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CPAD Adultos – 4º Trimestre de 2018 – 28-10-2018 – Lição 4: Perseverando na fé

22/10/2018

Esse post é assinado por Eliel Goulart

Texto Áureo

“E Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele de dia e de noite, ainda que tardio para com eles?”  – Lucas 18.7

Verdade Prática

Quanto mais perseveramos na fé, melhor entenderemos a vontade de Deus.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Lucas 18.1-8

 1 – E contou-lhes também uma parábola sobre o dever de orar sempre e nunca desfalecer,

2 – dizendo: Havia numa cidade um certo juiz, que nem a Deus temia, nem respeitava homem algum.

3 – Havia também naquela mesma cidade uma certa viúva e ia ter com ele, dizendo: Faze-me justiça contra o meu adversário.

4 – E, por algum tempo, não quis; mas, depois, disse consigo: Ainda que não temo a Deus, nem respeito os homens,

5 – todavia, como esta viúva me molesta, hei de fazer-lhe justiça, para que enfim não volte e me importune muito.

6 – E disse o Senhor: Ouvi o que diz o injusto juiz.

7 – E Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele de dia e de noite, ainda que tardio para com eles?

8 – Digo-vos que, depressa, lhes fará justiça. Quando, porém, vier o Filho do Homem, porventura, achará fé na terra?

INTRODUÇÃO

A paz do Senhor!

Todos os versículos citados são da Almeida Revista e Corrigida. Quando de outra versão, a mesma é mencionada.

Somente Lucas registra a parábola do juiz iníquo.

Ela encontra paralelo com a parábola do amigo importuno, de Lucas 11.5 a 13.

Ambas ensinam-nos o contraste entre o que esperamos da natureza caída do homem e o que esperamos de Deus. Ambas nos ensinam lições similares: os homens, até os amigos, podem falhar. Deus não falha.

Após esta parábola, o Senhor narra a próxima, que é a parábola do fariseu e do publicano – Lucas 18.9 a 14. Ambas, diferentes de todas as demais, tem o seu propósito revelado no início.

Por que estás duas são as únicas em que o Senhor Jesus declarou o motivo delas? Porque relacionadas com a oração.

Lucas 18.1 – “E contou-lhes também uma parábola sobre o dever de orar sempre e nunca desfalecer.”

Lucas 18.9 – “E disse também esta parábola a uns que confiavam em si mesmos, crendo que eram justos, e desprezavam os outros.”

O propósito central desta parábola é o de ensinar a perseverar na oração.

“Dever” – do verbo grego dei. Em definição breve: o que é absolutamente necessário. O que é necessário para alcançar algum fim. Ocorre 104 vezes no Novo Testamento.

“Desfalecer” – do verbo grego ekkakeó. Com o sentido de sentir-se fraco, estar cansado. Ser influenciado negativamente com o resultado de experimentar cansaço interior. Ocorre 6 vezes no Novo Testamento.

A parábola revela-nos as características de uma oração respondida:

1 – Insistência;

2 – Perseverança;

3 – Confiança.

Relembremos como Daniel alcançou completa vitória, e é exemplo dos fiéis. Orou com insistência, perseverança e confiança por 21 dias continuadamente, até receber resposta através da visitação de um mensageiro celestial, que lhe expôs os propósitos eternos de Deus pessoalmente.

A perseverança na oração é companheira de um coração fortalecido.

A perseverança na oração é uma bênção espiritual, é uma virtude dos que tem fé, enfim, é marca de maturidade espiritual.

Charles H. Spurgeon (1834-1892):

“Foi pela perseverança que o caracol chegou até a arca de Noé.”

I – INTERPRETANDO A PARÁBOLA DO JUIZ INÍQUO

1 – Uma parábola difícil

Apesar de parecer-nos estranho o exemplo de um homem ímpio para evidenciar a bênção, o privilégio e o dever de orar, com perseverança, na verdade, nesta parábola há a exposição de um contraste entre dois juízes:

1 – Um é juiz terreno;

2 – Um é Juiz celestial;

3 – Um é juiz que não se preocupa;

4 – Um é Juiz que Se importa;

5 – Um é juiz finito

6 – Um é Juiz Eterno;

7 – Ambos agiram diante da perseverança.

O Senhor contrasta a conduta muito tardia de um juiz que não temia a Deus. Negligente para com sua obrigação. Insensível ao clamor de uma viúva pobre e aflita. Com base neste comportamento ímpio, o Senhor Jesus perguntou: “E Deus não fará justiça aos seus escolhidos?” – Lucas 18.7.

Escolhido – do adjetivo grego eklektos. Significa “escolhido” especialmente como uma escolha profundamente pessoal. Tem também a tradução de “eleito”. Ocorre 23 vezes no Novo Testamento

É o contraste entre um juiz impiedoso, mau e sem escrúpulos, que mesmo assim, cansado da insistência de uma viúva, decide atende-la.

E como age o nosso bondoso Deus, justo, santo e misericordioso, fazendo justiça aos Seus escolhidos.

2 – O juiz

Os juízes da cidade de Jerusalém, nos dias de Jesus, são descritos como tendenciosos e corruptos.

Alfred Edersheim (1825-1889), um judeu convertido ao Evangelho, em seu livro A vida e o tempo de Jesus, o Messias, informa-nos que os juízes eram chamados de Dayyaney Gezeroth, ou seja, Juízes de Proibições. Mas, pela fama e costumes de corrupções e perversões da justiça, eram de maneira debochada chamados de Dayyaney Gezeloth, num trocadilho fonético, significando Juízes Ladrões.

Então, temos um quadro histórico de desorganização e corrupção generalizada naqueles dias na Galileia.

Deduzimos que este juiz era:

1 – De consciência insensível;

2 – Sem temor de Deus;

3 – Sem empatia (empatia é sentir a dor do outro);

4 – Desumano;

5 – Alheio as coisas sagradas;

6 – Egoísta (seus interesses acima de tudo);

7 – Desobediente à Lei de Deus – Deuteronômio 16.18 e 19 – Juízes e oficiais porás em todas as tuas portas que o Senhor, teu Deus, te der entre as tuas tribos, para que julguem o povo com juízo de justiça. Não torcerás o juízo, não farás acepção de pessoas, nem tomarás suborno, porquanto o suborno cega os olhos dos sábios e perverte as palavras dos justos.”

8 – Corrupto;

9 – Injusto;

10 – Sem Deus.

Expostas estas dez deduções, que não são extremistas, pois este juiz ímpio conceituou a si mesmo, dizendo:

Lucas 18.4 – “…mas, depois, disse consigo: Ainda que não temo a Deus, nem respeito os homens.”

Repetindo, expostas estas dez deduções, podemos inferir sem dúvidas que não considerava nem a Deus e nem a viúva. Sua única preocupação era não ser forçado a fazer o que não queria ou outra coisa qualquer.

Foi a um homem assim, tão desqualificado, que manchava com uma nódoa malcheirosa de um descarado corrupto, que a pobre viúva se dirigiu.

3 – A viúva

Nos dias de Jesus, as viúvas eram pobres e desprotegidas.

Tenha em mente os dramáticos costumes sociais daquela época. Não havia amparo previdenciário.

Despertavam pena, mas somente nos mais tementes a Deus.

Êxodo 22.22 – “A nenhuma viúva… afligireis.”

Na parábola, o Senhor Jesus não expõe qual a sua causa. Há um clamor por justiça e a reclamação contra um seu adversário.

Socialmente fraca demais para exigir.

Financeiramente pobre demais para comprar a justiça.

Sem um protetor para defendê-la.

Tão somente sabemos que algo que lhe é de justiça está sendo negado a ela.

Se considerarmos os registros do Talmude – um dos livros da religião judaica, que contém a lei oral, a moral, a doutrina e as tradições dos judeus – o problema desta viúva era de dinheiro. Pois, o Talmude relata que um só juiz podia decidir acerca de causas financeiras, individualmente, como juiz singular.

4 – O caso e a perseverança

Pastor Eliel Goulart

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