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Betel Adultos – 3º Trimestre de 2017 – 30/07/2017 – Lição 5: A evangelização de grupos específicos

25/07/2017

Este post é assinado por: Cláudio Roberto

TEXTO ÁUREO

Lucas 19:10
10 Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o que se havia perdido. (ARC)

TEXTO DE REFERÊNCIA

Lucas 19:1-5
1 E, tendo Jesus entrado em Jericó, ia passando.
2 E eis que havia ali um homem, chamado Zaqueu; e era este um chefe dos publicanos e era rico.
3 E procurava ver quem era Jesus e não podia, por causa da multidão, pois era de pequena estatura.
4 E, correndo adiante, subiu a uma figueira brava para o ver, porque havia de passar por ali.
5 E, quando Jesus chegou àquele lugar, olhando para cima, viu-o e disse-lhe: Zaqueu, desce depressa, porque, hoje, me convém pousar em tua casa. (ARC)

REFLEXÃO INICIAL

A paz do Senhor nobres professores e vocacionados da EBD!

Amigo professor, inicie a sua aula levando os seus alunos a refletirem sobre os diversos tipos de pessoas que elas conhecem e que estão mergulhadas em algum tipo de pecado (alcoolismo, drogas, prostituição, etc.) ou se conhecem alguém que vive algum drama familiar (divórcio dos pais, abandono, amigo ou parente preso/acamado em um leito de hospital ou em casa, vítima de espancamento ou desprezo, outra tragédia qualquer) …

Se for possível, anote isso em um quadro de forma que todos possam visualizar… faça melhor ainda, pergunte se podem revelar o nome e anote neste quadro… (ao final da aula, irão orar por essas pessoas e se comprometer a visitá-las).

Questione se tais pessoas já ouviram falar de Jesus e depois leve-os a pensar porque eles ainda não apresentaram o grande amor de Deus para elas…

Orem (ao final da aula) ao Senhor para que prepare uma ocasião, um momento para que seus alunos possam revelar a salvação em Jesus Cristo, expressa no amor de Deus para cada uma delas….

Ao final deste esboço, deixe o seu comentário, pois muito nos alegra!

INTRODUÇÃO

Nesta lição abordaremos um importante tema: A evangelização de grupos específicos.

Tito 2:11
11 Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens, (ARC)

A doutrina da graça e a salvação pelo evangelho é para todas as categorias e estados do homem. O evangelho possui uma mensagem abrangente e que não se limita a nenhum tipo de fronteira, seja de raça, tribo, língua ou nação (Ap 5.9).

Ele suplanta culturas e atinge o seu mais nobre objetivo – Salvar o até então, condenado pecador!

1 – O INSPIRADOR AMOR DE JESUS

O renomado psicólogo e psiquiatra Augusto Cury, entrevistado pelo diário de Brasília, relatou que havia sido um dos piores ateus que já existiu nesta terra, equiparando-se a Nietzsche, Voltaire, Freud, Sartre e outros, mas que ao estudar a inteligência de Jesus se deparou com um homem incomum e único na história da humanidade. As reações de Cristo diante de circunstâncias de tensão sempre o surpreendia em suas pesquisas científicas.

Ele cita o episódio da traição de Cristo, quando Judas Iscariotes se apresentou no jardim do Getsêmani e com um beijo o traiu. Ninguém dentre qualquer ser humano, teria a  mesma reação que Jesus teve com ele, onde ao invés de punir ou ter qualquer sentimento de amargura para com Judas, Jesus surpreendentemente diz: “Amigo, para que vieste?”. Augusto Cury revela que nunca na história, um traidor foi tratado com tanta dignidade pela pessoa traída, indicando que na verdade, Jesus não tinha medo de ser frustrado ou decepcionado, ele não queria perder o amigo, revelando surpreendente amor.

Tal comportamento revela um amor sobrenatural, jamais experimentado ou compartilhado por qualquer ser humano.

Jesus simplesmente espalhou o seu amor entre nós, quebrando os mais rígidos protocolos de sua cultura, quando em diversas ocasiões, Ele comia e bebia com os publicanos e pecadores (Mt 9.10-19; Lc 15.2), contrariando a elite religiosa de sua época, gerando duras críticas contra a sua conduta (Mc 2.16; Lc 5.30).

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A mão de amor sempre estava estendida não importando quem era do outro lado que por Ele seria tocado. Uma mulher adúltera (Jo 8.10-11), uma meretriz (Mt 21.28-32), um publicano (Lc 19.1-5), um pecador qualquer (Lc 5.8); Jesus nunca hesitou em salvar qualquer que seja, porque a essência da sua natureza é o amor (I Jo 4.8, 16) e o seu amor é um convite para o arrependimento (Mt 9.13).

1.1 – O amor que busca o pecador

O Dicionário Enciclopédico da Bíblia afirma que toda província romana era, em princípio, sujeita a taxas em benefício do tesouro do estado romano (p. ex., a Judéia, com a alfândega suposta em Lc 19.1,2); algumas cidades e alguns príncipes amigos de Roma podiam cobrar taxas para si mesmos (p. ex., na Galileia, Herodes Antipas, com a alfândega de Cafarnaum, mencionada em Mc 2.14). A taxa não era cobrada por funcionários romanos, mas arrendada a particulares de nacionalidade judaica, chamados de PUBLICANOS (acréscimo meu).

Os publicanos eram odiados pela população, pois a renda das taxas tinha de ser superior ao custo do arrendamento e das demais despesas, e sendo as tarifas, sem dúvida, estabelecidas pelas autoridades, eram estas aplicadas muitas vezes arbitrariamente e muito acima do valor estipulado para ganho próprio (corrupção).

Por tal prática, eles eram postos no mesmo nível dos pecadores (Mt 9.10; Mc 2.15; Lc 5.29-30); das meretrizes (Mt 21.31) e dos pagãos (Lc 3.12; 15.1) e ter convivência com eles era motivo de escândalo.

Zaqueu pertencia a esta classe considerada repugnante para os judeus; ele era publicano, portanto cobrador de impostos a serviço do império romano; era rico e deste modo teria bastante dificuldade em se desprender dos bem materiais (Lc 18.24-27).

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Interessante que logo após Jesus revelar no capítulo 18 de Lucas “quão dificilmente entrarão no Reino de Deus os que tem riquezas! Porque é mais fácil entrar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no Reino de Deus” (Lc 18.24-25), e também no mesmo texto afirmar que: “As coisas que são impossíveis aos homens são possíveis a Deus.” (Lc 24.27); no capítulo 19, Ele atesta a sua afirmação, como sinal de confirmação ao que disse, vindo a salvar o publicano e rico Zaqueu – Em Zaqueu, Jesus demonstrou o seu amor.

F.F. Bruce afirma que a presença de Jesus torna possível o que é humanamente impossível. Um homem rico passa pelo buraco de uma agulha! Mas não sem um encontro com Cristo, não sem uma mudança radical (acréscimo meu).

O religioso e frequentador do Templo e das sinagogas jamais se aproximaria de Zaqueu para ao menos cumprimentá-lo, pois espírito religioso não ama! Quando olhamos para alguém que está cometendo delitos e por isso cortamos volta ou o ignoramos, somos apenas religiosos e o amor de Deus não se reflete em nós.
Neste momento é hora de repensarmos o cristianismo que vivemos, dar meia volta e aprendermos com Jesus novamente, pois o amor tem a exata compreensão de quem precisa de médico são os doentes (Mt 9.12; Mc 2.17; Lc 5.31).

1.2 – O amor misericordioso

O Dicionário Vine, mostra que a palavra misericórdia no hebraico é hesed e significa “benignidade, amor firme, graça, fidelidade, bondade, devoção”. Esta palavra é usada 240 vezes no Antigo Testamento, sendo especialmente frequente nos Salmos. O termo é um dos mais importantes no vocabulário da teologia e ética do Antigo Testamento.

A Septuaginta quase sempre traduz hesed por eleos (“misericórdia”), e este uso está refletido no Novo Testamento. As versões bíblicas modernas, em contrapartida, geralmente preferem traduções próximas da palavra “graça”.

Eleos é a palavra grega para misericórdia usada no N.T. e ela é a manifestação exterior do amor, da benignidade e da graça de Deus em favor do homem.

Tanto o amor como misericórdia, são atributos morais de Deus, intrínsecos a sua natureza.

Myer Pearlman afirma que a misericórdia de Deus é a divina bondade em ação com respeito às misérias de suas criaturas, bondade que se comove a favor deles, provendo o seu alivio, e, no caso de pecadores impenitentes, demonstrando paciência longânima.

Uma das mais belas descrições da misericórdia de Deus encontra-se no Salmo 103.8-18. O conhecimento de sua misericórdia toma-se a base da esperança (Sl 130.7) como também da confiança (Sl 52.8). A misericórdia de Deus manifestou-se de maneira eloquente ao enviar Cristo ao mundo conforme relata Lucas … “…pelas entranhas da misericórdia do nosso Deus, com que o oriente do alto nos visitou, …” (Lc 1.78.).

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Logo, o amor de Cristo independe do amor humano ou a reação que temos para com este amor, pois Deus sempre nos amará (pois tal amor é incondicional – amor Ágape); por outro lado, a sua misericórdia também independe do quão necessitado ou pecador possa ser o homem, pois Deus é rico em misericórdia (Ef 2.4) e proveu salvação para todos os homens (Tt 3.5), para judeus (Lc 1.72) e gentios (Rm 15.9). Ele é misericordioso aos que o temem (Lc 1.50), pois eles também estão rodeados de fraquezas e só Ele pode socorrê-los.

Na Soteriologia (doutrina da salvação), ressalto que a misericórdia e graça (apesar que em muitas ocasiões as palavras se confundem) são diferentes no contexto teológico. Enquanto pela graça de Deus nós recebemos aquilo que não merecíamos (salvação), a sua misericórdia evita que nós recebamos aquilo que nos é válido (condenação).

Os fariseus enxergavam Zaqueu com o coração desprovido de amor e misericórdia, por isso a rejeição, o desafeto, o preconceito e a insensibilidade para com aquele pecador, rico, porém fraudulento e necessitado do perdão de Deus.

Santo Agostinho utiliza a expressão misericordia et misera, ou seja, misericórdia e miséria são duas palavras para descrever o encontro de Jesus com personagens miseravelmente necessitados do amor de Deus. Foi assim, por exemplo, com Zaqueu, com a mulher samaritana e com a mulher adúltera.

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Não se pode encontrar expressão mais bela e coerente do que esta, para fazer compreender o mistério do amor de Deus quando vem ao encontro do pecador. Sempre ficará apenas duas coisas: a miséria do homem e a misericórdia de Deus. Em todos os casos, a misericórdia prevaleceu, pois a miséria humana mais o coração amoroso de Deus, resulta em misericórdia que sobrepuja quaisquer necessidades.

Zaqueu era fraudador e um “maldito” republicano, nisto estava representada a sua miséria; Jesus o Filho de Deus com a nobre missão de salvar os perdidos pecadores em demonstração do mais puro amor, nisto estava representada a misericórdia de Deus.

Uma igreja insensível a condição miseravelmente pecadora do ser humano, é também uma igreja que ainda não conheceu o verdadeiro amor com que é amada por seu Senhor.
Quando somos seletivos como os fariseus foram com relação a Zaqueu, demonstramos ausência de misericórdia e o amor de Deus não se manifesta em nós ou por nós.

Bem disse Donald Stamps: “A solicitude de Jesus por Zaqueu nos impele a levar o evangelho aos repelidos pela sociedade, pois todos os seres humanos estão perdidos e necessitam de Cristo”.

1.3 – O amor perdoador

Em Deus não reside somente o amor (Jo 4.8,16), mas o amor acompanhado de perdão (Ef 4.32).
Somente quando o amor perdoador de Deus encontra o homem perdido e o justifica mediante a fé, é que este passa a ter paz com Deus (Rm 4.25; 5.1).

Zaqueu foi alvo deste amor que perdoa o mais vil pecador.

Costumo dizer que aquele que enxerga apenas o pecado de um homem, não vê o homem por trás do pecado. Normalmente é exatamente isso que acontece.
O pecado deve nos aborrecer por completo, mas a nossa indignação jamais deverá atingir o pecador. Ele é a meta do amor e perdão de Deus.

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Quantos desperdiçaram grandes oportunidades de apresentar o amor perdoador de Cristo, porque mediram o pecado de alguém ou porque julgaram inadequado que este ou aquele ouvisse a mensagem do evangelho devido a grandeza de suas transgressões?

Vale registrar aqui, a história de um missionário americano que encontrou resistência ao evangelizar um negro africano por sua aparência intimidadora e o seu discurso desafiador. Trata-se do africano que fumou a Bíblia… Isso mesmo, fumou a Bíblia!

“Um certo missionário americano chamado Jimmy Williams, que sempre realizou muitas cruzadas no continente africano, conta em seu livro uma história fantástica de um africano que marcou a sua vida.

Isso aconteceu na década de 80 em uma das suas viagens missionárias. Ele encontrou um homem negro de dois metros de altura chamado Oman Bobaic. Como sempre fazia ofereceu uma Bíblia de presente ao homem, e com a maior sinceridade o africano disse ao missionário que iria fumar a Bíblia, pois o papel era perfeito para fazer um mirrole.

O missionário contristado com a situação, olhou nos olhos de Oman e disse com firmeza:

– Eu deixo você fumar a Bíblia com uma condição!

– Qual condição? perguntou o negro.

-Desde que você leia cada página da Bíblia antes de fumá-la.

Oman olhou pensativo, pois era de uma cultura em que trato era trato, e se ele prometesse teria que cumprir. Depois de muito pensar disse ao americano:

– Está certo, eu aceito, eu vou ler a pagina antes de fumar.

Apertaram as mãos e assim ficou firmado.

Passados cinco anos após o episódio, o missionário Willians foi fazer uma cruzada evangelística em uma cidade do Congo. Nesse dia apareceu uma grande multidão no evento. Algo interessante chamava a atenção do missionário. Foi o fato de um negro no meio da multidão acenar constantemente com as mãos e gritar o nome de Jimmy.

O pregador preocupado mandou um de seus ajudantes ir ao encontro do homem para saber o que ele queria. Ao voltar disse que o homem precisava contar um testemunho. E Jimmy então mandou chamá-lo ao palanque, e o deixou falar.

O negro então olhou nos olhos do pregador, disse:

– Eu sou o homem que fumou a Bíblia na cidade de Zimbabwe. Eu lhe disse que se você me desse a Bíblia eu iria fumá-la; aí então me disseste que deixaria eu fumar a Bíblia se eu antes a lesse e assim eu fiz. Fui lendo e depois fumando. Li primeiro o livro de Genesis e adorei as histórias. Depois li Êxodo, Números, Levítico, Deuteronômio, e assim eu fui lendo e adorando tudo, até que li todo o Velho Testamento. Quando eu entrei no Novo Testamento algo começou a mudar dentro de mim. Eu não sentia mais vontade de fumar e comecei a chorar constantemente com os milagres de Jesus e aquelas palavras foram entrando no coração e cada página ia mudando a minha vida. Li Mateus, Marcos, Lucas, e cheguei em João no capitulo 3 no verso 16 onde eu li aquela frase: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho único para que todo aquele que nele crê não pereça mais tenha a vida eterna” Dobrei meus joelhos, levantei as minhas mãos para os céus e entreguei a minha vida ao Senhor Jesus. A partir daquele dia me tornei um homem completamente transformado.

Ditas essas palavras, houve uma grande mover de Deus no ambiente fazendo com que milhares de pessoas se entregassem a Jesus.”
http://paginasilustrativas.blogspot.com.br/2011/03/o-africano-que-fumou-biblia.html

Se os publicanos dependessem dos religiosos para a salvação de suas almas, estariam condenados sumariamente ao inferno, mas Jesus antes de salvar Zaqueu, demonstrou o seu amor e perdão a um publicano chamado Mateus ou Levi, e fez dele um de seus discípulos (Mt 9.9).

O amor perdoador de Deus sempre foca o pecador e para Ele não existem casos perdidos! E para você?

2 – OS GRUPOS DOS NOSSOS DIAS

Não podemos negligenciar a diversidade de grupos de pessoas que há em nossa sociedade. Tão pouco pensar que não devemos ajustar a mensagem do evangelho para cada um desses grupos que serão discutidos em seguida.

As circunstâncias de como cada grupo vive e enxerga a própria vida pode revelar a forma ideal de expormos a Palavra de Deus.

2.1 – Comunidades carentes

Este grupo social, normalmente é desprovido de algumas necessidades essências para a subsistência ou quando as tem, são de baixíssima qualidade.
O ambiente geralmente é conturbado e cheio de atritos. Apesar de muitos serem pessoas de hombridade, são obrigados a conviverem com outros de comportamentos morais questionáveis. Prostituição, drogas, álcool são vícios comuns encontrados ali. O índice de marginalidade também é alto nessas regiões.

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No entanto, chama a atenção que essas pessoas frequentemente não possuem muitas esperanças, pois são socialmente abandonadas pelo estado e elas tem essa consciência civil. Desta forma, o evangelho de Cristo ganha enorme aceitação, pois o mesmo lhes dá esperança. Eles se identificam com a vida humilde de Jesus Cristo e acolhem a mensagem do Reino de Deus com bom coração.

Salmos 9:17-18
17 Os ímpios serão lançados no inferno e todas as nações que se esquecem de Deus.
18 Porque o necessitado não será esquecido para sempre, nem a expectação dos pobres se malogrará perpetuamente. (ARC)

Eles são cônscios de sua posição social, no entanto, a despeito dessa condição, o evangelho de Jesus lhes traz boas expectativas quanto ao futuro, bem como plena satisfação no interior de sua alma no presente, pois tal evangelho torna-os ricos na fé e herdeiros do Reino que tem por promessa aos que o amam… (Tg 2.5).

Certa feita, ouvi do pastor Rui Feitosa de Alencar, que já foi presidente do campo do estado de Rondônia e Acre das Assembleias de Deus, hoje jubilado, dizer que regiões carentes são as melhores áreas para se evangelizar. As pessoas deste lugar recebem de muito bom grado a mensagem do evangelho. Igrejas situadas ali tem muito potencial de crescimento.

Lucas 4:18-19
18 O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me a curar os quebrantados do coração,
19 a apregoar liberdade aos cativos, a dar vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos, a anunciar o ano aceitável do Senhor. (ARC)

Jesus enfatizou que o evangelho é primeiramente destinado aos pobres, ou seja, aqueles que são desafortunados e desesperançados neste mundo (exatamente o perfil dos moradores das comunidades carentes). Cristo passa a ser a sua esperança real e eles tornam-se prósperos, não necessariamente no aspecto financeiro, mas como já citamos em Tiago 2.5, ricos na fé; ricos em Deus!

Desta forma, a igreja militante e evangelizadora, deve ter disposição para entrar em tais comunidades. Elas devem entrar com a mensagem de salvação, cura e libertação, e ainda, sempre que possível, realizar trabalhos de assistência social. O primeiro visa o cuidado da alma e o segundo, o cuidado do corpo e suas necessidades.

2.2 – Crianças abandonadas

O número de divórcios no país cresceu mais de 160% na última década. Dados da pesquisa Estatísticas do Registro Civil 2014, divulgados em 30/11/2015 pelo IBGE (última pesquisa), indicam que, no ano passado (2014), foram homologados 341,1 mil divórcios, um salto significativo em relação a 2004, quando foram registrados 130,5 mil divórcios.
http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2015-11/divorcio-cresce-mais-de-160-em-uma-decada

A estatística acima não é somente terrível devido ao divórcio em si mesmo, mas que em grande parte dos casos, os filhos sofrem as mais duras consequências do ato. Traumas e o próprio abandono são comuns.

Lares destruídos por diversas causas, mas principalmente o vício de drogas e álcool colaboram com a estatística de crianças que abandonam o seu lar e passam a viver nas ruas, consumindo drogas e outras aliciadas na prostituição. Outras são exploradas pelos próprios pais com a finalidade de angariar dinheiro para o sustento do lar.

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Os especialistas em direitos humanos da ONU (Organização das Nações Unidas) forneceram um número assustador em 2015, quando afirmaram que havia naquela época mais de 150 milhões de crianças de rua, vítimas da pobreza, de moradias inadequadas, famílias desestruturadas, violência doméstica, desalojamento, desastres naturais, conflitos e guerras. Elas tomam as ruas porque não há outro lugar para onde ir. Uma vez nas ruas, elas sofrem discriminação e estigmatização. São crianças abandonadas, descartadas, rejeitadas e jogadas fora!
https://nacoesunidas.org/abandonadas-e-descartadas-mais-de-150-milhoes-de-criancas-vivem-nas-ruas-alertam-especialistas-da-onu/

Mateus 18:3-6
3 e disse: Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos fizerdes como crianças, de modo algum entrareis no Reino dos céus.
4 Portanto, aquele que se tornar humilde como esta criança, esse é o maior no Reino dos céus.
5 E qualquer que receber em meu nome uma criança tal como esta a mim me recebe.
6 Mas qualquer que escandalizar um destes pequeninos que creem em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma mó de azenha, e se submergisse na profundeza do mar. (ARC)

O olhar de Jesus para as crianças é terno, pois elas possuem virtudes que o próprio Cristo considera essenciais para a vida cristã, como a humildade. A discussão aqui estava em quem seria o maior no reino dos céus e então, para explicar o princípio da humildade, Jesus chama para si uma criança. A palavra utilizada por Jesus é ‘converter-se’, que significa literalmente ‘voltar-se’. Os discípulos deveriam converter a sua ambição e orgulho em verdadeira humildade, que pode ser encontrada em uma criança.

O versículo 5 e 6 é uma advertência solene, pois revela o profundo cuidado do Mestre para com as crianças a ponto de quem recebe-las, será equivalente a ter recebido Ele mesmo.

E qualquer que fizer um desses pequeninos tropeçar (vamos entender ao menos para a nossa aplicação e contexto que se esse texto trata exclusivamente de crianças e não de novos conversos na fé) ou mesmo enganá-los, ou ainda explorá-los seria mais proveitoso amarrar uma pedra de moinho em seu pescoço e se precipitar no mar.

O Comentário Beacon nos traz importante lição sobre esse texto. Williams oferece o seguinte comentário: “Parece que o castigo foi reservado para os maiores criminosos – e o tamanho dessa pedra iria impedir qualquer chance de o corpo se erguer novamente até a superfície, e ser sepultado pelos amigos – uma consideração que, na mente dos pagãos, aumentava incrivelmente o horror desse tipo de morte”. E difícil conceber como Jesus poderia ter dado um aviso mais solene sobre o horror de levar um pequenino a errar e ser seduzido pelo pecado por causa da influência de alguém. A necessidade de uma vida consistentemente santa deve despertar a nossa atenção como as luzes que piscam no cruzamento de uma estrada de ferro. Faremos bem em dar atenção a esse aviso.”.

A igreja não pode negligenciar as crianças, pois elas tiveram importância para Cristo e serviu de exemplo para os discípulos. As crianças não são a igreja de amanhã, mas a igreja de hoje e devem ter a mesma relevância do que qualquer outra faixa etária da congregação.

O distinto comentarista de nossa revista neste trimestre, Bispo Oídes, cita um dos fundadores das Escolas Bíblicas Dominicais, o inglês, Robert Raikes. Ele não iniciou este trabalho no interior de uma igreja ou mesmo com o apoio de sua liderança, antes, foi as ruas da modesta cidade de Gloucester que buscou crianças que viviam nas ruas ou aquelas que eram bastante pobres a fim de alfabetizá-las e depois catequizá-las nos ensinos das Escrituras.

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Olhar uma criança na rua, sofrida, suja, faminta, abandonada e sequer falar do amor de Deus a ela é um crime espiritual!

Conta-se a história do famoso evangelista norte-americano Dwight L. Moody. Ele estava voltando de um encontro evangelístico, e alguém perguntou se o encontro tinha sido bom.
“- Sim – ele respondeu.
– Alguém foi salvo? – Perguntou o homem.
– Sim – disse o Sr. Moody. – Duas pessoas e meia foram salvas.
Aquele homem sorriu com a resposta e observou:
– Sei o que você quer dizer. Dois adultos e uma criança.
– Na verdade, não – respondeu o Sr. Moody. – Duas crianças e um adulto.

O que exatamente ele quis dizer?
Quantas almas foram salvas naquela noite? Três.
Quantas vidas foram salvas? Duas e meia.
As duas vidas salvas eram daquelas crianças que chegando a Cristo quando jovens, possuíam sua vida inteira para viver para ele. A meia-vida era a de um adulto, que já tinha vivido a maior parte de sua vida no mundo, e tinha apenas a última parte de sua vida para dar a Jesus Cristo.”

2.3 – Anciãos

Então será que os anciãos têm menor valor que uma criança, conforme o testemunho de Moody? Em hipótese alguma! A história anterior não se refere a valor, mas a tempo de serviço e dedicação a Deus. Uma alma salva em Cristo será sempre uma alma valiosa, mesmo que os seus dias sejam breves. Em Deus, mesmo os mais velhos produzem frutos (Sl 92.14).

A sociedade amadureceu e percebeu que as pessoas de terceira idade têm necessidades peculiares.
Empresas de turismos promovem excursões e entretenimento exclusivos para eles. Escolas de educação desenvolvem cursos também para pessoas desta faixa etária. As noites podem ser preenchidas ao frequentar ambientes de dança e até relacionamentos, tudo bem produzido para recebê-los. Tais diversões não preenchem ou satisfazem a alma, mas muitas vezes, apenas a coloca cada vez mais longe de Deus.

No entanto há outros que vivem isolados e seus relacionamentos são escassos ou inexistentes. São potencialmente propícios a desenvolver algum tipo de transtorno no humor e psicológico ou mesmo depressão. As doenças advindas da idade também podem limitá-los e assim impedi-los de fazer muitas coisas.

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A igreja que ganha almas deve levar em consideração todas essas colocações.

Jesus é o refrigério para qualquer tipo de cansado (Mt 11.28), mesmo aqueles que sentem exauridos pelo tempo; lembremo-nos que o Senhor é aquele que “Dá vigor ao cansado e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor” (Is 40.29).

Além do mais, quanto mais velho em idade, mais perto se aproxima o destino eterno. Jesus Cristo traz a esses uma nova perspectiva acerca do final da vida, onde muitos podem imaginar que estão chegando ao fim, o evangelho apresenta que na verdade, tudo está apenas começando (eternidade) e o nosso papel e mostrar-lhe o caminho (Jo 14.6).

3 – OUTROS GRUPOS A SEREM EVANGELIZADOS

Até aqui vimos três grupos específicos e pouco atendidos pela evangelização da igreja, mas que carecem de atenção do ganhador de almas, são eles: As comunidades carentes, as crianças abandonadas e os anciãos.

Os próximos grupos são mais conhecidos da igreja, até porque são resultantes do caos social a que estamos submetidos (alcoólatras, dependentes químicos, encarcerados e ex-presidiários).

Percebemos quão ocupada deveria ser a igreja com tantos afazeres evangelísticos, mas que em nosso dia a dia, tal responsabilidade não se reflete. Isso deveria nos causar vergonha e embaraço, mas principalmente, uma mudança radical de atitude!

3.1 – Alcoólatras e dependentes químicos

Não há nada de novo sobre os problemas dos viciados; desde o início da história registrada, uma certa porcentagem de pessoas tem tido problemas sérios com as drogas.

As pesquisas apontam que todas elas, produzem uma escala de dependência desde a mais “fraca” como a nicotina e a maconha, até as mais fortes, como cocaína, heroína e o crack. O que elas têm em comum? Mudam a disposição. Quanto mais potente for a droga, maior será a mudança de disposição que ela fará na vida do usuário em menor tempo.

Gary R. Collins afirma: “Quanto ao álcool, o seu abuso é um grave problema social, moral e de saúde pública (ressalto aqui, que sou contra qualquer quantia de uso de bebida inebriante). Ele separa famílias, arruína carreiras, destrói corpos, acaba com amizades e provoca um sofrimento incalculável. As estatísticas variam de ano para ano, e de um lugar para outro, mas o abuso de álcool em qualquer lugar está envolvido em pelo menos metade dos acidentes de trânsito fatais, mortes em incêndios, afogamentos, prisões, homicídios e incidentes envolvendo abuso de crianças e outros atos de violência doméstica. O Departamento de Justiça Americano, por exemplo, estima que quase um terço dos internos nas prisões nacionais ingeriram uma enorme quantidade de bebida alcoólica antes de cometerem os crimes que os levaram à cadeia. Uma recente pesquisa realizada pelo Instituto Gallup mostrou que uma em cada quatro famílias é afetada pelo álcool, um aumento significativo em relação às pesquisas anteriores”.

A Bíblia trata com clareza sobre a questão do álcool, mas não das drogas, obviamente porque naqueles dias não eram tão comuns como hoje, no entanto, os efeitos de um e outro são semelhantes no organismo de quem ingere. Tantos as drogas como o álcool são entorpecentes que roubam o sentido e a consciência da pessoa.

As páginas da Bíblia condenam a bebida forte: “O vinho é escarnecedor, e a bebida forte alvoroçadora; todo aquele que por eles é vencido, não é sábio” (Pv 20.1), adverte o escritor de Provérbios. “Não estejas entre os bebedores de vinho, nem entre os comilões de carne. Porque o beberrão e o comilão caem em pobreza; e a sonolência vestirá de trapos o homem” (Pv 23.20-21). Paulo faz um alerta semelhante: “Não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito” (Ef 5.18). Mas talvez a passagem mais forte e mais clara sobre o abuso do álcool esteja em Provérbios 23:29-35:

29 Para quem são os ais? Para quem, os pesares? Para quem, as pelejas? Para quem, as queixas? Para quem, as feridas sem causa? E para quem, os olhos vermelhos?
30 Para os que se demoram perto do vinho, para os que andam buscando bebida misturada.
31 Não olhes para o vinho, quando se mostra vermelho, quando resplandece no copo e se escoa suavemente.
32 No seu fim, morderá como a cobra e, como o basilisco, picará.
33 Os teus olhos olharão para as mulheres estranhas, e o teu coração falará perversidades.
34 E serás como o que dorme no meio do mar e como o que dorme no topo do mastro
35 e dirás: Espancaram-me, e não me doeu; bateram-me, e não o senti; quando virei a despertar? Ainda tornarei a buscá-la outra vez. (ARC)

Se um comportamento questionável como ingerir bebidas alcoólicas ou usar drogas controlam o indivíduo, maltrata o corpo, amortece as sensações, embota a mente, torna a pessoa mais suscetível à imoralidade e a outros pecados, prejudica outros seres humanos, então esta prática deve ser abandonada ou evitada.

Porém, como deixar os vícios se como o próprio conceito diz, que é uma dependência que leva o indivíduo a consumir ou praticar algo ilícito e que é mais poderoso que a sua própria vontade de recusar? Cristo é a resposta “e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” (Jo 8:32).

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O evangelho de Jesus Cristo não é inadequado a qualquer tipo de prática pecaminosa, inclusive as citadas. Ele é o único que possui efeitos comprovadamente eficazes contra os vícios; é somente ouvir os milhares testemunhos da vida pregressa de irmãos que alcançaram em Cristo o livramento de tais vícios, inclusive este que vos escreve!

Aqueles que são alcançados pela igreja, recebem tratamento especial, com foco exclusivo nas dificuldades enfrentadas. As crises de privação dos vícios afetam a psique e desencadeiam outros problemas como físicos e espirituais. Suas vidas estão arrasadas em todos os sentidos e por isso necessitam de cuidados singular.

É sabido que muitas igrejas têm evoluído neste trabalho de evangelização aos dependentes químicos, estabelecendo parcerias com casas de recuperação e outros ministérios que se dedicam inteiramente a este trabalho, concedendo-lhes acompanhamento pós conversão, com atividades de cunho espiritual e outras como cursos profissionalizantes, sempre com o objetivo de reintegrá-los a sociedade.
A Palavra de Deus desempenha papel decisivo no objetivo de recuperar o indivíduo e é Jesus quem possui a dose mais forte!

3.2 – Encarcerados e ex-presidiários

O aumento da violência e dos crimes é uma característica dos últimos dias (Mt 24.12), e os governos, na tentativa de refrear o comportamento delinquente de parte da sociedade, constroem penitenciárias, mas não tem um programa de recuperação efetivo de sua população.

Sabemos que o sistema carcerário do Brasil é incapaz de readaptar o homem e torná-lo moralmente digno de habitar em sociedade novamente. Não há nenhum tipo de planejamento e nossas prisões se tornaram não mais que um guarda bandidos ineficaz, onde o indivíduo, uma vez ali, se torna tão pior quanto entrou.

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O amor de Deus é extensivo e alcança até mesmo àqueles que foram retirados da sociedade por serem maus, ruins, sanguinários, nocivos e o pior que possam ser.
A igreja também tem desempenhado função importante na evangelização dos encarcerados. Fazendo isso ela cumpre a Palavra de Deus (Mt 25.36,40). A maioria das prisões (um ambiente extremamente perigoso) possuem uma ala separada para os cristãos que se convertem ao ouvir a mensagem da cruz.
Nestes casos, a luz brilhou porque houve quem pregasse.

Os ex-presidiários tem enormes dificuldades de reintegração social quando soltos. Sempre estarão sobre os olhares da desconfiança e até penso que isso possa ser natural, no entanto não podem ser excluídos do amor da igreja. Ela deve sempre ser diferente do sentimento que permeia o mundo e ter caráter acolhedor.

O homem convertido que sai da prisão, “é nova criatura: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” (II Co 5.17).

3.3 – A batalha contra mal

Judas 1:22-23
22 E apiedai-vos de alguns que estão duvidosos;
23 e salvai alguns, arrebatando-os do fogo; tende deles misericórdia com temor, aborrecendo até a roupa manchada da carne. (ARC)

Assertivo o texto acima exposto pelo comentarista…
Todo cristão deve em primeiro lugar, ter extremado cuidado com a sua vida espiritual, preservando-a sempre no amor de Deus, aguardando e confiando em sua misericórdia para a futura vida em eternidade com o Senhor.

Paralelo a este cuidado com sua própria alma, o cristão deve estar atento ao seu redor, quanto as almas que estão se perdendo, exercendo sobre elas, o mesmo amor que foi amado, tratar com a mesma misericórdia que foi tratado e oferecer a mesma vida que nos foi ofertada (vida eterna).

O Comentário Beacon informa sobre o texto de Judas 1.22-23 que:

  1. “A alguns — que estão oscilando em julgamento, confundidos por outros ou pelo seu próprio raciocínio perverso — esforcem-se ainda mais para convencê-los acerca da verdade plena encontrada em Jesus;
  2. Alguns arrebatem, com uma mão forte e veloz, do fogo do pecado e da tentação;
  3. A outros mostrem compaixão de maneira meiga e gentil, mas com um temor zeloso, para que não sejam vocês próprios infectados com a doença que estão procurando curar”.

Na verdade, Judas está dizendo que a defesa de uma doutrina evangélica vital não deve diminuir a evangelização vigorosa deles. A última parte do versículo 23 tem sido traduzida da seguinte maneira: “Detestem qualquer vestígio do pecado deles, enquanto têm compaixão deles como pecadores” (Bíblia Viva).

Amar o estranho ou um pecador não deveria ser algo surpreendente para o servo de Deus, pois Cristo nos amou e se entregou sendo nós ainda pecadores (Rm 5.3). Somos seus imitadores (I C0 11.1).

Jesus Cristo, antes de sua paixão e morte, deixou a célebre admoestação aos seus discípulos dizendo “amai-vos uns aos outros como eu vos amei” (Jo 15.12). Trata-se de um discurso de despedida, já que Ele estava prestes a morrer. Como tal, Ele reúne os seus filhos na fé (apóstolos) e deixa a importante mensagem. E quem não levaria a sério e guardaria a mensagem de um pai antes de morrer?

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Os grupos específicos que vimos até aqui, tem suas peculiaridades que a igreja deve buscar conhecer; como em uma pescaria que inserimos no anzol a isca correta para apanhar determinado tipo de peixe; A isca sempre será o puro evangelho, no entanto a forma de apresentá-lo pode variar conforme a pessoa ou público que irá nos ouvir.

Uma igreja unida em prol da evangelização, cuja liderança e membresia estejam realmente engajadas no tema, pode realizar muito em sua comunidade e sob a batuta do Espírito Santo, podem ser orientadas a executar o melhor planejamento para alcançar os grupos específicos que estudamos até aqui.

CONCLUSÃO

Uma igreja viva é aquela que se movimenta no meio em que está inserida; é aquela que caminha distâncias quando ouve o clamor da alma perdida no labirinto de pecados.

A igreja laboriosa no trato de ganhar almas, está constantemente vigilante as diversas classes sociais de indivíduos e grupos específicos de pessoas para agir convenientemente, sempre dependente do Espírito Santo (At 8.26,30-40), cientes das necessidades de cada uma e aplicando o evangelho da graça na medida recomendada para cada categoria de pecador.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

Bíblia Eletrônica Olive Tree – Versão Revista e Corrigida / Revista e Atualizada / NVI;
Dicionário da língua portuguesa;
Dicionário Enciclopédico da Bíblia – Editora Hagnos;
Comentário Bíblico NVI – AT e NT – F.F. Bruce – Editora Vida;
Dicionário Vine – E. W. Vine – CPAD;
Conhecendo as Doutrinas da Bíblia – Myer Pearlman – Editora Vida;
Bíblia de Estudo Pentecostal – Donald Stamps – CPAD;
Comentário Bíblico Beacon – Volume 6 e 10 – Vários autores – CPAD;
Aconselhamento Cristão – Gary R. Collins – Editora Vida Nova;
Site da internet mencionado quando citado no texto;
Todos os direitos de imagens são de seus respectivos proprietários;

Por Cláudio Roberto

Postado por ebd-comentada


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