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11/03/2022
E disse-me o homem: Filho do homem, vê com os teus olhos, e ouve com os teus ouvidos, e põe no teu coração tudo quanto eu te fizer ver”. (Ez 40.4a)
Ezequiel 43.1-4,10
1 Então, me levou à porta, à porta que olha para o caminho do oriente.
2 E eis que a glória do Deus de Israel vinha do caminho do oriente; e a sua voz era como a voz de muitas águas, e a terra resplandeceu por causa da sua glória.
3 E o aspecto da visão que vi era como o da visão que eu tinha visto quando vim destruir a cidade; e eram as visões como a que vi junto ao rio Quebar; e caí sobre o meu rosto.
4 E a glória do SENHOR entrou no templo pelo caminho da porta cuja face está para o lado do oriente.
10 Tu, pois, ó filho do homem, mostra à casa de Israel esta casa, para que se envergonhe das suas maldades; sirva-lhe ela de modelo.
Paz do Senhor.
Todas as vezes que lemos a história da criação dos seres humanos, do chamado de Abrão e da libertação dos hebreus da escravidão egípcia, temos certeza de que o Senhor sempre desejou ter um alto nível de relacionamento com os seres humanos.
Os detalhes sobre a criação do Éden deixa isto claro, haja vista, o Senhor tê-lo criado para que suas criaturas vivessem em um excelente lugar e tivessem uma comunhão irrestrita com Ele.
“E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou. E Deus os abençoou e Deus lhes disse: Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra. E disse Deus: Eis que vos tenho dado toda erva que dá semente e que está sobre a face de toda a terra e toda árvore em que há fruto de árvore que dá semente; ser-vos-ão para mantimento. E a todo animal da terra, e a toda ave dos céus, e a todo réptil da terra, em que há alma vivente, toda a erva verde lhes será para mantimento. E assim foi”. (Gn 1.27-30 – ARC)
O texto nos dá a percepção de que o Éden foi criado em prol dos seres humanos, haja vista, terem sido criados à imagem e semelhança de Deus.
“Havendo, pois, o SENHOR Deus formado da terra todo animal do campo e toda ave dos céus, os trouxe a Adão, para este ver como lhes chamaria; e tudo o que Adão chamou a toda a alma vivente, isso foi o seu nome. E Adão pôs os nomes a todo o gado, e às aves dos céus, e a todo animal do campo; mas para o homem não se achava adjutora que estivesse como diante dele”. (Gn 2.19,20 – ARC)
Como Adão era um ser extremamente racional, criativo e inteligente, o Senhor deu a ele a nobre tarefa de administrar o jardim.
Quando “pulamos” a história até Abrão, observamos que o desejo de Deus em aproximar-se dos seres humanos continuou ativo e agiu de uma forma magnífica para que ele fosse concluído.
“Ora, o SENHOR disse a Abrão: Sai-te da tua terra, e da tua parentela, e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei. E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome, e tu serás uma bênção. E abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra”. (Gn 12.1-3 – ARC)
A história nos mostra que os familiares de Abrão eram comerciantes de imagens de escultura e que o Deus verdadeiro não era adorado por eles.
Sendo assim, o Senhor usa uma metodologia para fazer com que o patriarca tivesse certeza de que aquele que lhe falava era o Deus Todo poderoso.
Ainda que Abraão tenha sido o pai da fé, o Senhor teve que revelar-se a ele de uma maneira completamente compreensiva para que houvesse fé e ação.
E, mais uma vez, podemos observar o interesse do Senhor em proporcionar condições de reencontro.
Pulando para a história de Moisés, concluímos que o Senhor fez tudo para que aquele homem o conhecesse e que, após este processo estar adiantado, fosse um canal para que o povo que seria liberto, também conhecesse a Deus. Aleluia.
“E apascentava Moisés o rebanho de Jetro, seu sogro, sacerdote em Midiã; e levou o rebanho atrás do deserto e veio ao monte de Deus, a Horebe. E apareceu-lhe o Anjo do SENHOR em uma chama de fogo, no meio de uma sarça; e olhou, e eis que a sarça ardia no fogo, e a sarça não se consumia. E Moisés disse: Agora me virarei para lá e verei esta grande visão, porque a sarça se não queima. E, vendo o SENHOR que se virava para lá a ver, bradou Deus a ele do meio da sarça e disse: Moisés! Moisés! E ele disse: Eis-me aqui. E disse: Não te chegues para cá; tira os teus sapatos de teus pés; porque o lugar em que tu estás é terra santa. Disse mais: Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó. E Moisés encobriu o seu rosto, porque temeu olhar para Deus”. (Ex 3.1-6 – ARC)
O Senhor preparou tudo para que Moisés fosse impactado pela sua presença.
Após falar com Moisés e libertar o povo da escravidão, o Senhor revela a Ele como deveria agir e o que fazer para que o povo aprendesse a cultuá-lo como Ele gostaria.
Sendo assim, mostrou para Moisés o modelo do Tabernáculo que seria o lugar onde o Senhor se manifestaria a toda nação.
“Então, falou o SENHOR a Moisés, dizendo: Fala aos filhos de Israel que me tragam uma oferta alçada; de todo homem cujo coração se mover voluntariamente, dele tomareis a minha oferta alçada. E esta é a oferta alçada que tomareis deles: ouro, e prata, e cobre, e pano azul, e púrpura, e carmesim, e linho fino, e pêlos de cabras, e peles de carneiros tintas de vermelho, e peles de texugos, e madeira de cetim, e azeite para a luz, e especiarias para o óleo da unção, e especiarias para o incenso, e pedras sardônicas, e pedras de engaste para o éfode e para o peitoral. E me farão um santuário, e habitarei no meio deles. Conforme tudo o que eu te mostrar para modelo do tabernáculo e para modelo de todos os seus móveis, assim mesmo o fareis”.
O Tabernáculo era um tipo de “casa de Deus” no meio do povo, exatamente como o Templo foi na época de Salomão e seria após sua reconstrução.
Assim como estudamos em outras lições, o profeta Isaías; conhecido como profeta messiânico; escreveu sobre o Deus que habitaria no meio do povo.
“Portanto, o mesmo Senhor vos dará um sinal: eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel”. (Is 7.14 – ARC).
Em outra tradução:
“Por isso, Deus vai dar um sinal – quer vocês queiram, quer não. Uma virgem terá um filho! E ela; chamará o nenê de Emanuel (que significa “Deus está conosco” “) (BV).
Setecentos anos após esta profecia ser dita, João, o batista viu o Emanuel manifestar-se em carne diante dele.
“No dia seguinte, João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. Este é aquele do qual eu disse: após mim vem um homem que foi antes de mim, porque já era primeiro do que eu. E eu não o conhecia, mas, para que ele fosse manifestado a Israel, vim eu, por isso, batizando com água. E João testificou, dizendo: Eu vi o Espírito descer do céu como uma pomba e repousar sobre ele. E eu não o conhecia, mas o que me mandou a batizar com água, esse me disse: Sobre aquele que vires descer o Espírito e sobre ele repousar, esse é o que batiza com o Espírito Santo. E eu vi e tenho testificado que este é o Filho de Deus”. (Jo 1.29-34 – ARC)
E foi sobre este que o apóstolo João escreveu no Evangelho que leva seu nome.
“E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade”. (Jo 1.14 – ARC)
Este é o Emanuel…
No capítulo 43, o Senhor mostrou a Ezequiel que sua glória estava no Templo e diz que aquele seria o lugar onde Ele se manifestaria aos filhos de Israel para sempre.
Sabemos que o Templo que fora reconstruído no período pós exílio, foi destruído pelos romanos em 70 d.C. e, sendo assim, chegamos à conclusão de que o Senhor estava se referindo ao Templo do tempo do fim, que será reconstruído pelos judeus, provavelmente no início da Tribulação.
O Tabernáculo que fora construído no deserto era um modelo para o Templo que seria construído por Salomão, sendo que o Senhor deu a Moisés o primeiro modelo e a Davi-Salomão o segundo.
O Senhor disse a Moisés, no capítulo 25 do livro do Êxodo, que aquele santuário seria sua morada no meio do povo.
Isto está em total consonância com o que aprendemos na introdução deste assunto, ou seja, o Senhor deseja estar no meio do seu povo, em completa comunhão.
A construção do Tabernáculo também serviu de base litúrgica para a construção das igrejas que viriam após o Cristo ser morto e ressuscitar.
Todo templo religioso tem a função de proporcionar um tipo de casa para seus deuses e, ainda que o conceito bíblico no N.T. nos mostre que o templo do Espírito Santo é o crente, as construções têm como principal papel promover a união de um grupo de pessoas em torno de seu deus.
O propósito principal de Deus para com a construção do Tabernáculo, definitivamente não era a de habitar naquele lugar e, se estudarmos o hebraico, veremos que o desejo do Senhor era habitar dentro da vida dos hebreus.
A oração de Salomão quando o Templo estava sendo inaugurado deixa isto bem claro.
“Mas, na verdade, habitaria Deus na terra? Eis que os céus e até o céu dos céus te não poderiam conter, quanto menos esta casa que eu tenho edificado. Volve-te, pois, para a oração de teu servo e para a sua súplica, ó SENHOR, meu Deus, para ouvires o clamor e a oração que o teu servo, hoje, faz diante de ti. Para que os teus olhos, noite e dia, estejam abertos sobre esta casa, sobre este lugar, do qual disseste: O meu nome estará ali; para ouvires a oração que o teu servo fizer neste lugar. Ouve, pois, a súplica do teu servo e do teu povo de Israel, quando orarem neste lugar; também ouve tu, no lugar da tua habitação nos céus; ouve também e perdoa”. (1 Rs 8.27-30 – ARC – grifo nosso)
Por mais que o Tabernáculo, o Templo de Salomão e qualquer outra edificação religiosa tenha o pressuposto de ser o lugar de habitação de Deus, ele era um local onde o Senhor se manifestava ao povo.
“E me farão um santuário, e habitarei no meio deles.” Ex 25.8 – ARC)
A construção do Tabernáculo, o Santuário portátil, que acompanhará os Hebreus durante a sua jornada pelo deserto, é iniciada. Ele serviria como um precursor do Templo que seria erguido em Jerusalém.
Se o objetivo final era a construção do Templo em Jerusalém, por que Deus ordena que os Israelitas fizessem o Tabernáculo?
Primeiramente, a Bíblia introduziu no mundo o conceito sublime da onipotência e onipresença de Deus, que pode ser encontrado e adorado em qualquer parte do mundo.
E se Deus é onipresente, porque Ele necessitaria de um “endereço espiritual”?
Não estariam os Hebreus limitando Deus, ao construírem uma “casa” para Sua habitação? De modo semelhante, o rabino Abravanel também questionou no seu comentário sobre o Tabernáculo: – Porque Deus determinaria a construção do Santuário, se Ele não pode ser corporalmente definido, ou limitado a um local específico?
Uma das abordagens da Tradição Oral dos judeus (Midrash) afirma que a ordem para a criação do Tabernáculo, foi em resposta ao pecado do bezerro de ouro.
Deus não precisava de um “Santuário feito por mãos de homem”, porém, o ser humano precisava, por causa da sua imaturidade e inabilidade de se relacionar com o Criador.
O teólogo brasileiro Israel Silva, nos traz um rico comentário sobre este assunto.
“O povo de Israel estava já sem esperança, distanciado de Deus, após pecar adorando a um bezerro feito de ouro. O Senhor, contudo, ultrapassa essa fissura profunda no relacionamento com os filhos de Jacó, para mostrá-los o caminho de volta à casa do pai. Era necessário um intermediário. E é aqui que entra o Tabernáculo, com todas as suas simbologias do sacrifício expiatório do ungido do Senhor, trazendo uma nova oportunidade para o povo se aproximar de Deus. Se entendidos de forma própria, vemos que cada detalhe, dos rituais e utensílios do Tabernáculo traz uma mensagem de que Deus desejava ardentemente se fazer acessível ao homem, e perdoá-lo. O Senhor começa um processo de revelação ao homem, de como deveria corrigir os seus caminhos para chegar à perfeita comunhão com Ele, que futuramente levaria ao entendimento do Sacrifício eterno de Jesus”.
Jesus, o Cristo falou sobre este assunto de uma forma pouco usual quando estava com seus discípulos.
“Jesus respondeu e disse-lhes: Derribai este templo, e em três dias o levantarei. Disseram, pois, os judeus: Em quarenta e seis anos, foi edificado este templo, e tu o levantarás em três dias? Mas ele falava do templo do seu corpo”. (Jo 2.19-21 – ARC)
É de fundamental importância que seja explicado aos alunos que o Senhor deu a Moisés TODOS os detalhes sobre a construção do Tabernáculo, assim como aconteceu com Davi e Salomão sobre a construção do Templo.
Isto nos ensina que existem regras sobre a TODA a liturgia que envolve a adoração a Deus.
Outro ponto importante a ser destacado é que o Senhor capacitou pessoas para desempenharem papéis especiais na construção e isto deixa claro que não podemos realizar a obra do Senhor sem sermos capacitados e o apóstolo Paulo reforça este conceito quando escreve sobre os dons ministeriais em sua carta aos Efésios.
“E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo, até que todos cheguemos à unidade da fé e ao conhecimento do Filho de Deus, a varão perfeito, à medida da estatura completa de Cristo”. (Ef 4.11-13 – ARC)
Para executar esse projeto, homens foram sobrenaturalmente capacitados pelo Espírito de Deus a fim de que pudessem desempenhar todas as tarefas que lhes eram exigidas na construção do Tabernáculo.
O texto é auto explicativo e nos mostra que o homem Jesus era o templo do próprio Deus e este ensino seria abordado por Paulo alguns anos mais tarde.
“Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?” (1 Co 3.16 – ARC)
A reconstrução do santuário de Deus após o retorno do cativeiro babilônico era fundamental para a fé e o desenvolvimento espiritual dos judeus, por isto, o Senhor deixou isto bem claro para Ezequiel.
Salomão foi o responsável por colocar em prática os planos de Davi sobre a construção do Templo do Senhor.
Davi orou ao Senhor e pediu-lhe que o deixasse construir, porém, o Senhor não permitiu e acalmou o coração do rei ao dizer que seu filho seria o construtor (2 Sm 7.1-17).
Os versos 12 e 13 nos mostram que o Senhor disse ao profeta Natã que o Templo seria construído pelo descendente de Davi.
“Quando teus dias forem completos, e vieres a dormir com teus pais, então, farei levantar depois de ti a tua semente, que procederá de ti, e estabelecerei o seu reino. Este edificará uma casa ao meu nome, e confirmarei o trono do seu reino para sempre”.
Existe um ponto importante nesta questão que pode ser mencionado em sala de aula, que é o fato de Salomão ser filho de Davi com Bateseba, demonstrando que o Senhor os havia perdoado após o quebrantamento de Davi e a morte do filho gerado em meio ao pecado.
O Senhor é longânimo e está sempre interessado em nos acolher, porém, precisamos lembrar que para toda ação existirá uma reação.
A inauguração do Templo do Senhor construído por Salomão é repleta de ensinamentos para a Igreja.
Vamos destacar alguns:
“Assim, se acabou toda a obra que Salomão fez para a Casa do SENHOR; então, trouxe Salomão as coisas consagradas de Davi, seu pai; a prata, e o ouro, e todos os utensílios, e pô-los entre os tesouros da Casa de Deus”. (2 Cr 5.1 – ARC)
O projeto nasceu no coração de Davi e foi concluído por Salomão e ambos tiveram o desejo de adorar ao Senhor.
Isto é de fundamental importância e, em tempos em que as pessoas querem ostentar construções e colocar nelas seus nomes, devemos nos lembrar que aquela casa majestosa fora construída para louvor do Senhor.
“… e disse: Ó SENHOR, Deus de Israel, não há Deus semelhante a ti, nem nos céus nem na terra, como tu, que guardas o concerto e a beneficência aos teus servos que caminham perante ti de todo o seu coração; que guardaste ao teu servo Davi, meu pai, o que lhe prometeste; porque tu, pela tua boca, o disseste e, pela tua mão, o cumpriste, como se vê neste dia”. (2 Cr 6.12,13 – ARC)
Se observamos a oração feita no capítulo 6 do 2 livro das Crônicas e a resposta que o Senhor deu a Salomão no capítulo 7, veremos que Deus respondeu exatamente o que lhe fora pedido e isto é sublime (2 Cr 7.11-22).
O link abaixo contém um vídeo sobre a história dos templos em Jerusalém, de acordo com o Instituto do Templo, uma organização em Israel focada no esforço de estabelecer o Terceiro Templo.
https://www.youtube.com/watch?v=-WQqD7tpJjM
E, como curiosidade, abaixo você tem um link sobre a construção de uma obra no Brasil, conhecida como Templo de Salomão e edificado pela IURD, onde foram gastos mais de 600 milhões de reais.
https://www.youtube.com/watch?v=I5YlZseDa_U
A destruição do Templo ocorreu devido ao comportamento dos judeus em relação àquele que é maior do que o templo.
Os judeus pareciam não acreditar que aquele templo poderia ser destruído, porque era o lugar de habitação do Senhor. Porém, estudamos que o Senhor queria estar no meio do povo e não entre quatro paredes.
A religiosidade leva as pessoas a darem mais importância a coisas e a pessoas do que ao próprio Deus e a história é repleta disto.
Existe um texto marcante no cenário da nação de Israel sobre a idolatria envolvida com o Templo.
“Porém Adonias temeu a Salomão, e levantou-se, e foi, e pegou das pontas do altar. E fez-se saber a Salomão, dizendo: Eis que Adonias teme ao rei Salomão, porque eis que pegou das pontas do altar, dizendo: Jure-me, hoje, o rei Salomão que não matará a seu servo à espada. E disse Salomão: Se for homem de bem, nem um de seus cabelos cairá em terra; porém, se se achar nele maldade, morrerá. E enviou o rei Salomão, e o fizeram descer do altar; e veio e prostrou-se perante o rei Salomão, e Salomão lhe disse: Vai para tua casa”. (1 Rs 1.50-53 – ARC)
Este texto nos mostra que Adonias; que desejava o trono de Davi; quando ficou sabendo que Salomão havia sido escolhido para reinar no lugar de seu pai, ficou com medo de ser morto e fugiu para o Templo.
Ele acreditava que Salomão não o mataria pelo fato de estar dentro do Templo, o que não deixava de ser verdade, porém, Adonias não estava buscando a proteção do Senhor, pois, havia tentado usurpar o trono de seu pai, ele estava buscando a proteção de um lugar conhecido como sagrado.
Por respeito, consideração e por desejar conhecer as reais intenções de Adonias, Salomão não o matou.
Da mesma forma, muitas pessoas consideram o lugar santo ao invés de considerar santo o Deus que é adorado naquele lugar.
Existe uma confusão na mente dos religiosos que afirmam que o templo religioso é um lugar santo e isto não é verdade, pois, santos são os salvos em Cristo Jesus, que foram santificados pela Palavra de Deus e pelo sangue de Jesus.
A Inquisição foi o nome dado ao Tribunal do Santo Ofício que teve a pretensão de perseguir os chamados “pagãos” e, em alguns locais bloquear o crescimento dos protestantes, matando-os no caso de não se converterem ao catolicismo.
Foi um período negro na história em que ocorreram terríveis abusos em nome de uma suposta fé.
A verdade é que a Inquisição se converteu em um instrumento poderoso de dominação e manutenção da Igreja Católica Romana.
Com professores de EBD, devemos desmistificar esta questão e deixar claro que os templos religiosos são lugares para que o POVO DE DEUS o adore em um culto público onde existe comunhão entre os membros da Igreja de Cristo e não somente entre os membros de uma denominação.
Os judeus acreditavam que nada poderia lhes acontecer enquanto o Templo do Senhor existisse e o Senhor fez com que aquele local fosse destruído para mostrar-lhes que Ele era o motivo da proteção do povo.
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Equipe EBD Comentada
Postado por ebd-comentada
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