modo de ser protestante.
Até os dias atuais, o trabalho social destas instituições é reconhecido e usado como meio de evangelismo para milhares de alunos.
A palavra “missão” também não é encontrada em nenhum lugar na Bíblia, porém, ela reflete a essência do trabalho ordenado por Jesus no tocante ao “ide”, ou seja, à tarefa que cada cristão tem de fazer parte da Grande Comissão que leva o Evangelho de Jesus Cristo aos quatro cantos deste mundo.
A missão principal da Igreja é levar Cristo às nações e o apóstolo Paulo traz um texto muito importante sobre este assunto em sua carta aos romanos.
“Mas que diz? A palavra está junto de ti, na tua boca e no teu coração; esta é a palavra da fé, que pregamos, a saber: Se, com a tua boca, confessares ao Senhor Jesus e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo. Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação. Porque a Escritura diz: Todo aquele que nele crer não será confundido. Porquanto não há diferença entre judeu e grego, porque um mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam. Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue? E como pregarão, se não forem enviados? Como está escrito: Quão formosos os pés dos que anunciam a paz, dos que anunciam coisas boas! Mas nem todos obedecem ao evangelho; pois Isaías diz: Senhor, quem creu na nossa pregação? De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus.” (Rm 10.8-17 – ARC)
Jesus é conhecido pelos pecadores através da pregação da Bíblia Sagrada, que mostra que existe somente um Deus e um único caminho até Ele (1 Tm 2.5).
A revista Ultimato traz um comentário interessante a respeito do conceito da missão da Igreja, diferenciando a palavra missão das missões.
“A palavra “MISSÃO” vem do verbo latim Mito, que significa ENVIAR. No Novo Testamento, esta palavra vem do grego APOSTELLO, que tem o mesmo significado em sua essência. No entanto, este termo “MISSÃO/MISSÕES” só chamou a atenção da igreja Cristã a partir do século XVI período este quando a reforma protestante começou a investir na obra da evangelização mundial. Quando falamos de MISSÃO e MISSÕES, o conceito que todos têm é que não passam de duas palavras sinônimas, diferentes só porque uma é singular e a outra é plural. Só que pelo raciocínio missiológico estas palavras são distintas e tem conceitos bem distintos, apesar de serem bastante ligadas uma com a outra. Veja agora seus conceitos: MISSÃO – trata-se do desígnio bíblico, completo da Igreja de Jesus Cristo. Este é um termo vasto que inclui o ministério voltado para cima, para dentro e para fora da IGREJA. É A igreja enviada (PEREGRINA, ESTRANGEIRA, TESTEMUNHA, PROFETICA, SERVA, COMO SAL E LUZ E ETC…), neste mundo. Já MISSÕES pode ser definido como um termo específico e especializado. Refere-se ao envio de pessoas autorizadas para áreas além das fronteiras da Igreja do Novo Testamento e sua imediata influência cristã para proclamar o Evangelho de Jesus Cristo em áreas destituídas deste, com objetivo de levar o Evangelho de Cristo para alcançar aqueles que não têm Cristo, estabelecendo o funcionamento e multiplicação de trabalhos missionários locais que irão cultivar o CRISTIANISMO neste país.”
Quando Jesus estava prestes a ser entregue ao Sinédrio, Ele deixou claro que voltaria para o Pai, mas que enviaria outro em seu lugar e que voltaria para buscar seu povo (Jo 14).
Durante 3,5 anos, Jesus preparou seus discípulos para continuar sua obra neste mundo através da pregação das Boas Novas, porém, deixou claro que antes dos discípulos começarem este trabalho, deveriam receber do alto o poder de Deus.
Após morrer e ressuscitar, Jesus apareceu aos discípulos e a muitas pessoas, dando provas do que acontecera.
O evangelista Lucas descreve o que ocorreu de uma forma muito clara.
“Fiz o primeiro tratado, ó Teófilo, acerca de tudo que Jesus começou, não só a fazer, mas a ensinar, até ao dia em que foi recebido em cima, depois de ter dado mandamentos, pelo Espírito Santo, aos apóstolos que escolhera; aos quais também, depois de ter padecido, se apresentou vivo, com muitas e infalíveis provas, sendo visto por eles por espaço de quarenta dias e falando do que respeita ao Reino de Deus. E, estando com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, que (disse ele) de mim ouvistes.” (At 1.1-4 – ARC)
Os discípulos estavam assustados, pois seu Mestre havia sido morto de uma forma cruel e como eles estavam aguardando um Messias socioeconômico e político, é bem provável que muitas dúvidas lhes encheram o coração.
Desta forma, a aparição de Jesus fez com que eles recuperassem a fé no Cristo e compreendessem que era necessário que continuassem a tarefa iniciada pelo Senhor.
Lucas nos revela o diálogo que Jesus teve com seus discípulos e a ordem que lhes foi dada.
“E disse-lhes: Assim está escrito, e assim convinha que o Cristo padecesse e, ao terceiro dia, ressuscitasse dos mortos; e, em seu nome, se pregasse o arrependimento e a remissão dos pecados, em todas as nações, começando por Jerusalém. E dessas coisas sois vós testemunhas. E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder.” (Lc 24.46-49 – ARC)
O teólogo inglês William Hendriksen traz um rico comentário a respeito deste assunto.
“Visto que os discípulos de Cristo – primeiramente os do círculo íntimo, mas em certa extensão também o círculo mais amplo de crentes – viram as obras do Senhor, ouviram suas palavras e experimentado no próprio coração o significado e o valor das boas-novas, eles devem dar testemunho acerca dele. Eles são e devem ser testemunhas de Cristo. Embora tenha que ver especialmente com os Onze (logo voltariam a ser os Doze, At 1.26), o que aí está registrado teve e tem significado para cada crente. Jesus está informando aos apóstolos que ele está para enviar sobre eles o que o Pai havia prometido, a saber, o Espírito Santo. Veja João 14.16, 17, 26; Atos 1.18. Aquele Espírito os capacitará a ser testemunhas genuínas e eficazes. Eles devem permanecer calmamente em Jerusalém até que recebam esse grande dom. Cf. Atos 1.4. Essa promessa cumpriu-se no dia de Pentecostes, isto é, no quinquagésimo dia depois da ressurreição de Cristo, o décimo depois de sua ascensão. À luz do livro de Atos é evidente que, por meio das palavras de Jesus quando abriu a mente deles, e por meio do derramamento do Espírito Santo, esses homens realmente se tornaram testemunhas eficientes. Sem dúvida, o discurso de Pedro no dia de Pentecostes é uma ilustração desse acréscimo de poder e eficácia (At 2.14-36).”
A Bíblia nos mostra que o pecado entrou no mundo por causa de um homem e que através de outro homem, a salvação de Deus nos alcançou.
O capítulo 5 da carta de Paulo aos romanos explica esta questão de forma clara.
“Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram. Porque até à lei estava o pecado no mundo, mas o pecado não é imputado não havendo lei. No entanto, a morte reinou desde Adão até Moisés, até sobre aqueles que não pecaram à semelhança da transgressão de Adão, o qual é a figura daquele que havia de vir. Mas não é assim o dom gratuito como a ofensa; porque, se, pela ofensa de um, morreram muitos, muito mais a graça de Deus e o dom pela graça, que é de um só homem, Jesus Cristo, abundou sobre muitos. E não foi assim o dom como a ofensa, por um só que pecou; porque o juízo veio de uma só ofensa, na verdade, para condenação, mas o dom gratuito veio de muitas ofensas para justificação. Porque, se, pela ofensa de um só, a morte reinou por esse, muito mais os que recebem a abundância da graça e do dom da justiça reinarão em vida por um só, Jesus Cristo. Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação de vida. Porque, como, pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim, pela obediência de um, muitos serão feitos justos. Veio, porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a graça; para que, assim como o pecado reinou na morte, também a graça reinasse pela justiça para a vida eterna, por Jesus Cristo, nosso Senhor.” (Rm 5.12-21 – ARC)
Quando Adão desobedeceu ao Senhor, ele deflagrou o pecado e toda a natureza foi afetada (Gn 3).
A Bíblia nos mostra que o primeiro pecado fez com que toda a humanidade fosse abalada e que TODOS fossem afastados de Deus.
A expulsão de Adão e Eva do Jardim do Éden e o envio de um querubim para guardar a entrada nos mostra que a comunhão que eles possuíam com Deus havia sido terrivelmente afetada.
Eles jamais poderiam voltar ao paraíso e o anjo garantiria isto.
Não sabemos se eles tentaram retornar, porém, temos certeza de que não retornaram.
Isto nos mostra que, dali em diante, os seres humanos não poderiam habitar no mesmo lugar que o Senhor habitava.
O profeta Isaías, escrevendo sobre o relacionamento entre os judeus e o Senhor, nos mostra que o pecado nos afasta de Deus.
“Eis que a mão do Senhor não está encolhida, para que não possa salvar; nem o seu ouvido, agravado, para não poder ouvir. Mas as vossas iniquidades fazem divisão entre vós e o vosso Deus, e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça.” (Is 59.1,2 – ARC)
Ainda que o diabo tivesse tentado Eva e esta induzido Adão a desobedecer ao Senhor, a decisão foi totalmente humana e é por isto que a culpa caiu sobre toda a humanidade.
Sendo assim, para cumprir a profecia escrita no livro de Gênesis sobre o nascimento daquele que pisaria a cabeça da serpente (Gn 3.15), Jesus, o homem, nasceu e foi crucificado como cordeiro de Deus.
A Bíblia nos mostra que quando Jesus morreu, o véu do Templo se rasgou de alto a baixo, deixando claro que fora o Senhor quem rasgara o véu e que a separação entre Deus e os seres humanos havia sido retirada (Mt 27.51).
Daquele momento em diante, TODOS os seres humanos que se achegam até o Cristo, podem ter sua comunhão com o Pai resgatada e o evangelista João escreve sobre isto com propriedade.
“Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que creem no seu nome, os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus.” (Jo 1.12,13 – ARC)
Como Jesus é o único que pode restaurar a comunhão que existia no Éden, Ele comissionou seus discípulos e a TODOS os cristãos para comunicarem esta salvação ao mundo.
Adão pecou e TODOS foram destituídos da gloria de Deus (Rm 3.23). Jesus morreu na cruz e o caminho até o Pai foi restabelecido e cada cristão que existe na face da Terra é responsável por demonstrar que as fraquezas humanas nos afastam de Deus, mas, por causa de Jesus, temos a plena redenção.
O diabo tentou, mas os planos de Deus são muito superiores às artimanhas do maligno.
Por que a pregação deve ser prioridade na vida de todos os cristãos?
Porque é a única maneira de Jesus ser conhecido pelo mundo.
É verdade que o Senhor pode dar sonhos às pessoas e mostrar a elas que existe um caminho que leva a Deus, porém, a Bíblia deixa claro que o trabalho de promover o Reino de Deus é tarefa de cada cristão.
Segundo o professor Rui de Souza Josgrilberg, no livro Nós e a Missão, “A missão é a razão principal da existência da comunidade de fé… Tudo o que se faz na comunidade é feito em função da Missão.” Neste sentido, toda a ação da Igreja, seus planejamentos e objetivos devem girar em torno da missão.
Deus nos mostra que sempre desejou revelar-se aos seres humanos e os abençoar e isto começou com Abrão (Gn 12) e terminará com a volta de Cristo.
Através de Abraão, o povo conheceu o Deus todo poderoso e pôde servi-lo.
Da mesma forma, através da Igreja, Deus pode ser conhecido por todos.
O capítulo 1 da carta de Paulo aos efésios deixa isto bem claro, demonstrando que Jesus é a revelação de Deus para tornar a congregar nele todas as coisas.
“…descobrindo-nos o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito, que propusera em si mesmo, de tornar a congregar em Cristo todas as coisas, na dispensação da plenitude dos tempos, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra; nele, digo, em quem também fomos feitos herança, havendo sido predestinados conforme o propósito daquele que faz todas as coisas, segundo o conselho da sua vontade, com o fim de sermos para louvor da sua glória, nós, os que primeiro esperamos em Cristo; em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa; o qual é o penhor da nossa herança, para redenção da possessão de Deus, para louvor da sua glória.” (Ef 1.9-14 – ARC)
O Evangelho escrito por Marcos nos apresenta um dos textos mais marcantes a respeito da tarefa que temos de fazer Cristo tornar-se conhecido.
“E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado. E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome, expulsarão demônios; falarão novas línguas; pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão. Ora, o Senhor, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu e assentou-se à direita de Deus. E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. Amém!” (Mc 16.15-20 – ARC)
O livro de Atos deixa claro que os discípulos esperaram em Jerusalém, de acordo com a ordem de Jesus, e que começaram a pregar somente após a descida do Espírito Santo.
Os 28 capítulos deste livro deixam claro que TODOS os discípulos contribuíram plenamente para a pregação do Evangelho e que eles cumpriram à risca a ordem de Jesus descrita por Mateus, que mostra que eles deveriam fazer discípulos de todas as nações, ensinando-os e batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
A tarefa de evangelizar os povos deve ser levada muito a sério pelo fato de que milhões de pessoas estão morrendo sem conhecer a salvação que existe em Cristo e esta tarefa é única e exclusiva da Igreja.
A ordem foi cumprida cabalmente e deve continuar sendo através da nossa vida, até o dia em que Jesus voltar para buscar sua Igreja.
2 – O SERVO POSSUÍA UM CORAÇÃO MISSIONÁRIO
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Equipe EBD Comentada
Postado por ebd-comentada
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