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Betel Adultos – 4º Trimestre de 2017 – 08/10/2017 – Lição 2 – Pecado: Uma realidade humana

03/10/2017

Este post é assinado por: Cláudio Roberto

TEXTO ÁUREO

Romanos 3:23
23 Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus, (ARC)

TEXTO DE REFERÊNCIA

Romanos 1:28-31
28 E, como eles se não importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convém;
29 estando cheios de toda iniquidade, prostituição, malícia, avareza, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade;
30 sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes ao pai e à mãe;
31 néscios, infiéis nos contratos, sem afeição natural, irreconciliáveis, sem misericórdia; (ARC)

INTRODUÇÃO

Deus não criou homem para a perdição, mas para propósitos nobres.

O homem foi feito a sua imagem e semelhança e a ele, Deus deu o domínio de todo o restante da criação (Gn 1.26).

Havia entre o Criador e a sua mais suprema criação, um convívio harmonioso e pessoal (Gn 3.8-9), no entanto o advento do pecado colocou tudo a perder e desta forma o homem passou a viver afastado da plena comunhão com Deus e sofrendo as duras penas da sua culpa.

Cristo Jesus, é a solução proposta e aceitável por Deus para livrar o homem pecador da sua fadada condenação, pois Ele é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1.29).

1 – O PECADO É MAIS DO QUE UM PROBLEMA

A doutrina do pecado é amplamente exposta em toda a Bíblia e ele (o pecado), não é um mero coadjuvante na história humana. Ignorá-lo é um erro grave!

O pecado não um acidente de percurso como muitos enfatizam, mas trata-se do maior transtorno que está diante do ser humano. Um “quebra-cabeça” impossível do homem resolver por si só.

A falha foi de tal magnitude que o homem foi literalmente expulso do jardim do Éden (Gn 3.23.24) e, por conseguinte, afastado da presença de Deus.

A solução do problema originado no Éden não está na capacidade de o homem solucionar, mas Deus em sua infinita graça e misericórdia, decidiu por sua própria vontade e amor, resolver a questão e somente Ele poderia fazê-lo.

João 3:16-17
16 Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
17 Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. (ARC)

Desta forma, o seu único Filho, tornou-se o meio de redenção da humanidade e todos aqueles que responderem positivamente a proposta divina de salvação, alcançarão de Sua parte a misericórdia (Rm 5.8; I Jo 4.9).

1.1 – Falha para com o propósito divino

A doutrina do pecado é conhecida no estudo da teologia como ‘Hamartiologia’, que por sua vez se ocupa em estudar a origem, natureza, consequências do pecado e principalmente, como se desembaraçar dele, tendo por base as Escrituras.

Em sua origem, o pecado se manifestou no céu, conforme Ez 28.1-19; Is 14.12-15; Jo 8.44; I Jo 3.8,12; porém mais tarde, o pecado também se manifestou na criatura humana no Éden, através de Adão, sujeitando a sua descendência as correntes do pecado, tornando, portanto, universal, isto é, a todas as criaturas racionais, afetando até mesmo o restante da criação (Gn 3; Sl 14; Rm 1.8-32; 3.23; 5.12-21; 8.20-23).

A Bíblia dispõe de diversas palavras para descrever a natureza do pecado, tanto no hebraico como no grego.

Segundo o pastor Claudionor de Andrade, o emprego de vários termos para descrever o pecado e a natureza do mesmo, revela não apenas a multiplicidade de pecados existentes, mas também a universalidade deles, pois mesmo àqueles que se consideram moral ou socialmente bons, cometem pecados, às vezes, tolerado pela sociedade, mas condenados pela Escritura.

Segue abaixo uma tabela contendo alguns termos encontrados na Palavra de Deus para descrever a natureza do pecado:

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Em síntese, a palavra ‘pecado’, traz a conotação de ‘errar o alvo’, tanto no hebraico como no grego.

Deus veio até o homem e assim ordenou: “Este é o caminho; andai nele, sem vos desviardes nem para a direita nem para a esquerda” (Is 30.21), mas o homem ao ignorar o conselho divino, se colocou a trilhar a senda da rebelião, errando assim o alvo que lhe propusera o Criador: Servi-lo e adorá-lo na beleza de Sua santidade (Sl 29.2; 96.9).

Efésios 1:5-6
5 e nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade,
6 para louvor e glória da sua graça, pela qual nos fez agradáveis a si no Amado. (ARC)

A glória procede da graça de Deus; e uma vez que a graça de Deus se manifesta, os homens louvam e servem a Deus, no entanto, o pecado funciona como um repelente, arredando o homem e o mantendo a parte da vontade divina.

O homem se perdeu no labirinto do pecado e como bem frisou o Bispo Abner, as consequências do pecado influenciou de forma contundente a sua inteligência e sua percepção (Jo 14.6).

Não foi de forma irrelevante que bem atentou o grande rei e sábio Salomão “Há caminho que ao homem, parece direito, mas o fim dele são caminhos da morte” (Pv 14.12). O homem com a mente deturpada pelo pecado traça rotas que pensa  chegar a um destino feliz, mas o que encontra ao final dele não é outra coisa senão a própria morte!

1.2 – Insensatez

‘O pecado não é um brinquedo – É um tirano’. Esta afirmação é de J. Blanchard, além de explicitar a natureza do pecado; como salientou o pastor Claudionor de Andrade: “Adverte-nos severamente que embora o pecado seja considerado por muitos um mero folguedo pelos que zombam de Deus e de Sua Palavra, pode lançar-nos no inferno se não o vencermos pelo sangue de Cristo!”

No Éden, Satanás propôs ardilosamente ao homem uma elevação no seu nível de compreender todas as coisas afirmando: “Então, a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis. Porque Deus sabe que, no dia em que dele comerdes, se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal” (Gn 3.4-5).

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O que se viu após a transgressão, foi que o homem teve sim os olhos abertos, mas ao invés de subirem a uma posição superior como sugeriu a serpente – “… e sereis como Deus…”, o homem desceu a um nível inferior ficando alienado de Deus, tornando-se um insensato como o próprio Satanás, porém com uma única diferença! Satanás já está condenado e o homem tem sua esperança em Cristo que venceu Satanás e a própria morte, podendo ser resgatado do seu estado de insensatez!

Somente Jesus Cristo pode remover a herança do pecado adquirida de Adão (Jo. 1.29; Rm 5.12-19), transformando-o em nova criatura, refeita por Deus e para Deus (II Co 5.17).

1.3 – Dívida para com Deus

Todo o pecado do homem é contra Deus, mesmo aqueles que aparentemente são cometidos contra o nosso próximo. No final de tudo é diante de Deus a quem devemos nos apresentar e pedir o perdão (Sl 51.4), portanto, a cada vez que o homem peca, ele acrescenta débito em sua conta com Deus. O débito acarretado é impossível de ser quitado – “nenhum deles, de modo algum, pode remir a seu irmão ou dar a Deus o resgate dele (pois a redenção da sua alma é caríssima, e seus recursos se esgotariam antes)” (Sl 49:7-8).

Desta forma, o homem, com a inspiração de Satanás, desvia-se do plano traçado por Deus e busca pensando ser possível, um meio de aliviar a pressão exercida pelo pecado em sua própria consciência. Inventando métodos, tais como a pluralidade de vidas para quitar a sua dívida (espiritismo); a autoflagelação do corpo; o purgatório (local onde as almas dos que cometeram pecados leves acabam de purgar (apagar) suas faltas antes de ir para o paraíso); ou mesmo aqueles que negam a existência do pecado e assim tentam livrar a condenação da sua consciência da realidade do pecado.

Todos são meios que visam pagar o débito do pecado diante de Deus ou mesmo anulá-lo.

A Bíblia nos fornece importante informação sobre como se deu a quitação dessa dívida na vida dos que aceitaram o sacrifício de Jesus como sendo substitutivo e completo para a remissão dos pecados:

João 19:30
30 E, quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito. (ARC)

Esta é uma palavra que vem do grego Tetélestai, trata-se de uma palavra de triunfo.

Arthur Pink, afirma que vemos aqui:

1. O cumprimento de todas as profecias que foram escritas sobre Jesus antes que viesse a nascer e morrer;

2. O término do seu sofrimento e o objetivo da salvação alcançado;

3. A realização da expiação estava completa;

4. A remissão do nosso pecado concluído;

5. O cumprimento das exigências da lei satisfeito;

6. A satisfação da justiça divina saciada;

7. A destruição do poder de Satanás concluso

– A dívida estava paga!

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Essa palavra grega – Tetélestai, ainda tinha quatro significados:

1. Missão Cumprida
Quando um pai encarregava o seu filho de uma tarefa, o filho, ao concluí-la, chegava para o pai e dizia: Tetélestai (ESTÁ TERMINADO O MEU TRABALHO).

O Pai enviou a Jesus ao mundo com a missão de cumprir a lei por nós e morrer em nosso lugar, levando sobre o seu corpo no madeiro, os nossos pecados e adquirindo para nós a eterna redenção. Jesus cumpriu cabalmente o plano eterno e no calvário, bradou aos céus e proclamou ao Pai: Tetélestai (está consumado). Ele disse ao Pai: “Minha missão está cumprida”.

2. Resgate Definitivo
Quando um devedor ia pagar o seu débito, ao saldar toda a dívida, a promissória era carimbada: Tetélestai (ESTÁ PAGO!)

Nossa dívida com Deus era impagável. Quando Cristo foi a cruz, ele rasgou o escrito da dívida que era contra nós e o encravou na cruz. Ele pagou a nossa dívida e quitou o nosso débito.

Colossenses 2:13-14
13 E, quando vós estáveis mortos nos pecados e na incircuncisão da vossa carne, vos vivificou juntamente com ele, perdoando-vos todas as ofensas,
14 havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz. (ARC)

Todos estamos aquém das exigências da lei. A lei exige perfeição total, e nós somos imperfeitos. Jamais poderíamos cumprir a lei ou satisfazer as demandas da justiça divina, mas o que não podíamos fazer, Cristo fez por nós.

Agora, em Cristo, estamos quites com a lei de Deus e as demandas divinas foram satisfeitas em Jesus e nenhuma condenação há para aqueles que estão em Cristo Jesus (Rm 8.1).

No calvário, Jesus bradou: Tetélestai (ESTÁ PAGO). Não há mais dívidas, todas foram quitadas!

3. Posse permanente
Quando alguém comprava uma terra, um imóvel, após efetuar o pagamento, recebia uma escritura definitiva com o carimbo: Tetélestai (POSSE DEFINITIVA).

Quando Cristo, bradou no calvário, Ele nos entregou um certificado, a garantia e a escritura registrada da nossa posse em uma herança eterna, incorruptível e gloriosa no céu. Passamos a ser Filhos de Deus, herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo.

Agora as riquezas insondáveis de Deus são nossas. Os céus nos pertencem por herança.  O céu é o nosso futuro lar, nossa morada, a nossa pátria. O céu não é uma esperança vazia, mas uma convicção inabalável.

Tetélestai, é a confirmação que o céu e a vida eterna são o destino daqueles que o busca.

4. Liberdade definitiva
Quando alguém cumpria a sua pena ou sentença por crime praticado, ao final do período de reclusão, ele recebia uma placa com o dizer: Tetélestai (PENA TOTALMENTE PAGA)

Qualquer que o interpelasse sobre o seu passado, ele mostrava a placa e continuava a caminhar no presente, rumo ao futuro com liberdade conquistada por Cristo no calvário!

Na cruz, Jesus, nos garantiu a liberdade. Antes éramos escravos e não tínhamos como pagar a nossa liberdade, mas agora somos livres, pois Cristo pagou toda a dívida – havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz.” (Cl 2.14).

A nossa sentença era de morte (Jo 3.18), mas Ele a pagou totalmente (Jo 19.30)!

2 – AS CONSEQUÊNCIAS DO PECADO

Robert Green Ingersoll, político e orador americano que viveu no século XVIII disse: “Não há nada no mundo, nem recompensa, nem castigo, o que há são consequências”.

Todo o sofrimento humano é resultado do pecado que assim como uma doença agressiva, consome as células do corpo humano levando-o a morte. No entanto, o sangue de Cristo é o antídoto, o remédio, a cura que detém o pecado (I Jo 3.9) e o seu avanço na vida do homem regenerado pelo Espírito Santo (Jo 3.6).

2.1 – A perda da comunhão

Antes da queda a relação entre Deus e o homem era plena e perfeita.

Porém, a manifestação do pecado instalou um muro de separação que somente pode ser removido pelo sangue de Jesus Cristo.

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A Bíblia declara enfaticamente que “todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Rm 3.23). O resultado é grave, pois ao homem foi determinado estar privado da presença, da companhia e da comunhão com o Deus que o criou.

Isaías 59:2
2 Mas as vossas iniquidades fazem divisão entre vós e o vosso Deus, e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça. (ARC)

Champlin afirma que os pecados de Israel revelados no versículo acima, uma vez mais, era a raiz dos problemas da nação. Eles desconsideraram a lei e suas demandas. E afundaram-se em apostasia, levantando uma barreira de separação entre eles e Yahweh. Fizeram o Senhor ocultar o Seu rosto por trás daquele véu de pecados. Eles O tornaram surdo para com tantas iniquidades. Por isso eles agora O achavam indisposto a responder a seus apelos e às suas orações. Os homens entraram no santuário para buscar a face de Deus, mas para eles não houve a glória shekinah, nem a grande nem a pequena. A adoração era uma espécie de busca do rosto de Yahweh. A presen­ça divina poderia curar, mas a barreira de pecados não permitia uma operação graciosa.

Como disse o pastor Eliel Goulart (comentarista das lições CPAD deste blog):

“O pecado transtorna a nossa vida com o que ele traz:

1 – Traz separação entre nós e o nosso Deus – Isaías 59.2 – “Mas as vossas iniquidades fazem divisão entre vós e o vosso Deus.”

2 – Traz a acusação de Satanás contra nós – Apocalipse 12.10 – “…o acusador de nossos irmãos…o qual diante do nosso Deus os acusava de dia e de noite.”

3 – Traz o peso da culpa – Salmo 38.4 – “Pois já as minhas iniquidades ultrapassam a minha cabeça; como carga pesada são demais para as minhas forças.”

4 – Traz a penalidade da morte – Ezequiel 18.4 – “…a alma que pecar, essa morrerá.”

O pecado proporciona a perda do desfrutar da comunhão com Deus, mas a fé em Jesus Cristo nos justifica e nos capacita agora a vivermos uma vida abundante na graça do Senhor (Rm 5.20).

Ainda pela ocasião da Sua morte no calvário, Cristo removeu o véu que estava entre o lugar santo e o santíssimo no templo e este simbolizava a separação do homem e a presença de Deus (Mt 27.47) – arca da aliança. Somente o sumo sacerdote poderia penetrar aquele lugar tão sagrado uma vez por ano, porém em Cristo, as barreiras são retiradas e o acesso ao Criador se tornou livre como disse o escritor a carta aos Hebreus: “Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no Santuário, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne (Hb 10.19-20). A comunhão está restabelecida!

2.2 – O vazio existencial

O homem é um ser tricotômico, isto é, composto de três partes: Corpo, alma e espírito (I Ts 5.23; Hb 4.12).

Através do corpo nos relacionamos com o mundo visível e palpável com os nossos sentidos; através da alma expressamos os nossos sentimentos, emoções e expressamos as nossas vontades em cada relação e o espírito é a parte criada por Deus no homem que tem como objetivo relacionar-se com Ele.

É no espírito do homem que está a residência do Espírito de Deus (Ez 36.27; Jo 14.16).

1 Coríntios 3:16
Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós? (ARC)

Quando o homem não tem o Espírito de Deus habitando em seu ser (Sl 51.11), sua vida é vã, e no seu interior há um grande vácuo que só pode ser ocupado pela presença de Deus. O homem, portanto, se relaciona com Deus no nível do espírito (Jo 4.23-24).

A falta deste ilustre inquilino produz o que o Bispo Abner classificou como cansaço e opressão na vida do homem.

Quanto a todos os que estão se sentindo vazios em seu interior, Jesus fez o solene convite: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.” (Mt 11.28).

O homem busca desenfreadamente suplementar esse oco através de prazeres que atuam no nível do seu corpo e de sua alma, mas nunca chegam ao nível do espírito, pois este só pode ser saciado, completo, preenchido, adornado e inteirado pelo Espírito Santo de Deus.

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Andrew Murray, no seu livro “O Espírito de Cristo”, dissertou sobre esse tema. Ele disse que no Templo judeu havia três divisões: o pátio externo, o pátio interno (lugar santo) e o Santo dos Santos.

Murray descreveu como os nossos corpos são semelhantes ao pátio externo. O pátio interno é como a nossa mente, nossas vontades e emoções. Mas dentro de nós está o Santo dos Santos, o lugar onde o Espírito de Deus habita. O Espírito Santo habita dentro do nosso espírito. Portanto, dentro de você e dentro de mim está o Santo dos Santos. O Santo dos Santos está em você. O versículo 17 de I Co 3 diz assim: “…O santuário de Deus, que são vocês, é sagrado”.

Desta maneira, é Cristo o enxerto de tamanho equivalente ao vazio que existe em cada homem que ainda não se encontrou com Ele. Somente Cristo o preenche!

2.3 – A morte

A Bíblia nos ensina que há pelo menos 3 tipos de mortes:

1. Morte física – Morte natural, quando o homem para de respirar é vem a óbito (Gn 5.5);

2. Morte espiritual – Quando o homem está vivo fisicamente, mas está separado de Deus pelos seus pecados (Is 59.2; Ef 2.1-5);

3. Morte eterna – Quando o homem está morto espiritualmente (separado de Deus) e experimenta também a morte física, desta forma, ele estará condenado eternamente a morte espiritual ou segunda morte (Ap 2.11; 21.8).

O pecado exerce o seu poder em todos os tipos de morte, pois foi através dele que o homem passou a experimentar a morte física; é o pecado quem separa o homem de Deus, matando-o espiritualmente e por fim, caso não haja arrependimento do ser humano, é o pecado quem o conduzirá a separação eterna e irrevogável de Deus.

A Bíblia diz que a Lei apontava o pecado (Rm 3.20), isto é, através dela, o homem passava a conhecer o que era pecado e o pecado conhecido e praticado trazia como sentença a morte – “A alma que pecar, essa morrerá…” (Ez 18.20a).

Aqui se revela a individualidade das consequências que cada um assumirá pelos seus pecados. A justiça de Deus livrará da severa punição, todos aqueles que se acharem justificados segundo as Suas propostas em cada dispensação – Nesta época (versículo de Ez 18.20), a Lei era a proposta vigente, mas nesta dispensação chamada graça, a justificação vem pela fé no Filho de Deus – Jesus Cristo (Rm 5.1-2).

Paulo, aos romanos também afirma: “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor.” (Rm 6.23). Nisto conhecemos que a morte é a mais trágica consequência do pecado!

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Matthew Henry sobre o versículo de Rm 6.23 afirma que a vida eterna é o dom de Deus para conosco. A morte é o salário do menor pecado cometido. A morte é devida ao pecador quando ele peca, assim como o salário é devido ao servo quando este termina de fazer o serviço para o Senhor. Nenhum pecado é desculpável em sua própria natureza. O pecado aqui é representado como o trabalho para o qual o salário é pago ou como o senhor que paga o salário. Todos os que são servos do pecado e fazem as obras do pecado podem esperar ser recompensados desta forma – A morte!

Logo, o pecado além de causar a morte espiritual, ele leva à morte física (Gn 2.17; Rm 6.23); e caso persista o homem em seus delitos, haverá de experimentar a segunda morte: o lago de fogo (Ap 21.8).

Até o acontecimento do calvário, a morte havia triunfado sobre todos os homens, mas Jesus obteve vitória sobre ela, pois a morte não pôde contê-lo na sepultura, porque se o salário do pecado é a morte (Rm 6.23), e Cristo não tinha pecados (I Pe 2.22), logo, ela não teve forças para mantê-lo ali.

Muitos temem a morte porque não sabem exatamente o que lhes esperam no porvir, mas o cristão não deve sentir-se perturbado com esta realidade, antes devemos procurar ter a compreensão que teve o apóstolo Paulo quando este, atrás da cruz de Cristo, zombou da morte dizendo: “…Tragada foi a morte na vitória. Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória? Ora, o aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. Mas graças a Deus, que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo.” (I Co 15.54b-57). Paulo afirma que a mortalidade será tragada pela vida eterna, vida esta que encontramos em Cristo Jesus! A morte não poderá mais nos ferir (aguilhão) e tão pouco nos causar males, pois pelo poder do Espírito Santo ressurgiremos para nunca mais morrermos novamente, pois a morte estará finalmente vencida e desarmada para todo o sempre – Aleluia!

Paulo assim salmodiou por que ele bem sabia que uma vez em Jesus, “o viver é Cristo e o morrer é ganho” (Fp 1.21).

3 – COMO LIBERTAR-SE DO PECADO

O pecado consiste em cadeias que prendem o ser humano, subjugando-o a fazer aquilo que sequer gostaria.

A sua vontade é suplantada pelo desejo corrompido do seu coração, mente e carne.

O homem vive pensando que é livre, mas está contaminado e aprisionado na masmorra dos seus erros e desregramentos, caminhando para o abatedouro sem perceber.

Por isso a mensagem de libertação proposta por Cristo é tão atual:

João 8:34-36
34 Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é servo do pecado.
35 Ora, o servo não fica para sempre em casa; o Filho fica para sempre.
36 Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente, sereis livres. (ARC)

3.1 – A necessidade de um libertador

O pecado tornou o homem egoísta e por consequência ele opõe-se diretamente à vontade de Deus conforme expressa em sua lei.

O pecado é tirano e ditador. Usurpou do homem a sua capacidade de se inclinar para aquilo que é agradável a Deus, antes, porém o colocou em rota de colisão contra a Palavra e a vontade do Senhor.

Desta forma, até o seu próprio corpo e todos os seus membros combatem contra o querer de Deus, e sobre isso, bem disse o apóstolo Paulo: “Miserável homem que eu sou! Quem me livrará do corpo desta morte?” (Rm 7.24).

Pastor Oseias Pontes explica que segundo o costume daquela época, no momento que Paulo faz a pergunta: “quem me livrará do corpo dessa morte?” Ele se referia a necroforia que era uma das formas de tortura na Roma antiga. Quando um homem era julgado por homicídio e era condenado, os romanos amarravam o corpo de um morto ao do vivo, frente a frente, como que abraçados. O corpo ia se decompondo e todas as bactérias e fungos iam tomando posse do corpo do vivo. Era uma forma horrível de suplício. À medida que o morto ia se decompondo, o vivo também começava a apodrecer. Os vermes do corpo do morto davam por comer e se alastra no corpo do vivo e a agonia tomava conta da vida do condenado a carregar o morto. O defunto apodrecia e o seu odor se apegava a pele daquele que lhe carregava e o resultado era doenças terríveis que o levava ao óbito. Era uma tortura muito angustiante, pois se para os judeus era quase inconcebível tocar em cadáveres, imagine carrega-los amarrados a si. Isto já os deixava completamente sem paz.

Para o apóstolo Paulo, o homem sem Cristo está preso ao pecado e por ele é consumido até a morte, no entanto, Cristo é capaz de desatar o homem desta tortura e somente Ele pode libertá-lo do pecado e da morte “Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte.” (Rm 8.2).

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O apóstolo Pedro afirma que todos aqueles que são vencidos por algo, do tal se torna servo, isto é, se alguém é vencido pelo pecado, logo é também escravo do mesmo. O pecado colocou em seu pescoço a sua coleira: “prometendo-lhes liberdade, sendo eles mesmos servos da corrupção. Porque de quem alguém é vencido, do tal faz-se também servo.” (II Pe 2.19).

Precisamos reconhecer a realidade do problema chamado pecado, bem como a solução que se encontra em Jesus Cristo!

O irmão angolano Abenício de Jesus expõe a vitória de Cristo sobre o pecado sob 5 aspectos:

1 – O pecado contamina o homem: Um Deus Santo, decidiu fazer-se impuro” (habitar em carne de corrupção sem, contudo, se corromper) para purificar com sua morte àqueles que eram impureza (grifo meu);

2 – O pecado separa o homem: Um Deus Trino e Excelente em Poder, Glória e Sabedoria, separou-se de sua Majestade e Divindade a fim de trazer o homem-barro a reconciliação consigo mesmo;

3 – O pecado enfraquece: Um Deus forte e Terrível, Senhor dos Exércitos, despiu-se de seu poderio, para fortalecer o fraco e abatido pecador;

4 – O pecado aprisiona: O libertador fez sua maior obra quando se deixou aprisionar pela morte (por 3 dias) a fim de libertar aquele que se achava livre em seus deleites e delitos (grifo meu);

5 – O pecado mata: Para ser Deus, é necessário que se seja Imortal e Jesus despiu o manto da imortalidade para dar vida aos mortos no pecado;

Ao morrer na cruz, Jesus libertou o homem do jugo do pecado e fê-lo, santo Nele e para Ele.

http://umaportaabertapordeus.blogspot.com.br/2010/08/os-tres-poderes-que-jesus-venceu-ao.html

Cristo é o expediente ofertado para a libertação do homem do jugo do pecado, “Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente, sereis livres.” (Jo 8.36) e uma vez livres ou libertos por Jesus Cristo “… o pecado não terá domínio sobre vós…” (Rm 6.14).

3.2 – A necessidade de arrependimento

A confissão labial feita pelo homem, reconhecendo o senhorio de Cristo, acompanhado da fé gerada no coração pelo Espírito Santo deve também estar associado ao imediato e simultâneo reconhecimento de todos os seus pecados (Rm 10.10; At 19.18). Não pode haver conversão sem confissão!

O pecado uma vez exposto e o homem uma vez convencido deles (Jo 16.8), não deve se fazer de rogado, antes, porém, deve de imediato arrepender-se, e desta forma ser justificado por Aquele a quem confessou (At 10.10).

Há diversos exemplos de arrependimento na Bíblia, mas o caso de Davi é um belo modelo a ser analisado…

Salmos 51:1-9
1 Tem misericórdia de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade; apaga as minhas transgressões, segundo a multidão das tuas misericórdias.
2 Lava-me completamente da minha iniquidade e purifica-me do meu pecado.
3 Porque eu conheço as minhas transgressões, e o meu pecado está sempre diante de mim.
4 Contra ti, contra ti somente pequei, e fiz o que a teus olhos é mal, para que sejas justificado quando falares e puro quando julgares.
5 Eis que em iniquidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe.
6 Eis que amas a verdade no íntimo, e no oculto me fazes conhecer a sabedoria.
7 Purifica-me com hissopo, e ficarei puro; lava-me, e ficarei mais alvo do que a neve.
8 Faze-me ouvir júbilo e alegria, para que gozem os ossos que tu quebraste.
9 Esconde a tua face dos meus pecados e apaga todas as minhas iniquidades. (ARC)

A história que culminou em uma das mais lindas orações de súplica ao perdão divino, se deu quando Davi tomou a mulher de Urias o Heteu por sua mulher. Davi cometeu os seguintes pecados em série neste episódio:

1. Ociosidade: Enquanto os exércitos de Israel foram para a batalha, Davi permaneceu no palácio em Jerusalém. Davi poderia ao menos permanecer em oração a Deus pela proteção e vitória do seu exército, mas deixou-se levar pela ociosidade (II Sm 11.1-2);

2. Cobiça: Davi passeava pelo alpendre de um dos pátios do palácio e sua atenção foi atraída para a beleza de uma mulher, despertando nele a lascívia e a cobiça da carne o domina (Tg 1.14; II Sm 11.2);

3. Adultério: Davi foi tentado e deu lugar a tentação. Olhou, desejou e mandou trazê-la a si, após saber quem era ela. Mulher casada, esposa de Urias, um de seus mais valentes soldados. Davi tinha plena consciência do pecado;

4. Homicídio: Naquele momento, já morto espiritualmente, Davi projetou um plano traiçoeiro, maligno, diabólico! A mulher estava grávida e para ocultar a sua paternidade, planejou trazer Urias da batalha a fim de que se deitasse com sua esposa e desta forma, removesse qualquer desconfiança de que a gravidez não fosse legítima do matrimônio.

Este era mesmo Davi, o homem segundo o coração de Deus (I Sm 13.14)? O pecado nos torna irreconhecíveis!

O pecado foi visto e revelado pelo próprio Deus que enviou o profeta Natã a repreendê-lo e na oração de Davi (Sl 51.1-9 – citado acima) encontramos nitidamente o que significa arrepender-se. O homem segundo o coração de Deus não questiona, não argumenta, não inventa desculpa, mas simplesmente se despe de todo e qualquer subterfúgio e confessa o pecado com arrependimento: “Pequei contra o Senhor”! (II Sm 12.13a).

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Não existe salvação ou remissão dos pecados humanos sem que haja o arrependimento das faltas e arrepender-se significa abandonar velhos hábitos nocivos a fé em Deus, pensamentos contraditórios a Sua palavra, comportamentos estranhos a Sua doutrina. Arrepender-se é sentir ojeriza daquilo que era ou praticava!

A mensagem genuinamente bíblica contém a doutrina do arrependimento (Mt 3.2; 4.17; Mc 1.15; At 2.38; 3.19), pois todos os homens necessitam entender a realidade de que são pecadores conforme está escrito: “Não há um justo, nem um sequer.” (Rm 3.10) e que não existem obras, por melhores que possam ser, capazes de lhe conceder o perdão dos seus pecados (Ef 2.9).

Em suma, todo homem está em estado de condenação (Jo 3.18), logo precisa ser alertado quanto aos seus pecados e a necessidade de se arrepender para que passe da morte para vida (Jo 5.24; I Jo 3.14), das trevas para luz (I Pe 2.9)!!!

A mensagem atinge o coração e o Espírito Santo agirá em prol da salvação do pecador arrependido (Jo 16.8-9).

Arrependimento, portanto, é conversão, dar meia volta e seguir por outro caminho diferente daquele que estava caminhando.

3.3 – A necessidade de andar em Espírito

O pecador arrependido tornou-se uma nova criatura regenerada por Deus e para Deus; agora está liberto por Cristo e o pecado não tem mais domínio sobre ele (Rm 6.14), porém ainda o corpo do pecado está presente, o corpo corruptível, isto é, passivo de corrupção ainda nos pertence e estamos presos a ele (I Co 15.53-54).

A velha natureza ou o velho homem, apesar de crucificado com Cristo (Rm 6.6), ainda pulsa dentro de cada um de nós. Este é o conflito que se desenrola no interior de cada Filho de Deus.

Carl Boyd Gibb, afirma que em Romanos 7 e 8, Paulo testifica como a batalha diária que travava contra a velha natureza, levou-o ao desespero. Mas também descreve como conseguiu libertar-se do domínio desta velha natureza.

É importante que o crente reconheça a existência em si desta velha natureza, que quer sempre fazer a sua própria vontade, e, saiba como obter o controle sobre ela. Paulo reconhece este fato:

Romanos 7:23-24
23 Mas vejo nos meus membros outra lei que batalha contra a lei do meu entendimento e me prende debaixo da lei do pecado que está nos meus membros.
24 Miserável homem que eu sou! Quem me livrará do corpo desta morte? (ARC)

Paulo reconheceu que em si mesmo não tinha qualquer força para dominar a velha natureza que se lhe opunha, quanto a fazer a vontade de Deus; daí ele voltar-se para a fonte de poder divino que o faria libertar-se. Confiadamente, agradeceu a Deus pela vitória:

Romanos 7:25
25 Dou graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor. Assim que eu mesmo, com o entendimento, sirvo à lei de Deus, mas, com a carne, à lei do pecado. (ARC)

O mesmo Paulo escreve aos Gálatas:

Gálatas 5:16-17
16 Digo, porém: Andai em Espírito e não cumprireis a concupiscência da carne.
17 Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne; e estes opõem-se um ao outro; para que não façais o que quereis. (ARC)

Este conflito interior envolve a totalidade da vida do cristão (corpo e seus membros, pensamentos, emoções e sentimentos do coração). Este conflito é tão perigoso que pode resultar numa completa submissão às más inclinações da nossa carne, o que significa voltar ao domínio do pecado, porém, a vontade de Deus e o seu auxílio cooperam para uma plena submissão à vontade do Espírito Santo, continuando o crente sob o senhorio de Cristo (Rm 8.4-14).

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Jesus Cristo, aos seus discípulos disse se referindo ao corpo: “O espírito está pronto, mas a carne é fraca (Mt 26.41; Mc 14.38), no entanto o que precede esta afirmação é a recomendação para que estejamos em oração e vigilância a fim de não sermos apanhados pela tentação!

Marcos 14:38
38 Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca. (ARC)

Matthew Henry afirma que a consideração da fraqueza e fragilidade de nossa carne nos estimularia e nos faria empenhar em oração e cautela quando fôssemos tentados.

Para obtermos vitória sobre os inimigos que combatem contra a nossa espiritualidade, devemos andar em espírito: “Digo, porém: Andai em Espírito e não cumprireis a concupiscência da carne”. (Gl 5.16).

Andar em espírito é esterilizarmos a nossa carne (Gl 5.19-21) e fertilizarmos o nosso espírito para que produza o fruto do espírito (Gl 5.22).

Em Cristo, encontramos o modelo de perfeição digno de imitação. Sua disciplina na oração é exemplo para seguirmos e desta maneira, como bem aplicou o Bispo Abner: “Sua disciplina nos ajuda a não pecar, pois ela é essencial para a vida cristã e nos auxilia, de modo bastante prático, a evitar a inconstância moral” e por isso afirmou o apóstolo João: “Aquele que diz que está nele também deve andar como ele andou”. (I Jo 2.6), ou seja, no Espírito!

CONCLUSÃO

Quando assimilamos exatamente o que significa a doutrina do pecado (Hamartiologia), potencializamos ou elevamos o sacrifício de Jesus a mais justa dimensão do que ele significa – O livramento da condenação eterna; o perdão dos nossos pecados; a justificação aceita por Deus; a filiação a Deus; a nossa santificação e a vida eterna com Cristo!

Charles Spurgeon, conhecido como o príncipe dos pregadores disse:

“Pecado e inferno estão casados, a não ser que o arrependimento anuncie o divórcio”.

O pecador não arrependido está fadado ao inferno, mas aquele que ouve a palavra de Deus, se arrepende; então este rompe com o pecado e passa a viver para Cristo, aguardando a sua bem-aventurança de que um dia estará para sempre com o Senhor (I Ts 4.17).

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

Bíblia Eletrônica Olive Tree – Versão Revista e Corrigida / Revista e Atualizada / NVI;
Dicionário da língua portuguesa;
Revista EBD – 4º Trimestre 2006 – Lição 8 – Claudionor de Andrade – CPAD;
O Espírito de Cristo – Andrew Murray – Editora dos Clássicos;
Bíblia de Estudo Matthew Henry – Versão Revista e Corrigida – Central Gospel;
Doutrina da Salvação – Carl Boyd Gibb – EETAD;
Site da internet mencionado quando citado no texto;
Todos os direitos de imagens são de seus respectivos proprietários;

Por Cláudio Roberto

Postado por ebd-comentada


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