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Betel Adultos – 1 Trimestre 2021 – 28-02-2021 – Lição 9 – Deus trabalha em favor daqueles que nEle confiam

26/02/2021

Esse post é assinado por Leonardo Novais de Oliveira

TEXTO ÁUREO

“Então disse o rei: Que honra e galardão se deu por isto a Mardoqueu? E os mancebos do rei, seus servos, disseram: Coisa nenhuma se lhe fez.” Ester 6.3

TEXTOS DE REFERÊNCIA

ESTER 6 1,6-8

1 Naquela mesma noite, fugiu o sono do rei; então mandou trazer o livro das memórias das crônicas, e se leram diante do rei.

6 E, entrando Hamã, o rei lhe disse: Que se fará ao homem de cuja honra o rei se agrada? Então Hamã disse no seu coração: De quem se agradará o rei para lhe fazer honra mais do que a mim?

7 Pelo que disse Hamã ao rei: O homem de cuja honra o rei se agrada.

8 Traga o vestido real de que o rei se costuma vestir, monte também o cavalo em que o rei costuma andar montado, e ponha-se lhe a coroa real na sua cabeça.

OBJETIVOS DA LIÇÃO

  • Perceber que Deus sempre socorre os seus filhos.
  • Compreender que o agir de Deus é sempre perfeito.
  • Entender que o socorro do Senhor chega na hora certa

INTRODUÇÃO

Olá irmãos e irmãs, Paz do Senhor.

Independentemente do que lhe ensinaram, a Bíblia nos diz que TUDO sucede igualmente a todos.

“Tudo sucede igualmente a todos: o mesmo sucede ao justo e ao ímpio, ao bom e ao puro, como ao impuro; assim ao que sacrifica como ao que não sacrifica; assim ao bom como ao pecador; ao que jura como ao que teme o juramento. Este é o mal que há entre tudo quanto se faz debaixo do sol: que a todos sucede o mesmo; que também o coração dos filhos dos homens está cheio de maldade; que há desvarios no seu coração, na sua vida, e que depois se vão aos mortos”. (Ec 9.2,3 – ARC)

Esta expressão fui cunhada pelo homem mais sábio que já habitou este planeta, conhecido como Salomão. Salomão, filho do rei Davi, recebeu este título do próprio Deus em resposta a uma sincera oração.

“Dá, pois, ao teu servo um coração cheio de discernimento para governar o teu povo e capaz de distinguir entre o bem e o mal. Pois quem pode governar este teu grande povo?” O pedido que Salomão fez agradou ao Senhor. Por isso Deus lhe disse: “Já que você pediu isso e não uma vida longa nem riqueza, nem pediu a morte dos seus inimigos, mas discernimento para ministrar a justiça, farei o que você pediu. Eu darei a você um coração sábio e capaz de discernir, de modo que nunca houve nem haverá ninguém como você”. (1 Rs 3.9-11 – ACF)

Milhares de anos após Salomão ter vivido, Jesus; chamado o Cristo; diz que o sol nasce para todos.

“…para que sejais filhos do Pai que está nos céus; porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons e a chuva desça sobre justos e injustos”. (Mt 5.45 – ARC)

Estes textos nos mostram que tanto os bons, como os ruins, estão sujeitos às mesmas coisas, ou seja, os bons seres humanos ficam doentes, sofrem, perdem seus negócios, vêem seus filhos morrerem e morrem e aos maus acontece exatamente o mesmo.

Talvez você esteja se perguntando: “Então qual é a vantagem de ser um servo de Deus” e a resposta para isto está clara no Salmo 73, escrito por Asafe; um levita que teve sua fé provada; e quase desfaleceu.

O que acontece é que o início da vida é igual para todos os seres humanos, porém, o destino desta não.

Todos nascemos sem experiências e com o desenvolver da vida, as adquirimos, porém, aqueles que se tornam servos do Deus altíssimo, tem um destino completamente diferente daqueles que não se tornam.

Dizem que “passaremos” a eternidade, porém, se há eternidade, não existe possibilidade de passarmos, sendo assim, o correto é “vivermos” a eternidade.

De forma clara, a Bíblia nos mostra que só existem dois destinos, ou viveremos eternamente com Ele ou estaremos eternamente separados Dele e também nos ensina que existem algumas particularidades que só podem ser vivenciadas por aqueles que servem a Deus.

No A.T. existem muitos textos sobre este assunto.

“O Senhor cuida de todos os que o amam, mas a todos os ímpios destruirá” (Sl 145.20)

“Sião será redimida com justiça, com retidão aos que se arrependerem. Mas os rebeldes e os pecadores serão destruídos, e os que abandonam ao Senhor perecerão” (cf. Isaías 1:28)

Assim como existem vários textos no N.T. sobre tal assunto.

“Ou pensais que aqueles dezoito, sobre os quais caiu a torre de Siloé e os matou, foram mais culpados do que todos os outros habitantes de Jerusalém? Não, eu vos digo; antes, se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis” (cf. Lucas 13:4,5)

“Ora, os céus que agora existem e a terra, pela mesma palavra, têm sido entesourados para fogo, estando reservados para o Dia do Juízo e destruição dos homens ímpios” (cf. 2ª Pedro 3:7)

“…se, de fato, é justo diante de Deus que dê em paga tribulação aos que vos atribulam, e a vós, que sois atribulados, descanso conosco, quando se manifestar o Senhor Jesus desde o céu, com os anjos do seu poder, como labareda de fogo, tomando vingança dos que não conhecem a Deus e dos que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo; os quais, por castigo, padecerão eterna perdição, ante a face do Senhor e a glória do seu poder” (2 Ts 1.6-9 – ARC)

Desta forma, a primeira diferença é esta, os salvos irão para o céu do Senhor e os não salvos irão para o inferno, onde o Senhor não estará.

A segunda diferença entre o justo e o ímpio, é que; ainda que os dois sofram da mesma forma; os justos possuem a consolação do querido Espírito Santo de Deus, que produz paz e alegria.

Paulo nos ensina que o FRUTO do Espírito é um só, mas este se divide em nove importantes partes.

“Mas o Espírito de Deus produz o amor, a alegria, a paz, a paciência, a delicadeza, a bondade, a fidelidade, a humildade e o domínio próprio. E contra essas coisas não existe lei”. (Gl 5.22,23 – NTLH)

TODOS aqueles que são servos de Deus, nascidos em Jesus Cristo segundo a fé, sofrem; mas são amparados, choram; mas são consolados e, por isto, possuem motivos de sobra para se alegrar.

“Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós”. (Mt 5.12 – ARC)

A terceira diferença é que; através da oração; os servos de Deus podem alcançar QUALQUER pedido, desde que este esteja dentro da vontade do Senhor (Jo 15.7)

Ester alcançou o favor do Senhor através de sua oração, não porque ela merecia, mas porque o Senhor é misericordioso e ouve a oração dos seus servos.

1 – A VIDA MUDA QUANDO DEUS FAZ PARTE DELA

Como foi mencionado na introdução deste assunto, existem três diferenças cruciais na vida dos servos de Deus em comparação à vida daqueles (as) que não Lhe servem.

  • Vida eterna com Jesus
  • Consolo e cuidado diante dos sofrimentos
  • Socorro diante de problemas insolúveis

Somente os servos de Deus, ou seja, aqueles que foram salvos pela graça, por meio da fé (Ef 2.8) é que podem usufruir destes privilégios.

Quando Jesus estava explicando a respeito dos falsos pastores, ele menciona algo marcante.

“Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens. O ladrão não vem senão a roubar, a matar e a destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham com abundância. Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas”.  (Jo 10.9-11 – ARC)

Vejamos que em nenhum parte deste texto, Jesus aborda o diabo, mas sim, homens que se declaravam pastores de ovelhas, mas eram verdadeiros lobos devoradores.

Precisamos ler e compreender o que os textos querem dizer e, quando estudamos sobre a hermenêutica, aprendemos que interpretar é descobrir o que o autor quis dizer.

Por este e outros motivos, devemos ler, estudar e compreender os textos bíblicos da forma correta.

O teólogo alemão Werner de Boor nos traz uma importante contribuição teológica a respeito deste texto.

“Por isso Jesus inverte agora a figura, olhando para os indivíduos que precisam vir da morte para a vida. Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim, será salvo. Jesus é o único acesso legítimo não apenas para os que desejam servir na congregação de Deus. Ele o é porque ele representa diretamente para cada pessoa a única porta para a salvação. Fazemos parte da multidão dos salvos, que pertencem a Deus, sendo membros na igreja de Deus, unicamente através da porta que é o próprio Jesus. Não é o nascimento, nem o costume e a tradição, tampouco um sacramento em si, também não é o ter crescido na igreja que nos torna membros da comunhão dos redimidos. É bem verdade que pode haver muitos caminhos pelos quais uma pessoa chega diante da porta. Não pretendemos menosprezar nada que pode chamar a atenção de pessoas para Jesus. A multiformidade e originalidade das histórias preparatórias de Deus sempre de novo são admiráveis. A partir daí, porém, não existe uma multiplicidade de portas para a vida. Existe somente uma porta. Somente podemos passar pelo próprio Jesus e pelo relacionamento pessoal com ele. No entanto, Jesus não é apenas a porta para a salvação, para o início da nova vida. Continua sendo essa porta permanentemente na vida dos salvos. Quem foi redimido por Jesus entrará, e sairá, e achará pastagem. Pelo renascimento não nos tornamos pessoas autônomas que possuem em si mesmas tudo de que precisam, podendo por isso viver por si próprias. Não, assim como as ovelhas têm de sair diariamente pela porta, para achar pastagem, assim acontece com cada pessoa salva durante a vida toda, por mais velha que possa tornar-se. Também não existe pastagem que possa ser encontrada e usufruída por nós independentemente de Jesus. Sempre o achar pastagem é possível apenas por intermédio de Jesus”.

Só existe uma “ponte” até Deus e ela se chama Jesus Cristo (1 Tm 2.5)

Se quisermos ter a vida transformada precisamos de Deus e a única forma de nos achegarmos até Ele é através de Jesus, seu filho unigênito.

Na época em que Ester e Mardoqueu vivenciaram aquela situação, Jesus ainda não havia se revelado aos homens, desta forma, o Senhor havia se revelado a Abrão e deste formado o povo escolhido, desta forma, estes dois personagens judeus, conheciam o Deus verdadeiro.

1.1 – A aflição é o solo fértil para o milagre

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Quando o apóstolo Paulo escreveu a carta aos Romanos, ele já havia sofrido muito por amor ao Evangelho de Cristo e tinha; não só conhecimento; mas também, muitas experiências para compartilhar.

O capítulo 5 desta carta nos ensina algo poderoso.

“E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações, sabendo que a tribulação produz a paciência; e a paciência, a experiência; e a experiência, a esperança. E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nosso coração pelo Espírito Santo que nos foi dado”. (Rm 5.3-5 – ARC)

Vejamos que existe uma sequência de aprendizado neste texto.

A tribulação, que também pode ser traduzida como aflição, produz a paciência; a paciência produz a experiência e a experiência produz a esperança.

O teólogo polonês Adolf Pohl nos explica este texto de forma sábia.

“Apesar da frase: “O justo viverá”, vale também a verdade: “Muitas são as aflições do justo” (Sl 34.19). E não somente isto, mas também nos gloriamos nas próprias tribulações. O justo sempre será como um estilhaço na carne para um mundo de injustiças (Rm 1.18). É inconcebível que ele permaneça livre de contrariedades, ameaças e medo. “Filho, se te dedicares a servir ao Senhor, prepara-te para a prova” (Eclesiástico 2.1 [BJ]). Pressão de todos os lados tenta esmagar novamente sua fé. As “tribulações” devem ser entendidas aqui como uma síntese. Elas vêm de fora como de dentro, física, espiritual e intelectualmente, do exterior como do interior da igreja. Tanto mais admirável é que essa plêiade de males não apenas é incapaz de obscurecer o gloriar-se e a esperança daquele que crê, mas que até pode intensificá-los. Pois não se gloria, apesar de sofrer, mas precisamente porque sofre: sabendo que a tribulação produz perseverança; e a perseverança, experiência; e a experiência, esperança. Conjugadas com a fé (v. 1,2), as tribulações produzem uma corrente de reações positivas. Assim como é possível usar uma escada rolante descendente para subir por ela correndo, assim é possível superar em direção oposta aquilo que deprime (Rm 8.28). Subitamente descobrimos o sofrimento para Cristo como sendo um sofrimento com Cristo, como um presente da mais íntima comunhão com ele e como marca registrada da autenticidade de nosso seguimento. Isto transmite uma firmeza antes desconhecida. Provações superadas, porém, resultam em experiência, a qual por sua vez ativa a esperança pela glória de Deus. Apoiando-se em palavras de salmos como Sl 22.5; 25.3,20, o texto continua: Ora, a esperança não confunde. O versículo seguinte, porém, mostra que Paulo não trabalha nem um pouco com lemas de persistência obstinada”.

Observemos que o escritor afirma que as tribulações ou aflições produzem uma “corrente de reações positivas” e, sendo assim, por que muitos se desesperam? A resposta está na fé em Cristo Jesus, pois a parte b do versículo 5 nos diz que a esperança não traz confusão, porque o amor de Deus está derramado em nosso coração, pelo Espírito Santo que nos foi dado.

Desta forma, podemos afirmar com propriedade que o sofrimento é pedagógico.

A aflição produzida por Hamã na vida de Mardoqueu, Ester e todos os judeus que habitavam no reino persa não foi capaz de destruí-los, mas foi uma ferramenta para os aproximar do Senhor em jejum e oração e, da mesma forma, deve servir de instrumento de aprendizado para TODOS os servos de Deus.

1.2 – Deus está ao seu lado, confie nisto

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Levando-se em consideração que estamos tratando de verdadeiros servos de Deus, o subtópico está correto, apesar de ser uma figura de linguagem.

A forma correta desta frase é “Deus está em nós”, pois o Espírito do Senhor; a partir do momento de nossa conversão; foi derramado em nossa vida.

Se algum dia, tivermos dúvidas a respeito de nossa filiação para com Deus, lembremo-nos que o próprio Deus habita em nós.

Paulo deixa isto claro quando escreve o capítulo 8 da carta aos Romanos.

“Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus. Porque não recebestes o espírito de escravidão, para, outra vez, estardes em temor, mas recebestes o espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai. O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus”. (Rm 8.14-16 – ARC)

Diz-nos a Bíblia que Jesus veio para os seus (judeus), porém, estes não o receberam; ou seja; não o reconheceram como o Messias prometido, desta forma, a porta de acesso a Deus foi aberta para TODOS os que crerem que Jesus é o filho de Deus, enviado para salvar todo aquele que crer (Jo 1.11,12).

Mardoqueu e Ester agiram por fé, ainda que as circunstâncias fossem terríveis. Eles conheciam o Deus que havia tirado seus ancestrais da escravidão do Egito e realizara milagres e maravilhas por toda a história do povo judeu e, por isto, resolveram crer que o Senhor estava com eles.

O versículo 14 do capítulo 4 do livro de Ester nos dá exatamente este panorama.

“Porque, se de todo te calares neste tempo, socorro e livramento doutra parte virá para os judeus, mas tu e a casa de teu pai perecereis; e quem sabe se para tal tempo como este chegaste a este reino”? (ARC)

Mardoqueu acreditava que o Senhor havia colocado Ester como rainha da Pérsia para aquele momento e que, ainda que ela não conseguisse enxergar daquela forma, a fé de Mardoqueu a impulsionou a crer.

Precisamos agir da mesma forma e crer que o Senhor está em nós e trabalhando por nós e, se assim fizermos, abandonaremos toda a ansiedade que nos aprisiona.

Quando Paulo escreveu o capítulo 8 da carta aos Romanos, ele nos ensinou algo sublime.

“E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados por seu decreto”. (Rm 8.28 – ARC)

Tudo o que acontece em nossas vidas tem o objetivo de nos ensinar algo, inclusive as coisas ruins.

1.3 – O Senhor nunca se esquece de nós

Evangelista Leonardo Novais de Oliveira

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Postado por ebd-comentada


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