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CPAD Adultos – 4º Trimestre de 2019 – 13-10-2019 – Lição 2: O nascimento de um líder profético em Israel

09/10/2019

Esse post é assinado por Eliel Goulart

Texto Áureo

“E sucedeu que, passado algum tempo, Ana concebeu, e teve um filho, e chamou o seu nome Samuel, porque, dizia ela, o tenho pedido ao Senhor.” – I Samuel 1.20

Verdade Prática

O surgimento de pessoas vocacionadas, como Samuel, pode ser o resultado de oração, consagração e ensino dos pais no lar.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

I Samuel 1.20-28

20 E sucedeu que, passado algum tempo, Ana concebeu, e teve um filho, e chamou o seu nome Samuel, porque, dizia ela, o tenho pedido ao Senhor.

21 E subiu aquele homem Elcana, com toda a sua casa, a sacrificar ao Senhor o sacrifício anual e a cumprir o seu voto. 

22 Porém Ana não subiu, mas disse a seu marido: Quando o menino for desmamado, então, o levarei, para que apareça perante o Senhor e lá fique para sempre. 

23 E Elcana, seu marido, lhe disse: Faze o que bem te parecer a teus olhos; fica até que o desmames; tão somente confirme o Senhor a sua palavra. Assim, ficou a mulher e deu leite a seu filho, até que o desmamou. 

24 E, havendo-o desmamado, o levou consigo, com três bezerros e um efa de farinha e um odre de vinho, e o trouxe à Casa do Senhor, a Siló. E era o menino ainda muito criança. 

25 E degolaram um bezerro e assim trouxeram o menino a Eli. 

26 E disse ela: Ah! Meu senhor, viva a tua alma, meu senhor; eu sou aquela mulher que aqui esteve contigo, para orar ao Senhor. 

27 Por este menino orava eu; e o Senhor me concedeu a minha petição que eu lhe tinha pedido. 

28 Pelo que também ao Senhor eu o entreguei, por todos os dias que viver; pois ao Senhor foi pedido. E ele adorou ali ao Senhor.

INTRODUÇÃO

A paz do Senhor!

Todos os versículos citados são da Almeida Revista e Corrigida. Quando de outra versão, a mesma é mencionada.

Para melhor avaliarmos a importância de Samuel no cenário histórico espiritual da nação de Israel, é necessário trazermos à memória a sua (de Israel) história recente: depois que Moisés e Josué morreram, apesar da excelência de liderança dos dois, o povo não se elevou ao mesmo nível em que ambos se encontravam na presença de Deus.

O povo, gradativamente, retrocedia na qualidade espiritual, e como um abismo chama outro abismo – Salmo 42.7a – decaíam cada vez mais, e o livro de Juizes bem relata este período triste e angustiante de Israel.

Os filisteus oprimiam ao povo de Israel de tal modo, que estavam próximos de reduzir a nação à escravidão novamente. “Os filisteus, na época, estavam fortalecidos por um fluxo constante de imigrantes e importando armas da Grécia.” (J.Sidlow Baxter – Examinai as Escrituras – Juizes a Ester – página 32).

Alguns versículos de Juízes, que narram o que antecede ao nascimento de Samuel,  resumem o quadro geral desesperador de Israel naqueles dias sombrios e como chegaram àquele estado de decadência:

1 – por nove vezes diz-se que as tribos de Israel não expeliram os moradores idólatras e de costumes cruéis do meio deles, após conquistarem suas terras – Juízes 1.19, 21, 27, 28, 29, 30, 31, 32 e 33. O versículo 32 descreve a lamentável situação de Israel naquela época: “Porém os aseritas (da Tribo de Aser – anotação nossa) habitaram no meio dos cananeus que habitavam na terra; porquanto os não expeliram.”

2 – Juízes 2.2 – “E, quanto a vós, não fareis concerto (pacto, aliança, acordo – anotação nossa) com os moradores desta terra; antes, derrubareis os seus altares. Mas vós não obedecestes à minha voz. Por que fizestes isso?”

3 – Juízes 2.10 – “E foi também congregada toda aquela geração a seus pais, e outra geração após eles se levantou, que não conhecia o Senhor, nem tampouco a obra que fizera a Israel.”

4 – Juízes 2.13 – “Porquanto deixaram ao Senhor e serviram a Baal e a Astarote.”

5 – Juízes 3.4 – “Estes, pois, ficaram, para por eles o Senhor provar a Israel, para saber se dariam ouvidos aos seus mandamentos que tinha ordenado a seus pais pelo ministério de Moisés.”

6 – Juízes 6. 11 a 13 – Após o povo voltar a pecar contra o Senhor, vivendo em estado de desobediência e afronta a Deus, o Senhor permitiu que fossem dominados pelo povo de Midiã. Um dia, enquando Gideão estava batendo o trigo fora do lugar apropriado, ou seja, no lagar – que era tanque para pisar uvas – para esconder o produto da colheita dos midianitas, o Anjo do Senhor apareceu a ele, dizendo: “O Senhor é contigo, varão valoroso.” E a resposta de lamentação dele bem expressa a angústia pelo panorama geral de como a nação estava afundando cada vez mais: “Ai, senhor meu, se o Senhor e conosco, por que tudo isso nos sobreveio? E que é feito de todas as suas maravilhas que nossos pais nos contaram…?”

7 – por quatro vezes o livro de Juízes tenta explicar o cenário tão triste de Israel dizendo que tudo isso acontecia por não haver rei em Israel – ou seja, não havia liderança, padrão de referência – e cada um fazia o que parecia bem aos seus olhos – Juízes 17.6 – 18.1 – 19.1 e 21.25: ”Naqueles dias, não havia rei em Israel, porém cada um fazia o que parecia reto aos seus olhos.”

Em Juízes vemos:

1 – choro – 2 – interesses mundanos – 3 – derrota – 4 – declínio – 5 – incredulidade – 6 – desobediência – 7 – servidão.

Henrietta Mears, em seu livro Estudo Panorâmico da Bíblia, descreve um esboço de Juízes fácil de se lembrar: sete apostasias, sete servidões sob sete nações pagãs, e sete livramentos.

Encontramos em Juízes o constante fracasso do homem e a constante misericórdia de Deus, que lhes deu Samuel!

I – O AMBIENTE FAMILIAR DE SAMUEL

1 – Onde Samuel nasceu?

Portanto, qual um refrão preparatório para o nascimento do líder Samuel – “não havia rei em Israel e cada um fazia o que bem parecia aos seus olhos.” – vê-se a extrema necessidade de um homem capaz de unir as tribos e que estivesse à altura espiritual de submeter-se plenamente à direção do Senhor.

Onde nasceu este líder?

Num lugar de localização incerta: Ramataim Zofim, ou chamado singularmente de Ramá. De origem do verbo hebraico rum, com o sentido de ´estar no alto´. Dois montes colocados ao lado um do outro, e sob os quais a cidade foi construída. Em geral, por questões de segurança, as cidades eram localizadas no alto dos montes. Zofim significa ´vigia´.

Ramá dos Vigias – este nome sugere, portanto, que construída em elevações, permitia estarem numa perspectiva que evitassem surpresas de seus inimigos.

Existe outra Ramá mencionada com frequência, pertencente à tribo de Benjamin.

A genealogia de Elcana, mencionada até a quarta geração passada, pode ser uma indicação de sua posição na sociedade, embora nada mais se conheça sobre as pessoas ali citadas. Por outro lado, em Crônicas, Elcana é um nome recorrente na lista dos descendentes de Coate, como se observa em  1 Crônicas 6.22-30, e 1 Crônicas 6.33, 34 apresenta Samuel como um levita.

Mas como um efraimita também pode ser levita?

Vamos analisar o seguinte: Belém é também chamada Efrata no Antigo Testamento (Gênesis 35.16, 19; Rute 4.11; Miquéias 5.2) e “efraimita”  pode indicar um membro da tribo de Efraim ou um belemita.  Havia ligações entre os levitas de Belém e os da região montanhosa de Efraim, conforme lemos em Juízes 17.7-12; 19.1-21. Se Elcana teve algum vínculo de parentesco com pessoas de Belém, seria natural que seu filho Samuel voltasse ali para oferecer sacrifício – 1 Samuel 16.2 e 5 – embora a família tivesse se reunido mais freqüentemente em Siló, o santuário de Efraim.

2 – A bigamia presente

A bigamia foi introduzida contra o ideal de Deus – um homem e uma mulher – por Lameque, segundo lemos em Gênesis 4.18 a 24, na sequência da linhagem de Caim, que saiu da presença do Senhor – Gênesis 4.16.

Lameque – cujo nome significa ´derrubador selvagem´ – tomou para si duas mulheres: Ada – ´adorno´ e Zilá – ´uma proteção´, e como se vê, proteção pelas armas e não por Deus, caracterizando bem a geração mundana que se desvia dos mandamentos do Senhor.                                

“…no princípio não foi assim.” – Mateus 19.8.

A ordem divina no princípio era a da monogamia. E Lameque foi o primeiro a violar este mandamento. Posteriormente, foi aceita como costume social, mas nunca aprovada. A Lei de Moisés a tolerava como um costume existente, mas não aprovava.

Não há nenhum caso de bigamia registrado após o período histórico do Cativeiro. Mas foi na Dispensação da Graça que se restabeleceu o ideal divino da união de um homem com uma mulher; aliás, ´Graça´ é o significado do nome de  Ana, a mãe de Samuel.

A ordem sancionada por Deus no Jardim do Éden, inclusive com bênção, foi desobecida através dos séculos, mas não sem consequências de maldição.

Há pecados que são aprovados e até louvados pelos homens, mas nunca ficam sem repreensões e resultados danosos e perdas, às vezes, irreparáveis.

Meus amados, na vida do lar, os filhos sofrem as consequências – para o bem ou para o mal – das escolhas dos pais.

Que as nossas escolhas e decisões sejam aprovadas pela Palavra de Deus, para que a nossa geração seja abençoada! Pense nisso!

Colossenses 3.17, 24 e 25 – “E, quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei tudo em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai. Sabendo que recebereis do Senhor galardão da herança, porque a Cristo, o Senhor servis. Mas quem fizer agravo receberá o agravo que fizer; pois não há acepção de pessoas.”

3 – Uma família piedosa

Pastor Eliel Goulart

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