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Betel Adultos – 2º Trimestre 2023 – 25-06-2023 – Lição 13 – As bênçãos incomparáveis de viver os planos de Deus

23/06/2023

Evangelista Cláudio Roberto de Souza

TEXTO ÁUREO

Gênesis 50:20

20 Vós bem intentastes mal contra mim, porém Deus o tornou em bem […] (ARC)

TEXTOS DE REFERÊNCIA

Gênesis 48:11-14

11 E Israel disse a José: Eu não cuidara ver o teu rosto; e eis que Deus me fez ver a tua semente também.
12 Então, José os tirou de seus joelhos e inclinou-se à terra diante da sua face.
13 E tomou José a ambos, a Efraim na sua mão direita, à esquerda de Israel, e a Manassés na sua mão esquerda, à direita de Israel, e fê-los chegar a ele.
14 Mas Israel estendeu a sua mão direita e a pôs sobre a cabeça de Efraim, ainda que era o menor, e a sua esquerda sobre a cabeça de Manassés, dirigindo as suas mãos avisadamente, ainda que Manassés era o primogênito. (ARC)

OBJETIVOS DA LIÇÃO

  • Mostrar que Deus tem o controle de todas as coisas. 
  • Ensinar que precisamos ver Deus em nossa dor. 
  • Falar que Deus tem sempre coisas melhores para nós.

INTRODUÇÃO

Olá, irmãos(ãs), paz do Senhor.

Chegamos ao final de mais um trimestre e a EBD Comentada espera ter atingido o objetivo de ter auxiliado aos professores(as) na árdua jornada do ensino bíblico.

Aproveite e deixe o seu comentário, pois ele nos ajudará a buscar cada vez mais a excelência em entregar não somente um esboço para as suas aulas de Escola Bíblica Dominical, mas principalmente, textos que possam também causar transformação em sua vida, como ocorre em nossas, quando estamos preparando cada esboço.

Pedimos que ore e divulgue este trabalho para que mais professores(as) ou vocacionados possam desfrutar deste conteúdo.

Vamos a última aula do trimestre: As bênçãos incomparáveis de viver os planos de Deus.

Cremos em Deus e Sua autoridade sobre a vida humana; os Seus planos para a vida do homem são complexos e muitas vezes incompreensíveis. A história de José, filho de Jacó, é um exemplo intrigante de como Deus pode usar adversidades e circunstâncias difíceis para cumprir Seus propósitos.

No relato bíblico, José foi vendido como escravo por seus próprios irmãos e posteriormente foi injustamente acusado e preso no Egito. No entanto, apesar de todas essas dificuldades, Deus estava trabalhando nos bastidores para cumprir Seus planos na vida de José.

Os planos de Deus para a vida de José foram diversos. Primeiro, Deus usou as adversidades pelas quais José passou para forjar seu caráter e amadurecê-lo. José aprendeu a confiar em Deus e desenvolver virtudes como paciência, humildade e perdão. Essas qualidades foram essenciais para que ele pudesse lidar com sua posição de poder de forma justa e benevolente.

Embora José tenha suportado inúmeras adversidades ao longo de sua vida, Deus estava presente e trabalhando em todas as circunstâncias para cumprir Seus propósitos.

A história de José, ilustra a capacidade de Deus de transformar dificuldades difíceis em algo bom e usar as dificuldades como instrumentos para realizar Seus planos. No entanto, é importante ressaltar que nem todas as pessoas vivenciarão uma jornada semelhante à de José, pois os caminhos e planos de Deus para cada indivíduo podem variar. Alguns irão trilhar um caminho mais espinhoso (a semelhança de José) que outros, porém, o mais importante, é entender que o processo nos irá fazer chegar ao lugar onde Deus determinou em seu plano eterno.

José, atravessou o deserto das provações e sofrimentos de forma admirável, dando provas de escandalosa fidelidade a Deus. Essa atitude lhe fez alcançar as bênçãos reservadas no propósito divino.

1 – DEUS REVELA O QUE ESTÁ PARA FAZER

Biblicamente, o Egito traz uma simbologia desonrosa, pois representa o mundo e todas as mazelas que contrariam a vontade de Deus para o homem.

Naquele tempo, o Egito era conhecido como uma potência econômica, política e social, bem como a religiosidade era permeada de uma idolatria diversificada. Ian Shaw detalha:

“No tempo de José, por volta do século XVIII a.C, o Egito era uma potência social, política e econômica na região do Oriente Médio. O país era governado por um faraó, que tinha autoridade absoluta e era considerado um governante divino. O Egito possuía uma sociedade estratificada, com uma elite governante, sacerdotes, escribas e uma grande população camponesa. 

Em termos culturais, o Antigo Egito era conhecido por sua arquitetura monumental, como as pirâmides e os templos. A escrita hieroglífica era amplamente utilizada pelos escribas egípcios para registrar informações e eventos importantes. Os egípcios também desenvolveram técnicas avançadas de agricultura e irrigação, o que lhes permitiu aproveitar as cheias do rio Nilo e cultivar terras férteis. 

Quanto à religião, o politeísmo era dominante na vida dos antigos egípcios. Eles acreditavam em uma multiplicidade de deuses e deusas, cada um com funções e domínios específicos. Alguns dos principais deuses adorados incluíam Rá (o deus sol), Ísis (deusa da maternidade e magia), Osíris (deus dos mortos e ressurreição), Hórus (deus do céu e dos faraós) e Amon (deus do ar e da fertilidade), entre muitos outros.” 

Entendemos que o Egito foi uma escolha soberana de Deus para demonstrar todo o Seu poder tanto para o próprio Egito, como para as nações existentes naquele tempo. Tal poder revelou a sua superioridade sobre as divindades ali adoradas e principalmente pelo governador com atributos divinos – Faraó!

Já no Egito, José interpretou os sonhos do faraó, demonstrando um dom especial dado por Deus para a interpretação de sonhos. Esse talento levou José a ser exaltado à posição de governador, tornando-se uma figura de poder e autoridade.

Durante seu tempo no poder, José foi capaz de salvar sua família da fome ao reunir e prover alimentos para seu pai Jacó e seus irmãos, que vieram ao Egito em busca de sustento, além de preservar a existência da população de todo o mundo. Mas, note que ele atribui todo o seu infortúnio, não aos seus irmãos que o venderam e o fizera chegar ao Egito, mas ao Senhor. Leiamos:

Gênesis 45:5

5 Agora, pois, não vos entristeçais, nem vos pese aos vossos olhos por me haverdes vendido para cá; porque, para conservação da vida, Deus me enviou diante da vossa face. (ARC)

Além disso, Deus usou a vida de José para cumprir uma profecia feita anteriormente a seu bisavô Abraão. Deus prometeu a Abraão que sua descendência seria numerosa e se tornaria uma grande nação (Gn 15.13-14). Através da vida de José, Deus estava preparando o cenário para a concretização dessa promessa, ao preservar a linhagem de Abraão através de José e sua família.

1.1 – Os sonhos de Faraó

Já discorremos que há sonhos que nada significam, porém, há outros que estão repletos de valor, importância e sentido.

A Bíblia relata que o grande Faraó do Egito sonhou dois sonhos que possuíam o mesmo significado. Tais sonhos foram tão carregados de um peso revelador que causou uma inquietação terrível ao coração de Faraó.

Hernandes Dias Lopes, explica que dois anos depois que o copeiro-chefe do faraó havia sido libertado da prisão e reconduzido ao seu honroso posto, conforme José havia dito, o faraó teve dois sonhos, ambos da mesma natureza e com os mesmos significados. Assim como os dois sonhos de José, os sonhos do copeiro-chefe e do padeiro-chefe, os dois sonhos do faraó são também metafóricos.

Sonhos metafóricos normalmente não têm falas, assim como não contêm uma orientação direta de Deus, e consistem em imagens, figuras e eventos.

No primeiro sonho, o faraó está em pé junto ao rio Nilo quando viu sete vacas formosas à vista e gordas, que subiam do Nilo e pastavam no campo; e depois viu sete vacas feias à vista e magras, que pararam junto às primeiras, na margem do rio. Por fim, as vacas feias à vista e magras comiam as sete vacas formosas à vista e gordas. O faraó acordou, tornou a dormir e sonhou outra vez. Agora, de uma só haste saíam sete espigas cheias e boas, e, após elas, nasciam sete espigas mirradas, crestadas do vento oriental; em seguida, as espigas mirradas devoravam as sete espigas grandes e cheias. Neste momento, o faraó acorda de seu sonho. De manhã, com espírito perturbado, ele convoca todos os magos do Egito, ou seja, os peritos em manusear os livros rituais do ofício sacerdotal e da magia (Êx 7.11), e conta-lhes os sonhos, mas ninguém pode dar-lhe a interpretação desejada.

Diante do fracasso dos magos e sábios do Egito, o copeiro-chefe do faraó lembrou-se de José, uma vez que tinha uma dívida de gratidão com ele, e contou ao faraó sua experiência na prisão vivida dois anos atrás (40.14; 41.1). Falou sobre como José, um jovem hebreu, havia interpretado o seu sonho e o sonho do padeiro-chefe, acontecendo rigorosamente como o moço havia interpretado.

Faraó, com todo o suporte da ciência mística a sua disposição, se viu em uma posição de limitação e insuficiência. O governante “deus” se encontrou incapaz, fraco e impedido de entender simples sonhos e agora estaria à mercê de um encarcerado.

Imediatamente, o faraó mandou buscar José na prisão, e fizeram-no sair às pressas, barbear-se e trocar de roupa. Matthew Henry diz que a ordem do faraó o libertou tanto de sua prisão quanto da sua servidão. Quando José chegou à presença do faraó, este logo lhe relatou que teve um sonho e ninguém foi capaz de interpretá-lo. Em seguida, o faraó diz a José que tinha sido informado de que ele tinha poder de interpretar sonhos, ao que o jovem imediatamente, responde: “[…] Não está isto em mim; mas Deus dará resposta favorável a Faraó” (Gn 41.16).

Hernandes destaca três pontos importantes neste episódio:

Em primeiro lugar, José respeita a dignidade do faraó (Gn 41.14). Mesmo que os enviados do faraó tenham feito José sair às pressas da masmorra, ele se barbeou e mudou de roupa para se apresentar diante do rei, demonstrando, com isso, respeito à dignidade do máximo governante daquele poderoso império. Como diz Henry Morris, José estava na presença, provavelmente, do mais poderoso monarca do mundo.

Em segundo lugar, José recusa receber honrarias indevidas (Gn 41.15,16a). Quando o faraó rasga-lhe de elogios por ter ouvido falar que ele podia interpretar sonhos ao ouvi-los, José dá uma reposta respeitosa, mas firme, e recusa o elogio: “[…] Não está isso em mim…” (41.16a). José, com eloquente brevidade, passa de si para Deus como o único revelador, governador e benfeitor, atitude esta que está em contraste com os adivinhos pagãos que se vangloriavam de possuir poderes próprios.

Em terceiro lugar, José aponta para Deus, dando-lhe a devida glória (Gn 41.16b). “[…] mas Deus dará resposta favorável a Faraó”. Como havia feito antes com o copeiro e o padeiro (Gn 40.8), José novamente desvia os olhos do faraó do mediador humano para Deus (Gn 41.16,25,28,32), afirmando que somente Ele pode interpretar sonhos.

O faraó relata seus sonhos a José, como relatara aos magos e sábios do Egito (Gn 41.1-7), acrescendo um fato novo na narrativa: “E, depois de as terem engolido [as vacas gordas], não davam aparência de as terem devorado, pois o seu aspecto continuava ruim como no princípio…” (Gn 41.21).

Hernandes destaca aqui três fatos.

Em primeiro lugar, José revela a natureza dos sonhos (Gn 41.25). Trata-se de dois sonhos, mas com um único significado, isto é, ambos os sonhos apontam para os mesmos fatos, não podendo ser vistos por ângulos diferentes. Bräumer diz que a repetição e o paralelismo dos elementos representam firmeza e ênfase.

Em segundo lugar, o agente do sonho é Deus (Gn 41.25). Tudo acontecerá da forma determinada por Deus, pois Sua decisão é irrevogável; Deus, portanto, manifestou ao faraó o que há de fazer. É digno de nota que o sonho do faraó não se refere a questões de sua vida pessoal, mas tinha implicações para o país inteiro sob seu governo e mesmo, o mundo! Todavia, seu país só poderá ser protegido contra o pior, a morte pela fome, se ele souber dar ouvidos à advertência.

Em terceiro lugar, José revela que os sonhos apontam para fatos futuros (Gn 41.26-32). As sete vacas gordas e as sete espigas cheias apontam para sete anos de fartura e abundantes colheitas, ao passo que as sete vacas magras e as sete espigas mirradas vaticinam sete anos de fome. Deus antecipa o conhecimento do futuro para que no presente medidas fossem tomadas, a fim de livrar o povo da fome e da morte.

José passa de prisioneiro a conselheiro do faraó, dando a ele três conselhos:

Em primeiro lugar, José aconselha o faraó a escolher um homem ajuizado e sábio para ser o administrador geral do Egito (Gn 41.33). José acentua dois atributos que um administrador geral precisa ter: ser ajuizado e sábio. É preciso ter o homem certo, no lugar certo, na hora certa, para fazer a coisa certa, com o propósito certo. Um administrador precisa ter a visão do farol alto, precisa subir nos ombros dos gigantes e olhar para as circunstâncias com os olhos de Deus, e também precisa ter juízo para não ser influenciado por mentes tacanhas nem se dobrar diante das pressões ou dificuldades da missão. Além disso, precisa ser sábio, ou seja, saber conjugar conhecimento e experiência.

Em segundo lugar, José aconselha o faraó a estabelecer administradores regionais (Gn 41.34). Um administrador geral precisa de bons gestores regionais, pois o poder não pode ser concentrado ou centralizado nas mãos de apenas uma pessoa. Na verdade, o poder compartilhado, com acompanhamento responsável, produz melhores resultados. Assim, sob o comando de um líder maior, administradores eficientes eram fundamentais para o sucesso do projeto de armazenar toda a abundante safra nos sete anos de fartura. Bräumer está correto quando diz que, ao aconselhar o faraó a constituir seu próprio corpo de funcionários, José deixa claro que o responsável continuará sendo o próprio faraó. Esses administradores deveriam recolher e armazenar um quinto de toda a produção (Gn 41.34b), pois, em geral, em tempos de fartura gasta-se quatro vezes mais do que em um ano de fome, ao passo que um ano de fome pode ser superado com apenas um quinto da produção de um ano de abundância.

Em terceiro lugar, José aconselha o faraó a juntar alimento na fartura para não faltar nos anos de escassez (Gn 41.35,36). Os administradores regionais deveriam juntar nos anos de fartura toda a colheita debaixo do poder do faraó, e esse alimento recolhido e acondicionado em armazéns nas cidades mais próximas dos campos produtivos seria destinado a abastecer a terra nos sete anos da fome. Essas medidas tinham o propósito de evitar que a terra perecesse de fome. O princípio que José defende é que devemos ajuntar na abundância para não faltar na escassez. Bräumer diz que essa medida implica uma limitação à exportação. Na Antiguidade, o Egito era considerado o celeiro do mundo, portanto, a orientação de José é que o excesso obtido nos sete anos de abundância não deve ser convertido em dinheiro, mas guardado em armazéns nas cidades. Além disso, o armazenamento não deveria ser feito em um celeiro central do faraó, mas localmente, para que a população vivesse sempre na reconfortante certeza de que os estoques visíveis de grãos eram uma garantia contra a falta no futuro.

Assim, os anos de humilhação de José, dá início aos anos de exaltação. José vai sair da masmorra para o palácio; do cárcere para a governança. Em todo esse tempo, Deus esteve trabalhando por José, mesmo quando a providência era carrancuda.

Como diz James Montgomery Boice, “nosso Deus é o Deus de todas as circunstâncias”. G. Frederick Owen escreveu o seguinte sobre José: “Uma tentativa de sedução; um plano diabólico; ingratidão ignóbil; a prisão com todos os seus horrores. Todavia, sua impecável varonilidade, sua fidelidade em fazer o que era reto, sua lealdade ao Deus de seus pais levaram o jovem ao palácio — ele tornou-se governador na terra dos faraós”.

1.2 – José: posto sobre toda a terra do Egito

A promessa revelada em sonhos a José se cumpre em condições extremamente improváveis. Uma hora atrás, José era um prisioneiro lotado na masmorra do Egito e condenado a apodrecer por lá, em outra hora, José está sendo designado para ser o principal governante do Egito. Alguns estudiosos afirmam que esta posição de José, lhe conferia o status de ser o governante de todo o mundo, haja vista, que o Egito era a principal potência daquele tempo e as circunstâncias dariam ao Egito, uma importância ainda maior, já que eles abasteceriam de alimento as demais nações, sob as diretrizes administrativas do ex-presidiário, José.

O plano de Deus sempre será executado! “Como ribeiros de águas assim é o coração do rei na mão do Senhor; este, segundo o seu querer, o inclina” (Pv 21:1).

Warren W. Wiersbe esclarece que a atitude de José, sua capacidade de interpretar sonhos e sua sabedoria em encontrar uma solução para o problema da fome – todas essas coisas impressionaram o Faraó e convenceram-no de que José era o homem certo para aquele trabalho. Treze anos antes, seus irmãos haviam arrancado dele sua túnica especial, mas, então, o Faraó deu-lhe roupas de importância muito maior.

O anel de sinete e o colar de ouro eram símbolos da autoridade de José como vice governante do Egito (ver também Dn 5:7, 16, 29).

Observe a série de declarações que começam com: “Disse Faraó”. De acordo com Gênesis 41:38, o Faraó falou a seus oficiais e, nos versículos 39-41, dirigiu-se a José e declarou sua posição de autoridade. No versículo 44, o Faraó fez a proclamação formal a José e a seus oficiais e, assim, tudo ficou acertado. José recebeu do Faraó um novo nome, cujo significado não é claro, mas o Faraó continuou a chamá-lo de José (Gn 41.55). José também recebeu seu próprio carro, com homens que iam adiante dele ordenando que o povo se prostrasse para ele como faziam para o Faraó. Se aqueles egípcios incrédulos se prostravam diante de José, sem dúvida, um dia, a família de José também faria o mesmo, exatamente como Deus havia anunciado em seus sonhos.

Por fim, juntamente com as vestes, o anel, o colar de ouro, um novo nome e um carro, José recebeu uma esposa, a filha de um dos sacerdotes do deus-sol Rá.

No Egito, os sacerdotes constituíam uma casta poderosa, e ter uma esposa egípcia fortaleceria o relacionamento de José com os líderes religiosos da terra. Meu desejo é crer que José ensinou-a sobre o verdadeiro Deus vivo e que ela, assim com Rute, abandonou seus falsos deuses e foi para “debaixo das asas” (Rt 1 :l4-22; 2:11, 12) de Jeová, o Deus de Israel.

Nós, como filhos de Deus e rodeados de tão grande nuvem de testemunhas (Hb 12.1), precisamos ser firmes e constantes quando diante das grandes adversidades que a vida oferece, pois não vivemos à mercê do acaso ou de eventos aleatórios, mas cremos no Senhorio, no domínio e autoridade soberana do Criador. Nos episódios que ocorrem em nossas vidas, Ele está no controle e proverá sempre o melhor para nós.

1.3 – O propósito providencial de Deus

Wiersbe explica que ao longo de um período de treze anos, Deus permitiu que José realizasse algumas coisas extraordinárias. Trouxe bênçãos à casa de Potifar e às pessoas da prisão. Venceu a tentação e, por isso, suportou as falsas acusações e grande injustiça. José era um homem de fé que esperava Deus agir e estava pronto e obediente quando chamado. No entanto, houve mais uma realização na vida dele e que, de certa forma, foi a maior de todas: José foi capacitado, pela graça de Deus, a apagar suas dores e memórias do passado e a começar de novo.

Sem dúvida, um homem capaz de interpretar os sonhos dos outros também era capaz de interpretar seus próprios sonhos. José deve ter concluído que a fome traria seus irmãos para o Egito, e isso significava que teria de confrontá-los com os pecados que haviam cometido contra ele e seu pai. Queria que seu coração estivesse limpo e correto diante de Deus, a fim poder ser uma bênção para eles, assim como havia sido uma bênção nos lugares em que Deus o havia colocado.

É maravilhoso quando podemos passar pelas provações com a mesma atitude de José, deixando para trás as mágoas do passado e nos alegrando com as bênçãos do presente, sendo, ao mesmo tempo, “perdoadores” e “prósperos”. Como é triste quando as pessoas se lembram de coisas dolorosas que outros lhe fizeram e carregam por toda a vida uma amargura que as impede de sentir paz e alegria. Assim como José colocou de lado suas roupas da prisão e começou de novo, também nós precisamos, com frequência, “despir-nos” de nossas antigas mágoas e nos revestir de uma nova atitude de fé e de amor (Ef 4:20-32; Cl 3:1-17).

A conduta de José como servo, prisioneiro e oficial foi exemplar, mas a maneira como tratou os seus irmãos e conduziu-os ao arrependimento foi uma obra-prima de discernimento espiritual, paciência e amor.

Charles Swindoll diz que, ao observar os penosos anos anteriores da vida de José e depois de ver a recompensa que Deus derramou sobre ele, encontramos três princípios importantes:

  • Primeiro, as aflições prolongadas não precisam nos desencorajar;
  • Segundo, as lembranças desagradáveis não precisam derrotar-nos;
  • Terceiro, as grandes bênçãos não precisam nos desqualificar para o serviço.

2 – VIVENDO SEGUNDO OS PLANOS DE DEUS

Evangelista Cláudio Roberto de Souza

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Postado por ebd-comentada


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