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CPAD Jovens – 2º Trimestre de 2019 – 23-06-2019 – Lição 12: O governo da Igreja local

20/06/2019

Esse post é assinado por Rafael Cruz

Texto do dia

Apascentai o rebanho de Deus que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto; nem como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho. 1 Pedro 5.2,3

Texto bíblico

1 Coríntios 6.4-10

4 Então, se tiverdes negócios em juízo, pertencentes a esta vida, pondes para julgá-los os que são de menos estima na igreja?

5 Para vos envergonhar o digo. Não há, pois, entre vós sábios, nem mesmo um, que possa julgar entre seus irmãos?

6 Mas o irmão vai a juízo com o irmão, e isto perante infiéis.

7 Na verdade é já realmente uma falta entre vós, terdes demandas uns contra os outros. Por que não sofreis antes a injustiça? Por que não sofreis antes o dano?

8 Mas vós mesmos fazeis a injustiça e fazeis o dano, e isto aos irmãos.

9 Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus?

10 Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus.

1 Pedro 5.1-4

1 Aos presbíteros, que estão entre vós, admoesto eu, que sou também presbítero com eles, e testemunha das aflições de Cristo, e participante da glória que se há de revelar:

2 Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto;

3 Nem como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho.

4 E, quando aparecer o Sumo Pastor, alcançareis a incorruptível coroa da glória.

INTRODUÇÃO

Paz do Senhor!

Apesar de ser uma igreja que se via como espiritual (1 Coríntios 3.1) e de ser voltada para a busca de dons carismáticos (1 Coríntios 12.31; 14.1; 14.12), a igreja de Corinto estava na iminência de dividir-se em pelo menos quatro pedaços. Paulo, ao escrever-lhes, menciona que tem conhecimento de quatro grupos dentro da comunidade que ameaçavam a sua unidade: os de Paulo, os de Pedro, os de Apolo e os de Cristo (1 Coríntios 1.11-12). A igreja de Corinto, com seu espírito faccioso e divisionista, a despeito de sua pretensa espiritualidade, ficou na história como um alerta às igrejas cristãs de todo o mundo, registrado na carta que Paulo lhes escreveu.

I – O PODER DE JULGAMENTO DA IGREJA LOCAL

1 – Paulo propõe um modelo de conciliação de conflitos para a igreja local

Proibida a cópia parcial ou total deste material – Sujeito a penas legais https://ebdcomentada.com

Enquanto Paulo pregava em Éfeso, onde permaneceu durante três anos na sua terceira viagem missionária, ele encaminhou à igreja de Corinto a epístola que conhecemos como 1 Coríntios.

A igreja em Corinto surgiu como resultado do trabalho realizado por Paulo e outros na sua primeira viagem, poucos anos antes. Atos 18 fala sobre este trabalho e o apoio de Silas, Timóteo e um casal que se tornaria importante na divulgação do evangelho, Áquila e Priscila. Paulo dedicou um ano e meio ao trabalho em Corinto e naturalmente desejava o bem destes irmãos.

Nos anos seguintes, antes de Paulo chegar novamente a Corinto, surgiram vários problemas na igreja. A mera presença de tantos problemas naquela igreja nos ensina uma coisa importante: dons não são garantia de fidelidade. Como percebemos nos capítulos 12 a 14 deste livro, a igreja de Corinto foi abençoada com diversos dons do Espírito Santo. Falavam em línguas e profetizavam, mas não eram fieis ao Senhor! Tinham brigas feias entre si, praticavam discriminação socioeconômica na igreja, ensinavam doutrinas distorcidas, esqueciam-se dos seus papeis no serviço a Deus e até negavam a ressurreição de Jesus Cristo!

Ainda que os coríntios aceitassem calmamente a gritante imoralidade em seu meio (capítulo 5), eles processavam seus irmãos, junto a justiça, por danos pessoais sem importância. Paulo ficou horrorizado ao ver que os cristãos que julgarão o mundo estavam resolvendo as diferenças entre si em tribunais humanos. Ele proibiu terminantemente os cristãos de processarem os outros cristãos. Ele os aconselhou a indicarem um irmão para arbitrar as disputas, ou melhor, para evitá-las definitivamente sofrendo a injustiça sem se queixarem.

2 – O universo jurídico romano e a organização da igreja local

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Conta a lenda que Roma foi fundada em 753 a.C. por Rômulo e Remo, os gêmeos, filhos do deus Marte, que foram abandonados às margens do Tibre logo após o nascimento e, sobreviveram amamentados por uma loba. Sabe-se que foram recolhidos por um pastor, Fáustulo, sendo criados por sua mulher, Acca Laurentia e, crescidos, disputaram o trono da nova cidade. Relatos apontam que Remo, para insultar o irmão, saltara as muralhas da cidade erguida por Rômulo; este lançou-se sobre Remo e matou-o, dizendo: “Assim há de morrer aquele que transpuser minhas muralhas.” Desta forma, Rômulo ficou sendo o único chefe, e a nova cidade recebeu o nome de seu fundador.

A história política de Roma está dividida em três períodos: Monarquia ou Realeza (753-509 a.C.), República (509-27 a.C.) e Império (27 a.C.-476 d.C.). Vamos focar apenas no período que nos interessa: Império.

Independente do período a ser estudado, a autoridade máxima de cada grupo era exercida pelo “pater familias” (o pai-chefe familiar). Dessa forma todos da família seguiam os conselhos, normas e regras instituídos pelo chefe da família. Essa forma de organização do povo teve grande influência na igreja de Corinto, pois se o pai chefe se convertesse, todos da família teriam que ir para a igreja, podendo gerar falsas conversões e muitos problemas no meio dos cristãos.

Essa forma de estrutura imposta pelo Império Romano começou a ser disseminada dentro da igreja, causando assim vários conflitos entre os irmãos. Seus talentos em lugar de edificar, começaram a ser motivo de divisão, além disso eles passaram a ter preferência por ministros do Evangelho, e começaram a dizer: “Eu sou de Paulo”; ou “Eu sou de Apolo”; ou “Eu sou de Pedro”; ou ainda “Eu sou de Cristo”.

Paulo os repreende e afirma que o mais importante é a mensagem da cruz. Não importa quem a ministre, além disso Jesus Cristo é o Senhor da Igreja, nós somos apenas servos.

3 – O poder de julgamento da igreja estava condicionado à prática da justiça

Por Rafael Cruz

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