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CPAD Jovens – 1º Trimestre de 2018 – 28/01/2018 – Lição 4: A tentação de Jesus

24/01/2018

Este post é assinado por: Rafael Cruz 

Texto do dia 

“Então, o diabo o deixou; e, eis que chegaram os anjos e o serviram.”

(Mateus 4.11) 

Texto bíblico 

Mateus 4.1-11

1 Então, foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo.

2 E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome;

3 E, chegando-se a ele o tentador, disse: Se tu és o Filho de Deus, manda que estas pedras se tornem em pães.

4 Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus.

5 Então o diabo o transportou à Cidade Santa, e colocou-o sobre o pináculo do templo,

6 e disse-lhe: Se tu és o Filho de Deus, lança-te daqui abaixo; porque está escrito: Aos seus anjos dará ordens a teu respeito, e tomar-te-ão nas mãos, para que nunca tropeces em alguma pedra.

7 Disse-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor, teu Deus.

8 Novamente, o transportou o diabo a um monte muito alto; e mostrou-lhe todos os reinos do mundo e a glória deles.

9 E disse-lhe: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares.

10 Então, disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele servirás.

11 Então, o diabo o deixou; e, eis que chegaram os anjos e o serviram.

INTRODUÇÃO 

A Paz do Senhor querido leitor do nosso blog!

Estamos na lição de número 04 e espero que o Espírito Santo de Deus esteja falando com você e com seus alunos.

Nessa lição vamos ver sobre a tentação de Jesus.  Vamos entender o conceito de tentação: Do latim temptatĭo, a tentação é a instigação que induz o desejo de algo. Pode tratar-se de uma pessoa, uma coisa, uma circunstância ou outro tipo de estímulo. Segundo o Dicionário Teológico, é o estimulo que pode levar a prática do pecado. Ela em si não constitui pecado, porém atender as suas reivindicações caracteriza a transgressão da Lei de Deus.

De acordo com o Dicionário Bíblico Wycliffe, os termos hebraico e grego para ‘tentar’ (heb. massa, gr. peirazo, ekpeirazo) e ‘tentação’ (heb, nasa, gr, peirasmos) podem, as vezes, ter o significado de “induzir ao pecado”, que tão fortemente colore nossas palavras em português “tentar” e “tentação”. Mas seu principal e predominante significado é o de “testar o valor e o caráter de homens”. 

A intenção de Satanás na tentação era levar Cristo a pecar, frustrando assim o plano de Deus para a redenção do homem, desqualificando o Salvador. O propósito divino (observe que foi o Espírito Santo quem conduziu Jesus ao deserto para a tentação) era provar que Seu Filho era sem pecado e, assim, um Salvador digno. É claro que Ele foi realmente tentado; é igualmente claro que Ele era e permaneceu sem pecado.

Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus. (2 Coríntios 5.21 – ACF) 

Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado. (Hebreus 4.15 – ACF) 

Quando citamos a tentação de Jesus, não significa que ele só teve essa tentação e acabou, mas que ela se estendeu por toda a sua vida. A bíblia diz em Lucas que o Diabo apenas ‘se afastou por algo tempo’.

E, acabando o diabo toda a tentação, ausentou-se dele por algum tempo. (Lucas 4.13 – ACF) 

E Jesus na última ceia disse que E vós sois os que tendes permanecido comigo nas minhas tentações.” (Lucas 22.28 – ACF) 

Jesus foi tentado em todas as áreas em que o homem é tentado: a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos, a soberba da vida e com tentações especialmente preparadas para Ele. Jesus suportou e venceu com sucesso Suas provas e por isso pode hoje nos oferecer misericórdia e graça para nos ajudar no tempo da necessidade, pois sabe aquilo pelo que passamos.

I – A TENTAÇÃO DOS HEBREUS NO DESERTO 

1 – A relação de Mateus 4.1-4 com a caminhada dos israelitas no deserto 

Como já sabemos, o Evangelho Segundo Mateus, relaciona vários eventos da vida de Jesus ao velho testamento. Isso devido ao seu público alvo e seu objetivo. Dessa forma a tentação de Jesus está totalmente ligada a passagens do Antigo testamento. O quadro abaixo vai nos ajudar a entender melhor essa ligação.

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Veja que em tudo Jesus responde com a palavra; já o Diabo tenta engana-lo, se utilizando também da palavra, mas de uma forma mentirosa. Na citação do Salmo 91, ele omitiu uma frase que não se ajustava aos seus propósitos. Veja a diferença:

Diabo: “Aos seus anjos dará ordens a teu respeito, e tomar-te-ão nas mãos, para que nunca tropeces em alguma pedra”.

Bíblia: “Porque aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos. Eles te sustentarão nas suas mãos, para que não tropeces com o teu pé em pedra”.

Satanás omitiu da citação a frase “em todos os teus caminhos”, numa tentativa de aplicar a promessa a algo contrário à vontade de Deus.

Conhecer a Palavra de Deus é fundamental para defesa da nossa fé e contra as astutas ciladas do Diabo.

Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade. (2 Timóteo 2.15 – ACF)

2 – A tentação de Israel no deserto durou 40 anos 

Para termos uma relação entre a tentação de Jesus e a permanência do povo de Israel no deserto durante 40 anos, precisamos ter conhecimentos dos textos judaicos. Primeiramente do Midrash.

Midrash é um termo judaico oriundo do verbo hebraico darash, que significa ‘procurar’; portanto, pode ser entendido como ‘‘expor”, “explicar”, “interpretar”. Trata-se de uma literatura judaica que adota a exegese, a exposição e as interpretações homiléticas das Escrituras, e que teve início nas escolas dos rabinos da antiga Israel, durante os períodos do Sopherim (400-180 a.C.) e Zugot (séculos II e I a.C.). Outros materiais vieram de datas posteriores. Existem dois tipos de Midrash: o halakah que trata dos assuntos legais das Escrituras, e o haggadah, que administra as partes não legais (por exemplo, a ética e a teologia).

Haggadah é um dos mais importantes e adorados textos da tradição judaica. No começo da Páscoa, Judeus do mundo todo se reúnem ao redor da mesa para ler o Haggadah, um livro que contém a narrativa tradicional do Êxodo do Egito.

Da mesma maneira que Jesus se preparou para o seu ministério no deserto, assim o povo de Israel foi moldado como nação para poder ingressar na terra prometida.

Um ponto que podemos agregar nesse tópico é o tempo que Israel permaneceu no deserto. A Bíblia nos relata que Moisés levou 40 anos para atravessar o deserto do Sinai com os israelitas, que saíram da escravidão do Egito. Porém, o deserto do Sinai ocupa uma península de apenas 200 quilômetros de largura. A estrada que liga o norte do Egito à Palestina pode ser percorrida em duas horas de carro (100km/h). Por que, então, a Bíblia diz que o povo levou tanto tempo para atravessá-lo?

E aconteceu que, quando Faraó deixou ir o povo, Deus não os levou pelo caminho da terra dos filisteus, que estava mais perto; porque Deus disse: Para que porventura o povo não se arrependa, vendo a guerra, e volte ao Egito. Mas Deus fez o povo rodear pelo caminho do deserto do Mar Vermelho; e armados, os filhos de Israel subiram da terra do Egito. (Êxodo 13.17,18 – ACF)

Apesar de a rota da terra dos filisteus ser o caminho mais curto para se chegar à Canaã, Deus fez o povo dar a volta no deserto, seguindo o caminho que leva ao Mar Vermelho. Por isso, a travessia levou mais tempo. O povo se queixava contra Moisés e Arão e toda a comunidade. Eles preferiam ter morrido no Egito ou no deserto, pois ficaram com medo de entrar na Terra Prometida por causa dos inimigos que lá estavam.

Como muitos deles preferiam ter morrido no deserto, Deus enviou diversas pragas e fez com que eles morressem mesmo. Deus ficou irado contra o Seu povo e fez com que ele pagasse todos os seus pecados durante quarenta anos no deserto.

Uma travessia no deserto até a terra prometida que deveria ter durado apenas alguns dias, devido a dureza do coração do povo que estava liberto da escravidão do Egito, Deus dificultou a jornada do povo para mostrar que só existia um Deus vivo e único e para provar a fé e o amor de todo aquele povo por Deus, até a terra prometida. Por causa destes motivos vagaram por 40 anos no deserto.

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Por Rafael Cruz

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