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Betel Adultos – 1 Trimestre 2020 – 01-03-2020 – Lição 9 – O poder de Jesus para transformar a família

28/02/2020

Este post é assinado por Leonardo Novais de Oliveira

TEXTO ÁUREO

“Jesus principiou assim os seus sinais em Caná da Galiléia e manifestou a sua glória, e os seus discípulos creram nele.” João 2.11

TEXTOS DE REFERÊNCIA

JOÃO 2 2,3; 7-10

E foi também convidado Jesus e os seus discípulos para as bodas.

E, faltando o vinho, a mãe de Jesus lhe disse: Não têm vinho.

Disse-lhes Jesus: Enchei de água essas talhas. E encheram-nas até em cima.

E disse-lhes: Tirai agora e levai ao mestre-sala. E levaram.

E, logo que o mestre-sala provou a água feita vinho (não sabendo de onde viera, se bem que o sabiam os serventes que tinham tirado a água), chamou o mestre-sala ao esposo,

E disse-lhe: Todo homem põe primeiro o vinho bom e, quando já têm bebido bem, então o inferior; mas tu guardaste até agora o bom vinho.

OBJETIVOS DA LIÇÃO

  • Explicar que devemos convidar Cristo a participar das nossas vidas. 
  • Mostrar o que acontece quando agirmos em unidade, fé e confiança. 
  • Ressaltar que a presença de Jesus em nosso lar é o segredo da transformação.

INTRODUÇÃO

Olá irmãos e irmãs, Paz do Senhor.

O primeiro milagre que Jesus fez, citado somente por João, foi a transformação da água em vinho em uma festa de casamento em Caná da Galileia.

Jesus havia sido batizado nas águas, recebido o Espírito Santo e após isto, fora convidado juntamente com seus discípulos para participar de uma festa de casamento.

O casamento judaico era bem complexo e dividido em 3 partes:

  • Shiddukhin (compromisso mútuo),
  • erusin (engajamento), e
  • nissuin (casamento).

Para curiosidade, quando José, pai de Jesus, descobriu que Maria estava grávida, eles estavam no período do “erusin”, pois ainda não a havia levado para casa.

O momento da transformação aconteceu no período do “nissuin”, que era o último no processo do enlace matrimonial.

As festas judaicas sempre foram regadas com muita alegria, comida e bebida e com tradições eivadas de simbolismos e Jesus, o Cristo usou o casamento para simbolizar sua união futura com a Igreja.

Não sabemos porque Jesus e os discípulos haviam sido convidados para esta festa, mas sabemos que sua mãe estava ali e, provavelmente esta festa era de um casal bem próximo ao Mestre.

É importante fazermos uma correlação entre a festa e a presença de Jesus em nossas vidas, pois muitas pessoas só se lembram do Senhor nos momentos de tribulação, porém, precisamos nos lembrar Dele em TODOS os momentos de nossa vida, através das suplicas e da oração de agradecimento.

O apóstolo João foi o único a relatar este acontecimento e, apesar de não sabermos o motivo disto ter acontecido, o milagre da transformação da água em vinho marcou a história de Jesus e de seus discípulos.

De forma intrigante um dos componentes mais importantes da festa, o vinho, símbolo de alegria, havia acabado e a mãe de Jesus, vendo tal situação, rapidamente vai até seu filho Jesus e conta-lhe o que acontecera.

O fato de Maria ter ido até Jesus, demonstra que havia grande proximidade entre a família do Mestre a família dos noivos, pois, se não fosse assim, Maria não teria tomado conhecimento do fato.

Sabendo que Jesus era o filho de Deus, Maria não hesitou em acreditar que Ele poderia ajuda-los com este imenso problema, pois a festa ainda duraria alguns dias.

A resposta de Jesus a sua mãe não foi um ato rude, ou de falta de educação, mas sim uma associação entre a tarefa Dele como Enviado e de sua mãe como pessoa que provavelmente estava auxiliando nas tarefas do casamento.

Leiamos o que o Teólogo Americano Norman Champlin comenta sobre o assunto:

“Não nos é dito por que o vinho acaba cedo demais. O fato, porém, acontece e é notado pelo olhar feminil da mãe de Jesus. Será que Jesus não poderia ajudar? Na forma mais discreta possível a mãe traz seu pedido para Jesus: Eles não têm [mais] vinho. Não é imperioso que por trás dessas palavras já esteja a expectativa de um verdadeiro milagre. Como Maria teria chegado a essa expectativa? O começo dos sinais ainda não acontecera. Contudo, como parece que José não vive mais, é a Jesus como filho mais velho que ela se dirige nessa dificuldade. Talvez ele possa ajudar de uma ou outra maneira? A resposta de Jesus não tem a conotação de rudeza que nós facilmente depreendemos. Contudo possui a profunda seriedade que devemos captar nela: Mulher, que tenho eu contigo? Literalmente: Mulher, que é para mim e para ti? Que temos em comum? Minha tarefa é totalmente diferente da tua. Tu és uma mulher, teus pensamentos como mulher estão ocupados de outras coisas que o meu pensar e querer. Tu te preocupas com o vinho que falta, e eu como Cordeiro de Deus carrego os pecados do mundo e olho para aquela hora que há de vir, na qual consumirei minha obra morrendo. É por isso que não podes decidir sobre mim. Nesse sentido já não sou teu filho. Tens de compreender quem eu sou e do que fui incumbido. Aqui as reivindicações humanas não têm mais nada a dizer. Em termos objetivos está saliente aqui o mesmo caráter inexorável que consta também em passagens como Mt 8.21s; 10.37; 12.46-50: Diante da extraordinária magnitude e importância da causa de Deus todos os demais vínculos perdem sua validade. Jesus acrescenta: Ainda não é chegada a minha hora. Com isso começa novamente a transparecer a característica de sinal. Em sentido real a hora de Jesus é sua hora de morte e glorificação (Jo 7.30; 8.20; 12.27; 17.1). Essa hora, na qual ele se destaca como o Filho, que é exaltado na cruz e justamente nisso é glorificado pelo Pai, ainda não chegou. Contudo, também toda outra hora, em que resplandece algo de sua glória de Filho, ainda precisa ter chegado, para que Jesus possa agir. Pois seu agir não é mais o do filho de uma mulher, que encontra saídas a qualquer momento com recursos humanos, mas é o agir do Filho de Deus, que como tal somente pode manifestar-se com auxílio milagroso quando tiver chegado a hora marcada pelo Pai”.

Uma associação importante é que Jesus estava naquele lugar e pôde fazer a diferença, assim como Ele está em nossa vida através do Espírito Santo e pode também fazer uma grande diferença.

1 – ÁGUA TRANSFORMADA EM VINHO

De forma simples, um milagre é a realização de algum feito impossível de ser realizado pelos seres humanos e o que aconteceu na transformação da água em vinho foi exatamente um milagre, pois Jesus disse aos empregados para encher as talhas com água e não com vinho e, quando estes levaram as talhas para o responsável pela organização da festa experimentar ele constatou que era vinho e não água.

É importante reforçarmos que apesar da resposta de Jesus para sua mãe ter a conotação de que não iria ser feito o milagre, a resposta da mãe para os empregados foi de uma pessoa que acreditava que Jesus iria atender o pedido feito, vejamos:

“Disse-lhe Jesus: Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora. Sua mãe disse aos empregados: Fazei tudo quanto ele vos disser”. (Jo 2.4,5 – ARC) 

Após o pedido, Jesus disse aos empregados para encher as talhas de água e mostra-las ao mestre de cerimônias.

Vamos estudar algumas particularidades sobre o que aconteceu.

1.1 – Quando o milagre aconteceu?

Proibida a cópia parcial ou total deste material – Sujeito a penas legais https://ebdcomentada.com

A Bíblia é “recheada” de simbologias e muitas delas fazem alusão a Cristo e seu povo.

Não sabemos exatamente quando este fato aconteceu, porém, como já vimos, foi no início do ministério de Jesus, provavelmente logo após ele escolher os doze.

Apesar dos judeus terem sofrido inúmeros revezes ao longo da história, eles sempre foram um povo festivo.

Conforme já vimos, o casamento judaico ocorria durante vários dias e as famílias preparavam um grande banquete para os convidados, pois os cônjuges estavam cumprindo o que o Senhor Deus havia predito no livro de Gênesis, leiamos:

“Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne”. (Gn 2.24 – ARC)

Imagine uma festa nos dias atuais sem comida e bebida e imagine uma festa entre um povo que comemorava o mínimo acontecimento, pois sabiam dar valor às conquistas, da mesma forma.

O vinho e a boa comida estavam sempre presentes em uma festa de casamento e, caso um dos dois acabasse, os convidados poderiam sentir-se menosprezados e indignos. Por isto houve uma grande preocupação por parte de Maria.

Vale a pena ressaltar que o vinho é uma bebida alcoólica e, apesar disto, está sempre presente em festas judaicas.

Precisamos ser verdadeiros com nossos alunos explicando a eles que não existe vinho sem álcool, pois o vinho é uma bebida fermentada e o álcool é produzido durante o processo de fermentação.

É necessário explicar que o Brasil está inserido em um contexto completamente diferente e que culturalmente os brasileiros bebem para embriagar-se.

Isto acontece porque existem enormes diferenças entre o consumo de álcool entre as diversas sociedades mundiais.

Na Europa, é muito comum os convidados receberem uma taça de vinho quando fazem uma visita e o propósito é o mesmo do cafezinho no Brasil.

Eles não bebem para embriagar-se, mas para demonstrar felicidade e agradecimento ao visitante.

No Brasil, infelizmente as pessoas bebem para se embriagar e isto tem trazido inúmeros prejuízos para aqueles que praticam tal ato.

1.2 – Onde o milagre aconteceu?

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Esta passagem aconteceu em uma festa de casamento, como já estudamos, em uma pequena vila na cidade de Caná.

João escreve que esta era a cidade em que Natanael (Jo 1.45-50), um dos discípulos de Jesus morava.

Nos dias atuais, a pequena cidade de Caná da Galiléia é um dos pontos turísticos oficiais em Israel.

“A aldeia árabe de Kafr Kanna, na Baixa Galileia, é identificada na tradição cristã como Caná da Galileia. Segundo a tradição, este é o local onde Jesus realizou o milagre do vinho, quando Ele assistiu ao casamento de um casal pobre, e transformou água em vinho. Kafr Kanna foi oficialmente reconhecida pelo Vaticano no século XVII, e o papa confirmou oficialmente que Kafr Kanna é realmente Caná da Galileia. Após deste reconhecimento, a vila foi adicionada à lista de locais sagrados cristãos. Alguns pesquisadores identificam Kafr Kanna com o Caná mencionada nas antigas cartas egípcias de Amarna (de cerca de 4.000 anos atrás). De uma forma ou de outra, no período romano-bizantino (1.000 – 2.000 anos atrás), havia uma grande comunidade judaica aqui, mas, aparentemente, no período mameluco (cerca de 800 anos atrás) a maioria dos residentes de Kafr Kanna eram cristãos, embora ainda houvesse uma comunidade judaica no local. Hoje a maioria dos residentes de Kafr Kanna é muçulmana. No centro da vila existem alguns resquícios de construções antigas e tumbas. Os moradores construíram casas novas no sudeste e nordeste da antiga vila. O local mais importante da vila é a igreja católica, construída em 1879, no local tradicional do milagre do vinho. Ao lado desta igreja está a igreja greco-ortodoxa de São Jorge, construída em 1886, abrigando duas talhas de pedra que os seguidores greco-ortodoxos acreditam que sejam os jarros em que Jesus realizou o milagre do vinho. Há também uma igreja em homenagem a São Bartolomeu, construída, segundo a tradição, no local da casa de Nataniel de Caná (São Bartolomeu), um dos discípulos de Jesus”. 

1.3 – Por que o milagre aconteceu?

Evangelista Leonardo Novais de Oliveira

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