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CPAD Adultos – 3º Trimestre de 2017 – 23/07/2017 – Lição 4: O Senhor e Salvador Jesus Cristo

16/07/2017

Este post é assinado por: Pastor Eliel Goulart

Texto Áureo

“Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim.” – João 14.6

Verdade Prática

     Cremos no Senhor Jesus Cristo, o Filho Unigênito de Deus, plenamente Deus, plenamente Homem e o único Salvador do mundo.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

João 1.1 a 14
1 No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. 
2 Ele estava no princípio com Deus. 
3 Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. 
4 Nele, estava a vida e a vida era a luz dos homens; 
5 e a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam.
6 Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João. 
7 Este veio para testemunho para que testificasse da luz, para que todos cressem por ele. 
8 Não era ele a luz, mas veio para que testificasse da luz. 
9 Ali estava a luz verdadeira, que alumia a todo homem que vem ao mundo, 
10 estava no mundo, e o mundo foi feito por ele e o mundo não o conheceu. 
11 Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. 
12 Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que creem no seu nome, 
13 os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus. 
14 E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.

INTRODUÇÃO
Comentário do Blog

Paz do Senhor! Comente ao final dos nossos comentários. É importante para recebermos suas mensagens.

João 1.1 – “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.”

Em Gênesis 1.1 temos o princípio da criação.
Em João 1.1 temos o princípio da revelação.

É manifesto o paralelo dos dois versículos. João 1.1 faz referência a Gênesis 1.1.

Gênesis é histórico. João 1.1 é mais elevado do que simples concepção histórica, pois inclui o início do tempo, e também a concepção dos tempos eternos, ou seja, a anterioridade ao tempo. A criação é subsequente.

Apocalipse 3.14 – “E ao anjo da igreja que está em Laodiceia escreve: Isto diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus.”

Em Gênesis, a concepção mosaica destaca o primeiro ato criativo. João, antes de referir-se à criação, ele afirma a pré-existência do Criador. Cristo em coexistência, e em distinção.

“…e o Verbo era Deus.” – Ao final do versículo, a declaração é de distinção de Pessoa e de unicidade de essência.

Ilustração – nós somente podemos conhecer uma pessoa, se ela se expressar. Ou seja, se nós conversarmos. Comparemos com uma viagem longa, tendo no assento ao lado, uma pessoa desconhecida, que a vimos pela primeira vez. Para nós nos conhecermos, devemos nos expressar por palavras. Devemos conversar. Senão, chegaremos ao destino ignorando um ao outro.

Cristo é a Palavra. Não é uma palavra, mas A PALAVRA. A expressão de Deus. Hebreus 1.3 – “…o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa…”

Quem é Deus? Deus é igual a Jesus. A ideia que Deus faz de Si mesmo é expressa em Jesus Cristo.

O comentarista, pastor Esequias Soares, muito apropriadamente alerta que o espaço da revista é apertado para um estudo completo. E que pontos relevantes serão destacados, especificamente, sobre a identidade de Jesus.

1 – Onde a Palavra era – no princípio.

2 – Onde a Palavra estava – com Deus.

3 – O que a Palavra era – Deus.

I – O FILHO UNIGÊNITO DE DEUS

1. O Filho de Deus
Comentário do Blog

Ele não diz “ No princípio o Verbo surgiu…”, porque João não concebe a geração de acordo com a visão ariana da criação – já visto na lição 3, com comentários mais detalhados neste blog – mas a visão de acordo com Paulo – Colossenses 1.15 – “O qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação. ”

João 20.31 – “Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.”

Jesus é o Mestre conhecido e verdadeiramente homem. Ele é o Cristo, o cumprimento de todo tipo do Antigo Testamento e de toda a profecia, sendo o Messias e Libertador de Israel. Ele é o Filho de Deus, verdadeiramente Deus.

Alguns procuraram mais um profeta, ou um operador de maravilhas, um segundo Moisés ou um segundo Elias. Outros procuraram um rei e conquistador terrestre, um segundo rei Davi ou um segundo rei Salomão. Mas a visão dessas procuras estava muito abaixo, muito aquém da verdade.

Neste caso especial, procurar e conhecer a verdade resulta em possuir a vida eterna. A verdade em si mesma e por si mesma é um bem valioso. Mas, nesta revelação, ela nos conduz a vida eterna! João 5.24 – “Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida. ”

A identidade de Jesus não é meramente nem diminutivamente o filho de Maria, ou o filho de José, o carpinteiro. Sua identidade não se limitava a referência topográfica: Jesus de Nazaré ou da Galileia. Jesus é o Cristo, o Filho de Deus! Ou seja, o Messias – que significa Ungido – e Ele ocupa todos os ofícios de Profeta, Sacerdote e Rei. Para estes ofícios Ele foi ungido.

E esta identidade é provada pela ressurreição dentre os mortos. Filho de Deus, título reconhecido entre os judeus como do Messias, profetizado pelos santos do Antigo Testamento. Não é um nome de ofício. É um nome de natureza e de comunhão com Deus, revelando a Cristo como de natureza divina e como Pessoa divina.

Quem Nele assim crê, recebe a vida eterna. Ele se identifica com o crente vivificado pela fé Nele. João 6.57 – “Assim como o Pai, que vive, me enviou, e eu vivo pelo Pai, assim quem de mim se alimenta também viverá por mim. ”

Isaías 9.6 – “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu. ”

“Um menino nos nasceu” – Sua identidade terrena. “Um filho se nos deu.” – Sua identidade celestial. A Sua identidade humana é aqui estabelecida pela primeira vez.

Nasceu para nós. Para os judeus, para os homens em geral e especialmente para os crentes. O filho profetizado em Isaías 7.14, ou seja, que nasceria de uma virgem. O Deus conosco de Mateus 1.23. Mas, o menino que nos é dado, através de concepção milagrosa, é também de geração eterna. Ele é o Verbo, que estava no princípio com Deus, que teve glória com o Pai antes que o mundo existisse, foi amado do Pai antes da fundação do mundo, e por Quem Ele fez o mundo e criou todas as coisas – João 1.1 a 3 – João 17.5 – I Coríntios 8.6 – Efésios 3.9 – Colossenses 1.16 – Hebreus 1.2 .

Ele nos foi dado. João 3.16 – “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito…” – Romanos 8.3 – “…Deus, enviando o seu Filho em semelhança da carne do pecado…” – Gálatas 4.4 – “Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho…”. Aleluia!

Foi-nos dado um Mestre infalível, um Mediador compassivo, um Salvador Todo Poderoso, um Rei eterno e um Juiz justo.

Esta é a Sua identidade: Jesus Cristo, o Filho de Deus.

Colossenses 1.17 – “E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele.”

Somente Ele é. Nós e todas as coisas, estamos. Somente Ele é, e todas demais coisas são criadas. João 8.58 – “Antes que Abraão existisse, EU SOU.”  A palavra ´antes´ é utilizada aqui como pré-existência.

J. Spence assim comentou Colossenses 1.17:
“Todas as coisas estão juntas Nele como a esfera condicional e a causa da sua existência contínua. Nele, eles vivem, se movem e tem seu ser. Nele sustenta-se o universo.

Quão maravilhosa é a glória e o poder do Filho de Deus!

Sem Ele o sol não brilharia, e nem as estações teriam seus ciclos. Sem Ele a chuva não desceria, nem os rios correria, nem as árvores cresceriam, nem os oceanos fluiriam. Seu poder é necessário para o verão e o inverno. Para a semente, e para o tempo e a colheita. Para a terra e para o céu. Ele sustenta todas as coisas pela Palavra de Seu poder. Sem Ele a criação entraria em colapso. Todos os lugares da imensidão, todos os conteúdos de vida, força e movimento, dependem Dele.

O intelecto dos anjos reflete Sua luz. O fogo dos serafins é o brilho de Seu amor. A vida que temos é evidência de Seus benefícios e poder. Nele temos a redenção.

Que sublimidade Ele derrama sobre o Evangelho! Que riqueza moral o Seu Evangelho abrange a humanidade.

Quão alto deve ser a nossa adoração! Quão forte deve ser a nossa confiança! Quão ardente deve ser o nosso amor! Quão completa deve ser a nossa submissão! ”

2. Significado
Comentário do Blog

João 14.8 e 9 – “Disse-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, o que nos basta. Disse-lhe Jesus: Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe? Quem me vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai?”

Antes Tomé duvidou. Agora, Filipe hesitou. Ele ainda não entendera a declaração de João 10.30 – “Eu e o Pai somos um.”

“Um” em grego é adjetivo neutro ( Strong ).  O que quer dizer que a unidade pensada aqui não é de pessoa, mas unidade de essência. Eles são um no poder, na vontade e na ação.

A heresia ariana que interpreta como ‘um’ no sentido de acordo moral, não se sustenta e é inadequada no contexto. Os próprios judeus que O ouviram dizer este versículo, entenderam que implicava unidade de essência. Que tal declaração de Unidade de Substância está implícita. Eles reagiram contra Ele fazer a Si mesmo Deus. Eles não teriam tal reação se não houvesse este entendimento da declaração, ou seja, de que Ele e o Pai eram UM em substância e não em vontade.

Jesus declara que Ele e o Pai são da mesma natureza.

A proposta de Filipe:

Filipe aparece em João 1.43 a 46. E ele era familiarizado com André e Natanael. Ele é descrito como quem creu, convencido do caráter messiânico de Jesus. E capacitado, pelo que viu e ouviu, a superar todos os preconceitos judaicos. Filipe, com uma mente prática, participou das conversas e dos preparativos para o grande milagre da multiplicação dos pães – João capítulo 6. 1 a 15. Ele apresentou os gregos a Jesus. Cada informação dos Evangelhos sobre ele, é-nos valiosa. E em João 14.8 ele diz: “Senhor, mostra-nos o Pai, o que nos basta. ” Compreende-se que com os olhos naturais, não podemos ver a Deus. Mas, uma das grandiosas revelações das Escrituras, é a de permitir que os homens vejam e vivam. Jacó, Moisés, Josué, Elias, Isaías, Ezequiel e outros abençoados foram agraciados com visões celestiais da majestade divina. Certamente Filipe, com sua mente prática, estava convencido que a experiência lhe reforçaria certeza e dispersaria hesitações. Lembre-se de que ele, quando viu em Jesus o Messias, disse a Natanael: “Vem e vê” – João 1.45 e 46.

Sua petição é genuína na simplicidade e bela em sua confiança. Até verdadeira no seu convencimento do que os homens precisam. Ele acredita que Cristo possa mostrar a Deus. Ele anseia ver a Deus. Ele está certo de que tal visão trará satisfação ao seu coração. Se dermos à palavra “ver” um alto significado, além de alguma manifestação palpável, o equívoco de Filipe se torna verdade. O Senhor Jesus responde amorosamente, apenas com uma sugestão de repreensão, separando e desvinculando o erro da verdade.

Portanto, visão de Deus em Cristo é suficiente!

Cerca de 40 vezes, o título Filho de Deus no sentido único, absoluto e verdadeiro, é aplicado a Jesus Cristo. As expressões mais claras de Jesus Cristo, designando-se Filho de Deus, estão no Evangelho de João. Chama-se a Si mesmo Filho de Deus, Unigênito de Deus, o Filho, tudo expressando a Sua filiação divina.

Marcos 14.61 e 62 – “…O sumo sacerdote lhe tornou a perguntar e disse-lhe: És tu o Cristo, Filho do Deus Bendito? E Jesus disse-lhe: Eu o sou.…”.

3. Significado de “unigênito” ( v.14b)
Comentário do Blog

João 1.14b – “…como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.”

Unigênito – grego, adjetivo monogenés – único de seu tipo ( Léxico Grego de Thayer ).

Esta palavra, aplicada exclusivamente ao Senhor Jesus, aparece cinco vezes e somente em João.

Jesus como homem foi gerado no ventre de Maria e viveu na terra como homem. Ao mesmo tempo era verdadeiramente Deus. Em tudo se tornou semelhante aos homens, mas nunca deixando de ser Deus.

R. N Champlin: “O termo ´unigênito´, quando aplicado a Cristo, nos evangelhos se encontra exclusivamente neste evangelho de João – João 1.14; 1.18 e 3.16 e 18. Ver também I João 4.9. Além dessas ocorrências do termo, encontramo-los por quatro outras vezes nas páginas do N.T., e sempre para indicar um filho único. ( Ver Lucas 7.12; 8.42; 9.38 e Hebreus 11.17 ). Tal vocábulo não dá a entender nem posteridade e nem inferioridade, e, sim, uma modalidade toda especial de relação. O trecho de Colossenses 1.15 diz “primogênito de toda a criação”.

Para Deus, Cristo é o ´unigênito´ ( o único que participa, desde toda a eternidade passada, da natureza divina ). Para a criação, entretanto, Cristo é o ´primogênito´, porquanto nele reside o princípio do novo nascimento, a regeneração da criação inteira, especialmente no que diz respeito aos homens, os quais haverão de uma vez redimidos, serem transformados segundo a sua imagem.”

Comentário Expositivo de Gill: “Ele é chamado de Filho de Deus, o Filho da mesma natureza de Deus. E, como aqui, o unigênito do Pai, gerado por Ele na mesma natureza, de uma maneira inconcebível e inexprimível por nós.”

Leia na revista o Subsídio Teológico sobre a palavra “Unigênito”, com a citação do Dicionário Vine. Acrescenta muito aos comentários gerais.

II – A DEIDADE DO FILHO DE DEUS

1. O Verbo de Deus ( Jo 1.1 )
Comentário do Blog

João 1.1 – “No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.”

“No princípio…” – esta mesma expressão está em Gênesis 1.1. Certamente, que João alude a isso. Em ambos os versículos, refere-se a antes da criação, quando ainda não havia nada. Portanto, o significado é que a Palavra teve existência antes da criação. Não está a falar do homem Jesus, mas da Pessoa que se tornou homem. João 1.14 – “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.” A eternidade de Deus é referida em Salmo 90.2 – “Antes que os montes nascessem, ou que tu formasses a terra e o mundo, sim, de eternidade a eternidade, tu é Deus.”

A frase “antes da fundação do mundo” expressa a eternidade. O Verbo não é uma criatura. É incriado e eterno. É Deus.

João 8.58 – “Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que, antes que Abraão existisse, eu sou.”

João 17.5 – “E, agora, glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse.”

João 6.61 – “Que seria, pois, se vísseis subir o Filho do Homem para onde primeiro estava?”

João 3.13 – “Ora, ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu, o Filho do Homem, que está no céu.”

“…era o Verbo” – grego, Logos – palavra, no sentido de expressão de pensamento. Ocorre 331 vezes no Novo Testamento.Sempre em relação a uma pessoa que compartilha uma mensagem, um discurso. Strong ensina que Logos significa, como termo amplo, “raciocínio expresso por palavras”.

O Léxigo Grego de Thayer ensina que Logos significa ´palavra´ não no sentido gramatical, como que equivalente ao vocábulo, ao mero nome de um objeto. Mas no sentido de linguagem que incorpora uma ideia e conceito.

No evangelho de João, especialmente, significa a Expressão de Deus, isto é, Cristo.

1 – Nós comunicamos nossa vontade através da palavra. Nós nos comunicamos, transmitimos nossos pensamentos, emitimos ordens e comandos, através da palavra.

2 – O Filho de Deus é chamado de A PALAVRA, porque por Ele Deus é expresso em Suas vontades e mandamentos.

Hebreus 1.1 – “Havendo Deus, antigamente, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos, nestes últimos dias, pelo Filho.”

Cristo é a PALAVRA DE DEUS, a maneira mediante o qual Deus se comunica conosco.

Por Cristo, Deus expressa Seu poder.

Por Cristo, Deus expressa Sua inteligência.

Por Cristo, Deus expressa Sua vontade.

Por Cristo, Deus contata o mundo.

Por Cristo, Deus revela Seu propósito.

Repetindo: nós nos expressamos por palavras. Deus Se expressa a Si mesmo por meio do Seu Filho, o qual “é a expressa imagem da sua pessoa.” – Hebreus 1.3.

Myer Pearlman: “Cristo não somente traz a mensagem de Deus – Ele É a mensagem de Deus.”

Observe que o termo VERBO não se trata de um atributo ou qualidade de Deus, mas trata-se de uma subsistência real. É dito que o Verbo foi feito carne, ou seja, homem, e habitou entre nós. João não diz ´a Palavra era um deus´, ou ´a Palavra era como Deus´, pois isso significaria inferioridade. Ele é bem objetivo: “E o Verbo era Deus.”

“Ele estava com Deus” – em união tão íntima antes da criação. E como não se podia dizer que Deus estava consigo mesmo, segue-se o Logos – o Verbo – era Deus em distinção de Pessoa, mas não de substância. Quando dizemos que “Ele estava COM Deus”, a palavra ´com´ implica distinção entre Eles.

Não suponha aqui que haja inferioridade ou diferença. “O Verbo era Deus.” Há igualdade.

Este é o fundamento da doutrina da Trindade. Distinção de Pessoas, união de Essência, ou seja, não são três deuses. A Pessoa tem os mesmos atributos, executa os mesmos trabalhos, são dignos das mesmas adorações, iguais em Substância, Poder e Glória. Amém!

2. Reações à divindade de Jesus
Comentário do Blog 

Romanos 9.5 – “…e do qual é Cristo, segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém!”

O fundamento do cristianismo é a crença de que Jesus Cristo é o Filho de Deus.

É o Deus conosco – Mateus 1.23. Manifestado entre nós como homem.

O comentarista, pastor Esequias Soares, cita nominalmente os apóstolos Paulo e João, e em seguida menciona os demais escritores do Novo Testamento.

Há afirmações de Jesus Cristo sobre Si mesmo, tanto diretamente quanto por implicação.

Jesus afirmou ser SENHOR. Em algumas traduções em português, está como “Jeová” e até como “Iavé” ou “Javé”, que é o nome dado a Si mesmo por Deus no Antigo Testamento, especialmente. Êxodo 3.14 – “EU SOU O QUE SOU.” Na Bíblia não é um nome plurívoco. É sempre unívoco. Nenhum outro ser ou pessoa, ou ídolo dos povos, tem este nome. Somente o único Deus verdadeiro.

Somente a Ele deveria ser prestada adoração e glória. Isaías 44.6 – “Assim diz o Senhor, Rei de Israel e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro e eu sou o último, e fora de mim não há Deus.”

Isaías 42.8 – “Eu sou o Senhor; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não darei, nem o meu louvor, às imagens de escultura.” E Jesus, ao afirmar ser Iavé, orou: “E, agora, glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse.” E Ele também declarou: “Eu sou o Primeiro e o Último.” – Apocalipse 1.17.

A mais categórica afirmação do Senhor Jesus certamente é esta de João 8.58 – “Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que, antes que Abraão existisse, eu sou.” Assim Ele declara que existe desde antes Abraão, e declara igualdade com o “EU SOU” – Êxodo 3.14 – “E disse Deus a Moisés: EU SOU O QUE SOU.” Por implicação, declarou unicidade com Deus, e os ouvintes judeus entenderam isso, pois até pegaram em pedras para O matar, interpretando como blasfêmia.

Além do Senhor Jesus declarar-Se sobre Si mesmo que é Deus, igualmente Seus discípulos reconheceram Suas afirmações. Norman Geisler enumera seis manifestações dos discípulos quanto a doutrina da divindade de Jesus Cristo:

1 – Os discípulos atribuíram títulos de divindade a Cristo – o chamaram de “verdadeira luz” – João 1.9 – “o Supremo Pastor” – I Pedro 5.4 – como perdoador de pecados – Atos 5.31 – Colossenses 3.13 – “Salvador do mundo” – João 4.42 comparado com Isaías 43.4.

2 – Os discípulos consideraram Jesus o Deus Messias – O Novo Testamento, no seu começo, diz em seu início – Mateus 1.23 – que Jesus é Emanuel – Deus conosco, citando a referência de Isaías 7.14. O próprio título “Cristo” tem o mesmo significado que o título hebraico de “Messias”.

3 – Os discípulos atribuíram os poderes de Deus a Jesus – Os discípulos registraram que Ele ressuscitou os mortos – João 5.21; 11.38 a 44. Perdoou pecados – Atos 5.31 e 13.38.

4 – Os discípulos associaram o nome de Jesus ao de Deus – Geralmente, nas orações e bênçãos, o nome de Jesus é usado com o de Deus, como em Gálatas 1.3 – “Graça e paz, da parte de Deus Pai e da de nosso Senhor Jesus Cristo.”

5 – Os discípulos chamaram Jesus de Deus –  João 20.18 anotou que Tomé lhe disse: “Senhor meu e Deus meu”. Paulo escreve aos Colossenses 2.9 – “Porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade”. O escritor aos Hebreus 1.8 diz sobre ele: “O teu trono, ó Deus, subsiste para todo o sempre.”

6 – Os discípulos consideravam Jesus superior aos anjos – Os discípulos não acreditavam simplesmente que Cristo era mais que um homem. Criam que Ele era maior do que qualquer ser criado, até mesmo que os anjos. Paulo escreveu aos Efésios 1.21 – “Acima de todo principado, e poder, e potestade, e domínio, e de todo nome que se nomeia, não só neste século, mas também no vindouro.”

Jesus afirmou ser Deus e provou isso pela convergência de três conjuntos de milagres inéditos:

1 – Profecias cumpridas;

2 – Uma vida milagrosa;

3 – Sua ressurreição dos mortos.

3. O relacionamento entre o Pai e o Filho
Comentário do Blog

Gálatas 1.1 – “Paulo, apóstolo ( não da parte dos homens, nem por homem algum, mas por Jesus Cristo e por Deus Pai, que o ressuscitou dos mortos).”

“Por Jesus Cristo” – a preposição ´por´ no original grego é diá, significando ´através´, ´por conta de´, ´por causa de´, tem o sentido de instrumentalidade. ( Strong ). Expressão que lembra um canal por onde flui as correntes d´água. E não a fonte do qual as correntes brotam. E é aplicado a Cristo como o “Logos” ou Palavra, através de Quem Deus Pai se comunica com os homens como agente divino na obra da criação, redenção e revelação.

Paulo aqui se posiciona como instrumento para a realização de propósitos divinos. E esta bênção sobre sua vida veio através de Cristo Jesus em comunhão no mesmo nível de divindade com o Deus Pai. Por Jesus Cristo e por Deus Pai. “Diferentes em forma e na função, não em poder e majestade.”

“Por Deus Pai” e Paulo usa a mesma preposição mencionada. Que regula todo o versículo. Se usasse a preposição “de” significaria Deus Pai como fonte, mas Paulo usou ´por´ em grego, que significa instrumentalidade. Ou seja, é Deus quem conduz Seus próprios projetos. Ele é o Primeiro e o Último. Ele é a Causa Primeira de tudo que Ele faz, conduzindo a execução de Seus próprios pensamentos. Jó 42.2 – “Bem sei eu que tudo podes, e nenhum dos teus pensamentos pode ser impedido.” Romanos 11.36 – “Porque dele, e por ele, e para ele são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém!”

Paulo, ao escrever a última de suas cartas, II a Timóteo 4.1 põe Deus e o Senhor Jesus Cristo no mesmo nível: “Conjuro-te, pois, diante de Deus e do Senhor Jesus Cristo…”

Ellicott assim comenta este versículo: “O pergaminho ou o papiro, na sala da prisão de Paulo, sobre o qual, provavelmente, o médico Lucas – II Timóteo 4.11 – este amigo fiel, estava escrevendo para o apóstolo, achava-se quase preenchido. O que ainda deve ser dito ao presbítero e dirigente da igreja de Éfeso, precisa ser breve. Mas Paulo teria as últimas palavras apresentadas por um prefácio impressionante. Então, antes de resumir suas instruções e exortações, ele o apela nessas palavras solenes. A palavra grega traduzida por “Conjuro-te” é mais exatamente traduzida por “eu te encarrego solenemente” diante dessas testemunhas divinas – Deus e o Senhor Jesus Cristo – presentes comigo nesta prisão em Roma, presente igualmente com você na Igreja de Éfeso.”

Eis a doutrina de Paulo – Deus e o Senhor Jesus Cristo são o mesmo Deus. E era desnecessário discorrer longamente em argumentos para comprovar tal afirmação. O leitor, presbítero Timóteo, entendia assim a divindade do Senhor Jesus muito bem!

Deus e Senhor Jesus Cristo, ambos em acordo de vontade. Em unidade de poder. Em relação da mesma natureza. A teologia de Paulo é a unidade do Pai e do Filho. Contra doutrinas erradas, Paulo implicitamente ensina que Jesus Cristo não é para ser considerado um homem divino, mas Ele é Deus. Verdadeiramente Deus. O próprio Senhor Jesus disse em João 10.38 – “O Pai está em mim, e eu, nele.”

Citei mais a teologia doutrinária de Paulo, que ensina ( 1 ) a distinção entre as Pessoas – “Deus e o Senhor Jesus Cristo” e ( 2 ) a divindade de Jesus Cristo, O Filho de Deus.

III – A HUMANIDADE DO FILHO DE DEUS

1. “E o Verbo se fez carne” ( Jo 1.14a )
Comentário do Blog

João 1.14a – “E o Verbo se fez carne…”

Nós somos filhos de Deus, porque o Filho de Deus se tornou homem.

A palavra “carne”  – grego sarx, significando a ´natureza humana´.

Portanto, ´natureza humana´ em oposição a ´natureza divina´. O material em oposição ao espiritual. Mas o que mais admira o escritor João é o fato de a Palavra se tornar carne. II Coríntios 8.9 – “Porque já sabeis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, por amor de vós se fez pobre, para que, pela sua pobreza, enriquecêsseis.”

“E o Verbo se fez carne…” Aqui nós temos um objetivo: a vinda da Palavra como fato histórico.

A Palavra – Logos – existente desde toda a eternidade com o Pai, manifesta o Seu poder na criação e na mente dos homens, e manifestou-se na forma de homem. E tornou-se em carne, marcando Sua humilhação. Assumiu toda a natureza do homem, inclusive sua humilhação. É a união do Infinito com o finito.

“E o Verbo se fez carne…” Não se limitou a ter um corpo. Ele é uma personalidade. Assumiu a nossa natureza com todas as limitações que dela decorrem. I Timóteo 3.16 – “Grande é o mistério da piedade: Aquele que se manifestou em carne…”

Há uma linda comparação entre Cristo e as Escrituras, ambos chamados de a Palavra:

A – Ambos são conhecidos como a Palavra de Deus

1 – Um deles é a Palavra escrita – Êxodo 31.18 – “E deu a Moisés ( quando acabou de falar com ele no monte Sinai ) as duas tábuas do Testemunho, tábuas de pedra, escritas pelo dedo de Deus.”

2 – O outro é a Palavra viva – João 1.14 – “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós…”

B – Ambos são eternos

1 – As Escrituras – I Pedro 1.23 – “…pela palavra de Deus, viva e que permanece para sempre.”

2 – O Salvador – Hebreus 13.8 – “Jesus Cristo é o mesmo ontem, e hoje, e eternamente.”

C – Ambos vieram do céu

1 – As Escrituras – Salmo 119.89 – “Para sempre, ó Senhor, a tua palavra permanece no céu.”

2 – O Salvador – João 3.13 – “Ora, ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu, o Filho do Homem, que está no céu.”

Há outras ainda dezesseis comparações. Mas, para este nosso singelo subsídio às aulas, bastam estas três.

2. Características humanas
Comentário do Blog

I Timóteo 2.5 – “Jesus Cristo, homem.”

I João 5.20 – “Em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna.”

Verdadeiramente homem, verdadeiramente Deus:

1 – Como homem Ele não tinha onde reclinar a cabeça – Mateus 8.20. Como Deus, Ele foi preparar-nos lugar – João 14.2 – “Pois vou preparar-vos lugar.”

2 – Como homem Ele sentiu sede – João 19.28 – como Deus Ele exclamou: “Se alguém tem sede, que venha a mim e beba.” – João 7.37.

3 – Como homem Ele sentiu fome – João 4.31 – como Deus Ele declarou: “Eu sou o pão da vida.” – João 6.48.

4 – Como homem Ele dormiu no barco – Mateus 8.24 – como Deus Ele se levantou e repreendeu o vento e disse ao mar: “Cala-te, aquieta-te.”

5 – Como homem Ele sentiu cansaço – João 4.6 – e como Deus Ele convidou: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.” – Mateus 11.28.

6 – Como homem Ele chorou – João 11.35 – como Deus Ele enxugará de nossos olhos toda a lágrima – Apocalipse 21.4.

7 – Como homem Ele foi preso – João 18.12 – como Deus Ele Se entregou. Efésios 5.2 – “Cristo vos amou e se entregou a si mesmo por nós.”

8 – Como homem Ele suportou a coroa de espinhos – João 19.5 – como Deus Ele nos dará coroa da justiça – II Timóteo 4.8.

9 – Como homem Ele foi morto na cruz de dor – Filipenses 2.8 – como Deus Ele deu a Sua vida – João 10.18 – “Ninguém ma tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou.”

10 – Como homem Ele foi sepultado – Marcos 15.46 – como Deus a morte não O pode reter – Ele ressuscitou! Atos 2.24 – “Ao qual Deus ressuscitou, soltas as ânsias da morte, pois não era possível que foi retido por ela.”

3. Necessidade da encarnação do Verbo
Comentário do Blog

Por que Jesus se fez homem?

Vou repetir aqui o já exposto em lições anteriores.

Em Jó capítulos 9 e 10, o patriarca argumenta que Deus não compreende suas limitações, porque Ele não é homem. Jó 9.32 – “Porque ele não é homem, como eu…” Ele lamenta que seus dias são curtos, e Deus é eterno. Que receia as suas dores, e Deus não sabe o que é sentir dor. Deus não sabe o que é sentir o peso do pecado. Que ele é nascido culpado, e Deus é o Justo Juiz, por isso sua sentença é fatal. Deus não compreenderia o que é ser homem, e não havia um mediador entre o homem e Deus.

Inclusive, Jó quer levar Deus a um tribunal. E conclui que não teria chances. Não havia um mediador que pudesse interceder e compreender as duas naturezas: a humana e a divina. Que Jó tinha visão limitada, e Deus é Onividente. Que ele nasceu para morrer, e Deus não sabe o que é a agonia da morte. Como pode Deus entender a vida tão curta como a vida de um homem? Jó 9.25, 28 e 29; 32 e 33. Jó 10.4 a 6.

Deus não respondeu de imediato a Jó.

Jesus é a resposta completa e perfeita de Deus. Ele Se encarnou e habitou entre nós. Ele Se fez homem, assumindo todas as limitações de nossa humana natureza.

João 2.25 – “E não necessitava de que alguém testificasse do homem, porque ele bem sabia o que havia no homem.”

Em Mateus capítulo 4, narra-nos a tentação do Senhor Jesus.

Satanás derrotou o primeiro homem no jardim do Éden. I Coríntios 15.47 – “O primeiro homem, da terra, é terreno; o segundo homem, o Senhor, é do céu.”

A tentação ilustra-nos explicativamente a necessidade da encarnação do Verbo – a Palavra de Deus.

Mateus 4.3 – “Se tu és o Filho de Deus, manda que estas pedras se tornem em pão.”

Resposta – Mateus 4.4 – “Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus.”

Parafraseando – ´Satanás, você derrotou um homem no jardim do Éden. Não lhe enfrentarei como Filho de Deus, mas como homem. ´ Dependente da Palavra de Deus.

Porque o Inimigo poderia argumentar, reclamando disso mesmo: que derrotara o primeiro homem, Adão. E não teria chances contra Deus…, mas Deus lhe enfrenta e o vence como homem! Jesus Cristo é o último Adão – I Coríntios 15.45.

O Adversário insiste em que Ele o enfrente na filiação divina:

Mateus 4. 6 – “Se tu és Filho de Deus, lança-te daqui abaixo…”.

Resposta – Mateus 4.7 – “Não tentarás o Senhor, teu Deus.” Ele o enfrenta em submissão e não em soberania. Como homem e não como Filho de Deus.

João 5. 22 – “E também o Pai a ninguém julga, mas deu ao Filho todo o juízo.”

João 5.27 – “E deu-lhe o poder de exercer o juízo, porque é o Filho do Homem.”

Atos 10.42 – “…ele é o que por Deus foi constituído juiz dos vivos e dos mortos.”

Jesus é a resposta de Deus a Jó. Jesus sabe o que é sentir dor, ele sabe o que é ser traído, angustiado, sentir fome e sede, desprezo e bem sabe o que é a agonia da morte.

Ilustração – Imaginemos um homem assentado numa cadeira em sua casa. Aproxima-se dele inocentemente um pássaro. Pequeno e frágil. Mas o homem o vê em perigo de ser atacado fatalmente por um gato. E quer alertar e salvar ao passarinho. Ele poderia falar, mas sua voz soaria como a de trovões aos ouvidos delicados do pássaro, e a pequena ave não lhe entenderia a linguagem. E se lhe estendesse a mão, esta viria, na perspectiva do passarinho, como mão gigantesca e ameaçadora. E ele se assustaria, causaria alvoroço, apesar de que a intenção fosse a de evitar dano.
Conclui-se que a única forma de salvar o pássaro seria se ele tomasse para si o corpo de uma pequena e semelhante ave. Tomasse parte da existência dela. Que ele se reduzisse as limitações do passarinho. Compartilhando de sua natureza. E entendendo o que era ser pássaro.

Foi, por similaridade, o que aconteceu na encarnação. O Infinito, santo, eterno e imaculado Filho de Deus concordou em tomar para si mesmo um corpo finito e humano, para que Ele, o Altíssimo Criador, pudesse comunicar-se pessoalmente conosco e nos salvasse da fatalidade da condenação do inferno.

Salmo 2.8 – “A salvação vem do Senhor.”

Jonas 2.9 – “Do Senhor vem a salvação.”

Aleluia! Deus nos ama tanto, que se esvaziou a Si mesmo, fazendo-Se semelhante a nós na encarnação, para salvar-nos perfeitamente.

Deus nos ama tanto que quer passar a eternidade conosco!

CONCLUSÃO
Comentário do Blog

Jesus!

“Céu e Terra juntos na mais admirável de todas as pessoas.”( William Menzies ).

No mais Deus proverá!

Pastor Eliel Goulart

Postado por ebd-comentada


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