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Betel Adultos – 4º Trimestre 2023 – 05-11-2023 – Lição 6 – O verdadeiro discípulo sujeita-se ao Supremo Mestre: Jesus

04/11/2023

Evangelista Leonardo Novais de Oliveira

TEXTO ÁUREO

“E, quando aparecer o Sumo Pastor, alcançareis a incorruptível coroa de glória.” (1Pe 5.4)

TEXTOS DE REFERÊNCIA

1 Samuel 16.5-7 

5 E disse ele: É de paz; vim sacrificar ao Senhor. Santificai-vos e vinde comigo ao sacrifício. E santificou ele a Jessé e os seus filhos e os convidou ao sacrifício. 

6 E sucedeu que, entrando eles, viu a Eliabe e disse: Certamente, está perante o Senhor o seu ungido. 

7 Porém o Senhor disse a Samuel: Não atentes para a sua aparência, nem para a altura da sua estatura, porque o tenho rejeitado; porque o Senhor não vê como vê o homem. Pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração.

OBJETIVOS DA LIÇÃO

  • Expor princípios do discipulado. 
  • Ensinar sobre os compromissos do discípulo. 
  • Mostrar os critérios validados por Deus.

INTRODUÇÃO

Olá, irmãos(ãs), paz do Senhor.

O tema desta semana é intrigante e de extrema importância, pois a sociedade moderna tem uma visão quase anarquista a respeito da sujeição, afirmando que podemos e devemos fazer o que desejarmos, desprezando os conceitos básicos sobre direitos e deveres.

Deus sempre trabalhou com o princípio da obediência e da sujeição, ensinando o povo a respeito do cuidado que Ele tem para conosco e exigindo uma retribuição através da obediência e sujeição.

Precisamos esclarecer o conceito de sujeição, demostrando como Deus a enxerga.

De acordo com o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, a palavra sujeição tem os seguintes significados:

  1. Ato ou efeito de sujeitar. 
  1. Dependência; submissão; acatamento.

O Dicionário Michaelis online traz os seguintes significados:

1 Estado ou situação do que está sujeito; dependência, subordinação, submissão. 

2 Característica daquele que aceita a dominação sem reagir, sem se rebelar; obediência, resignação. 

Para o léxico de português online os significados são os seguintes: 

  1. Ação ou resultado de sujeitar;
  1. Designação de subordinação ou dependência; 
  1. Denominação de submissão ou obediência; 
  1. Dominação, repressão, abuso ou coerção; 
  1. Designação de escravatura; 
  1. Embaraço ou acanhamento.

Etimologicamente, a palavra sujeição se deriva do latim SUBJECTIO, ligado ao verbo SUBICERE, “colocar sob, abaixo de”, formado por SUB, “sob”, e JACERE, “lançar, atirar”.

O Dicionário Vine traz os seguintes conceitos:

“A. Verbo: Hupotassõ. primariamente termo militar, “ordenar para baixo, enfileirar para baixo” (formado de hupo, “debaixo de”, e tassõ, “organizar”. denota: (a) “pôr em sujeição, sujeitar”, é encontrado cm Rm 8.20 (duas vezes): 1 Co 15.27 (três vezes); 1 Co 15.28 (primeira e terceira cláusulas); Ef 1.22; Fp 3.21; Hb 2.5: Hb 2.8 (quarta cláusula); (b) na voz média ou passiva, “sujeitar-se, obedecer, ser ou estar sujeito a”, é usado em Lc 2.51; 10.17,20; Rm 8.7; 10.3; 13.1,5; 1 Co 14.34; 1 Co 15.28 (segunda cláusula); 1 Co 16.16; Ef 5.21; 5.22 (de acordo com os melhores textos); Ef 5.24: Cl 3.18: Tt 2.5,9: Tt 3.1: Hb 12.9; Tg 4.7; 1 Pe 2.13,18; 3.1.5; 3.22 (“havendo-se lhe sujeitado” ); 1 Pe 5.5 (em alguns textos também ocorre na segunda parte). B. Adjetivo: enochos, “refreado, contido, amarrado por”, é encontrado em Hb 2.15 (“sujeitos a”) C. Substantivo: hupotage, “sujeição”, ocorre em 2 Co 9.13; GI 2.5. 1 Tm 2.11; 3.4.1.” 

A submissão bíblica está completamente associada a uma obediência racional, com base no amor e cuidado de Deus, atrelada a uma escolha que é parte humana e parte do Espírito Santo, que nos convence a respeito do amor de Deus.

O cristão deve escolher a submissão ao Senhor pelo simples fato de ser exortado a isso em vários textos bíblicos.

O Sermão da Montanha nos dá um panorama a respeito de como o Senhor deseja que nos comportemos e o capítulo 7 de Mateus nos ensina a respeito da bondade de Deus.

“Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á. Porque aquele que pede recebe; e o que busca encontra; e, ao que bate, se abre. E qual dentre vós é o homem que, pedindo-lhe pão o seu filho, lhe dará uma pedra? E, pedindo-lhe peixe, lhe dará uma serpente? Se, vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará bens aos que lhe pedirem?  Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas.” (Mt 7.7-12 – ARC) 

O professor americano Owen Strachan, do Boyce College, traz uma rica contribuição sobre este assunto.

“Não é mero acordo no ponto final de um processo de tomada de decisão. Tampouco é uma carta de trunfo que os maridos e os mais velhos podem jogar quando quiserem. É uma realidade para toda a vida, uma postura, uma abordagem e um privilégio fantástico. Se o próprio Jesus alegremente se submeteu a seu Pai, mesmo quando a submissão exigia que ele morresse pela igreja, como poderíamos não seguir contentes o exemplo? Como não se submeter a Deus e honrar a dinâmica de autoridade e submissão de sua Palavra ao longo de nossas vidas? Sabemos que isso soa como a morte aos ouvidos modernos. Para aqueles que receberam o dom da audição, no entanto, a oportunidade de se submeter a Deus é a própria palavra de vida.”

A história sobre a escolha de Davi como rei de Israel nos ensina sobre a sujeição do profeta Samuel, do pai de Davi e do próprio Davi, demonstrando que a sujeição a Deus, além de ser um privilégio, é uma obrigação de todos os cristãos.

1 – A ESCOLHA DE DEUS

Desde a saída do povo do Egito, até a escolha de Saul como rei do povo de Deus, a Teocracia era a forma de governo exercida, ou seja, todas as decisões estavam sob a responsabilidade do Senhor.

Ainda que ter o próprio Deus sobre o controle de toda nossa vida, seja algo sublime, as escolhas e consequências sempre foram dos seres humanos e, naquela época, após observar que os povos que os rodeavam possuíam reis humanos que decidiam tudo. Literalmente, eles queriam o impeachment do Senhor.

Algumas pessoas podem justificar a decisão do povo, pois os filhos de Samuel, que provavelmente ficariam em seu lugar, não eram verdadeiramente “homens de Deus”.

Isto demonstrou uma falta de fé e um total despreparo do povo, pois o Senhor é Deus e conhecia todas as coisas e pessoas.

Esta situação incomodou o povo de uma tal forma, que eles foram até Samuel, a voz de Deus para eles, para solicitar que fossem governados por um rei humano.

“E sucedeu que, tendo Samuel envelhecido, constituiu a seus filhos por juízes sobre Israel. E era o nome do seu filho primogênito Joel, e o nome do seu segundo, Abias; e foram juízes em Berseba. Porém seus filhos não andaram pelos caminhos dele; antes, se inclinaram à avareza, e tomaram presentes, e perverteram o juízo. Então, todos os anciãos de Israel se congregaram, e vieram a Samuel, a Ramá, e disseram-lhe: Eis que já estás velho, e teus filhos não andam pelos teus caminhos; constitui-nos, pois, agora, um rei sobre nós, para que ele nos julgue, como o têm todas as nações. Porém essa palavra pareceu mal aos olhos de Samuel, quando disseram: Dá-nos um rei, para que nos julgue. E Samuel orou ao Senhor. E disse o Senhor a Samuel: Ouve a voz do povo em tudo quanto te disser, pois não te tem rejeitado a ti; antes, a mim me tem rejeitado, para eu não reinar sobre ele.” (1 Sm 8.1-7 – ARC)

Do versículo 9 ao 17, o profeta Samuel, orientado por Deus, deixou claro que o rei teria comportamentos ruins e que não seria totalmente bom para com eles, como era o Senhor, mas mesmo assim, o povo decidiu que queria um rei.

Sendo assim, o Senhor escolheu Saul como rei e fez com que ele governasse seu povo.

“Amanhã, a estas horas, te enviarei um homem da terra de Benjamim, o qual ungirás por capitão sobre o meu povo de Israel, e ele livrará o meu povo da mão dos filisteus; porque tenho olhado para o meu povo, porque o clamor chegou a mim. E, quando Samuel viu a Saul, o Senhor lhe disse: Eis aqui o homem de quem já te tenho dito. Este dominará sobre o meu povo.” (1 Sm 9,16,17 – ARC)

Existem pessoas que afirmam que não foi o Senhor quem escolheu Saul, porém, o texto deixa claro que foi.

O Senhor, como ser onisciente, sabia que Saul o iria desobedecer e apostatar, porém, mesmo assim o escolheu.

Nunca saberemos ao certo, por quais motivos o Senhor o escolheu, mas é possível que tenha sido para ensinar o povo a respeito da importância da obediência e da misericórdia que Ele tem para com seu povo.

Saul permaneceu durante 40 anos como rei do povo de Deus, até que foi substituído por Davi.

A escolha de Davi foi marcada por uma série de situações interessantes que nos ensina a respeito da fé, da obediência, da sujeição, da onisciência de Deus e do tempo necessário entre a promessa e seu cumprimento.

1.1 – Não é segundo a aparência

A análise da aparência sempre foi algo importante para os seres humanos.

Desde os reinos antigos, tanto homens como mulheres cuidavam da aparência usando as substâncias naturais e os exercícios físicos.

Nefertiti, rainha do Egito antigo influenciou culturas por todo o mundo e ainda continua influenciado.

A Bíblia nos mostra que nos tempos de Abrão, seu sobrinho Ló escolheu os campos pela aparência.

“E levantou Ló os seus olhos e viu toda a campina do Jordão, que era toda bem-regada, antes de o Senhor ter destruído Sodoma e Gomorra, e era como o jardim do Senhor, como a terra do Egito, quando se entra em Zoar. Então, Ló escolheu para si toda a campina do Jordão e partiu Ló para o Oriente; e apartaram-se um do outro.” (Gn 13.10,11 – ARC) 

Evidentemente, Ló não conhecia o futuro e fez sua escolha baseado no que estava vendo e foi exatamente isto que aconteceu com Samuel, o grande homem de Deus.

A Bíblia nos mostra que quando o Senhor disse a ele para ir até a casa de Jessé, o belemita, para ungir o novo rei de Israel, lhe foi apresentado todos os filhos daquele homem e a aparência dos “meninos” o agradou, pois eram homens fortes.

“E sucedeu que, entrando eles, viu a Eliabe e disse: Certamente, está perante o Senhor o seu ungido. Porém o Senhor disse a Samuel: Não atentes para a sua aparência, nem para a altura da sua estatura, porque o tenho rejeitado; porque o Senhor não vê como vê o homem. Pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração.” (1 Sm 16.6,7 – ARC) 

É provável que Eliabe fosse um homem forte e formoso, bem como um hábil guerreiro, pois era o primogênito e talvez, tais características fossem importantes para Samuel, pois sua tarefa naquele lugar era escolher um rei para o povo de Deus.

Talvez não passasse pela cabeça do profeta que a força física não seria a condição mais importante para o Senhor.

Quando o segundo filho de Jessé se apresentou perante Samuel, ele já havia percebido que a escolha seria do Senhor e que seu modelo de rei não estava em consonância com o modelo de Deus.

A Bíblia fez questão de descrever a aparência de Davi para deixar claro que não era um homem que passaria em um processo seletivo para rei, reafirmando o fato de Deus não escolher segundo a aparência.

“Então, mandou em busca dele e o trouxe (e era ruivo, e formoso de semblante, e de boa presença). E disse o Senhor: Levanta-te e unge-o, porque este mesmo é.” (1 Sm 16.12 – ARC)

Em outras traduções:

“Então Jessé mandou chamá-lo. Era um rapaz de bonita aparência, rosto corado, olhos muito vivos. E o Senhor disse: “É este o escolhido; derrame o óleo sobre a cabeça dele.” (BV) 

“Jessé mandou chamá-lo; era ruivo, de belos olhos, saudável e admirável aparência. E Yahweh afirmou: “Levanta-te e unge-o: é ele!” (KJA)

O pastor brasileiro Hebert Borges, traz um comentário interessante a respeito deste assunto.

“Antes de discorrer sobre o perigo extremado de escolher baseado em aparências é preciso ter em mente inicialmente dois aspectos inerentes ao assunto.  Primeiro, na vida sempre estaremos fazendo escolhas. Já parou para pensar nisso? Não existe a postura passiva diante da vida, pois mesmo a passividade diante da vida representa uma escolha e traz muitos prejuízos à vida de quem assim procede. Isso indica que não se está inseto de fazer escolhas.  Segundo o homem é moralmente responsável pelo que escolhe. Colhe o que semeou. Daí a importância de nesta oportunidade discutirmos esse tema. De nos debruçarmos sobre o mesmo. De aprender a escolher, sobre tudo com o exemplo dos outros. Assim, observando a vida de Ló aprendemos:

Primeiro, as nossas escolhas não devem ser feitas pela aparência, pois a aparência engana. Você já escutou isso? Creio que todos nós já tivemos oportunidade de escutar esse provérbio. É fruto do conhecimento popular, mas que carrega em si grande verdade. É o mesmo que dizer: “quem vê cara não vê coração” ou “nem tudo que brilha ou reluz é ouro”. Entretanto, é surpreende observar que esses provérbios não são verdades de nossa geração. Não estão latentes apenas em nossa sociedade. Eles estavam também presentes no tempo no qual Ló viveu. Eram verdades bem conhecidas de sua geração. E isso é claro no texto bíblico que lemos. A passagem nos fala que Ló ergue seus olhos e observa a campina do Jordão. Vê que a campina era bem regada e formosa como o jardim do Senhor. Segundo essa descrição, somos levados a acreditar que Ló estava diante de algo realmente maravilhoso à primeira vista. Algo esplendido diante de uma análise superficial. Contudo, o texto nos revela cousas que não podiam ser percebidas na superfície, mas somente através de uma análise mais profunda, uma radiografia espiritual dos habitantes daquela região, pois “… os homens de Sodoma eram maus e grandes pecadores contra o Senhor” (Gn 13.13). O que isso quer dizer? Que Ló não havia levado em consideração os prós e os contras em sua escolha. Ele havia pensado apenas nos benefícios que a terra lhe proporcionaria. Não pensou que estava indo para um lugar onde a maldade e o pecado, isto é, todo o tipo de atitude que desagrada a Deus era praticado frequentemente. Pensou estar indo para o céu, mas se embrenhava em um grande abismo.

Segundo, as nossas escolhas não devem ser feitas pela aparência, pois as mesmas determinam o nosso futuro. Isso equivale a dizer que o nosso sucesso ou fracasso futuro depende de nossas escolhas no presente. Que o aqui e agora determinam o amanhã. Que o presente e o futuro são tecidos em uma mesma teia. Depositar, desse modo, em escolhas feitas pela aparência o destino de nossas vidas é uma atitude um tanto negligente, inconsequente e equivocada. É brincar com coisa séria. É correr um risco desnecessário. Contudo, de acordo com o texto que lemos, é dessa forma que Ló procede. Seu comportamento foi imediatista; pensou apenas na vantagem que teria sobre o seu tio diante daquilo que seus olhos estavam a presenciar; pensou apenas no pasto e na água e em nada mais. Isso nos faz presumir que no tempo que Ló convivera com o seu tio não aprendera que o temor do Senhor é o princípio da sabedoria. Todavia, como bem expõe o ditado popular, “quando a cabeça não pensa, o corpo padece”. Assim, Ló sofreu amargamente as consequências daquilo que escolhera levado pela aparência e não pela análise sólida da situação, pois como o texto acima exposto declara, Deus destruiu Sodoma.”

O Senhor escolheu a Davi porque o caráter de Davi não era duvidoso, ainda que tenha cometido terríveis pecados.

1.2 – Está alinhada ao Seu coração

O Salmo 51 nos mostra algumas características de Davi e existem 3 que se destacam, como um homem segundo o coração de Deus:

  • Reconhecia quando estava errado;
  • Aceitava a correção;
  • Não conseguia viver longe da presença de Deus.

Davi foi ungido como rei com aproximadamente 17 anos de idade, porém foi reconhecido como rei por todo o povo com 30 anos (2 Sm 5.4).

Desta forma, durante os 13 anos que se passaram desde a unção, Davi desenvolveu os talentos que havia recebido do Senhor e tornou-se um verdadeiro rei.

As cartas de Paulo nos mostram quais são as características de um obreiro e a pergunta que precisamos fazer é: “Estamos escolhendo obreiros de acordo com o Senhor ou estamos olhando as aparências?”

1.3 – Cabe apenas a Deus

A Bíblia deixa claro que foi o Senhor quem escolheu alguns e lhes presenteou com dons ministeriais. O texto abaixo deixa isto muito claro.

“E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo, até que todos cheguemos à unidade da fé e ao conhecimento do Filho de Deus, a varão perfeito, à medida da estatura completa de Cristo, para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo vento de doutrina, pelo engano dos homens que, com astúcia, enganam fraudulosamente. Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo, do qual todo o corpo, bem-ajustado e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, faz o aumento do corpo, para sua edificação em amor.” (Ef 4.11-16 – ARC)

Em se tratando de separação de obreiros, a tarefa dos líderes e prestar atenção nos frutos produzidos pelos irmãos, testá-los de acordo com o que Paulo nos ensinou (1 Tm 3.10) e confirmar seu chamado.

É triste saber que a escolha de obreiros nem sempre é feita com base nos ensinos bíblicos, pois algum dos critérios utilizados por muitos, não está associado com as orientações de Paulo.

Se escolhemos com base em nossas prerrogativas, teremos o mesmo pensamento que Samuel, ou seja, analisando as aparências, quer sejam físicas, econômicas ou sociais.

“Esta é uma palavra fiel: Se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja. Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar; não dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe ganância, mas moderado, não contencioso, não avarento; que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com toda a modéstia (porque, se alguém não sabe governar a sua própria casa, terá cuidado da igreja de Deus?); não neófito, para que, ensoberbecendo-se, não caia na condenação do diabo. Convém, também, que tenha bom testemunho dos que estão de fora, para que não caia em afronta e no laço do diabo.” (1 Tm 3.1-7 – ARC)

Outro exemplo claro de que a escolha deve ser sempre do Senhor é o caso de Saulo de Tarso.

Saulo, natural de Tarso, era o grande perseguidor da Igreja e os discípulos o temiam grandemente, porém o Senhor encontrou-se com ele no caminho entre Jerusalém e Damasco e revelou-se tremendamente a Ele.

“E, indo no caminho, aconteceu que, chegando perto de Damasco, subitamente o cercou um resplendor de luz do céu. E, caindo em terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues? E ele disse: Quem és, Senhor? E disse o Senhor: Eu sou Jesus, a quem tu persegues. Duro é para ti recalcitrar contra os aguilhões. E ele, tremendo e atônito, disse: Senhor, que queres que faça? E disse-lhe o Senhor: Levanta-te e entra na cidade, e lá te será dito o que te convém fazer.” (At 9.3-6 – ARC).

Saulo reconheceu que alguém poderoso o havia “derrubado” e se prostrou diante de todo aquele poder.

A história nos mostra que a escolha de Deus foi perfeita, apesar de parecer completamente equivocada para os discípulos.

2 – O PRINCÍPIO DO CHAMADO

Evangelista Leonardo Novais de Oliveira

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Equipe EBD Comentada

Postado por ebd-comentada


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