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CPAD Adultos – 1º Trimestre de 2018 – 04/03/2018 – Lição 9: Contrastes na adoração da antiga e nova aliança

26/02/2018

Este post é assinado por: Pastor Eliel Goulart

Texto Áureo

“E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão.” – Hebreus 9.22

Verdade Prática

A eficácia da adoração neste período da Nova Aliança está no fato de ela estar fundamentada no sangue de Cristo.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Hebreus 9.1 – 5, 14,15, 22 – 28

1 Ora, também o primeiro tinha ordenanças de culto divino e um santuário terrestre. 

2 Porque um tabernáculo estava preparado, o primeiro, em que havia o candeeiro, e a mesa, e os pães da proposição; ao que se chama o Santuário. 

3 Mas, depois do segundo véu, estava o tabernáculo que se chama o Santo dos Santos, 

4 que tinha o incensário de ouro e a arca do concerto, coberta de ouro toda em redor, em que estava um vaso de ouro, que continha o maná, e a vara de Arão, que tinha florescido, e as tábuas do concerto; 

5 e sobre a arca, os querubins da glória, que faziam sombra no propiciatório; das quais coisas não falaremos agora particularmente.

 14 quanto mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará a vossa consciência das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo?

15 E, por isso, é Mediador de um novo testamento, para que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia debaixo do primeiro testamento, os chamados recebam a promessa da herança eterna. 

22 E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão.

23 De sorte que era bem necessário que as figuras das coisas que estão no céu assim se purificassem; mas as próprias coisas celestiais, com sacrifícios melhores do que estes. 

24 Porque Cristo não entrou num santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para agora comparecer, por nós, perante a face de Deus; 

25 nem também para a si mesmo se oferecer muitas vezes, Hb 9.7como o sumo sacerdote cada ano entra no Santuário com sangue alheio. 

26 Doutra maneira, necessário lhe fora padecer muitas vezes desde a fundação do mundo; mas, agora, na consumação dos séculos, uma vez se manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo. 

27 E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo, depois disso, o juízo, 

28 assim também Cristo, oferecendo-se uma vez, para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para a salvação.

INTRODUÇÃO

Comentário do Blog

Paz do Senhor!

As citações bíblicas são da Almeida Revista e Atualizada. Sempre que usada outra edição, a mesma é informada ao final do versículo.

No capítulo 9 de Hebreus vemos:

1 – Sacrifícios imperfeitos que se repetem – dos versículos 1 ao 10;

2 – O Sacrifício Perfeito, que não se repete – dos versículos 11 ao 22.

No versículo 1º “o primeiro” quer dizer “o primeiro concerto”. No versículo 2 “o primeiro” quer dizer “o primeiro recinto do tabernáculo”, chamado “o lugar santo”, para distingui-lo do recinto mais interior chamado de “o Santo dos Santos” ou lugar santíssimo, onde Deus habitava invisível, e onde o sumo sacerdote entrava apenas uma vez ao ano – versículo 7.

O “segundo véu” era a divisão entre o lugar santo e o lugar santíssimo; esse é o véu que foi rasgado de alto a baixo – Marcos 15.38 – “E o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo.”, para que o remido pudesse entrar e adorar.

Goodman: “O sacerdócio levítico tinha um santuário sobre a terra – o tabernáculo no deserto – que era em todos os seus detalhes um tipo de Cristo. Consistia, como é bem sabido, em três partes: o pátio, o lugar santo e o lugar santíssimo. No santíssimo estava a arca da aliança, uma caixa coberta de ouro contendo as tábuas da lei; e sobreposta pelo propiciatório e os querubins. Consistia, em figura, o trono de Deus – Salmo 99.1 – “O Senhor reina; tremam as nações. Ele está entronizado entre os querubins; comova-se a terra.”, e sobre tudo brilhava a glória divina. Essa santa presença de Deus ficava oculta do lugar santo por um véu. Só uma vez no ano o sacerdote entrava no santíssimo, no dia dez do sétimo mês, no Grande Dia da Expiação, quando o sangue de uma oferta pelo pecado, previamente sacrificada sobre o altar de cobre no pátio, era levado ao lugar santíssimo pelo sumo sacerdote e espargido sobre o propiciatório e perante ele. Tudo isto tem a sua explicação aqui em Hebreus.”

O versículo 12 aqui explica o capítulo 8.3 – “Porque este é o concerto que, depois daqueles dias, farei com a casa de Israel, diz o Senhor: porei as minhas leis no seu entendimento e em seu coração as escreverei; e eu lhes serei por Deus, e eles me serão por povo.”

O que o grande Sumo Sacerdote ofereceu quando entrou, foi Seu próprio sangue, que fez expiação pelos pecados.

Todas as versões dificultam a interpretação do versículo 16 quando traduzem a palavra grega diatheke por “testamento” em vez de “concerto”, “pacto”, ou “aliança”, e algumas empregam a palavra “testamento” ao versículo 15.

Mas aqui não temos nenhuma mudança de assunto: continua a tratar-se da “nova aliança”, e a tradução do versículo 16 por Heinrich Bullinger (1504 – 1575) é provavelmente exata: “Pois onde há um concerto, a morte do apontado (sacrifício) é necessária; pois um concerto é confirmado somente sobre (vítimas ou sacrifícios) mortos; visto que não tem valor enquanto o apontado (sacrifício) vive.”

A sugestão de que somos herdeiros pelo testamento de um Cristo defunto é repugnante a todo o sentido do Cristianismo. (Stuart Edmund Macnair – 1867 – 1959).

I – O CULTO E SEUS ELEMENTOS NA ANTIGA ALIANÇA

1 – O culto e seus utensílios

Comentário do Blog

Certamente o capítulo 9 de Hebreus é o mais solene desta Carta. É chamado de o grande capítulo da expiação do Novo Testamento. Somos conduzidos a adoração diante da apreciação, pelo escritor aos Hebreus, do grande sacrifício expiatório de Cristo, o derramamento de Seu precioso sangue na Cruz do Calvário para a nossa redenção.

O tabernáculo apresenta uma combinação de beleza e aridez, de preciosidade e simplicidade, de glória e despojamento. O piso de areia do deserto contrastava com os móveis revestidos de ouro postos sobre o chão descoberto.

Tudo isso representa a natureza de Jesus Cristo, verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem. Nele diferentes naturezas se harmonizam. Ao mesmo tempo o Leão da Tribo de Judá e o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Trazia em Suas mãos o Cetro dos céus e em Seus ombros os fardos do mundo.

Colossenses 1.27 – “Aos quais Deus quis fazer conhecer quais são as riquezas da glória deste mistério entre os gentios, que é Cristo em vós, esperança da glória.”

Os judeus relacionam em ilustração o Tabernáculo do Antigo Testamento com os livros de Provérbios, Eclesiastes e Cantares.

O pátio exterior relaciona-se com Provérbios. Nossa vida pública. Provérbios traz instruções para nossa convivência nas coisas públicas.

O lugar santo relaciona-se com Eclesiastes, principalmente quando elevado às coisas muito além do sol.

O lugar Santo dos Santos relaciona-se com Cantares, tratando de nossa comunhão e intimidade com o Senhor.

O lugar santo, neste capítulo 9, chamado de “o primeiro”, ou seja, o primeiro recinto do Tabernáculo, tinha cinco metros de largura, cinco de altura e dez de comprimento. Entrava-se pelo lado leste, sendo a cobertura sustentada por cinco pilares feitos de madeira de acácia, revestidos de ouro, encimados por capitéis de ouro e postas sobre encaixes de bronze. Do capitel de ouro até o encaixe de bronze, pendia o véu azul, púrpura e escarlate, conhecido como porta do tabernáculo.

O lugar Santo dos Santos tinha medida de um cubo perfeito com cinco metros de lado. Este lugar era separado do lugar santo, por uma cortina pendente de quatro colunas de revestidas de ouro e encaixadas por base de prata, símbolo da redenção. Não tinham capitéis de ouro, “porquanto foi ( Cristo – anotação nossa ) cortado da terra dos viventes.” – Isaías 53.8 – e pelo Seu próprio sangue no abriu este novo e vivo caminho ao Santo dos Santos, onde resplandece e habita a glória da santíssima presença de Deus.

2 – O culto: seus oficiantes e liturgia

Comentário do Blog

Hebreus 9.2 – 4: “Porque um tabernáculo estava preparado, o primeiro, em que havia o candeeiro, e a mesa, e os pães da proposição; ao que se chama o Santuário.  Mas, depois do segundo véu, estava o tabernáculo que se chama o Santo dos Santos, que tinha o incensário de ouro e a arca do concerto, coberta de ouro toda em redor, em que estava um vaso de ouro, que continha o maná, e a vara de Arão, que tinha florescido, e as tábuas do concerto.”

Dentro do Santuário, ou seja, atravessando o segundo véu, ou melhor, o primeiro da parte coberta, encontravam-se as cinco colunas de ouro, fixando as cortinas com colchetes de outro, mas as bases dessas colunas eram de bronze. Neste Lugar Santo, à direita de quem entra, para o lado Norte, estava a mesa com os pães da proposição, chamados também de Pães da Presença, feita de madeira de acácia e toda revestida de ouro, e sobre ela ficavam os doze pães ázimos ( sem fermento ). No lado Sul estava o Candelabro, todo feito de ouro batido. À frente, próximo à cortina que separa o Lugar Santo do Lugar Santíssimo, ficava o Altar de Ouro, feito de madeira de acácia e todo revestido de ouro. Ali era queimado o incenso sagrado, durante a oração do povo a Deus. Tal se dava todas as manhãs e tardes, ao serem apagadas ou acesas as lâmpadas do Tabernáculo. O ouro no Tabernáculo sempre aponta para a Glória e a Realeza de Deus.

Os candelabros eram adornados com flores, romãs e vasos em forma de amêndoa para o azeite. Localizava-se no lado Sul, simbolizando a Cristo como a Luz do mundo – João 8.12 – “Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida.” Ao Norte, estava posta a mesa dos pães da proposição, com uma tampa dupla e doze pães por cima, simbolizando a Cristo como o Pão da vida – João 6.35 – “Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome; e quem crê em mim nunca terá sede.” Aleluia! Em seguida, o Altar de Incenso, próximo ao chamado véu interior. De formato quadrado, feito de madeira de acácia e revestido de ouro, por isso também chamado de altar de ouro. Sobre este, o incenso era oferecido diariamente, simbolizando a oração. Tudo isso mostrava o culto como um todo – João 4.24 – “Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade.”

A Arca era feita de madeira de acácia, revestida de ouro por dentro e por fora – Êxodo 25.11. O propiciatório era sustentado por uma coroa de ouro que envolvia a Arca, ou seja, a tampa da Arca. Feita de ouro maciço, e em cada extremidade estava um querubim, todos de ouro batido simbolizando os sofrimentos de Cristo.

O vaso com o Maná simbolizava a Cristo como alimento e vida. Pão da vida para Seu povo nesta peregrinação, e alimento celestial pela Eternidade, ao Seus remidos vitoriosos – Apocalipse 2.17 – “Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao que vencer darei eu a comer do maná escondido…”

A vara de Arão que floresceu simbolizava a ressurreição de Cristo.

As tábuas da Lei simbolizavam a Cristo, conforme Salmo 40.8 – “Deleito-me em fazer a tua vontade, ó Deus meu; sim, a tua lei está dentro do meu coração.”

O nosso culto hoje envolve simbolicamente estas três coisas:

1 – O maná escondido – em Cristo recebemos vida espiritual abundantemente que nos sustenta;

2 – A vara de amendoeira de Arão que floresceu – em Cristo somos úteis na vida da Igreja e produzimos o Fruto do Espírito;

3 – A lei de Deus está agora escrita nas tábuas do nosso coração – em Cristo vivemos em santidade interior, Deus escreveu a Sua lei em nosso coração e em nossa mente, temos uma nova natureza redimida, e deleitamos em prazer de fazer a vontade de Deus.

Pastor Eliel Goulart

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