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Betel Adultos – 2º Trimestre 2023 – 18-06-2023 – Lição 12 – O custo pessoal de viver os planos de Deus

16/06/2023

Evangelista Leonardo Novais de Oliveira

TEXTO ÁUREO

“Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor o livra de todas.” Salmo 34.19

TEXTOS DE REFERÊNCIA

GÊNESIS 39.1-4 

1 E José foi levado ao Egito, e Potifar, eunuco de Faraó, capitão da guarda, varão egípcio, comprou-o da mão dos ismaelitas que o tinham levado lá. 

2 E o Senhor estava com José, e foi varão próspero; e estava na casa de seu senhor egípcio. 

3 Vendo, pois, o seu senhor que o Senhor estava com ele e que tudo o que ele fazia o Senhor prosperava em sua mão, 

4 José achou graça aos seus olhos e servia–o; e ele o pôs sobre a sua casa e entregou na sua mão tudo o que tinha.

OBJETIVOS DA LIÇÃO

  • Falar que adversidades não impedem os planos de Deus. 
  • Mostrar que as provas fazem parte da vida cristã. 
  • Destacar que Deus está vendo e cuidando de tudo.

INTRODUÇÃO

Olá, irmãos(ãs), paz do Senhor.

De tempos em tempos, surgem pregadores da Teoria da Prosperidade, que manipulam milhões de pessoas com o engano a respeito das falsas promessas sobre as bençãos de Deus.

Tais pessoas afirmam que o Senhor prometeu a seus seguidores um mundo livre de problemas e chegam ao disparate de dizer que somente quem não possui fé ou quem vive uma vida de pecados não consegue a realização de seus planos e projetos.

Aqueles que circundam por este cenário fantasioso, criam interpretações errôneas dos textos bíblicos, manipulando-os ao seu bel prazer e produzem marionetes cristãs que não conhecem o Deus verdadeiro, nem tampouco sua Palavra.

Se analisarmos cuidadosamente os textos bíblicos, veremos que Jesus nunca disse que seus seguidores estariam isentos de sofrimentos e dificuldades, mas que eles sofreriam tribulações, como qualquer pessoa, porém, com a garantia de ter o Senhor como regente de suas vidas.

O evangelista João, transcrevendo as palavras de Jesus disse:

“Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo.” (Jo 16.33 – ARC) 

Em outra tradução:

“Eu falei tudo isso para que tenham a paz no coração e na alma. Aqui na terra vocês terão muitos sofrimentos e tristezas; mas tenham ânimo, porque Eu venci o mundo”. (BV)

Pela importância deste assunto, recomendamos que todos os textos bíblicos sejam lidos e explicados em sala de aula.

É de extrema importância compreendermos que Jesus é o exemplo perfeito do cristão e Ele deixou um padrão de comportamento para que nos espelhássemos Nele e fôssemos bem-sucedidos.

A lição desta semana, apresentará a história de José, um dos filhos de Jacó, demonstrando que mesmo diante das mais adversas situações, devemos crer que o Senhor está conosco e que, através destas situações, seu nome será glorificado e nós teremos a fé alicerçada.

José é um exemplo de fé, confiança e entrega e sua história corrobora com o que Paulo escreveu aos romanos, a respeito da Pedagogia da Provação.

“Podemos nos alegrar, igualmente, quando nos encontrarmos diante de problemas e lutas pois sabemos que tudo isto é bom para nós ajuda-nos a aprender a ser pacientes. E a paciência desenvolve em nós a força de caráter, e nos ajuda a confiar mais em Deus cada vez que a utilizamos, até que finalmente a nossa esperança e a nossa fé fiquem fortes e sólidas. Então, quando isso acontecer, poderemos sempre erguer a cabeça, seja lá o que for que aconteça, e saber que tudo vai bem, pois conheceremos quanto Deus nos ama; sentiremos também este seu amor afetuoso em todo o nosso ser, pois Deus nos deu o Espírito Santo para encher nossos corações com o seu amor.” (Rm 5.3-5 – BV)

Não existe nenhum texto bíblico que garante que os cristãos terão, neste mundo, isenção de sofrimento e isto está em conexão com o   que Salomão, o homem mais sábio que já existiu, escreveu.

“Tudo sucede igualmente a todos: o mesmo sucede ao justo e ao ímpio, ao bom e ao puro, como ao impuro; assim ao que sacrifica como ao que não sacrifica; assim ao bom como ao pecador; ao que jura como ao que teme o juramento.” (Ec 9.2 – ARC)

1 – CIRCUNSTÂNCIAS ADVERSAS NÃO IMPEDEM OS PLANOS DE DEUS

De acordo com o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, circunstância pode ser definida das seguintes formas.

  1. Particularidade que acompanha determinado  fato ou acontecimento. = CASO, ACIDENTE 
  2. Qualidade anexa ou determinante. 
  3. Fato que provoca determinada ação ou comportamento. = CAUSA, MOTIVAÇÃO, MOTIVO 
  4. Estado das coisas num determinado momento. = CONDIÇÃO, CONJUNTURA, SITUAÇÃO

O termo “circunstâncias adversas” pode ser substituído por adversidades, pois estas são situações que nos acontecem de forma circunstancial, não sendo algo determinante.

Tais circunstâncias não podem definir quem somos ou como será nossa vida de forma permanente, pois elas podem mudar para melhor ou para pior.

José, o personagem principal desta lição, foi o filho amado de Jacó, tido em sua velhice, através do relacionamento com Raquel, o amor de sua vida.

A Bíblia começa o relato sobre a vida de José, no livro de Gênesis, capítulo 37, quando este tinha apenas 17 anos de idade.

“E Jacó habitou na terra das peregrinações de seu pai, na terra de Canaã.  Estas são as gerações de Jacó: Sendo José de dezessete anos, apascentava as ovelhas com seus irmãos; e estava este jovem com os filhos de Bila e com os filhos de Zilpa, mulheres de seu pai; e José trazia uma má fama deles a seu pai. E Israel amava a José mais do que a todos os seus filhos, porque era filho da sua velhice; e fez-lhe uma túnica de várias cores. Vendo, pois, seus irmãos que seu pai o amava mais do que a todos os seus irmãos, aborreceram-no e não podiam falar com ele pacificamente.” (Gn 37.1-4 – ARC)

Em outra tradução:

“Jacó passou a morar na terra de Canaã, onde seu pai tinha vivido como estrangeiro. Este é o relato de Jacó e sua família. Quando José tinha 17 anos, cuidava dos rebanhos de seu pai. Trabalhava com seus meios-irmãos, os filhos de Bila e Zilpa, mulheres de seu pai, e contava para seu pai algumas das coisas erradas que seus irmãos faziam. Jacó amava José mais que a qualquer outro de seus filhos, pois José havia nascido quando Jacó era idoso. Por isso, certo dia Jacó encomendou um presente especial para José: uma linda túnica. Os irmãos de José, por sua vez, o odiavam, pois o pai deles o amava mais que a todos os outros filhos. Não eram capazes de lhe dizer uma única palavra amigável.” (NVT)

O fato de José ser o filho preferido produziu um ciúme doentio em seus irmãos e fez com que o jovem fosse odiado de tal forma, que seus irmãos desejaram sua morte e agiram para que morresse.

É necessário abrirmos um parêntese nesta aula, principalmente se estivermos ministrando para casais ou país/mães, e abordar o difícil tema “filho preferidos”.

Assim como aconteceu com Jacó, os filhos tidos em ocasiões especiais podem trazer algum tipo de preferência.

Muitos casais lutam anos para engravidar e isto produz nestes uma ligação muito alta com o fruto desta peleja e, quando existem irmãos que nascem após o filho que era muito desejado, existe uma possibilidade de ocorrer predileção.

Precisamos prestar atenção em nosso comportamento diante de nossos filhos e vigiar para que isto não aconteça, pois os prejuízos podem ser devastadores.

A Bíblia nos mostra que Esaú e Jacó tiveram problemas similares aos de José e seus irmãos.

Devemos agir como o apóstolo Tiago nos ensinou, exortando-nos a pedir sabedoria ao Senhor (Tg 1.5).

Voltando ao tema da lição, a história de José foi tremendamente conturbada e isto poderia ter causado nele profundos traumas e desenvolvido um processo depressivo muito forte, porém, os textos bíblicos nos mostram que ele permaneceu fiel, crendo no Senhor e nos sonhos que havia tido.

Se um leigo começasse a ler tal história, é provável que teria afirmado que o futuro de José seria terrível, porém, o Senhor transformou o mal em bem, para que seu nome fosse glorificado.

1.1 – Sonhos ou pesadelos

Existem pessoas que acreditam que todos os sonhos são revelações de Deus para sua vida, porém, isto não é verdade.

De forma simples, os sonhos são experiências que vivemos enquanto dormimos. Via de regra, um sonho é um conjunto de imagens e outros elementos que o cérebro vivencia durante o sono. Mas, para a neurociência e a psicanálise, esse conceito pode ficar mais complexo.

A neurociência é o campo de estudo que analisa as particularidades fisiológicas do sistema nervoso. Já a psicanálise é uma teoria e um método terapêutico que estuda aspectos mais abstratos do funcionamento humano em particular, o inconsciente.

Para os neurocientistas, nossos sonhos têm objetivos funcionais para o cérebro.

Para os psicanalistas, os sonhos são uma maneira de acessarmos aspectos inconscientes da psique, ou seja, questões às quais não temos acesso direto enquanto estamos acordados.

Segundo a psicanálise, os sonhos são capazes de expressar, por exemplo, nossos medos e desejos mais profundos e ocultos.

Qual das áreas está certa? Não há um consenso de certo ou errado nesse caso. O que temos são duas áreas distintas de estudo, que podem atuar de forma complementar na busca por respostas para esse evento tão misterioso.

Você já se perguntou por quais motivos nós sonhamos?

A ciência avançou muito nos últimos séculos. A cada ano, novas descobertas empolgantes sobre o ser humano são feitas e publicadas em todo o mundo. No entanto, algumas coisas ainda permanecem um mistério, e os sonhos estão nessa lista.

De acordo com Alexandre R. Marra, pesquisador do Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein, os sonhos acontecem pelos motivos abaixo:

1) Preparar o cérebro para situações de risco: Há uma hipótese que acredita que os sonhos servem para nos preparar para eventuais situações de risco. Talvez seja por isso que algumas pessoas têm sonhos que parecem verdadeiros filmes de ação! 2) Fortalecer a memória: Outra possível vantagem dos sonhos está no fortalecimento da memória. Há ideias de que, durante os sonhos, nossos aprendizados do dia a dia são fixados em espaços especiais do cérebro. 3) Esquecer pontos irrelevantes: Durante a fixação das memórias importantes enquanto sonhamos, o cérebro também faz uma varredura do que não é relevante e elimina essas memórias. Ou seja: esse é um período para organizar a casa e colocar tudo em seus devidos lugares, como se fosse a hora da faxina cerebral. 4) Manter o cérebro ativo: Alguns pesquisadores, ainda, acreditam que os sonhos servem para manter o cérebro ativo durante a noite, enquanto não há tantos estímulos externos promovendo essa estimulação. 5) Manter a saúde dos neurotransmissores em dia: Por fim, há também a hipótese de que os sonhos têm a função de manter os neurotransmissores saudáveis, evitando que eles fiquem “preguiçosos” enquanto dormimos. Sem descanso mesmo!”

Em se tratando de uma possível revelação de Deus através dos sonhos, a Bíblia nos mostra vários exemplos de que isto aconteceu e nós acreditamos que continuam acontecendo.

Abrão, Isaque, Jacó, José, Moisés e muitos outros homens de Deus receberam revelações sobre o que iria acontecer através dos sonhos e uma boa parte dos teólogos acreditam que os sonhos podem ser usados por Deus para comunicar algo aos seus servos.

O teólogo americano Norman Champlim traz um comentário importante a respeito dos sonhos espirituais.

“A maioria das religiões supõe que  os sonhos possam ser um veículo de comunicações divinas. A Bíblia registra certo número de sonhos dessa natureza. Os sonhos espirituais têm sido vinculados ao dom da profecia, como um irmão mais fraco do mesmo. Assim, os jovens vêem visões, e  os homens de mais idade têm sonhos; mas, supostamente com a mesma finalidade: comunicar alguma mensagem espiritual. Ver Atos 2:17.13. Os sonhos relatados no Antigo Testamento, envolvem instruções e revelações espirituais. Ver os sonhos de (Gên.28: 12 ss; 31:  11 ss), de José (Gên.37:5;41: 1 ss), os de Daniel (Dan.1:7;2:1ss,cap.7). Há trechos, como Núm.12:6 e Jó 33:15, que ensinam que a vontade de Deus é revelada por meio de sonhos. Os  falsos profetas julgavam-se dotados de sonhos significativos, ou então contavam sonhos que nunca tiveram (Deu.  13:1-3; Jer.23:25-28;29:8). Contudo, os sonhos, de acordo com Eclesiastes 5:7, podem ser vazios e sem sentido.” 

Quando José tinha 17 anos, a Bíblia nos mostra que ele teve alguns sonhos que provavelmente revelavam como seria seu futuro.

Quem conhece a história de José sabe que os sonhos realmente mostravam como seria seu futuro perante a sociedade e seus parentes e o que nos importa é que José guardou o que viu em seus sonhos, pois isto lhe seria muito útil no futuro.

Outro ponto importante é que José começou a ser odiado por seus irmãos a partir do momento em que lhes contou os sonhos, porém, seu pai Jacó, guardou aquela história, ainda que o tivesse repreendido.

“E, contando-o a seu pai e a seus irmãos, repreendeu-o seu pai e disse-lhe: Que sonho é este que sonhaste? Porventura viremos eu, e tua mãe, e teus irmãos a inclinar-nos perante ti em terra? Seus irmãos, pois, o invejavam; seu pai, porém, guardava este negócio no seu coração.” (Gn 37.10,11 – ARC)

O apóstolo Paulo fala sobre a importância de discernirmos as coisas espirituais “pelos olhos” do Espírito.

“As quais também falamos, não com palavras de sabedoria humana, mas com as que o Espírito Santo ensina, comparando as coisas espirituais com as espirituais. Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. Mas o que é espiritual discerne bem tudo, e ele de ninguém é discernido.” (1 Co 2.13-15 – ARC) 

Como nem sempre sabemos de onde procedem nossos sonhos, precisamos ter sabedoria e não tomar tudo como sendo revelações de Deus, porém, podemos e devemos orar ao Senhor se algo nos incomodar a respeito dos sonhos que temos.

1.2 – A companhia do Deus imutável

Quando Jacó pediu a José para ir até seus irmãos, que estavam pastoreando em um local distante, a situação do jovem foi completamente mudada a ponto de ser vendido como escravo por seus próprios irmãos.

Precisamos compreender que ter sido vendido como escravo foi muito melhor do que ser morto, como a maioria dos irmãos desejava.

Rúben e Judá foram instrumentos de Deus para que a vida de José fosse preservada e os planos que o Senhor tinha com ele continuassem vivos.

“E, ouvindo-o Rúben, livrou-o das suas mãos e disse: Não lhe tiremos a vida. Também lhes disse Rúben: Não derrameis sangue; lançai-o nesta cova que está no deserto e não lanceis mãos nele; para livrá-lo das suas mãos e para torná-lo a seu pai. E aconteceu que, chegando José a seus irmãos, tiraram a José a sua túnica, a túnica de várias cores que trazia. E tomaram-no e lançaram-no na cova; porém a cova estava vazia, não havia água nela. Depois, assentaram-se a comer pão, e levantaram os olhos, e olharam, e eis que uma companhia de ismaelitas vinha de Gileade; e seus camelos traziam especiarias, e bálsamo, e mirra; e iam levar isso ao Egito. Então, Judá disse aos seus irmãos: Que proveito haverá em que matemos a nosso irmão e escondamos a sua morte? Vinde, e vendamo-lo a estes ismaelitas; e não seja nossa mão sobre ele, porque ele é nosso irmão, nossa carne. E seus irmãos obedeceram.” (Gn 37.21-27 – ARC)

Isto nos dá um exemplo de que existem situações que podem ser horríveis para nós, porém pode ser que o Senhor tenha um futuro glorioso para nós, após experimentarmos tais tribulações.

Outro ponto importante é que o Senhor pode usar as circunstâncias ruins para nos proteger de situações piores e, para que consigamos compreender o que nos está acontecendo, precisamos orar de forma contínua, pedindo discernimento ao Senhor.

O apóstolo Paulo declara que para os que são chamados por Deus, todas as coisas cooperam positivamente.

“E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados por seu decreto.” (Rm 8.28 – ARC)

Em outra tradução:

“E sabemos que tudo o que nos acontece contribui para o nosso bem, nós que amamos a Deus e fomos chamados de acordo com os seus planos.” (O Livro)

A história de José nos mostra que o Deus que fez com que ele tivesse sonhos, continuou com ele por toda sua vida e isto foi notório àqueles que passaram a se relacionar com o jovem hebreu.

Os textos bíblicos afirmam que a benção do Senhor era com José e que onde ele estava, a prosperidade o alcançava.

Não sabemos com exatidão por quais motivos o Senhor abençoa algumas pessoas em áreas específicas, mas temos certeza de que Ele faz o que for necessário para que seus planos se cumpram.

“E José foi levado ao Egito, e Potifar, eunuco de Faraó, capitão da guarda, varão egípcio, comprou-o da mão dos ismaelitas que o tinham levado lá.  E o Senhor estava com José, e foi varão próspero; e estava na casa de seu senhor egípcio. Vendo, pois, o seu senhor que o Senhor estava com ele e que tudo o que ele fazia o Senhor prosperava em sua mão, José achou graça a seus olhos e servia-o; e ele o pôs sobre a sua casa e entregou na sua mão tudo o que tinha.” (Gn 39.1-4 – ARC) 

A saga de Deus na vida de José continuava de vento em popa, e as experiências que ele teve na casa de Potifar, um tipo de funcionário do Faraó,  fizeram com que José fosse colocado no exato lugar em que o Senhor desejara.

Pergunte a seus alunos se eles já reclamaram por estarem vivendo situações ruins.

Após isto, pergunte se eles tiveram experiências positivas após vivenciarem situações negativas que não foram provocadas por suas próprias mãos.

Verifique se eles aprenderam algo com isto e fale sobre a importância de orarmos para que o Senhor cumpra seus planos em nós e que sempre estejamos no centro de sua vontade.

O reverendo Hernandes Dias Lopes traz um rico comentário sobre o equilíbrio emocional de José após ser covardemente aviltado por seus irmãos, citando George Livingston.

“Livingston destaca que as reações de José ao estresse e infortúnio foram notadamente diferentes das expressadas pelos seus irmãos quando enfrentaram situações difíceis. Eles tinham reagido com fortes sentimentos negativos, envolvendo ciúme, concupiscência e ódio, que resultaram em assassinato (34.25), incesto (35.22), tramas de morte, seguidas da venda à escravidão (37.20-28), empedernido logro de seu pai (37.31-33) e imoralidade irresponsável (38.15-26). Em contraste com os irmãos, José era jovem de extraordinária força moral, que não se entregou à amargura, autopiedade ou ao desespero e venceu as dificuldades com corajoso senso de responsabilidade e altos valores morais.”

Oriente-nos sobre o fato de precisarmos conhecer, respeitar, aceitar e agradecer a Deus pelo cumprimento de sua vontade em nossa vida e lutar para termos inteligência e equilíbrio emocional diante de todas as lutas que travamos.

1.3 – Fonte de prosperidade

Precisamos tomar cuidado ao afirmar que Deus nos usa para abençoar financeiramente outras vidas, pois os textos sobre este assunto são isolados e não doutrinários.

No caso da prosperidade de José, os planos de preservação dos judeus estavam intimamente associados a este acontecimento e, por isto, o Senhor fez com que houvesse prosperidade em tudo o que ele tocasse.

Outro ponto importante é que não existem textos bíblicos que garantem que seremos bem-sucedidos simplesmente pelo fato de sermos crentes e isto é visível nos países pobres onde existem milhões de cristãos.

As bençãos prometidas a Abrão, no tocante à benção que viria através de sua vida, está relacionada ao surgimento do Messias e não a bençãos materiais.

No caso de José, como os planos do Senhor precisavam ser cumpridos, o jovem precisava ser visto com bons olhos para que, no futuro, isto servisse para levá-lo até faraó.

Acredita-se que Potifar era o responsável por todos os guardas que cuidavam das prisões e era fundamental que aquele homem tivesse José em alto bom conceito.

Deus dirige as circunstâncias em favor de José (39.1). José foi levado para o Egito, o celeiro do mundo, não para outro lugar qualquer. Ele é vendido a Potifar, o oficial do faraó, e colocado no centro nevrálgico do poder do maior império do mundo.

Deus era com José (39.2a). Ele enfrentou a carranca de seus irmãos, mas recebeu o sorriso de Deus. Suportou o ódio de seus irmãos, mas foi alvo do amor de Deus. Sofreu as consequências da inveja de seus irmãos, mas recebeu o afago dos braços de Deus de tal modo que, mesmo sendo um escravo no Egito, Deus era com ele.

Deus fez de José um homem próspero (39.2b). Tudo em que José colocava as mãos prosperava, e por intermédio dele bênçãos divinas fluíam às pessoas à sua volta. Fica claro que não é o lugar que faz o homem, mas o homem, o lugar, pois, mesmo debaixo da opressão humana, é possível perceber a presença de Deus e ser próspero.

Deus fez de José um homem leal (39.2c). José não se insurgiu contra Potifar, tampouco fugiu ou praguejou; em vez disso, ele floresceu onde foi plantado, sendo um mordomo leal ao seu senhor desde o dia em que entrou em sua casa até o dia em que foi lançado, injustamente, na prisão, tornando sua presença na casa de Potifar abençoadora.

É de fundamental importância deixarmos claro para nossos alunos, que a fonte da prosperidade não era José e não somos nós, mas o Senhor.

2 – A FÉ PROVADA PELAS CIRCUNSTÂNCIAS DA VIDA

Evangelista Leonardo Novais de Oliveira

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Equipe EBD Comentada

Postado por ebd-comentada


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