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Betel Adultos – 3º Trimestre de 2019 – 22-09-2019 – Lição 12: A crucificação mais impactante do mundo

18/09/2019

Este post é assinado por Mirtes Ester

TEXTO ÁUREO

“E quando chegaram ao lugar chamado Caveira, ali o crucificaram e aos malfeitores, um à direita, e outro, à esquerda”. (Lc 23.33)

TEXTO DE REFERÊNCIA

Lc 23.33-37 

E, quando chegaram ao lugar chamado a Caveira, ali o crucificaram e aos malfeitores, um à direita, e outro, à esquerda. 

E dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. E, repartindo os seus vestidos, lançaram sortes. 

E o povo estava olhando. E também os príncipes zombavam dele, dizendo: Aos outros salvou; salve-se a si mesmo, se este é o Cristo, o escolhido de Deus. 

E também os soldados escarneciam dele, chegando-se a ele, e apresentando-lhe vinagre. 

E dizendo: Se tu és o Rei dos judeus, salva-te a ti mesmo.

OBJETIVOS DA LIÇÃO

  • Refletir os momentos principais que anteciparam a crucificação de Jesus; 
  • Relembrar os julgamentos aos quais Jesus foi submetido; 
  • Visualizar a morte de Jesus como algo que impactou o mundo, mas trouxe salvação.

NOTA

Queridos leitores, estudantes, professores (as) e obreiros (as) da seara do Senhor Jesus. É com imensa satisfação que vos apresento nesta oportunidade, a irmã Mirtes Ester.

A nossa irmã tem prestado relevante trabalho na área do ensino teológico e agora, se junta a nós para compartilhar o seu conhecimento ao escrever este e os próximos esboços das lições da Betel Adultos.

Irmã Mirtes, seja muito bem-vinda a EBD Comentada e lhes desejamos todo o sucesso!

O irmão Leonardo Novais se junta ao projeto de ensino teológico a ser promovido em breve pela EBD Comentada, onde ofereceremos cursos básicos e médios em Teologia através da plataforma EAD (Ensino a Distância).

Desejamos igualmente sucesso ao irmão Leonardo Novais.

INTRODUÇÃO

Queridos irmãos (ãs), Graça e Paz!

Esta lição trata da grande ênfase de toda a Bíblia, a crucificação. Uma infame, cruel e humilhante forma de tortura.

Mas entre tantas, a de Cristo foi única. Porque ele era único.

E de forma inigualável, com amor incondicional e eterno, impactou e mudou a sorte da humanidade.

1 – MOMENTOS PRELIMINARES À CRUCIFICAÇÃO

Apesar de traído e vendido por trinta moedas de prata, o equivalente ao valor de um escravo, como se lê em Êxodo, capítulo 21, versículo 32:

“Se o boi escornar um servo, ou uma serva, dar-se-ão trinta siclos de prata ao seu senhor, e o boi será apedrejado”.

Embora Deus “encarnado” tivesse sido avaliado em aproximadamente 25 dólares. “A quantia que eles pesaram foi de trinta moedas (ou peças) de prata, que eram siclos de prata. O valor total seria igual a 120 denários, ou aproximadamente 25 dólares”. (RALPH, 2006, p.176).

E ciente da trama, das armadilhas e dos planos diabólicos do sinédrio, Jesus se submeteu, se humilhou e se entregou voluntariamente a morte:

“Ninguém tira a minha vida; pelo contrário, eu espontaneamente a dou”. (João 10:18 – NAA) 

Paulo confirma:

“[…] …o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim”. (Gálatas 2.22)

1.1 – Momentos de agonia e oração

Proibida a cópia parcial ou total deste material – Sujeito a penas legais https://ebdcomentada.com 

No Getsêmani, um jardim defronte ao templo de Jerusalém, o Filho conversa com o Pai. Uma oração sem acusação, sem ressentimentos, mas fervorosamente angustiante, com forte clamor e lágrimas.

Ele se prostra ao chão, e chora compulsivamente. Um momento de grande agonia.

A resposta do Pai a oração não é de livramento, mas de consolo, ao enviar um anjo. Lucas registra essa cena, no capítulo 22 e versículo 43:

“E apareceu-lhe um anjo do céu, que o confortava”. (Lucas 22.43 – ARC)

O comentarista Ralph (2006, p.485) menciona, que a “necessidade deste conforto testemunha a intensidade da angústia mental do conflito pelo qual a sua alma estava passando”.

E não somente a alma, mas o seu corpo físico reage a tamanha aflição:

“E, posto em agonia, orava mais intensamente. E o seu suor tornou-se em grandes gotas de sangue que corriam até ao chão”. (Lucas 22.43 – ARC)

Ralph (2006, p. 485), explica esta cena da seguinte forma: “Alguns interpretaram este versículo como se indicasse apenas o tamanho das gotas de suor, mas os intérpretes conservadores da igreja, tem insistido na literalidade do sangue. O significado parece ser que o suor estava misturado com sangue, dando assim a impressão de puro sangue saindo pelos poros da pele de Jesus. Muitos peritos testemunham que um grande sofrimento, ou agonia mental, pode fazer o sangue se misturar com a transpiração do corpo humano”

Atualmente já se comprovou a possibilidade, apesar de rara, de um ser humano suar sangue. Esse fenômeno é chamado de “hematidrose”. A bióloga Karlla Patrícia explica que essa reação é produzida diante de condições excepcionais: para provocá-lo é necessária uma fraqueza física, acompanhada de um abatimento moral violento causado por uma profunda emoção, por um grande medo (sabemos que Jesus Cristo realmente passou por um forte abatimento). A tensão extrema, com contrações musculares localizadas, produz um rompimento das finíssimas veias capilares que estão sob as glândulas sudoríparas; o sangue se mistura ao suor e se concentra sobre a pele, e então escorre por todo o corpo.

Mas qual seria a razão de tamanha tristeza? A traição de Judas? A conspiração do sinédrio? A sentença dos romanos e aprovação da multidão? Ou as dores físicas da crucificação?

Nenhum destes trágicos acontecimentos, por mais cruéis que fossem, não comparariam com a agonia de Jesus ao pensar, que se faria pecado por nós, beberia o cálice sozinho da ira de Deus em nosso lugar e absorveria os pecados da humanidade, quer seja momentaneamente, como está escrito em Marcos, capítulo 15, versículo 34:

“Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” 

Jesus conheceu a profundidade do sofrimento humano sem a presença de Deus. 

A dor da separação, sua maior aflição.

1.2 – Momento da prisão

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Cercado frequentemente por uma multidão, seguido constantemente por doze discípulos, naquele momento de pavor e angústia, lhe restou a companhia de apenas três seguidores: Pedro, Tiago e João. Ambos, desapercebidos da gravidade do momento em que estavam vivendo, a maior batalha do Universo.

E Jesus enfrenta aquela guerra espiritual sozinho.

No jardim do Getsêmani, ele se prepara para falar com o Pai, e exorta os três discípulos quanto a vigilância na oração. Mateus, no capítulo 26 e versículo 438, registra esse primeiro momento:

“A minha alma está cheia de tristeza até à morte; ficai aqui e vigiai comigo”.

Após um período de oração, Jesus retorna e encontra os discípulos adormecidos. E fala a Pedro, em Mateus, no capítulo 26 e versículos 40 a 41:

“Então, nem uma hora pudeste vigiar comigo? Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca”.

Jesus volta a orar, e quando retorna, mais uma vez os encontra dormindo, como relata Mateus, no capítulo 26 e versículo 45:

“Dormi, agora e repousai; eis que é chegada a hora, e o Filho do Homem será entregue nas mãos dos pecadores”.

Lucas, capítulo 22, versículo 45, explica a razão do desfalecimento: intensa emoção. Adormeceram por causa da tristeza.

“E, levantando-se da oração, foi ter com os seus discípulos e achou-os dormindo de tristeza”. 

Ainda no jardim do Getsêmani, pela madrugada, Jesus termina seu momento de oração, desperta os discípulos que dormiam e os adverte sobre a falha no chamado a oração, exatamente naquele momento quando a tentação espreitava.

E é nesse momento, que surge uma multidão, registrada em Lucas, no capítulo 22, versículo 47:

“E, estando ele ainda a falar, surgiu uma multidão” […]; 

O comentarista Joseph (2006, p.143), cita:

“O grupo que veio para prender Jesus constituía-se de três elementos: Judas, o traidor, oficiais dos principais sacerdotes e fariseus (as duas principais facções do Sinédrio) e um bando de homens (coorte) […] A palavra speiran, traduzido como coorte, é equivalente a palavra latina cohors […] (“a corte romana”), que se constituía de 600 a 1.000 homens. Se fosse o último caso, haveria 240 cavaleiros e 760 homens a pé (cf. At 21.31). Toda a speiran era comandada por um chiliarchos (comandante ou tribuno). Não se sabe ao certo se toda a speiran veio até o horto. De qualquer forma, foi um destacamento daquele grupo. Os oficiais eram “membros da polícia do Templo, que estavam sob as ordens do Sinédrio. Todos esses vieram prender Jesus”.

Diante dos seus captores, Jesus conduziu voluntariamente o processo inicial da prisão, entregando-se e apelando pela segurança dos discípulos.

Pedro, que em juramento prometeu proteger Jesus, desembanha a espada e fere o servo do sumo sacerdote, com um corte na orelha direita.

Repreendido, Jesus, lhe revela a guerra real a qual ele estava comprometido e cuja responsabilidade naquele momento, era única e exclusivamente dele. Uma guerra interna, com armas espirituais e não carnais.

1.3 – A negação de Pedro

Mirtes Ester

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Postado por ebd-comentada


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